domingo, 31 de maio de 2009

2443. Domingo, 31 de Maio (16h00)

Imagem de Satélite às 17h00
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CopyRight @ Eumetsat 2009
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Algumas temperaturas às 16h00
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Coruche (Estação do I.N.I.A.) – 36,6 ºC
Amareleja – 36,5 ºC
Elvas – 36,3 ºC
Alvega – 36,1 ºC
Portel (Oriola) – 35,6 ºC
Beja – 35,6 ºC
Santarém (Fonte Boa) – 35,6 ºC
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Cabo Raso – 21,9 ºC
Castro Marim (R.N. Sapal) – 21,8 ºC
Sagres – 21,2 ºC
Odemira (S. Teotónio) – 21,0 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,8 ºC
Sines – 19,8 ºC
Areeiro (Madeira) – 15,9 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia
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Tarde com predomínio de céu limpo e muito calor nas regiões do interior; mais fresco e nebulosidade baixa na orla costeira para sul da foz do rio Tejo. Aguaceiros e trovoadas no interior do sotavento algarvio.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

2442. ANPC: Alerta amarelo (Fogos florestais)

No seguimento do Briefing Técnico Operacional realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro, da Autoridade Nacional de Protecção Civil, com o Instituto de Meteorologia e de acordo com as informações disponibilizadas e actualizadas, o estado do tempo para os próximos dias será caracterizado por temperaturas máximas e mínimas relativamente altas, valores de humidade relativamente baixos, em especial no interior, e vento moderado a forte de Leste no Algarve e terras altas. Apesar de no dia de Domingo (31MAI) estar prevista uma diminuição das temperaturas nas regiões do litoral, é expectável que no interior estas permaneçam altas até 2ª feira (01JUN).
Também de acordo com o IM já se verificou o accionamento de Avisos Meteorológicos de Calor, por persistência de temperaturas altas, para os próximos dias em diversos distritos do continente. Assim, determina-se aos Srs. Comandantes Operacionais Distritais (CODIS) e Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) dos dezoito distritos do continente a passagem de todo o dispositivo ao Estado de Alerta Especial NÍVEL AMARELO até 01 de Junho de 2009 às 20H00.
A ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção e precaução tomando especial atenção:
1.A tomada de medidas de precaução no que respeita à realização de fogueiras e outras formas de fogo em espaços rurais, evitando a sua realização neste período;
2.Ao cumprimento das medidas previstas na legislação em vigor, nomeadamente no que concerne à realização de queimadas, queima de sobrantes e realização de fogueiras e outras formas de fogo em espaços rurais, e em particular no que concerne à proibição de tais práticas nos locais onde se verifique o risco temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo;
3.À evolução do risco de incêndio para os próximos dias, disponível junto do Instituto de Meteorologia, Gabinetes Técnicos Florestais das Câmaras Municipais e Corpos de Bombeiros.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do seu Comando Nacional de Operações de Socorro, continuará a acompanhar permanentemente a situação, em estreita colaboração com o Instituto de Meteorologia (IM), difundindo os comunicados que se julguem necessários.
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Fonte: ANPC

2441. Sexta-feira, 29 de Maio (16h00)

Imagem de Satélite às 16h00
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CopyRight @ Eumetsat 2009
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Algumas temperaturas às 16h00
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Setúbal (Estação da Fruticultura) – 36,0 ºC
Alvalade – 35,8 ºC
Coruche (Estação do I.N.I.A.) – 35,8 ºC
Portel (Oriola) – 35,5 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 35,3 ºC
Amareleja – 34,9 ºC
Alvega – 34,9 ºC
Rio Maior – 34,9 ºC
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Portimão (Aeródromo) – 25,7 ºC
Faro (Aeroporto) – 24,8 ºC
Penhas Douradas – 22,9 ºC
Sagres – 22,4 ºC
Cabo Carvoeiro – 21,6 ºC
Cabo Raso – 21,4 ºC
Areeiro (Madeira) – 13,5 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

quinta-feira, 28 de maio de 2009

2440. CAMINHADA MeteoPT: Rota dos Vales Glaciários da Serra da Estrela (29/31 de Maio)





PROGRAMA
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  • Sexta-feira, 29 de Maio
    20h00 – Chegada dos participantes de diferentes partes do país; Check-in no Hotel.
    20h30 – Jantar de boas vindas; Conforme a hora de chegada, alguns poderão ou não participar no jantar de boas vindas.
    22h30 – Apresentações e Briefing sobre as Caminhadas.

  • Sábado, 30 de Maio
    07h00 – Saída da Covilhã para Manteigas; Em transporte próprio e/ou transporte da organização, dependendo do número de participantes.
    07h30 – Partida da Caminha 1 – Percurso Manteigas – Torre.
    14h00 – Almoço leve na Torre.
    15h00 – Partida da Caminha 2 – Percurso Torre – Loriga.
    19h00 – Chegada a Loriga e regresso à Covilhã.
    21h00 – Jantar de Confraternização MeteoPT.com na Covilhã.

  • Domingo, 31 de Maio
    Manhã – Programa livre na cidade da Covilhã.
    12h00 – Almoço de Confraternização MeteoPT.com na Covilhã
    Tarde – Passeio automóvel ainda a definir, provavelmente por aldeias históricas como Monsanto, Belmonte e Sortelha.
    18h00 – Final do encontro e despedidas.

  • Programa alternativo
    No Sábado, dia das caminhadas, haverá um programa alternativo de passeio e fotografia da natureza para os que por alguma razão não queiram fazer nenhuma das caminhadas.

Informações e inscrições:

Correio Electrónico:

