sexta-feira, 30 de novembro de 2007

1406. O TEMPORAL DE 3 A 6 DE DEZEMBRO DE 1739 EM PORTUGAL

Link:
RECONSTITUIÇÃO A PARTIR DE FONTES
DOCUMENTAIS DESCRITIVAS
(JOÃO PAULO TABORDA)

1405. Jardim de Infância da Benedita encerrado devido a infiltrações

Os problemas eram conhecidos, mas as obras não foram feitas atempadamente e na passada semana, após um dia de fortes chuvadas, o Jardim de Infância da Benedita foi encerrado porque se tornou “um perigo” para as 45 crianças que ali frequentam o ensino pré-escolar.
A decisão foi tomada pelo Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas da Benedita, em reunião com as educadoras e auxiliares do Jardim de Infância, bem como representantes dos pais e encarregados de educação, na tarde do passado dia 20, quando as infiltrações chegaram à instalação eléctrica.
“Começou a pingar água das lâmpadas, que nem sequer têm protecção, e o quadro eléctrico disparou”, explicaram à Gazeta das Caldas as educadoras
. Tornou-se assim insustentável a continuação das actividades escolares num edifício que desde a sua construção, há 18 anos, “mete água sempre que chove”, garantem as educadoras infantis.
“Há muito tempo que alertamos a Câmara Municipal para esta situação”, afirmam, ao mesmo tempo que acrescentam que “se a escola não está em pior estado é porque somos nós próprias que, todos os anos, fazemos algumas pequenas reparações”. As diligências e os esforços de quem ali está diariamente não são, no entanto, suficientes pois “há infiltrações em todo o lado e o chão de madeira foi apodrecendo, sendo agora uma fonte de fungos e bactérias que compromete a saúde dos nossos alunos”.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * *

1404. Greve: Segurança dos voos assegurada apesar da paralisação dos meteorologistas de aeronáutica - NAV

A NAV Portugal, responsável pelos serviços de tráfego aéreo, garantiu hoje que a segurança dos voos efectuados de e para Portugal está salvaguardada apesar da adesão à greve dos trabalhadores do sector da Meteorologia Aeronáutica. Fonte da NAV Portugal adiantou à Agência Lusa que não existem condicionamentos em termos de operações do tráfego aéreo por causa da greve dos meteorologistas.
"Não existem condicionamentos em termos de operações porque existem formas de obter os dados através de outros mecanismos", afirmou o porta-voz da NAV, Pedro Gaspar. O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado anunciou hoje em comunicado que no Instituto de Meteorologia todo o sector da Meteorologia Aeronáutica está em greve, pelo que "tecnicamente não é possível voar de e para Portugal".
No comunicado é referido que "a responsabilidade pelos riscos em relação aos voos que forem realizados recairá única e directamente sobre os pilotos e as respectivas companhias aéreas". "Possuímos outros mecanismos para obter as informações e, aliado ao facto de o dia de hoje estar a jogar a favor [condições climatéricas favoráveis] não foram registados quaisquer problemas", salientou Pedro Gaspar, reforçando que "a segurança dos voos está salvaguardada". Segundo O porta-voz da NAV, a situação está normal nos aeroportos do Continente, Madeira e Açores.
As três estruturas sindicais da Administração Pública marcaram a greve conjunta "contra a intransigência do Governo nas negociações salariais", um ano após a realização da última paralisação conjunta, pelo mesmo motivo. Os sindicatos queixam-se nomeadamente de a equipa negocial do Ministério das Finanças ter iniciado o processo com uma proposta de aumentos salariais de 2,1 por cento e de ter encerrado as negociações com o mesmo valor.
A última greve convocada pelas três estruturas sindicais realizou-se a 9 e 10 de Novembro de 2006 contra o aumento salarial de 1,5 por cento que o Governo decidiu aplicar, apesar de a inflação prevista nessa altura ser de 2,1 por cento.
* * * * * * * * * * * * * * * *

1403. Sexta-feira, 30 de Novembro (08h00)

Algumas temperaturas às 8h00
* * *
Cabo Carvoeiro: 12,7 ºC
Faro (Aeroporto): 10,2 ºC
Lisboa (Geofísico): 8,4 ºC
Pampilhosa da Serra (Fajão): 8,4 ºC
Sines: 8,3 ºC
Sagres: 8,0 ºC
* * *
Alcobaça: -1,0 ºC
Mirandela: -1,0 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro): -1,1 ºC
Bragança: -2,0 ºC
Carrazeda de Ansiães: - 2,1 ºC
Miranda do Douro: -3,1 ºC
* * *
Fonte: Instituto de Meteorologia

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

1402. Free_Meteo - Meteograma para todos

Previsões meteorológicas
FREEMETEO

1401. Câmara da Régua recupera bairro problemático das Alagoas

O bairro social das Alagoas, Régua, vai ficar de «cara lavada» após obras de reabilitação do edificado no valor de cerca de 1.7 milhões de euros, anunciou hoje a autarquia. O vereador da Câmara da Régua Mário Montes disse à agência Lusa que a intervenção física nos blocos habitacionais das Alagoas, bairro onde se registaram vários problemas de integração social, vai ter início em Novembro.
O bairro, construído no final da década de 1970 para alojar as vítimas das cheias da Régua, foi sempre visto com atenção especial por parte da autarquia. Segundo o vereador, vão ser reabilitadas os telhados, melhorado o isolamento térmico e reparadas as caixilharias, escadarias e o sistema eléctrico das 175 habitações.
Estas obras visam complementar as intervenções que decorrem no âmbito do projecto «Velhos Guetos, Novas Centralidades», aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e que incide na integração social das famílias, algumas de etnia cigana, e tentativa de resolução dos problemas mais proeminentes, como o consumo de álcool e droga. No âmbito deste projecto foram já gastos cerca de um milhão de euros na requalificação da envolvente das habitações, com a renovação do sistema de esgotos domésticos e de drenagem pluvial, iluminação pública, áreas de estacionamento, percursos pedonais e pavimentação, zonas de recreio, campo de jogos, enquanto as zonas verdes vão ser alvo de uma requalificação.
Nas Alagoas já foram investidos 1,7 milhões de euros, verba comparticipada em 85 por cento por fundos EFTA (instrumento financeiro do Espaço Económico Europeu), ao abrigo do programa de reabilitação «Velhos Guetos, Novas Centralidades». Este projecto está a ser desenvolvido desde Janeiro de 2005 e termina em Março do próximo ano.
Uma equipa de seis elementos está no bairro a promover a sua recuperação social e o cenário que afirma ter encontrado é de famílias em acentuado processo de desestruturação, com consumo de álcool e drogas, tráfico de armas e de substâncias ilícitas que impossibilitam a construção de um projecto de vida saudável. Para o desenvolvimento comunitário de Alagoas, onde se verificam laços precários com o mercado de trabalho, associados a abandono escolar precoce e reduzido nível de escolaridade, está a ser promovida a qualificação profissional dos moradores. Foram já realizados cursos profissionais nas áreas da jardinagem, cabeleireiro e calcetagem, entre outros.
Com o objectivo de aproximar as duas comunidades, a minoria cigana e a maioria não cigana, foram constituídos grupos de futebol, teatro, danças latinas, hip-hop, africanas e dança «gipsy» para crianças e adultos. Mário Montes salientou os resultados «positivos» resultantes do projecto pois, na sua opinião, a população do bairro está mais «integrada, participativa e confiante».
Este projecto tem tido a participação activa do município de Peso da Régua, do Centro Distrital da Segurança Social e do LNEC, e orienta-se para a constituição de uma rede sólida de parceiros que acompanham o bairro na fase pós projecto. Devido à dimensão do bairro, este merece uma atenção especial por parte da GNR, estando as intervenções efectuadas neste bairro ainda associadas ao tráfico e consumo de estupefacientes e casos de agressões verbais e físicas.
Os problemas das Alagoas não estão apenas relacionados com a droga, mas também com a violência. No dia 15 de Maio de 2001 um tiroteio entre duas famílias provocou a morte a duas mulheres.
Aproveitando a presença do secretário de Estado na Régua, a autarquia apresentou o «Estudo Prévio do Plano de Pormenor de Caldas de Moledo», que foi elaborado pelo Gabinete Técnico Local. Este plano de pormenor pretende ser, segundo o vereador, um instrumento de planeamento com o objectivo da requalificação urbana das Caldas do Moledo, onde existem diversos edifícios de grande valor patrimonial e histórico, bem como um parque termal, um parque de lazer e um cais fluvial, que se tem vindo a «degradar e a desertificar». Neste local encontram-se o Palacete da Ferreirinha, o hotel antigo e casino, edifícios do século dezanove que se encontram abandonados.
A recuperação do Moledo insere-se numa «estratégia de planeamento» que a autarquia quer implementar no concelho. Para o efeito, estão também a ser elaborados os planos de pormenor de Covelinhas, da antiga fábrica da Milnorte, junto ao rio Douro, e o plano de urbanização da zona marginal cidade da Régua.
* * * * * * * * * * * * * * * *