2439. Brasil luta para travar destruição da floresta e já prepara adaptação a alterações climáticas

O Brasil está a dar prioridade à travagem da destruição da floresta amazónica, que reduziria fortemente as emissões poluentes globais, mas já se prepara também para os efeitos das alterações climáticas, afirmou o ministro do Ambiente, Carlos Minc. Minc, que falava em Lisboa na abertura dos Dias do Desenvolvimento, afirmou que o Fundo de Mudança do Clima já está no Congresso brasileiro, e que deve ser aprovado dentro de dois a três meses, contando com 10 por cento das receitas petrolíferas do país para acções de "mitigação e adaptação".
"É uma coisa importante. Temos de criar mecanismos consistentes para a política de combate à vulnerabilidade e adaptação da população" em relação, por exemplo, ao esperado aumento da temperatura média, que conduz à desertificação, afirmou o ministro do Ambiente, Recursos Hídricos e Amazónia Legal. Outra área de acção do governo brasileiro, afirmou, passa pelo saneamento, estando em rampa de lançamento um plano para duplicar a quantidade de esgotos colectados e tratados no país.
"É um ganho real no país. Por cada dólar investido no saneamento, poupa-se seguramente três ou quatro na saúde. (...) A primeira causa de mortalidade no Brasil ainda são as doenças causadas por água contaminada", afirmou. "Hoje temos um plano, temos metas e temos o Fundo da Amazónia", disse o ministro brasileiro, que se confessou "emocionado" por representar o governo brasileiro no evento que decorreu em Lisboa, cidade onde viveu no exílio e inclusivamente leccionou.
Minc afirma-se empenhado em travar o desmatamento da Floresta Amazónica, mas salienta que "não basta a acção policial de fiscalização de repressão". "Tenho estado de quinze em quinze dias na Amazónia em operações contra o desmatamento fechando carvoarias clandestinas, fechando madeireiras clandestinas, tirando gado ilegal. Fechámos uma carvoaria numa hora, mas não conseguimos criar 50 empregos numa hora. Precisamos fazer com que as pessoas possam viver com dignidade, mantendo a floresta de pé", afirmou.
A actual administração Lula pretende reduzir o desmatamento da Amazónia em 70 por cento, o equivalente a reduzir as emissões de dióxido de carbono em 4,8 mil milhões de toneladas de carbono, referiu. "É tal a emissão ligada ao desmatamento da Amazónia que essa meta é superior à soma das metas dos países desenvolvimentos [no protocolo] de Kyoto", sublinhou.
Quanto às próximas etapas da discussão global sobre as alterações climáticas, nomeadamente a conferência de Copenhaga no final deste ano, Minc diz que estão "bem encaminhadas", nomeadamente com a maior abertura recentemente demonstrada pelos Estados Unidos, mas afirma haver também motivos de preocupação. "A questão não está ainda definida porque existe um abismo entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento", sublinhou.
No final, disse que a cooperação é a única solução porque "não se é feliz sozinho".
"É esta a posição brasileira: completamente favorável a intensificar a cooperação, completamente comprometida com um mundo sustentável. Não dizer que resolvemos todos os problemas – ao contrário, estamos longe – mas lutando diariamente para que a inclusão social e diminuição das emissões seja incorporada" pelas decisões dos agentes públicos, referiu.
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2438. Quinta-feira, 28 de Maio (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 34,9 ºC
Alvalade – 34,7 ºC
Setúbal (Estação da Fruticultura) – 34,6 ºC
Rio Maior – 34,6 ºC
Barreiro (Lavradio) – 34,5 ºC
Amareleja – 34,5 ºC
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Guarda – 24,3 ºC
Montalegre – 23,2 ºC
Sagres – 22,8 ºC
Cabo Carvoeiro – 21,6 ºC
Penhas Douradas – 21,3 ºC
Cabo Raso – 20,1 ºC
Areeiro (Madeira) – 14,9 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

quarta-feira, 27 de maio de 2009

2437. Indonésia quer países ricos financiem luta contra aquecimento

O ministro do Ambiente da Indonésia, Rachmat Witoelar, instou os países industrializados a financiarem a luta contra os efeitos das alterações climáticas nos mares dos países em desenvolvimento. Rachmat Witoelar pediu "uma mão amiga" aos países desenvolvidos e defendeu que a cooperação norte-sul deve incluir tanto ajuda financeira como conhecimentos científicos e tecnológicos na primeira conferência mundial sobre o impacto do aquecimento global nos oceanos, que decorreu em Manado, na Indonésia, com a participação de representantes de 70 Estados, da ONU e de organizações não governamentais.
"Os países desenvolvidos são os que devem liderar a luta contra o aquecimento global porque têm os recursos e são responsáveis pelo actual estado do ambiente no mundo", afirmou o ministro indonésio. Números da União Europeia indicam que 75% dos gases com efeito de estufa acumulados na atmosfera foram emitidos pelos países industrializados.
O financiamento do combate contra as alterações climáticas nos oceanos, sobretudo as derivadas do aquecimento global provocado pelo efeito de estufa, foi um dos pontos de mais aceso debate no processo de redacção da Declaração de Manado sobre os Oceanos, o documento, não-vinculativo, que reuniu as conclusões da conferência mundial de nível ministerial no início de Maio.
Os países em desenvolvimento, encabeçados por vários estados africanos, pretenderam incluir no texto final a necessidade do acesso a financiamento e transferência de tecnologia dos países desenvolvidos, mas esbarraram na oposição do bloco dos países industrializados, liderado pelos EUA.
A Declaração de Manado será levada à consideração da Cimeira do Clima, marcada para Dezembro em Copenhaga, de onde deverá sair um acordo internacional sobre a redução das emissões de gases com efeito de estufa para suceder ao Protocolo de Quioto, cujos primeiros compromissos expiram em 2012. A conferência mundial foi uma iniciativa da Indonésia que pretendeu alertar para os efeitos da subida do nível dos oceanos provocada pelo aquecimento global.
Os mares e os oceanos representam quase 71% da superfície do globo e cerca de um décimo da população humana vive a menos de 10 quilómetros da orla costeira, segundo estimativas. Em 2007, o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, da ONU, advertiu que o nível dos mares deverá subir até 59 centímetros daqui a 2100, tendo apenas em conta a expansão natural do volume das águas oceânicas devido ao seu aquecimento, sem integrar a fusão dos gelos do Antárctico e da Gronelândia.
Vários estudos recentes indicam também que os oceanos estão a perder parte da sua capacidade de absorção de CO2, essencial ao planeta. A subida do nível dos mares deverá ter graves consequências em alguns estados insulares, como as Maldivas, e nos grandes deltas, nomeadamente na Ásia.
A Indonésia, o maior arquipélago do mundo, poderá também perder várias das suas 17 000 ilhas, segundo uma estimativa recente do Banco Asiático de Desenvolvimento.
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terça-feira, 26 de maio de 2009

2436. Terça-feira, 26 de Maio (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Castro Marim (R.N. Sapal) – 29,0 ºC
Elvas – 28,1 ºC
Amareleja – 27,9 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 27,8 ºC
Avis (Benavila – Esc. Abreu Callado) – 27,7 ºC
Portel (Oriola) – 27,7 ºC
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Cabo Carvoeiro – 16,9 ºC
Cabo Raso – 16,8 ºC
Guarda – 16,8 ºC
Penhas Douradas – 15,2 ºC
Montalegre – 14,7 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 14,6 ºC
Areeiro (Madeira) – 8,2 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

segunda-feira, 25 de maio de 2009

2435. Dilúvio de granizo no Concelho de Marvão

CopyRight @ Percursos1970

"Hoje, 24 de Maio de 2009, num percurso pelo Concelho de Marvão a distribuir o cartaz da Caminhada de Apresentação dos Candidatos do Movimento por Marvão assisti a um verdadeiro dilúvio de granizo na zona de Fronteira, Galegos e Porto da Espada, como nunca tinha visto."

domingo, 24 de maio de 2009

2434. Domingo, 24 de Maio: Moderada instabilidade nas regiões do interior

Descargas eléctricas entre
as 12h00 e as 24h00
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CopyRight @ Instituto de Meteorologia 2009
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Imagem de Satélite às 15h00
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CopyRight @ Eumetsat 2009

sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

2429. PORTUGAL CONTINENTAL: Análise sinóptica e tendência do estado do tempo no fim-de-semana

Carta de altitude (200 hpa) prevista para Sábado,
23 de Maio de 2009 (12h00 UTC)
Fonte: Wetter3.de
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A situação sinóptica em Portugal Continental passará a estar condicionado, a partir de hoje, pela aproximação de um núcleo de ar frio nas camadas média e superior da troposfera, procedente de sudoeste e que amanhã estará na vertical do território do continente.
Assim, já a partir de hoje é esperada um aumento da instabilidade do estado do tempo em Portugal Continental, com o aumento de nebulosidade do tipo convectivo (interacção entre diferentes massas de ar), sobretudo em torno das áreas mais montanhosas, com a possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas dispersas e localizadas.
Para amanhã Sábado, a presença do núcleo de ar frio em altitude na vertical de Portugal Continental, tenderá a generalizar a instabilidade do estado do tempo a todo o território de Portugal Continental, com ocorrência de aguaceiros e trovoadas dispersas e localizadas, podendo ir acompanhadas por queda de granizo. Esta instabilidade prosseguirá para Domingo, especialmente nas regiões do norte.
É esperada também uma moderada descida das temperaturas máximas.

2428. Lisboa compromete-se a reduzir emissões de CO2 em 20 % até 2020

Lisboa aderiu ao `Pacto dos Autarcas`, um compromisso assumido por 400 cidades para redução das emissões de CO2 em mais de 20 por cento até 2020, anunciou a autarquia. O documento foi assinado em Bruxelas e em representação da cidade de Lisboa estiveram o presidente da Câmara Municipal, António Costa, e o vereador do Ambiente, José Sá Fernandes.
As metas do `Pacto dos Autarcas`, uma iniciativa da Comissão Europeia, serão atingidas através de planos de acção para as energias sustentáveis e renováveis. A Estratégia Energético-Ambiental de Lisboa, aprovada em reunião de câmara em Dezembro de 2008, define como metas a redução do consumo anual de energia em 1,85 por cento no concelho e conseguir uma redução global de 8,9 por cento até 2013.
Elaborada pela Agência Municipal de Energia e Ambiente Lisboa E-Nova, a estratégia baseia-se nas matrizes energética, da água e dos materiais datadas de 2005. Segundo estas referências, Lisboa representa sete por cento do consumo nacional de energia e cada lisboeta consome mais do que a média nacional – 3,1 tep (tonelada equivalente de petróleo) quando a média nacional é 2,5 per capita.
A redução do consumo energético proposto na estratégia deverá recair principalmente sobre os edifícios residenciais e de serviços, que representam a maior fatia do bolo energético (50,5 por cento do consumo total) e sobre os transportes rodoviários. No que respeita aos próprios serviços, a Câmara definiu objectivos ainda mais exigentes, visando uma taxa média anual de redução do consumo energético de 1,95 por cento, o que se traduz numa diminuição global que rondará os 9,4 por cento em 2013.
Foi ainda definido como meta uma redução da procura de água potável (menos 7,8 por cento em 2013) e das perdas na rede pública de distribuição (menos 15,6 por cento), assim como a reutilização de águas residuais tratadas, que actualmente não existe. Na área dos resíduos, a estratégia define uma redução (10 por cento até 2013) na procura de materiais não recicláveis e um aumento na ordem dos 29 por cento da recolha selectiva.
A Estratégia Energético-Ambiental de Lisboa engloba projectos de intervenção nas áreas do planeamento urbano, construção de infra-estruturas, gestão urbana e mobilidade.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

2427. Quinta-feira, 21 de Maio (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Mirandela – 32,3 ºC
Zebreira – 31,1 ºC
Avis (Benavila – Escola Abreu Calado) – 29,2 ºC
Moncorvo – 29,1 ºC
Évora (Aeródromo) – 28,5 ºC
Elvas – 28,5 ºC
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Almada (P. Rainha) – 18,7 ºC
Sines – 18,5 ºC
Lisboa (Geofísico) – 18,4 ºC
Cabo Raso – 18,3 ºC
Figueira da Foz (Vila Verde) – 18,2 ºC
Cabo Carvoeiro – 16,5 ºC
Areeiro (Madeira) – 8,0 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