1400. 51 dicas que você pode fazer para proteger a Terra (1 a 17 de 51)

1. TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA. Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.
2. USE UMA GARRAFA TÉRMICA COM ÁGUA GELADA. Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre e fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo-d’água.
3. APRENDA A COZINHAR EM PANELA DE PRESSÃO. Acredite, dá para cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.
4. COZINHE COM FOGO MÍNIMO. Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.
5. ANTES DE COZINHAR, RETIRE DA GELADEIRA TODOS OS INGREDIENTES DE UMA SÓ VEZ. Evite o abre e fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc...
6. COMA MENOS CARNE VERMELHA. A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado (ou de porcos)? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e mega fedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma ideia: Para produzir 1kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água potável. O mesmoquilo de frango só consome 10 litros.
7. NÃO TROQUE O SEU CELULAR. Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer Zé Mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menosenquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-o a postos de colecta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão-de-obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.
8. COMPRE UM VENTILADOR DE TETO. Nem sempre faz calor suficiente para ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90%menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa ideia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.
9. USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS. É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.
10. LIMPE OU TROQUE OS FILTROS O SEU AR CONDICIONADO. Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbónico a mais na atmosfera por ano.
11. TROQUE SUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbónico anualmente.
12. ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO. Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).
13. NÃO DEIXE SEUS APARELHOS EM STANDBY. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um electrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
14. MUDE SUA GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e ténis para secar atrás deles então, nem pensar!
15. DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS. O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do electrodoméstico a médio/longo prazo.
16. USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, seleccione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-loiças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.
17. RETIRE IMEDIATAMENTE AS ROUPAS DA MÁQUINA DE LAVAR QUANDO ESTIVEREM LIMPAS. As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia eléctrica.
* * * * * * * * * * * * *
Fonte: Itu.com.br

terça-feira, 27 de novembro de 2007

1399. Brasil é 16º país que mais emite dióxido de carbono

O Brasil é o 16º país a emitir mais dióxido carbono para o ambiente, tendo aumentado as emissões em quase 60 por cento desde 1990, revela o relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano.
De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), intitulado "Combater as Alterações Climáticas: Solidariedade Humana num Mundo Dividido", o Brasil situa-se no 16º lugar na lista dos 30 principais países com mais emissões de dióxido carbono. Desde 1990 até 2004, aquele país aumentou as emissões em 58 por cento e contribuiu com 1,1 por cento do total das emissões de dióxido carbono no mundo. As emissões "per capita" aumentaram também 0,4 por cento desde 1990 e até 2004.
De acordo com o relatório do PNUD, a desflorestação na região da Amazónia é uma das principais causas para o aumento da emissão de dióxido carbono do Brasil. "Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia indicam que a desflorestação é responsável pela emissão de cerca de 730 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano", lê-se no documento.
Numa declaração que elaborou para o relatório do PNUD, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, reconhece que a Amazónia precisa de "uma gestão sustentável". "Foi por isso que introduzimos em 2004 um Plano de Acção para Prevenir e Controlar a Desflorestação na Amazónia. O declínio, desde 2004, da taxa de desflorestação em alguns estados como Mato Grosso demonstra que é possível reconciliar o crescimento económico com a gestão de um meio ambiente sustentável", afirma Lula da Silva na declaração.
O relatório do PNUD destaca ainda a produção brasileira de etanol, considerando que o Brasil é "mais eficiente do que os Estados Unidos da América ou a União Europeia" na produção de álcool etílico. "O etanol produzido com cana-de-açúcar é mais eficiente na redução de emissões de carbono. O problema é que as importações de etanol brasileiro são limitadas por elevadas taxas. O levantamento dessas taxas iria gerar ganhos não apenas para o Brasil, mas para a mitigação das alterações climáticas", sublinha o relatório.
O documento destacou ainda os benefícios que o Brasil está a obter com os investimentos no desenvolvimento de combustíveis alternativos. "Hoje os biocombustíveis estão presentes num terço dos transportes, criando benefícios ambientais e reduzindo a dependência em petróleo importado", indica o relatório.
No documento, o PNUD sublinha que os países têm de "agir com sentido de urgência" e garante que, "mesmo com uma mitigação rigorosa, o mundo já não poderá evitar o aquecimento global sustentável na primeira metade do século XXI". Por isso, considera que, "para a geração actual, o desafio é manter uma janela de esperança aberta através da redução das emissões de gases com efeito estufa".
O relatório "Combater as Alterações Climáticas: Solidariedade Humana num Mundo Dividido" é divulgado hoje em Brasília, capital brasileira.
* * * * * * * * * * * * * * * *

1398. Países ricos não estão a cumprir objectivos de Quioto

O relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas 2007/2008 alerta para o incumprimento do Protocolo de Quioto pelos países ricos, apelando a uma acção urgente e concertada de redução de gases com efeito de estufa em 80 por cento até 2050.
Intitulado "Combater as Alterações Climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido", o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirma que a maioria dos países ricos não está a cumprir os objectivos acordados no protocolo de Quioto para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, com principal ênfase para os Estados Unidos (EUA), Canadá e Austrália, embora aponte também o dedo à União Europeia. O relatório considera urgente alinhar as políticas de energia com o compromisso para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa em pelo menos 80 por cento em 2050.
Numa altura em que os Governos se preparam para a reunião de Bali (Indonésia), na qual será negociada a estrutura que após 2012 sucede ao Protocolo de Quioto, os países ricos "têm que tomar a liderança e alinhar credivelmente os objectivos nacionais para emissões de carbono, com acordos multilaterais definidos sobre um orçamento global de carbono", considera Kevin Watkins, autor principal e director do Gabinete do Relatório de Desenvolvimento Humano. "Não precisamos de comunicados de alto nível lembrando-nos que temos um problema urgente – precisamos de soluções e medidas práticas para reduzir as emissões", alerta o responsável.
Apesar de algumas nações, como a França, a Alemanha, o Japão e o Reino Unido, terem reduzido as emissões em montantes modestos, os autores referem que as tendências actuais indicam que os países ricos ficarão aquém dos objectivos de redução das emissões traçados para 2012. Relativamente à União Europeia, o relatório aponta discrepâncias entre os objectivos politicamente acordados, como a redução em 20 por cento das emissões até 2020, e as actuais políticas de energia, bem como "uma falha em alinhar" o Regime Comunitário de Comércio de Licenças de Emissão de gases com efeito de estufa (RCLE UE) – o maior programa de limite e negociação para as emissões de dióxido de carbono.
Segundo o relatório, em 2006 foram comercializadas através da RCLE UE, 1,1 mil milhões de toneladas de equivalente dióxido de carbono (CO2), no valor de 18,7 mil milhões de euros, mais de 80 por cento da totalidade do mercado global de carbono. No entanto, na primeira fase do programa verificaram-se três falhas, indica o relatório.
Em primeiro lugar, as licenças foram alocadas em excesso, o que aumentou artificialmente o seu valor, porque o seu limite fora fixado acima dos níveis reais das emissões, após o que os preços caíram abaixo de 1 euro por tonelada de CO2. Em segundo lugar, geraram-se inesperadamente lucros significativos, sobretudo no sector energético; como resultado, as empresas puderam ocultar as suas emissões através de quotas gratuitas, puderam passar os custos para os consumidores e beneficiar da comercialização do excesso de quotas. Em terceiro lugar, fixaram-se limites para os leilões de licenças de emissões, privando os governos da possibilidade de mobilizar receitas, o que gerou ineficiências.
Assim, na segunda fase do RCLE UE, que decorre entre 2008 e 2012, os autores do relatório consideram justificar-se "que a União Europeia defina – e faça aplicar – objectivos mais rigorosos, alinhados com as metas de redução das emissões para 2020 na União Europeia".
O relatório é particularmente crítico em relação aos Estados Unidos e Austrália por terem assinado mas não ratificado o Protocolo de Quioto e terem aumentado as suas emissões nos últimos anos. Contudo reconhece favoravelmente algumas iniciativas do sector privado nos Estados Unidos, que foram bem sucedidas na redução das emissões em algumas indústrias, bem como a liderança demonstrada por estados como a Califórnia e cidades como Nova Iorque, que estabeleceram objectivos de redução de emissões. Só que esta abordagem "voluntária" do país não está a funcionar como um todo, pois se por um lado o montante de emissões de gases com efeito de estufa – montante de emissões de gases libertados por dólar de produto interno bruto – desceu em 25 por cento desde 1990, o total de emissões de carbono subiu quase outro tanto.
Voluntarismo "não tem sido suficiente para conduzir as trajectórias de emissões em sentido descendente na Austrália ou nos Estados Unidos. Em outras áreas de políticas públicas – defesa nacional, segurança nuclear ou regulação da poluição ambiental, por exemplo – os governos não considerariam depositar toda a confiança apenas em acções voluntárias", afirma o relatório.
Quanto ao Canadá, ratificou o Protocolo de Quioto, mas as suas emissões per capita têm-se aproximado das dos Estados Unidos, pois um crescimento rápido e intenso em carbono tem feito aumentar as emissões em 27 por cento desde 1990, ou seja, 33 por cento acima dos objectivos de Quioto. "Isto deve ser uma chamada de atenção para o Canadá desenvolver acções concretas de forma a atingir uma redução das suas emissões", sugere Kevin Watkins.
Para reduzir rapidamente o carbono, o relatório propõe várias políticas, como a taxação de carbono e medidas mais restritivas de limite e negociação. As Nações Unidas convocam os Estados Unidos e a União Europeia a aplicar padrões de eficiência de combustíveis mais restritos e a promover os biofúeis, no âmbito das reduções no sector dos transportes.
O relatório salienta ainda que os EUA e a UE estão a aplicar tarifas proteccionistas contra o etanol produzido à base de cana-de-açúcar, o biocombustível mais limpo e barato desenvolvido nas últimas décadas, resultando em perdas de eficiência económica e de mitigação das alterações climáticas. O relatório mostra também que nos países em desenvolvimento uma em cada 19 pessoas foi afectada por catástrofes relacionadas com o clima, entre 2000 e 2004, enquanto que nos países desenvolvidos apenas foi atingida uma em cada 1.500, o que se explica por estes últimos terem os meios e os recursos para criar infra-estruturas resistentes às alterações climáticas.
Segundo o documento, estima-se que em meados de 2015 sejam necessários mais 86 mil milhões de dólares norte-americanos anuais – 0,2 por cento do PIB da OCDE – para esforços de adaptação para infra-estruturas de resistência ao clima e para construir capacidade de resistência nos pobres a efeitos de desastres ambientais. Os autores notam, porém, que este valor "equivale aproximadamente a um décimo do que actualmente empregam nas despesas militares".
* * * * * * * * * * * * * * * *

1397. Lourinhã e Bombarral acusam Inag de não limpar os rios

As câmaras da Lourinhã e Bombarral acusam o Instituto da Água (Inag) de não limpar os rios, após as inundações, ocorridas a 24 de Novembro 2006, que isolaram zonas destes concelhos, onde a água entrou em habitações causando prejuízos.
Em carta enviada à autarquia da Lourinhã, a que a Lusa teve acesso, o Inag, que possui atribuição na adopção de medidas excepcionais em situações de cheias, alega haver «restrições orçamentais» e apenas «pode disponibilizar-se para prestar apoio técnico para a definição das soluções hidráulicas a adoptar». «A Lourinhã, que está inserida no plano centenário das cheias, deveria ter uma atenção muito maior do Inag», disse à Lusa o presidente da Câmara, José Manuel Custódio.
O município gastou 100 mil euros em intervenções pontuais em diversas zonas do concelho, de modo a evitar o que ocorreu há um ano, quando a forte precipitação e o consequente transbordo da água dos rios provocaram estragos a lojistas e moradores, deixando uma família desalojada. No entanto, o autarca alerta que «é uma intervenção longe da ideal».
No Bombarral, também a autarquia está também a minimizar o risco de cheias em zonas habitacionais, onde em 2006 a água entrou em habitações e na estação da CP, interrompendo a circulação de comboios na Linha do Oeste. «O rio está todo assoreado e cheio de vegetação», adverte o presidente da Câmara, Luís Camilo Duarte que, face à recusa do Inag, já gastou 60 mil euros na limpeza «dentro da vila do Bombarral, Columbeira e Baraçais». «O que a Câmara fez foi garantir que, dentro do espaço urbano, não haja cheias, mas a intervenção só vem minorar o problema que não fica resolvido», alerta o autarca, para quem «o ideal é que houvesse uma intervenção ao longo de todo o rio».
O Inag, através do Ministério do Ambiente, não prestou esclarecimentos, embora informe ainda na carta enviada à autarquia da Lourinhã que, de acordo com legislação em vigor, «as obras de conservação das linhas de água inseridas em zonas urbanas são da responsabilidade da respectiva autarquia e em zonas rurais dos proprietários confinantes».
* * * * * * * * * * * * * * * *

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

1396. Desastres naturais na Europa: Prevenção das inundações começa hoje

Mais vale prevenir do que remediar. É com este objectivo em mente que entrou, esta segunda-feira, em vigor, a directiva sobre as inundações.
Os Estados membros têm até 2015 para cumprir as três fases da directiva. Para começar, devem identificar as zonas de risco de inundação, que devem ser reavaliadas periodicamente. Depois, devem estabelecer mapas dessas zonas, que identifiquem os níveis de risco: baixo, médio ou elevado.
Os mapas devem ter pormenores como o número de habitantes que podem vir a ser afectados ou as actividades económicas que podem sofrer consequências de uma cheia.
Por fim, os Vinte e Sete devem elaborar planos de gestão dos riscos de inundação. Estes planos devem incluir medidas para reduzir a probabilidade de cheias e diminuir as suas potenciais consequências. Desde 1998, os países da União sofreram 100 grandes cheias, que causaram 700 mortos e perdas económicas da ordem dos 25 mil milhões de euros.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte (Texto e Imagem): EuroNews

1395. Portugal Continental: Previsão do estado do tempo para os próximos 8 dias

Previsão do estado do tempo
(até dia 6 de Dezembro)
* * *
1 de Dezembro de 2007 (12h00)
Previsão de cobertura de nuvens
Fonte: ECMWF
* * *
A previsão dos modelos meteorológicos apontam para o predomínio de céu pouco nublado ou limpo no território de Portugal Continental até Quarta-feira, dia 6 de Dezembro. Esta situação irá criar condições para a ocorrência de acentuado arrefecimento nocturno com formação de geadas nos locais abrigados das regiões do interior e a possibilidade de formação de algum banco de nevoeiro em regiões de vale (inversão térmica).
A excepção a este tempo estável será o aumento temporário de nebulosidade nas regiões do Norte e do Litoral Oeste no início do fim-de-semana, associado à passagem do extremo meridional de um sistema frontal sobre o Norte da Península Ibérica, que poderá originar precipitação pouco significativa naquelas regiões.

1394. Segunda-feira, 26 de Novembro (06h00)

Algumas temperaturas às 6h00
* * *
Cabo Carvoeiro: 12,7 ºC
V. N. Cerveira (Aeródromo): 11,0 ºC
Lisboa (Geofísico): 10,2 ºC
Aveiro (Universidade): 9,5 ºC
Monção (Valinha): 9,5 ºC
Lisboa (G. Coutinho): 9,3 ºC
* * *
Alvalade: -0,1 ºC
Bragança: -0,5 ºC
Alcobaça: -0,5 ºC
Coruche: -1,0 ºC
Carrazeda de Ansiães: - 1,6 ºC
Mirandela: -2,0 ºC
* * *
Fonte: Instituto de Meteorologia

domingo, 25 de novembro de 2007

1393. Desastres naturais quadruplicaram em 20 anos devido à mudança climática

Nos últimos 20 anos, o número de desastres naturais quadruplicou, segundo um relatório da organização Oxfam, que recomenda que os Governos e a ONU agilizem a concessão de ajudas humanitárias.
O número de pessoas atingidas todos os anos por estas catástrofes passou de 174 milhões, entre 1985 e 1994, para 254 milhões no período de 1995 a 2004, indica o documento, intitulado "Alarme Climático". Desde 1980, a ocorrência de inundações cresceu seis vezes, passando de 60 este ano para 240 em 2006, enquanto o número de episódios geotérmicos – terramotos ou erupções vulcânicas – se manteve relativamente estável.
A directora da Oxfam, Barbara Stocking, afirmou que é preciso se preparar desde hoje para enfrentar um número crescente de desastres naturais no futuro, pois, caso contrário, os organismos dedicados à ajuda humanitária se verão abarrotados de trabalho e jogarão por terra os avanços obtidos no sector. Apesar de as grandes crises, como a da fome na África no começo dos anos 80, o ciclone que atingiu Bangladesh em 1991 ou o tsunami asiático, causarem o maior número de mortes, é cada vez mais preocupante a proliferação de desastres de "média magnitude". O número de vítimas mortais devido a este segundo tipo de desastre passou de 6 mil, em 1980, para 14 mil em 2005.
Por menores que sejam estes fenómenos, sua rápida sucessão pode levar cidades e comunidades pobres a uma espiral descendente da qual será muito difícil que se recuperem. Para piorar as coisas, adverte a Oxfam, os países ricos costumam dar preferência em seus programas de ajuda às nações que sofreram catástrofes de grande magnitude ou que estão em linha com suas prioridades de política externa.
Há também a questão de países que são mais propensos a sofrer desastres meteorológicos, como o Vietname, que em Agosto foi atingido por graves inundações que devastaram as províncias centrais do país. Em Outubro, foi a vez do tufão "Lekima" afectar a nação, causando grandes deslizamentos de terra e novas inundações de uma magnitude desconhecida nos últimos 20 anos. Além disso, as secas estão se tornando cada vez mais frequentes no país.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * *

1392. Carregal do Sal: Moradores contra a subestação da EDP

Moradores do lugar de Matilreira, no concelho de Carregal do Sal, contestam a construção de uma subestação da EDP em plena zona habitacional iniciada no Verão passado, por temerem problemas de saúde e ambientais. A primeira pedra foi lançada no final de Julho.
A obra deverá estar pronta a funcionar no início do próximo ano. “Quando regressei de férias já andavam com as obras, sem nunca terem dado uma explicação sobre o que pretendem fazer às sete famílias que vivem mesmo ao pé”, lamentou uma senhora, que mora há 16 anos em frente ao local onde está a ser construída a subestação.
Mãe de uma criança de dez anos, a senhora disse estar preocupada com a saúde da sua família e dos vizinhos. As informações que vai colhendo de forma não oficial também não a deixam descansada: “ouvi dizer que vão colocar a mesma potência que temos (15 kV [quilovolts]), mas também já me disseram que andaram a colocar postes de alta tensão aqui perto, não sei se terá ou não ligação”. “Deviam ter-nos dado uma satisfação, porque isto é uma zona residencial”, frisou.
O seu vizinho, que vive no local há duas décadas, também manifestou o desagrado com a situação. “Com tantos terrenos e vêm construir a subestação mesmo aqui ao lado das nossas casas? Não podemos ficar contentes”, afirmou o empreiteiro, que alude também ao facto de a zona “de certeza ir desvalorizar”.
Na placa colocada pela EDP à entrada do terreno pode ler-se “SE Carregal do Sal - solução 60-15 kV”. Segundo a EDP, a subestação receberá energia eléctrica a 60 kV, que transforma a 15 kV e depois distribui para quatro saídas, minimizando assim os problemas de abastecimento de energia.
As linhas de alta tensão são aquelas cuja tensão nominal é igual ou superior a 60 kV. Abaixo disso, são consideradas linhas de média tensão. Contactada pela Lusa, Maria Antónia Fonseca, do gabinete de comunicação e imagem da EDP, garantiu que a obra “foi licenciada” e está a ser construída num terreno que já foi comprado há várias décadas. “É uma obra considerada absolutamente indispensável para fazer face aos aumentos de consumo do concelho”, frisou, acrescentando que há muito era reivindicada pelo presidente da autarquia, Atílio Nunes.
O autarca assegurou que “não haverá aumento de potência” e considerou mesmo que as pessoas que vivem perto da subestação “até ficam mais seguras”. “Se vier uma trovoada e cair um raio, cai na subestação e não nas casas deles”, exemplificou. Segundo Atílio Nunes, “a entrada da linha em Carregal é de média tensão e não vão aumentar a potência, a única diferença é que vai ter equipamento para dividir a linha pelo concelho”. Realçou a importância desta subestação para o concelho, porque “recebia na Câmara constantemente queixas de empresários sobre quedas de tensão”, tendo, por isso, lutado “muitos anos” pela sua construção.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

sábado, 24 de novembro de 2007

1391. Portugal Continental: Previsão do estado do tempo

Previsão do estado do tempo segundo o
* * *
SÁBADO, 24 de Novembro de 2007 - Céu pouco nublado ou limpo. Vento moderado de nordeste, tornando-se forte no litoral a sul do Cabo Carvoeiro. Nas terras altas, o vento será forte a muito forte de nordeste, com rajadas até 90 km/h.
ESTADO DO MAR
Costa Ocidental: Ondas de noroeste com 1,5 a 2 metros.
Costa Sul: Ondas de sul inferiores a 1 metro.
DOMINGO, 25 de Novembro de 2007 - Céu pouco nublado ou limpo. Vento moderado de nordeste, soprando moderado a forte no litoral a sul do Cabo Carvoeiro. Nas terras altas, o vento será forte a muito forte de nordeste, com rajadas até 90 km/h.
Formação de geada nos locais abrigados.
ESTADO DO MAR
Costa Ocidental: Ondas de noroeste com 1 a 2 metros.
Costa Sul: Ondas de sueste inferiores a 1 metro.

SEGUNDA-FEIRA, 26 de Novembro de 2007 - Céu pouco nublado ou limpo. Vento em geral fraco de nordeste, soprando moderado no litoral a sul do Cabo Carvoeiro e forte nas terras altas.
Formação de geada nas regiões do interior Norte e Centro. Pequena subida de temperatura.
TERÇA-FEIRA, 27 de Novembro -
Céu pouco nublado ou limpo. Vento em geral fraco de nordeste, soprando moderado nas terras altas.
Formação de geada nas regiões do interior Norte e Centro.
* * *

1390. Sábado, 24 de Novembro (06h00)

Algumas temperaturas às 06h00
* * *
Cabo Carvoeiro: 12,0 ºC
Faro (Aeroporto): 10,5 ºC
Lisboa (Geofísico): 9,9 ºC
Almada (P. Rainha): 9,8 ºC
Lisboa (G. Coutinho): 9,6 ºC
Sagres: 9,5 ºC
* * *
Alvega: -0,6 ºC
Alcobaça: -0,6 ºC
Penhas Douradas: -1,0 ºC
Miranda do Douro: -1,4 ºC
Mirandela: -1,9 ºC
Bragança: -2,0 ºC
Carrazeda de Ansiães: - 2,6 ºC
* * *
Fonte: Instituto de Meteorologia

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

1389. Inundações na cidade de Lisboa

Link:
(durante o Século XX e seus factores agravantes)
Pedro Elias Oliveira e Catarina Ramos

1388. Sexta-feira, 23 de Novembro: Frio no Norte e chuva no Sul

Imagem de satélite às 05h15
* * *

"copyright 2007 EUMETSAT"

(Intensidade da precipitação)
=========================
Algumas temperaturas às 6h00
* * *
Sines: 11,9 ºC
Faro (Aeroporto): 11,6 ºC
Barreiro (Lavradio): 11,3 ºC
Sagres: 10,5 ºC
Odemira (S. Teotónio): 10,5 ºC
Lisboa (G. Coutinho): 10,3 ºC
* * *
Chaves (Aeródromo): 0,9 ºC
Moimenta da Beira: 0,9 ºC
Penhas Douradas: 0,2 ºC
Mirandela: -0,4 ºC
Macedo de Cavaleiros (Bagueixe): -0,5 ºC
Bragança: -1,1 ºC
Miranda do Douro: -1,7 ºC
* * *
Fonte:
Instituto de Meteorologia

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

1387. Chuvas fortes provocam primeiras inundações de Outono em Tomar

Fonte (Imagem) : Cidade de Tomar
* * *
Tomar sofreu Segunda-feira várias inundações resultantes das fortes chuvas que se fizeram sentir a seguir à hora de almoço, afectando sobretudo a Rua Everard (conhecida por Levada), junto à rotunda Alves Redol e perto do rio Nabão. A água invadiu a estrada, subindo alguns centímetros, impediu a circulação de trânsito e deixou os comerciantes da zona preocupados com o que as próximas horas iriam trazer. No entanto, a intervenção dos bombeiros e dos serviços municipais de limpeza acabaram por resolver o problema em pouco mais de uma hora.
O responsável pela protecção civil municipal atribui “culpas” à falta de capacidade do sistema de escoamento de águas que existe no centro da cidade e que acaba por provocar as inundações sempre na mesma zona, cada vez que a precipitação é maior, tendo garantido que as sarjetas das ruas foram limpas pelos serviços municipais “há cerca de um mês”. O responsável explica que são as primeiras chuvas que acabam por entupir as sarjetas, ao levarem com elas a terra e as folhas de Outono.
Mas os comerciantes e os moradores daquela zona da cidade têm outra opinião. É o caso de um proprietário de uma mercearia, habituado em quase todas as épocas de chuvas a passar noites em claro a vigiar as águas do rio, que passam um pouco mais à frente, e as águas que saem do esgoto. Nessas noites longas e frias, costuma besuntar a porta do estabelecimento com sabão azul e branco, para impedir que a água entre. Tem sido bem sucedido.
“Eles já sabiam que ia chover e não limparam nada. Já cá deviam estar os bombeiros e aquela coisa… a protecção civil, para tratar disto”, fala em voz alta, no meio da Rua Pedro Dias, enquanto observa o aproximar da água que parece inchar. “Eles não querem saber”, atira um vizinho, “não mora aqui nenhum vereador ou o presidente, senão o problema já tinha sido resolvido”. Todos concordam. A maioria saiu à rua para ver o “espectáculo”, enquanto a chuva amansa.
Do outro lado, em plena Levada, são muitos os comerciantes que começam a colocar os taipais nas portas, não vá a água continuar a subir e a querer entrar-lhe pelas casas dentro. Em menos de uma hora, a água subiu até aos passeios, impediu os carros de passar e por poucos centímetros não deixou danificados alguns dos veículos que ali estavam estacionados.
A chegada dos bombeiros e do pessoal da câmara, que se apressaram a levantar as grades das sarjetas e a retirar as folhas que as bloqueavam, fez com que a água baixasse em minutos, deixando para trás apenas o cadáver de uma ratazana, a única vítima visível, e algumas tampas de esgoto fora do sítio. Tratou-se apenas do primeiro susto de Outono. Todos esperam que se trate do único.
Em Tomar, registaram-se ainda várias tampas de esgotos nas estradas que foram levantadas pela força da água, diversas inundações em caves na cidade e a queda de uma barreira na zona do Pinhal de Santa Bárbara (à saída de Tomar, no caminho para Torres Novas), sem registo de danos materiais ou humanos.