quarta-feira, 20 de maio de 2009

2426. Agravamento do estado do tempo na Região Autónoma da Madeira

CopyRight @ Instituto de Meteorologia 2009

2425. Ministro alemão critica proposta americana de redução de emissões

Convocada pelo presidente Obama, a conferência internacional sobre o clima marcou uma mudança dos EUA na política climática. Para o ministro alemão, porém, as propostas norte-americanas ainda deixam muito a desejar.
O discurso da secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, deixou claro que, após anos de política de bloqueio, os Estados Unidos decidiram participar da luta mundial contra a mudança do clima. Após o discurso de Clinton, o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, saudou a nova política norte-americana. Em comparação com o governo Bush, a administração de Obama assumiu uma posição completamente nova quanto à protecção do meio ambiente, apontou Gabriel em Washington.
O ministro afirmou, todavia, que as medidas planeadas pelos EUA para reduzir a sua emissão de gases do efeito estufa ainda ficam aquém das pretensões europeias. Em matéria de combate às mudanças climáticas, americanos e europeus viveriam "em dois mundos diferentes", afirmou o ministro alemão.
O encontro sobre energia e clima contou com a participação de representantes de 17 países industrializados e de países emergentes, como o Brasil, Rússia, China e África do Sul. Juntas, as nações presentes em Washington são responsáveis por 76% das emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa.
Plano de acção significativo - A secretária de Estado norte-americana conclamou à comunidade internacional um plano de acção para reduzir as emissões gases-estufa. Clinton assegurou que a protecção ao clima é um ponto central da política de Relações Exteriores de Washington.
No seu discurso, a secretária de Estado alertou que as mudanças climáticas são um perigo real para o mundo, requerendo medidas imediatas. Clinton garantiu que o presidente Obama e seu gabinete estão preparados para assumir esta tarefa.
Para Gabriel, que foi recebido de surpresa para uma curta conversa com o presidente Obama, esta é a primeira oportunidade de travar "negociações substanciais". Pela primeira vez, os EUA estariam dispostos a assinar acordos internacionais, comprometendo-se a reduzir a emissão de gases-estufa. "O clima e o clima de negociações mudaram completamente", acresceu Gabriel.
Proposta de redução americana muito aquém da europeia - O novo governo dos Estados Unidos quer distinguir-se da administração de George W. Bush, que se recusou a assinar o Protocolo de Kyoto para a protecção do clima. No entanto, apesar do clima de optimismo em Washington, o ministro Gabriel afirmou que ainda há muito a se fazer nos próximos sete meses, até a conferência mundial sobre o clima, a ser realizada em Copenhaga, na Dinamarca, em Dezembro próximo.
O fórum sobre energia e clima em Washington funcionou como preparação da cúpula de Copenhaga, que deverá debater o acordo sucessor do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
"Até quanto as nações industrializadas estão dispostas a reduzir as emissões de gases do efeito estufa? A ciência nos diz que seria necessária uma redução de 25% a 40%. A sugestão norte-americana está muito aquém disso", afirmou Gabriel.
Com vista à cúpula mundial sobre o clima em Copenhaga, os Estados Unidos propuseram uma redução de 20% das emissões de gases poluentes até 2020, tomando como base o ano de 2005. A proposta da União Europeia é de reduzir pelo menos 20% até 2020, tendo como referência as emissões registadas no ano de 1990.
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terça-feira, 19 de maio de 2009

2424. Terça-feira, 19 de Maio (16h00)

Imagem de Satélite às 14h13
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Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 28,7 ºC
Zebreira – 27,2 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 27,0 ºC
Portel (Oriola) – 26,9 ºC
Beja – 26,6 ºC
Elvas – 26,5 ºC
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Penhas Douradas – 17,2 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 17,1 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 16,9 ºC
Porto (Aeroporto) – 16,8 ºC
Cabo Raso – 16,0 ºC
Cabo Carvoeiro – 15,8 ºC
Areeiro (Madeira) – 6,0 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

2423. CORUCHE (9 de Maio): "Outflow" intenso

No passado dia 9 de Maio, sábado, foi relatada a ocorrência de um fenómeno pouco reportado e documentado no território nacional, na zona de Coruche, Ribatejo.
Das observações efectuadas com o radar Doppler de Coruche/Cruz do Leão (C/CL), estações de superfície (Coruche e Alvega) e aerológicas (radiossondagem de Lisboa, 12UTC) e dos elementos apurados pela consulta de fotos e filme a que tivémos acesso (fonte: MeteoAlerta) e de uma descrição, foi possível concluir que:
a) parte da Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo foram afectados por uma perturbação convectiva de mesoescala, organizada linearmente, com uma frente de rajada associada, já observável com o radar de C/CL pelas 14:30UTC;
b) a referida frente de rajada intensificou-se pelas 15UTC, provavelmente devido à ocorrência de um microburst entre as 14:50 e as 15:10 UTC;
c) na sequência da sua intensificação, pelo escoamento de outflow imposto pelo referido microburst, a circulação de tipo vórtice de eixo horizontal, habitual neste tipo de fenómenos, tornou-se mais forte e começou a ser suficiente para manter na sua circulação detritos de solo, que a tornaram particularmente visível;
d) observações de superfície evidenciam rajadas da ordem de 75Km/h à passagem da frente de rajada pela estação de Coruche;
e) uma análise do campo Doppler tridimensional obtido com o referido radar, permite observar a progressão do referido outflow, com frente de rajada na dianteira e reconhecimento da estrutura de circulação contornante associada; no entanto, por se tratar de fenómenos de muito reduzida escala espacial, não foi possível identificar com radar a circulação que se tornou observável na zona por algumas pessoas.
f) por vezes, neste tipo de fenómeno, é observada a presença de vórtices de eixo vertical relativamente intensos, de aspecto similar à dos dust devil (embora de génese distinta), habitualmente designados por gustnado. No presente caso, no entanto, as fotos, filme e descrições recolhidas, não permitiram evidenciar esse tipo de fenómeno.
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Vídeos: MeteoAlerta
Postagem deste Blogue do dia 9 de Maio

segunda-feira, 18 de maio de 2009

2422. Questão climática afecta mais África, diz vice-ministro luso

A África é duplamente penalizada pelas alterações climáticas porque sofre directamente as consequências e não recebe incentivos para a criação de indústrias limpas, defendeu o vice-ministro luso das Relações Exteriores, João Gomes Cravinho. "Por estar num estágio de desenvolvimento menos avançado, [a África] não polui e, portanto, também não tem incentivos especiais, ao contrário do que acontece na Índia, na China, no Brasil, para o desenvolvimento de indústrias limpas", disse Cravinho, em entrevista à Agência Lusa.
"Nestes últimos anos, o protocolo de Kyoto não tem favorecido o desenvolvimento de mecanismos de combate às alterações climáticas porque a África não é um continente poluidor e, como tal, também não se desenvolveram mecanismos de compensação para o desenvolvimento de indústrias não poluidoras", afirmou.
Em relação aos países lusófonos, o secretário luso de Estado da Cooperação declarou que existe uma sensibilidade para a questão das alterações climáticas, embora "de forma diferente de país para país". "Temos relações fortes com o Brasil ou com Cabo Verde, que sofrem directamente as consequências das alterações climáticas. Cabo Verde é um caso em que isso é extremamente palpável. O Brasil é uma experiência completamente diferente, nomeadamente com a gestão da floresta amazónica", exemplificou.
"Nosso principal desafio é encontrar respostas adequadas a cada contexto, mas que façam sentido numa lógica global", disse, acrescentado esperar que surja "um regime internacional novo que seja muito mais estimulante do desenvolvimento no continente africano".
A Conferência da ONU sobre o Clima será realizada em Dezembro, em Copenhaga. A Comissão Europeia (braço executivo da União Europeia) já apresentou propostas para um novo acordo mundial, como um financiamento substancialmente superior aos países em desenvolvimento para ajudar a combater o problema. Entre as propostas concretas, está a criação de um mercado do carbono na Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Económica (OCDE) até 2015.
O acordo de Copenhaga deve, segundo a UE, não só estabelecer metas mundiais para a redução das emissões, mas também proporcionar uma base para o reforço da capacidade de adaptação de cada país às alterações climáticas. Para que as emissões possam ser reduzidas, os 27 países da UE prevêem que o investimento adicional líquido à escala mundial poderá subir para cerca de 175 mil milhões de euros por ano em 2020. Só os países em desenvolvimento necessitarão de mais de metade deste montante.
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Fonte: LUSA

domingo, 17 de maio de 2009

2421. Al Gore classifica projecto-lei norte-americano sobre energia como “imperativo moral”

O antigo vice-presidente norte-americano Al Gore afirmou no Congresso que os Estados Unidos não podem contentar-se com a actual situação ambiental e energética e que a aprovação de um projecto-lei sobre energia é "um imperativo moral". "O país não pode aceitar a manutenção do 'status quo', da instabilidade dos preços dos combustíveis, da deslocalização de indústrias e do envio para o estrangeiro de dois mil milhões de dólares a cada 24 horas pelo petróleo", disse Gore, que nos últimos anos se destacou na luta contra o aquecimento global, perante a subcomissão de Energia e Ambiente da Câmara dos Representantes.
"Estou aqui hoje para dar o meu apoio ao que penso ser uma das mais importantes legislações alguma vez apresentadas ao Congresso. Esta lei tem um significado moral equivalente à dos direitos civis nos anos 1960 e ao Plano Marshall no final dos anos 1940", disse. Al Gore, distinguido com o Nobel da Paz em 2007, classificou a adopção da lei sobre energia pelo Congresso como "um imperativo moral".
Actualmente em processo de redacção na Câmara dos Representantes, o projecto-lei sobre clima e energia prevê uma redução de 20 por cento nas emissões de gases com efeito de estufa até 2020, em relação aos valores de 2005, e a criação de milhares de "empregos verdes" (empregos em sectores ambientalmente sustentáveis como as energias renováveis). Embora se preveja que o texto seja aprovado pela Câmara dos Representantes graças à maioria democrata, a posterior votação no Senado é mais difícil de prever.
O objectivo da Casa Branca e da maioria democrata é conseguir a adopção de uma lei sobre energia, pelo menos na Câmara dos Representantes, antes da Conferência da ONU sobre aquecimento global, marcada para Dezembro em Copenhaga.
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Fonte (Texto e imagem): PÚBLICO

sexta-feira, 15 de maio de 2009

2420. Florestas podem tornar-se fonte de aquecimento, diz estudo

As florestas do planeta correm o risco de se tornarem uma fonte de emissões de gases do efeito estufa ao invés de absorvê-los, caso não haja controle sobre as actuais emissões, segundo cientistas. O desmatamento (pelo corte ou queima de árvores) emite 20 por cento do dióxido de carbono do mundo, enquanto as florestas mantidas vivas absorvem 25 por cento das emissões.
Se a Terra aquecer pelo menos 2,5 graus Célsius, a evaporação decorrente do calor adicional levaria a graves secas e ondas de calor que matariam enormes extensões de matas tropicais na África, no sul da Ásia e na América do Sul. E as emissões resultantes do apodrecimento das árvores poderiam transformar as florestas em fonte do aquecimento. Se as temperaturas continuarem a subir ao ritmo actual, definitivamente isso aconteceria no final do século ou antes", disse Risto Seppala, que coordenou o relatório da ONG União Internacional de Organizações de Pesquisas Florestais.
Nem todas as áreas do mundo sofreriam imediatamente, e as florestas de coníferas no Hemisfério Norte em princípio até beneficiaram. “No começo, isso trairia algumas consequências muito positivas" para as florestas boreais em lugares como o Canadá e a Escandinávia, disse Seppala por telefone a partir de sua casa na Finlândia, a norte do Círculo Polar Árctico.
Segundo Seppala, as indústrias de papel e celulose nas regiões frias do Norte iriam sair a ganhar porque o clima mais quente estimularia o crescimento de abetos e outras árvores. Mesmo florestas de áreas com clima mais temperado, como nos EUA e Europa Ocidental, num primeiro momento poderiam crescer mais. Depois, porém, poderiam ser vitimadas pela ampliação da zona de ocorrência de pestes e parasitas que até agora se limitam a zonas quentes – é o que já acontece com um tipo de besouro que vem vindo a atingir o Canadá e resistido aos invernos locais.
Mas os efeitos reais dependem de exactamente quanto será o aquecimento. Uma pesquisa da Reuters feita a cientistas mostrou que a previsão é de um aquecimento de 2 graus Célsius acima dos níveis pré-industriais, o que muitos países consideram ser o limite tolerável para evitar a subida do nível dos mares, secas e ondas de calor. As temperaturas médias já subiram 0,7 grau Célsius.
O relatório diz que há medidas que podem proteger as florestas e ajudar na sua adaptação ao aquecimento, como o manejo sustentável. Mas, segundo Seppala, o mais importante mesmo seria conter as emissões de gases do efeito estufa.
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Fonte: Abril.com

2419. Al Gore faz apelo pela preservação dos glaciares frente a previsões alarmantes

O ex-vice-presidente americano Al Gore, protagonista da luta contra as mudanças climáticas, lançou, em Tromsoe (norte da Noruega), um apelo por uma acção rápida para impedir o degelo dos glaciares que poderá ser irreversível. Na sua participação na primeira conferência dedicada ao degelo dos glaciares, a alguns meses da cúpula de Copenhaga sobre o clima, Gore, prémio Nobel da paz 2007, afirmou que, sem mobilização, os glaciares do Árctico correm o risco de desaparecer para sempre.
"A gelo é importante para o ecossistema da Terra por diversas razões, mas uma delas está ligada à sua capacidade de resfriamento", disse. Os glaciares devolvem 90% das radiações solares para a atmosfera, enquanto que as massas de água escuras que as substituem quando derretem absorvem o calor, o que aumenta o aquecimento climático.
"Enquanto (o gelo) desaparece, devemos ter em mente que ele só voltará se agirmos muito rapidamente", explicou Gore. "Porque se a temperatura terrestre continuar a aumentar, o calor se propagará para maiores profundidades do oceano Árctico e será impossível que o gelo retorne", afirmou.
A extensão total das placas de gelo do Árctico atingiu um nível mínimo em Setembro de 2007, com 4,13 milhões de km2. A sua espessura, que diminui gradativamente, as torna ainda mais frágeis e, com isso, mais susceptíveis de derreter rapidamente, alertam especialistas.
Al Gore alertou também para as consequências dramáticas do derretimento dos glaciares da Antárctica e da Gronelândia, afirmando que cada subida de um metro do nível do mar geraria 100 milhões de refugiados climáticos. O derretimento da neve dos Himalaias, comummente chamado de "terceiro pólo", causará, num primeiro momento, inundações, e depois secas, afectando 40% da população mundial, que depende dessa fonte de água doce para a sua sobrevivência.
Para os cientistas presentes em Tromsoe, o futuro é sombrio, a magnitude e a rapidez actual do aquecimento superam os cenários mais pessimistas do Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima (Giec). "Estamos em apuros", resumiu o americano Robert Correll, que presidiu à Avaliação do Impacto das Mudanças Climáticas no Árctico, estudo divulgado em 2004 em que se fez um alerta para os efeitos do aquecimento global na região, onde a temperatura sobe duas vezes mais rápido do que no restante do mundo.
Após a conferência, um painel será criado para redigir um relatório destinado a sensibilizar os líderes internacionais para a questão durante a cúpula de Copenhaga em Dezembro.
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Fonte: Ùltimo Segundo (Adaptado)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