Olga Silva
* * * * * * * * * * * * *
Fonte: O Mirante

1386. Madeira: Chuva que caiu na Madeira desde sexta-feira na origem de várias derrocadas

As fortes chuvas que caíram nos últimos dias no arquipélago da Madeira estarão na origem de várias derrocadas ocorridas na ilha, uma das quais provocou o acidente que atingiu hoje dois operários da construtora Tâmega, na zona dos Socorridos. Chuva e vento fortes, com rajadas na ordem dos 100 quilómetros horários nas zonas montanhosas levaram o Instituto de Meteorologia a colocar o arquipélago, desde a passada sexta-feira, sob alerta laranja.
Outros desprendimentos ocorridos domingo provocaram o encerramento, durante mais de 24 horas, da estrada regional que liga a Encumeada ao Paul da Serra, na parte norte da ilha. O Serviço Regional de Protecção Civil recomendou a tomada das necessárias e habituais medidas de precaução e desaconselhou os percursos, quer em viatura quer a pé, sobretudo nas zonas montanhosas e vertentes expostas.
A chuva que caiu na madrugada de domingo esteve na origem de várias inundações no Funchal, com arrastamento de lama que danificou algumas viaturas na zona oeste da cidade. Segundo informações do Instituto de Meteorologia, de entre as 09:00 de segunda-feira e a mesma hora de terça-feira atingiu os 44,5 milímetros por metro quadrado, diminuindo para 18,7 no dia seguinte e hoje situou-se nos 1,1.
Aguaceiros mais previsíveis na costa norte da Madeira, vento moderado a forte de 45 a 65 quilómetros/hora com rajadas que podem atingir os 90 quilómetros nas zonas altas são as previsões para os próximos três dias no arquipélago da Madeira.
A derrocada ocorrida hoje na zona do Parque Industrial da Zona Oeste, da foz dos Socorridos, soterrou dois funcionários da construtora Tâmega, havendo um morto confirmado, um outro corpo localizado no meio das grandes pedras e um ferido ligeiro.
* * * * * * * * * * * * * * *

1385. Precipitação acumulada entre Segunda-feira e Quarta-feira

Precipitação acumulada
(entre as 06h00 de 19.11.2007 e as 06h00 de 22.11.2007)
* * *
Portalegre - 89,4 mm
Viseu - 80,4 mm
Lisboa - 77,0 mm
Castelo Branco - 72,2 mm
Coimbra - 68,0 mm
Vila Real - 66,5 mm
Porto / Pedras Rubras - 64,3 mm
Funchal - 61,0 mm
Cabo Carvoeiro - 52,7 mm
Faro - 52,1 mm
Évora - 51,6 mm
Bragança - 34,4 mm
Sagres - 30,0 mm
Angra o Heroísmo - 9,9 mm
Flores - 6,4 mm
Porto Santo - 6,4 mm
* * *

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

1384. Caldas da Rainha: cidade alagada em hora e meia na Segunda-feira

“A cidade está alagada e isto está caótico”, desabafava um agente policial envolvido nas operações de controlo do trânsito e manutenção da segurança, após o autêntico dilúvio que caiu cerca de hora e meia nas Caldas da Rainha na passada segunda-feira, e que fez inundar estabelecimentos comerciais, escolas e edifícios públicos, tornando intransitáveis algumas artérias da cidade. As inundações mais problemáticas verificaram-se mesmo no centro da cidade, na Rua Heróis da Grande Guerra e na Rua Dr. Miguel Bombarda, de circulação pedonal, onde a água chegou a entrar em várias lojas, provocando grandes estragos.
O proprietário de várias lojas de roupa mostrava-se indignado com a situação, apontando o dedo à Câmara Municipal. “Fizeram obras mal feitas, sem criar soluções como deve ser para as águas pluviais e como o caudal de escoamento é muito reduzido, as tampas de esgoto saltaram e veio tudo cá para fora”, acusou. Idêntica opinião tinha também uma senhora, responsável por outra loja de moda, desagradada com os estragos causados no pavimento e com a quantidade de horas que o estabelecimento esteve encerrado para as limpezas. Naquelas duas ruas, vários comerciantes vão contabilizar prejuízos por causa da forte precipitação que caiu entre as 13h30 e as 15h00, assim como os proprietários de estabelecimentos em mais algumas artérias da cidade que também foram afectadas porque as sarjetas entupiram.
“A Câmara não resolve o problema. Já chamámos o piquete (dos Serviços Municipalizados) para desentupir, mas os funcionários não aparecem”, denunciou uma lojista que teve de fechar o estabelecimento. Na realidade, o piquete da Câmara, juntamente com os bombeiros e os serviços da Protecção Civil não tiveram mãos a medir, tantos foram os pedidos de socorro.
“Tivemos cerca de 50 chamadas na cidade, por causa de algerozes entupidos e efectuámos uma limpeza para retirar a sujidade e a água dos telhados”, contou ao JORNAL DAS CALDAS o comandante dos bombeiros. De acordo com este responsável, estiveram envolvidos nas operações cerca de vinte elementos da corporação e seis viaturas, que prestaram socorro em quase todas as rotundas da cidade, que ficaram alagadas, imobilizando alguns veículos.
Na rotunda de acesso à EBI de Santo Onofre, pelo menos duas viaturas ficaram retidas na água, tendo sido retiradas com o auxílio dos bombeiros voluntários, que ainda balizaram nessa zona uma margem do Rio da Cal que ruiu parcialmente. Algumas garagens e uma loja de mobiliário na Rua Vitorino Fróis ficaram também inundadas, assim como foram afectadas garagens no Bairro dos Arneiros.
Na aldeia de Alvorninha foi retirada água acumulada no telhado de uma habitação. Em Vale Serrão, Alvorninha, uma árvore caiu em cima de um poste de média tensão, tendo o piquete da EDP resolvido a situação. Na Rua Adelino Soares de Oliveira, uma idosa acamada ficou com a residência inundada e pediu ajuda à PSP.
O largo da estação de caminhos-de-ferro ficou coberta por água e os serviços camarários movimentaram-se no sentido de desimpedir as sarjetas para que a água escoasse. O Hospital Distrital, o Hospital Termal e algumas escolas foram também alvo de inundações, como o Colégio Rainha D. Leonor e a Escola Básica 2-3 D. João II. O presidente do conselho directivo deste último estabelecimento disse ao JORNAL DAS CALDAS que “o polivalente (onde está o refeitório) ficou todo cheio de água”, e atendendo ao estado degradado dos edifícios da escola, alertou a Direcção Regional de Educação de Lisboa para a “necessidade de devido ao desgaste serem feitas as obras aguardadas há anos”. Os bombeiros deslocaram-se ao estabelecimento de ensino para verificar as sarjetas, tendo alguns alunos ajudado docentes e auxiliares na limpeza do polivalente, munidos de vassouras e esfregonas. Cerca de cem alunos foram dispensados das actividades lectivas por estar molhados da chuva e em alguns blocos a electricidade foi cortada devido à grande concentração de humidade.
O responsável da Protecção Civil das Caldas da Rainha ressalvou que “foi uma grande chuvada, de mais de hora e meia”, apontando que as inundações na cidade se deveram “à queda contínua das folhas dos plátanos durante o fim-de-semana, que entupiram os sumidouros, apesar de ter sido feita uma limpeza, e pelo arrastamento de inertes e areias”. Revelou ainda que as cheias na Rua Heróis da Grande Guerra se deveram ao “entupimento dos sumidouros com o pó de pedra arrastado do pavimento colocado há pouco tempo”.
“Vamos dar uma volta aos locais mais afectados para precaver novas situações, mas há dificuldades com que nos deparamos, como por exemplo as folhas das árvores que vão caindo constantemente”, afirmou; depois do dilúvio, o resultado estava à vista: como as tampas das sarjetas saltaram, com elas várias ratazanas já mortas e excrementos invadiram as ruas, tendo as operações de limpeza se prolongado pela noite de segunda-feira.
* * * * * * * * * * * * * * * * *