2418. EUROPA: Tendência climática (31.03.2009)

Lista de estações com maior tendência de subida no
RANKING METEOROLÓGICO EUROPEU
Temperaturas máximas diárias
acumuladas nos últimos doze meses
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Nº Trimestre a subir neste Ranking/Nome/Altitude/País
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1 Aydin (56 m, Turquia)
1 Ercan Airport (91 m, Chipre)
1 Diyarbakir (674 m, Turquia)
1 Antalya (64 m, Turquia)
1 Cordoba (92 m, Espanha)
1 Adana (66 m, Turquia)
1 Larnaca (2 m, Chipre)
1 Silifke (15 m, Turquia)
1 Siirt (896 m, Turquia)
1 Paphos (8 m, Chipre)
1 Tunes / Carthage Aeroporto (4 m, Tunísia)
1 Anamur (4 m, Turquia)
1 Finike (2 m, Turquia)
1 Badajoz / Talavera la Real (192 m, Espanha)
1 Iskenderun (4 m, Turquia)
1 Alanya (6 m, Turquia)
1 Malatya / Erahc (849 m, Turquia)
1 Lamia (144 m, Grécia)
1 Iraklion (39 m, Grécia)
1 Akrotiri (23 m, Chipre)
1 Malaga (7 m, Espanha)
1 Larissa AP (74 m, Grécia)
1 Rousse (45 m, Bulgária)
1 Izmir (120 m, Turquia)
1 Evora (246 m, Portugal)
Estas estações são as que têm maior tendência relativa para se tornarem ainda mais quentes, no conjunto das estações europeias.
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Lista de estações com maior tendência de subida no
RANKING METEOROLÓGICO EUROPEU
Precipitação total em 24 horas
acumuladas nos últimos doze meses
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Nº Trimestre a subir neste Ranking/Nome/Altitude/País
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1 Bergen / Florida (36 m, Noruega)
1 Locarmo/Monte (380 m, Suiça)
1 Zugspitze (2962 m, Alemanha)
1 Monte Scuro (1720 m, Itália)
1 Niksic (647 m, Montenegro)
1 Kredarica (2515 m, Eslovénia)
1 Zavizan (1597 m, Croácia)
1 Mugla (646 m, Turquia)
1 San Sebastian / Igueldo (259 m, Espanha)
1 Anamur (4 m, Turquia)
1 Kerkira (4 m, Grécia)
1 Alanya (6 m, Turquia)
1 Mostar (108 m, Bósnia-Herzegovina)
1 Finike (2 m, Turquia)
1 Nova Gorica (56 m, Eslovénia)
1 Tivat (5 m, Montenegro)
1 Eskdalemuir (242 m, Grã-Bretanha)
1 Dubrovnik - Cilipi (165 m, Croácia)
1 Rijeka - Omisalj (125 m, Croácia)
1 Malpensa (211 m, Itália)
1 Bastia - Poretta (12 m, França)
1 Wendelstein (1835 m, Alemanha)
1 Vigo / Peinador (255 m, Espanha)
1 Ljubljana / Bezigrag (298 m, Eslovénia)
1 Feuerkogel (1621 m, Áustria)
Estas estações são as que têm maior tendência relativa para se tornarem ainda mais húmidas, no conjunto das estações europeias.

terça-feira, 12 de maio de 2009

2417. Fuligem de fogões a lenha é novo alvo na luta contra aquecimento global

"É difícil de acreditar que isto está derretendo as geleiras", disse Veerabhadran Ramanathan, um dos maiores cientistas do clima do mundo, enquanto percorria cabanas feitas de tijolo de barro, cada uma contendo um forno de barro que liberta fuligem na atmosfera. Enquanto mulheres envoltas em saris multicoloridos fabricam pão e cozinham lentilhas no começo da noite sobre o fogo alimentado de galhos e esterco, crianças tossem devido à densa fumaça que preenche as casas. Uma sujeira preta reveste o lado de dentro de tetos de palha. No nascer do dia, uma nuvem negra estica-se pela paisagem como um lençol escuro e diáfano.

Vila de Pipal Kheda, na Índia,

coberta da fumaça do fogo usado para cozinhar

(Foto: Adam Ferguson/NYT)