1383. Mau Tempo/Porto: Bombeiros chamados para acudir a inundações

Chuva forte inundou hoje diversas ruas do Porto, bem como algumas habitações, tendo as três corporações de bombeiros da cidade recebido inúmeras chamadas, disseram fontes dos bombeiros. "Recebemos imensas chamadas para desentupimentos de sarjetas por toda a cidade", disse fonte dos Sapadores Bombeiros do Porto (SBP).
Fonte dos Voluntários Portuenses disse à Lusa que "há carros entalados" devido à forte chuva na zona de Francos, bem como "casas inundadas". Segundo a fonte, a corporação recebeu entre as 08:00 e as 11:00 pelo menos 60 chamadas.
Também fonte dos Voluntários do Porto referiu existirem "carros inundados" na Avenida Fernão Magalhães (zona das Antas). "Há muitas sarjetas entupidas e já recebemos chamadas de duas pessoas que têm inundações em casa", acrescentou a fonte dos Voluntários do Porto.
Contactada pela Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) afirmou que há várias inundações no concelho do Porto, embora nenhuma situação seja considerada grave.
* * * * * * * * * * * * * * *

1382. Queda de granizo destruiu grande parte da cultura de arroz no Semideiro

Uma trovoada de granizo que caiu durante cerca de 20 minutos, no Semideiro, Chamusca, destruiu quase por completo 40 hectares de arrozais pertencentes a cinco pequenos agricultores da localidade que viram assim a sua principal fonte de rendimento praticamente arrasada.
A trovoada abateu-se sobre o pequeno lugar do Semideiro e a zona circundante no dia 15 de Outubro, pelas 17h30. Segundo os habitantes da povoação, não foi uma coisa vulgar. “Durante cerca de 20 minutos caíram do ar bolas de gelo com um diâmetro de cerca de dois centímetros, que destruíram hortas e culturas, fizeram buracos em estores e chegaram a partir telhas em algumas casas mais antigas”. Os prejuízos maiores aconteceram nos cerca de 40 hectares de arroz cultivados na zona. “O arroz cultivado estava em condições de ser ceifado e levado para a fábrica e o granizo ripou uma grande parte das espigas, causando um prejuízo em praticamente metade da colheita” garantiu António Maia, um dos pequenos agricultores atingidos pela intempérie.
Os estragos são evidentes e por isso os cinco agricultores prejudicados já pediram ajuda à CADOVA – Cooperativa Agrícola do Vale de Arraiolos, de que são associados e para onde canalizavam a produção, para os ajudar e apresentar o problema ao INGA – Instituto Nacional de Intervenção Agrícola, entidade pagadora de ajudas à agricultura, de forma a procurar minimizar os prejuízos. A CADOVA aceitou o pedido dos agricultores e garantiu o seu apoio na procura de ajuda. Já enviou uma carta urgente para o INGA, mas foi avisando os agricultores de que não devem ter muita esperança em obter apoios, porque noutras situações do género não houve desenvolvimentos.
Por isso os agricultores tomaram também eles a decisão de entrar em contacto com o INGA, a pedir que venham ver a calamidade que sobre eles se abateu. “Pedimos que venham ver esta desgraça e nos ajudem. Se vieram há poucos dias confirmar a área cultivada do agricultor José Loureiro, também podem vir ver esta calamidade e ver se nos podem ajudar. Temos poucas esperanças, mas não temos dúvidas de que se vierem aqui ver o que se passou podem ficar mais sensibilizados. Esta é a nossa única fonte de sobrevivência”, disse com manifesta tristeza e preocupação António Maia.
* * * * * * * * * * * *
Fonte: O Mirante

terça-feira, 20 de novembro de 2007

1381. Terça-feira, 20 de Novembro (15h00)

Imagem de Satélite às 15h00
* * *
"copyright 2007 EUMETSAT"
* * *
A passagem de uma superfície frontal fria sobre a Península Ibérica ao longo do dia altera as condições do estado do tempo em Portugal Continental; a massa de ar tropical húmida presente será progressivamente substituído por uma massa de ar polar marítima, mais frescas.
Assim, o estado do tempo passará a ser caracterizado por regime de aguaceiros, mais intensos e frequentes nas regiões do norte e centro. A temperatura do ar vai descer progressivamente, pelo que a neve irá marcar presença nas terras altas; o vento tenderá a amainar.

1380. Madeira: Bombeiros chamados para acudir em inundações

Queda de árvores, entre as quais uma que caiu sobre uma viatura e destruiu cabos de alta tensão no Curral dos Romeiros, várias inundações em residências e via pública são hoje consequências do temporal que assola a Madeira. O arquipélago madeirense está em situação de alerta laranja devido às previsões de chuva e vento forte, com rajadas que podem atingir os 100 quilómetros horários nas zonas montanhosas, uma situação que se deverá prolongar até quarta-feira.
Os bombeiros Municipais do Funchal foram chamados para acudir em várias inundações e dois casos de cortes de árvores, uma das quais no Curral dos Romeiros, que devido ao grande porte danificou uma viatura e destruiu um poste de cabos de alta tensão, disse à agência Lusa fonte da corporação. Por seu turno, os Voluntários Madeirenses registaram desde as 06:40 cinco saídas para inundações, sendo a mais relevante a do túnel da Francisco Franco.
Os bombeiros de Câmara de Lobos continuam a desobstruir a estrada devido à queda de árvores na zona do Cabo Girão. A estrada de ligação Encumeada-Paúl da Serra continua encerrada devido a derrocadas, uma situação que deverá estar resolvida durante o dia de hoje.
Uma fonte do Serviço Regional de Protecção Civil garantiu à Lusa que apesar das «condições adversas, verificaram-se algumas inundações que não constituíram preocupações e para as quais não foi necessário accionar quaisquer meios além dos normais». O movimento no Aeroporto da Madeira decorre dentro da normalidade.
O Instituto de Meteorologia prevê para a Madeira vento forte a muito forte, diminuindo de intensidade quarta-feira, períodos de chuva ou aguaceiros, condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e pequena descida da temperatura máxima, que hoje se situa nos 24 graus.
* * * * * * * * * * * * * *