Em Kohlua, na Índia central, sem carros e sem electricidade, as emissões de dióxido de carbono, o principal gás detentor de calor relacionado com o aquecimento global, são quase nulas. No entanto, a fuligem – conhecida também como carbono negro – produzida por dezenas de milhares de vilas está a emergir como uma grande e antes minimizada fonte causadora do aquecimento climático global.
Apesar do dióxido de carbono ser o contribuidor número um para o aumento das temperaturas no mundo, afirmam cientistas, o carbono negro emergiu como o número 2 em importância. Estudos recentes estimam que este é responsável por 18% do aquecimento do planeta, em comparação aos 40% atribuídos ao dióxido de carbono.
Diminuir as emissões de carbono negro poderia ser uma forma relativamente barata de frear significativamente o aquecimento global – especialmente a curto prazo, sustentam especialistas em clima. Substituir fornos primitivos por versões mais modernas, capazes de emitirem muito menos fuligem, poderia se tornar uma solução temporária bastante necessária, enquanto os países lidam com a tarefa mais difícil de iniciar programas e desenvolver tecnologias com o objectivo de restringir as emissões de dióxido de carbono a partir de combustíveis fósseis.
Na verdade, reduzir o carbono negro é apenas um de uma série de reparos climáticos, relativamente rápidos e simples, usando tecnologias existentes – geralmente chamados de "fruta ao alcance da mão" – que os cientistas reafirmam a necessidade de serem colhidas imediatamente, a fim de evitar as consequências mais desastrosas já projectadas para o aquecimento global. "Está claro para qualquer pessoa que se importa com as mudanças climáticas que isto terá um enorme impacto no ambiente global", disse Ramanathan, professor de ciências climáticas do Scripps Institute of Oceanography, actualmente a desenvolver trabalhos com o Instituto de Energia e Recursos de Nova Dele num projecto para ajudar famílias pobres a adquirir novos fornos.
"Em termos de mudanças climáticas, estamos a ir rapidamente em direcção a um penhasco. Isto nos pouparia algum tempo", disse Ramanathan, que deixou a Índia há 40 anos, mas voltou ao seu país-natal por causa do projecto.
Efeito rápido - Melhor ainda, a diminuição da fuligem poderia ter um efeito bastante rápido. Ao contrário do dióxido de carbono, capaz de perdurar na atmosfera por anos, a fuligem permanece ali por algumas semanas.
Mudar para fornos que emitem pouca fuligem removeria rapidamente os efeitos de aquecimento do carbono negro. Fechar um local de produção de carvão leva anos para reduzir substancialmente as concentrações globais do gás.
Na Ásia e na África, fornos de cocção produzem grande parte do carbono, apesar também de ser emanado de motores a diesel e produtoras de carvão. Nos Estados Unidos e na Europa, as emissões de carbono negro já foram reduzidas significativamente por filtros e outras ferramentas.
Como minúsculos absorvedores de calor, as partículas de fuligem aquecem o ar e derretem o gelo ao absorver o calor do Sol quando se estabelecem nas zonas frias. Um estudo recente calculou que o carbono negro pode ser responsável por cerca da metade do aquecimento do Árctico.
Apesar das partículas tenderem a estabilizar-se com o tempo e não terem o alcance global dos gases do efeito estufa, elas deslocam-se. A fuligem originária da Índia foi encontrada nas Ilhas Maldivas e no planalto tibetano; a partir dos Estados Unidos, viaja para o Árctico. As implicações ambientais e geopolíticas das emissões de fuligem são enormes.
Estima-se que os glaciares dos Himalaias irão perder 75% do seu gelo até 2020, segundo o professor Syed Iqbal Hasnain. Estes glaciares são a fonte da maioria dos grandes rios da Ásia. Os resultados no curto prazo do derretimento glacial são inundações graves em comunidades montanhosas.
O número de inundações a partir de lagos glaciais já está a aumentar acentuadamente, disse Hasnain. Quando os glaciares encolherem, os grandes rios da Ásia vão ter seu fluxo diminuído ou secar durante parte do ano. Batalhas desesperadas por água certamente surgirão como consequência, numa região já cheia de conflitos.
Os médicos há muito tempo condenam o carbono negro devido aos seus efeitos devastadores na saúde em países pobres. A combinação de benefícios na saúde e no meio ambiente significam que a redução da fuligem oferece "um excelente retorno", disse Erika Rosenthal, experiente advogada da Earth Justice, organização baseada em Washington. "Agora, faz parte do interesse pessoal de cada um lidar com coisas como esse tipo de forno – não só porque milhares de mulheres e crianças lá longe estão a morrer cedo."


Mulher cozinha com lenha na vila de Kohlua, na Índia

(Foto: Adam Ferguson/NYT)

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Nos Estados Unidos, uma lei foi apresentada pelo Congresso, em Março, que poderia exigir da Agência de Protecção Ambiental o direccionamento de ajuda a projectos para a redução do carbono negro no exterior, incluindo a introdução de novos fornos em 20 milhões de lares. Eles custariam cerca de US$ 20 cada e usariam energia solar, ou outra mais eficiente.

A fuligem seria reduzida em mais de 90%. Os fornos solares não usam galhos nem esterco. Outros fornos novos simplesmente queimam o combustível de forma mais limpa, geralmente pulverizando o combustível primeiro e adicionando um pequeno ventilador capaz de melhorar a combustão.

É difícil imaginar que vilas rurais remotas, como Kohlua, possam ter um papel fundamental para lidar com a crise do aquecimento global. Não existem carros aqui – o jipe branco antigo do chefe do vilarejo fica estacionado, porém sem uso, na frente da sua casa, como uma peça de museu. Não existe água corrente e a energia eléctrica é esporádica, responsável por alimentar apenas algumas lâmpadas. Os 1.500 moradores daqui cultivam trigo, mostarda e batatas, e trabalham diariamente em Agra, onde fica o Taj Majal, a cerca de duas horas de ônibus.
Dois dólares por dia - Eles ganham cerca de 2 dólares por dia e, na sua maioria, nunca ouviram falar sobre aquecimento global. Porém, eles notaram períodos de seca frequentes nos últimos anos, o que muitos cientistas atribuem ao fenómeno do aquecimento. Os moradores também estão cientes de que o carbono negro é corrosivo.

Em Agra, fornos e motores a diesel são proibidos na área ao redor do Taj Majal, pois a fuligem pode causar danos à preciosa fachada. Ainda assim, substituir centenas de milhares de fornos – a fonte de calor, comida e água potável – não é uma questão simples. "Tenho certeza de que eles seriam lindos, mas teria que primeiro vê-los, experimentá-los", disse Chetram Jatrav, enquanto se agachava junto ao seu forno, fazendo chá e um pão chamado roti. Os seus três filhos tossiam.

Ela gostaria de ter um forno "que fizesse menos fumaça e usasse menos combustível", mas não pode comprar, disse ela, lançando no fogo o esterco comprado por um rupee (moeda local). Ela tinha acabado de comprar o seu primeiro rolo de massa, assim o pão poderia sair "redondinho", como os seus filhos tinham visto na escola. Igualmente importante, a chama aberta do forno dá sabor a alguns dos alimentos tradicionais.

Pressionar os moradores das vilas a fazer roti num forno solar é quase como pedir a um italiano que cozinhe risoto no micro-ondas. Em Março, o projecto dos fornos novos, disse Surya, começou "uma fase de teste" com seis fornos alternativos nas vilas, em parte para quantificar seus benefícios. Os pesquisadores já se preocupam com o facto de que os novos fornos parecem instrumentos científicos e são frágeis; um deles até quebrou quando um morador local empurrou objectos com muita força. No entanto, se o carbono negro tiver de ser administrado em grande escala, a aceitação dos novos fornos é crucial.