1379. Mau tempo em Portugal Continental (Resumo de Notícias até às 08h50)

V - Noite de Lisboa marcada por grandes inundações
Os Sapadores Bombeiros de Lisboa receberam cerca de 100 pedidos de socorro em apenas 45 minutos. A chuva que caiu durante a noite foi muita e várias estradas e residências ficaram inundadas.
O túnel do Campo Grande foi um dos locais da capital que ficaram alagados. Os bombeiros registaram ainda interrupções de trânsito no Eixo Norte-Sul, no Túnel da João XXI e na Avenida D. João II, no Parque das Nações. A chuva intensa acabou por se fazer sentir por todo o país e a circulação de comboios na Linha da Beira Baixa esteve mesmo interrompida mais de quatro horas devido à queda de uma árvore sobre uma catenária no concelho de Mação. Nos Açores, a SATA viu-se obrigada a cancelar todos os voos entre as ilhas devido à instabilidade atmosférica.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: RTP 2007-11-20 08:31:59
* * *
IV - Mau Tempo: Comando Distrital de Lisboa recebeu
188 pedidos de auxílio entre as 20:00 e as 06:30
O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa registou 188 ocorrências relacionadas com a chuva entre as 20:00 de segunda-feira e as 6:30 de hoje, disse à Lusa fonte daquele Comando. Nenhuma das ocorrências correspondeu a uma situação grave, referiu a mesma fonte.
As ocorrências, a maioria registadas entre as 20:00 e as 00:00 de hoje, estiveram relacionadas com inundações domésticas, algerozes entupidos e lençóis de água.
Os concelhos mais afectados foram Amadora, Sintra, Vila Franca de Xira, Oeiras e Cascais, de acordo com a fonte do CDOS.
Só na cidade de Lisboa, o Regimento Sapadores bombeiros recebeu durante a madrugada de hoje, em apenas 45 minutos, cerca de 100 pedidos de auxílio e houve necessidade de cortar a circulação de trânsito no Eixo Norte-Sul, sobre o viaduto de Sete Rios, no túnel da Avenida João XXI e na Avenida D. João II, no Parque das Nações.
Devido à situação meteorológica adversa, a Autoridade Nacional de Protecção Civil tem activo desde segunda-feira e até quarta-feira, o alerta Azul, o primeiro de quatro níveis. O centro e sul de Portugal continental estão hoje em alerta devido à previsão de chuva e ventos fortes, mais intensos nos distritos a sul do rio Tejo, segundo o Instituto de Meteorologia.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Agência LUSA 2007-11-20 06:55:01
* * *
III - Mau Tempo: Portugal em alerta
devido às previsões de chuva e vento forte
O centro e sul de Portugal continental estão hoje em alerta devido à previsão de chuva e ventos fortes, mais intensos nos distritos a sul do rio Tejo, segundo o Instituto de Meteorologia.
Os cinco distritos a sul do Tejo estão sob aviso Laranja, o terceiro de uma escala que vai até quatro, devido à previsão de chuva forte e trovoadas e vento com rajadas que podem chegar aos 70 quilómetros por hora. Além desta previsão, o distrito de Faro está também em alerta por causa da forte ondulação, que deverá atingir os três a quatro metros de altura.
O arquipélago da Madeira está igualmente com aviso Laranja, sobretudo devido à previsão de vento forte.
Os distritos do centro estão sob aviso Amarelo, o segundo da mesma escala, também na sequência de previsões que apontam para chuva ou vento fortes.
Para o arquipélago dos Açores, com aviso Amarelo, aguardam-se trovoadas frequentes e dispersas.
O Instituto de Meteorologia espera para hoje chuva em todo o território. Devido à situação meteorológica adversa, a Autoridade Nacional de Protecção Civil tem activo desde segunda-feira e até quarta-feira, o alerta Azul, o primeiro de quatro níveis.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Agência LUSA 2007-11-20 06:40:02
* * *
II - Mau tempo: Inundações domésticas e na via pública,
algumas quedas de árvores e pequenos deslizamentos de terra
Inundações domésticas e na via pública, algumas quedas de árvores e pequenos deslizamentos de terra são até agora o resultado do mau tempo no território nacional.
Segundo a Protecção Civil, às 00:00 havia cerca de 35 ocorrências que na sua maioria diziam respeito a pequenas inundações em todo o País. Entre as 20:15 e as 21:30, o Regimento de Sapadores Bombeiros registou, em Lisboa, 45 pedidos de auxílio relativos a inundações domésticas e na via pública.
O mau tempo em Barca da Amieira interrompeu hoje, durante mais de quatro horas, a circulação de comboios na Linha da Beira Baixa, obrigando ao transbordo dos passageiros de uma composição para um autocarro, informou a CP. Fonte da CP disse à Agência Lusa que, por volta das 20:00, um pinheiro caiu numa catenária em Barca da Amieira, Concelho de Mação, onde perto de duas horas antes o vento e a chuva provocaram a queda de pedras de um talude que danificou a sinalização da linha.
A Protecção Civil activou o estado de alerta para o nível azul, correspondente a situação meteorológica adversa para o período de 19 a 21 de Novembro. Devido à chuva e vento forte que se fazem sentir um pouco por todo o País, a Protecção Civil recomenda à população "especial atenção".
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Agência LUSA 2007-11-20 00:50:02
* * *
I - Mau tempo: Circulação de comboios na
Linha da Beira Baixa interrompida mais de quatro horas
O mau tempo em Barca da Amieira interrompeu hoje, durante mais de quatro horas, a circulação de comboios na Linha da Beira Baixa, obrigando ao transbordo dos passageiros de uma composição para um autocarro, informou a CP. Fonte da CP disse à Agência Lusa que, por volta das 20:00, um pinheiro caiu numa catenária em Barca da Amieira, Concelho de Mação, onde perto de duas horas antes o vento e a chuva provocaram a queda de pedras de um talude que danificou a sinalização da linha.
A avaria na catenária foi resolvida às 21:35. Contudo, a circulação de comboios só foi restabelecida às 22:30, depois de solucionada a avaria nos comandos eléctricos dos itinerários das linhas, causada pela falta de energia. Quatro composições, com cerca de 200 passageiros, sofreram atrasos de hora e meia a quatro horas.
A CP assegurou apenas o transbordo rodoviário de Belver para Barca da Amieira para os passageiros de um comboio Regional que seguia do Entroncamento para Castelo Branco e que tinha um atraso de uma hora e 45 minutos.
Quanto aos passageiros das outras composições, a empresa indicou à Lusa que chegou a "accionar os meios para o transbordo" mas que acabaram por ser "desmobilizados" no momento em que "a situação foi dada como controlada".
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Agência LUSA 2007-11-19 23:55:01

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

1378. Segunda-feira, 19 de Novembro (21h00)

Imagem de Satélite às 21h00
* * *
* * *
Aguaceiros e trovoadas nas regiões do Centro e Sul de Portugal Continental.

1377. Alerta de mau tempo

O Instituto Nacional de Meteorologia colocou os distritos de LEIRIA, SANTARÉM, LISBOA, SETÚBAL, PORTALEGRE, ÉVORA e BEJA em alerta LARANJA, entre as 18h00 de hoje e as 06h00 de amanhã, devido à previsão de Precipitação muito forte e Trovoadas frequentes e dispersas. Todo o restante território de Portugal Continental, bem como os Arquipélagos da Madeira e dos Açores, ficam em alerta AMARELO.
* * * * * * * * * * * * * * *

1376. Angela Merkel pede à Índia para fazer mais contra as alterações climáticas

A chanceler alemã Angela Merkel pediu à Índia, um dos países mais poluidores do mundo, para fazer mais no combate às alterações climáticas, garantindo que a Alemanha está disposta a ajudar Nova Deli neste esforço. Merkel, antiga ministra do Ambiente que colocou o sobre-aquecimento global no topo da sua agenda internacional, disse que as nações mais ricas e as economias emergentes precisam chegar a um consenso sobre a responsabilidade que devem assumir para lutar contra as alterações do clima, em vez de estarem a discutir entre si por isso.
“Temos de mostrar que estamos dispostos a um equilíbrio”, comentou Merkel, que começou uma visita de quatro dias à Índia, perante empresários em Nova Deli. “Acordos multilaterais são a essência”. A Alemanha pode ajudar a Índia a tornar-se mais eficiente na utilização da energia através da partilha de tecnologia e ao evitar “erros que fizemos nos países industrializados”, propôs.
As economias emergentes como a China e a Índia opõem-se a regulamentações ambientais rígidas ou a constrangimentos no uso da energia, alegando que isso pode comprometer o seu crescimento económico. Por isso, acreditam que devem ser os países industrializados a carregar o fardo da redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Segundo a comunidade científica, as alterações climáticas deverão ter um grave impacto no Sul do continente asiático, uma região que tem uma longa linha costeira e que depende das chuvas das monções e dos rios alimentados pelos glaciares nos Himalaias. A redução dos glaciares pode pôr em risco o abastecimento de água a centenas de milhões de pessoas e a subida do nível do mar pode ameaçar cidades como Mumbai e Kolkata, bem como o vizinho Bangladesh.
Nova Deli deverá apresentar um plano nacional para combater o sobre-aquecimento global até ao final deste ano. A Índia é a terceira maior economia da Ásia e, nos últimos quatro anos, tem crescido a uma média de 8,6 por cento, ritmo que deverá manter.
* * * * * * * * * * *
Fonte: Público

1375. Bragança, Novembro de 2007

Evolução horária da temperatura em Bragança
(18/19 de Novembro)
* * *
* * *

domingo, 18 de novembro de 2007

1374. MAU TEMPO: Meteorologia aponta para vento e chuva forte; Protecção Civil activou estado de alerta

O Instituto de Meteorologia (IM) prevê para segunda-feira vento forte e chuva intensa, especialmente no Minho litoral, Estremadura, Beira Litoral, Beira Interior e Alto Alentejo, podendo ocorrer inundações, queda de árvores e aumento da sinistralidade rodoviária.
Na sequência das previsões meteorológicas, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) activou o Estado de Alerta Especial de nível azul, que se prolonga até à próxima quarta-feira, recomendando a população a desobstruir e limpar sistemas de escoamento de águas como algerozes e caleiras, para evitar inundações, e a fechar portas e janelas, retirando objectos soltos que se encontrem nas varandas.
O piso escorregadio e a eventual formação de lençóis de água nas estradas devido à forte precipitação poderão originar um aumento dos acidentes de viação, pelo que a ANPC recomenda aos condutores que reduzam a velocidade e tenham cuidado redobrado.
Em comunicado, a Protecção Civil alerta ainda para o perigo de lareiras em locais fechados e sem renovação de ar, devido à produção de monóxido de carbono e ao risco de queimaduras e incêndios, e recomenda cuidado com os aquecedores, que podem provocar acidentes domésticos.
Tendo em conta as baixas temperaturas, que vão manter-se segunda-feira, a ANPC aconselha também o uso de roupas quentes e a protecção da cabeça com chapéus ou gorros.
De acordo com o IM, o território de Portugal Continental irá sofrer a influência de duas superfícies frontais que darão origem a uma forte instabilidade do tempo, com previsão de vento forte a muito forte, sobretudo nas terras altas onde as rajadas poderão chegar aos 90 quilómetros por hora, e precipitação intensa.
Os grupos central e oriental do Arquipélago dos Açores estarão igualmente em alerta devido à ocorrência de aguaceiros fortes e trovoadas.
* * * * * * * * * * * * * * *

1373. Portugal Continental: Chuva a partir de amanhã

PREVISÃO DO ESTADO DO TEMPO ELABORADA PELO
* * *
Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007 - Céu muito nublado ou encoberto. Vento moderado de sudoeste, tornando-se forte no litoral a sul do Cabo Carvoeiro a partir da tarde. Nas terras altas, o vento será forte a muito forte de sudoeste, com rajadas da ordem dos 90 km/h.
Chuva, por vezes em regime de aguaceiros fortes em especiala partir da tarde. Queda de neve acima dos 1400 metros. Condições favoráveis à ocorrência de trovoada nas regiões do Centro e do Sul.
Subida da temperatura mínima e descida da temperatura máxima.
ESTADO DO MAR:
Costa Ocidental a norte do Cabo Carvoeiro: Onda de noroeste com 1 a 2 metros, aumentando para 2 a 3 metros.
Costa Ocidental a sul do Cabo Carvoeiro: Ondas de noroeste com1 a 1,5 metros, passando a ondas de sudoeste com 2 a 3 metros.
Costa Sul: Ondas de sudoeste com 1 metro, aumentando para 2 a 3 metros.
Terça-feira, 20 de Novembro de 2007 - Céu em geral muito nublado, apresentando-se muito nubladona região Sul. Vento fraco a moderado de sudoeste, soprando forte e com rajadas da ordem dos 70 km/h nas terras altas.
Períodos de chuva ou aguaceiros, em especial na região Sul. Queda de neve acima dos 1400 metros. Condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
Pequena subida de temperatura mínima na região Sul.
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007 -
Céu geralmente muito nublado. Vento fraco a moderado do quadrante oeste.
Aguaceiros que serão de neve acima dos 1400 metros.Condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
* * *

1372. AÇORES: Mau tempo provoca inundações em São Miguel

Os aguaceiros fortes que se abatem na ilha de São Miguel desde manhã já provocaram sete inundações na ilha de São Miguel, nomeadamente nos concelhos de Ponta Delgada e Ribeira Grande.
O mau tempo que se faz sentir, sobretudo na ilha de São Miguel, provocou diversas inundações no concelho de Ponta Delgada e Ribeira Grande, segundo as informações avançadas pelo Serviço Regional de Protecção Civil dos Açores. No total, foram ocorreram sete inundações em casas: quatro na cidade de Ponta Delgada, uma na Relva, uma nas Capelas e uma na Lomba da Maia.
Houve necessidade de intervir em duas inundações na via pública na cidade de Ponta Delgada. A estrada regional da Bretanha, foi alvo de uma quebrada que provocou a obstrução da via, entretanto limpa pelos funcionários da Direcção Regional de Obras Públicas. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, João Melo, indicou ainda que houve um incêndio nas instalações do antigo matadouro de Ponta Delgada.
Entretanto, devido ao mau tempo na ilha de São Miguel estão de prevenção cerca de 125 elementos ligados à protecção civil. O AO Online continuará a acompanhar o evoluir da situação.
Luís Pedro Silva
* * * * * * * * * * *

1371. Domingo, 18 de Novembro: Mau tempo nos Açores e Madeira


Imagem de Satélite às 14h45
Fonte: SATREP
* * *
Uma depressão localizada a Oeste da Península Ibérica tem estado a afectar o estado do tempo nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, dando origem a tempo instável, com ocorrência de aguaceiros e trovoadas dispersas e frequentes, acompanhados por vento moderado a forte em zonas altas.
Esta situação tenderá a prolongar-se durante todo o dia de hoje, pelo que se aconselha o acompanhamento desta situação meteorológica adversa, nomeadamente através dos Serviços Regionais de Protecção Civil de ambos os arquipélagos.

1370. Agravamento das condições meteorológicas nos Açores até ao final do dia

A Protecção Civil dos Açores alertou hoje para um agravamento do estado do tempo, nas próximas horas, em sete das nove ilhas, para onde está prevista chuva por vezes forte e possibilidade de trovoada. Segundo a mesma fonte, o mau tempo deverá atingir as ilhas Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial (Grupo Central) até às 23:00 locais (mais uma hora no Continente) de hoje.
Também para o grupo Oriental, composto pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria, a precipitação por vezes forte e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas vai manter-se até ao final do dia, adianta o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores.
O agravamento do estado do tempo deve-se a uma depressão localizada sobre o arquipélago.
* * * * * * * *

1369. Alto Lindoso perde seis milhões de m3 em 10 dias

A albufeira do Alto Lindoso, em Ponte da Barca, onde funciona a maior barragem hidroeléctrica portuguesa, perdeu nos últimos dez dias seis milhões de metros cúbicos de água, o que baixou o seu nível para pouco mais de 30%da capacidade total de armazenamento, apurou o DN. A população do Lindoso garante não ter memória de um ano assim, numa época que supostamente seria de chuva.
"Já estamos a quatro metros do ponto mais baixo de sempre nesta albufeira, que aconteceu em 2003, mas no Verão. Para esta altura do ano, nunca vimos nada assim", disse ao DN, preocupado, o autarca do Lindoso, Manuel Marinheiro.
No dia 7, a albufeira da barragem atingia um dos valores de armazenamento mais baixos de sempre, apenas 32,5% da capacidade máxima, menos de metade dos valores habituais para a época. Para uma capacidade máxima que ronda os 390 milhões de metros cúbicos (m3), o armazenamento rondava os 126 milhõesde m3 de água. Às 09.00 de ontem, dez dias depois, continuava a baixar e atingia já os 120 milhões de m3 (30,7% da capacidade total). Há exactamente um ano, a barragem armazenava 298 milhões de m3 , ou seja, mais 178 milhões do que hoje.
A causa é a ausência de precipitação. Segundo dados oficiais, não chove no distrito de Viana do Castelo desde 29 de Setembro. "Aqui no Lindoso choveu em Setembro, mas muito pouca coisa. Estamos muito preocupados porque mesmo a água de abastecimento na freguesia pode vir a falhar", admite Manuel Marinheiro. Como não choveu, recorda o autarca, também "não há pasto" para os animais e os incêndios chegam em força em pleno Novembro. "Estamos a ter mais fogos agora do que no Verão todo".
O Instituto Nacional da Água já admitiu que o valor de armazenamento "expectável" para esta altura do ano, no Lindoso, deveria rondar os 50% da capacidade, justificando a situação com a "ausência de precipitação nas últimas semanas", mas também com a "estratégia de exploração" da barragem pela EDP.
Datada de 1992, a barragem do Alto Lindoso, no rio Lima, tem 110 metros de altura e é explorada pela EDP, produzindo energia através de dois descarregadores que debitam 2770 m3 de água por segundo. Trata-se da central hidroeléctrica portuguesa com a "mais rápida" capacidade para colocar "energia de ponta" na rede, representando cerca de 8% da reserva hidroeléctrica do conjunto das albufeiras nacionais.
Fonte da EDP admitiu que o actual nível de armazenamento na barragem "está baixo dos anos anteriores", mas lembrou que é possível o turbinamento dos grupos em caso de necessidade, "não havendo, por isso, menor capacidade de resposta em períodos de ponta"
* * * * * * * *
Fonte: DN

1368. Domingo, 18 de Novembro (07h00)

Algumas temperaturas às 7h00
* * *
Faro (Aeroporto): 13,8 ºC
Sagres: 12,0 ºC
Castro Marim (R. N. Sapal): 11,2 ºC
S. B. Alportel: 9,1 ºC
Portimão (Aeródromo): 7,6 ºC
Alcoutim (Mart. Longo): 7,6 ºC
* * *
Arouca: -5,1 ºC
Alcobaça: -5,1 ºC
Moncorvo: -5,6 ºC
Macedo de Cavaleiros (Bagueixe): -6,2 ºC
Cabeceiras de Basto: -6,7 ºC
Bragança: -7,1 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro): -7,7 ºC
Miranda do Douro: -8,7 ºC
Chaves (Aeródromo): -9,1 ºC
Carrazeda de Ansiães: -9,9 ºC
* * *
Fonte: Instituto de Meteorologia

sábado, 17 de novembro de 2007

1367. Sábado, 17 de Novembro: Dois incêndios por circunscrever em Vila Real e Braga

Dois incêndios continuam por circunscrever nos distritos de Vila Real e Braga, tendo já sido dado por controlados os fogos que lavram em Aveiro, Leiria e Viana do Castelo, avança a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
No distrito de Vila Real, lavra um incêndio florestal em Pomar da Rainha, concelho de Montalegre, desde as 12h00 de hoje, estando no seu combate 40 bombeiros, apoiados por onze viaturas e dois helicópteros.
No distrito de Braga, um fogo que deflagrou às 13h25 numa zona de mato de Campo do Gerês, concelho de Terras de Bouro, reúne no local 30 bombeiros e seis veículos.
Já circunscrito está os incêndios em Cunhas, Parque Nacional da Peneda-Gerês, concelho de Arcos de Valdevez (Viana do Castelo), mantendo-se no local 23 bombeiros com cinco viaturas.
* * * * * * * * * * *
Fonte: Público