"Não vou chegar junto dos moradores e dizer que o dióxido de carbono está a aumentar e que em 50 anos poderemos ter enchentes", disse Ibrahim Rehman, colaborador de Ramanathan no Instituto de Energia e Recursos. "Vou falar com a mulher sobre os seus pulmões e os dos seus filhos, mas sei que isso também vai ajudar com as mudanças climáticas."

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Fonte (adaptado): G1

segunda-feira, 11 de maio de 2009

2416. Nuvens com chumbo podem mudar as chuvas

Nuvens produzidas em laboratório ajudam a compreender a sua formação na atmosfera. Partículas de chumbo, resultantes das actividades humanas, favorecem a formação de nuvens de baixa altitude e com menor teor de água, o que pode mudar os actuais padrões de precipitação no planeta. Além disso, também deixam escapar mais calor da atmosfera.
As partículas de chumbo na atmosfera, originadas na maioria pelas actividades humanas, favorecem a formação de nuvens, o que pode transformar os padrões de precipitação e o equilíbrio da energia solar na Terra.
Um grupo de internacional de investigadores conseguiu demonstrar pela primeira vez que as partículas de chumbo na atmosfera - sobretudo provocadas pela queima de carvão e, durante muitas décadas, pela utilização de combustíveis que continham chumbo - facilitam a formação de nuvens de baixa altitude e com menos teor de água. De acordo com a equipa, liderada pelo químico Dan Cziczo, do Pacific Northwest National Laboratory, em Richland, nos Estados Unidos, este tipo de nuvens, cuja formação é facilitada pela tais partículas de chumbo, deixam também escapar, em certas condições, mais calor da atmosfera terrestre, causando ali um ligeiro arrefecimento.
Esta poderia ser, aliás, uma das hipóteses para explicar o ritmo de aquecimento menor da temperatura média do planeta entre as décadas de 40 e 80 do século XX. Nessa altura, havia muito mais partículas de chumbo na atmosfera. Mas com a diminuição da utilização do carvão nos países industrializados e a proibição de utilização de gasolina com chumbo, nos anos 90, essas partículas terão diminuído desde então. E o ritmo de aquecimento também aumentou.
A equipa de Dan Cziczo decidiu colher amostras de ar no alto de uma montanha nos Estados Unidos, depois utilizou-as para criar pequenas nuvens artificiais no laboratório e analisou o seu conteúdo. Os resultados mostraram que metade dos cristais de gelo contidos nessas mini-nuvens de laboratório tinham partículas de chumbo.
Para poderem comparar dados, a equipa colheu então amostras de nuvens no topo de uma montanha suíça e descobriu que cerca de metade dos seus cristais de gelo também continha chumbo. Finalmente, para perceber qual era exactamente o papel destas partículas de chumbo na formação das nuvens, os investigadores experimentaram diferentes condições da sua formação no laboratório, numa atmosfera com e sem chumbo, e descobriram que a última permitia a formação de nuvens com menos frio e menor teor de água. Isto sugere que, no futuro, estas nuvens com menos água podem alterar os padrões de precipitação no planeta.
Filomena Naves
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sábado, 9 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

2414. Análise Sinóptica e tendência do Estado do Tempo para Portugal Continental

Carta Sinóptica de Superfície prevista para
Domingo, 10 de Maio de 2009 (12h00)
Fonte: MetOffice
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O isolamento, em altitude, de um núcleo de ar frio e a correspondente formação, à superfície, de um centro de baixas pressões a Oeste da Península Ibérica irá traduzir-se por uma progressiva instabilidade do estado do tempo em Portugal Continental.
Assim, a partir de hoje e especialmente nos próximos dias teremos um aumento da nebulosidade e a possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas, alternando com períodos de sol. A temperatura máxima tenderá a baixar ligeiramente.
Trata-se de uma situação típica e normal do período da Primavera, em que é mais difícil precisar com exactidão onde vão ocorrer as precipitações; pode suceder que ocorra bastante precipitação num local e a não ocorra qualquer precipitação noutro local bastante próximo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

2413. Portugal pede reformulação do projecto da refinaria de Balboa

A refinaria Balboa, que será construída em Espanha, perto de Badajoz, poderá afectar significativamente a qualidade da água do rio Guadiana e da albufeira do Alqueva, com níveis de poluição acima do permitido pela legislação europeia. A conclusão não é de nenhuma associação ambientalista, mas do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que enviou anteontem para as autoridades espanholas o seu parecer sobre o projecto.
O Governo português pede que o projecto da refinaria seja reformulado, de modo a assegurar que não haja problemas com a água em Portugal. A refinaria Balboa irá processar 110 mil barris de petróleo por dia – metade da capacidade da refinaria da Galp em Sines. Ficará a 50 quilómetros de Barrancos e será alimentada por oleodutos que a ligarão a um terminal portuário em Huelva.Criticado em Espanha, o projecto preocupa também autarcas, empresários e ambientalistas em Portugal.
Agora, o próprio Governo oficializou a sua inquietação. A refinaria despejará, por dia, cerca de 5,2 milhões de litros (duas piscinas olímpicas) de efluentes tratados no rio Guadajira, que vai dar ao Guadiana. Apesar do tratamento, os esgotos terão alguns poluentes em excesso, em particular mercúrio, cádmio, chumbo e benzeno, segundo os valores apresentados no projecto.
A poluição pode comprometer a qualidade da água do Alqueva e do rio Guadiana, de acordo com o parecer do Ministério do Ambiente. Sem medidas adicionais, a água do Alqueva não terá nem "bom estado químico" nem "bom potencial ecológico", obrigatórios segundo a directiva-quadro europeia sobre a água.
Portugal transmitiu às autoridades espanholas que "o projecto deverá ser reformulado", de modo a assegurar "a adopção de sistemas de tratamento avançados que eliminem ou reduzam significativamente as cargas totais dos poluentes". O Governo também sugere a descarga dos efluentes fora da bacia do Guadiana ou então na própria albufeira de onde a refinaria se alimentará de água.
No seu parecer, o Ministério do Ambiente também se mostra preocupado com lacunas no estudo de impacte ambiental do projecto quanto aos riscos de acidentes. Portugal foi consultado no âmbito da avaliação do estudo de impacte ambiental, que decorre em Espanha - dado que o projecto pode ter, potencialmente, efeitos além-fronteiras. A opinião de Lisboa não é vinculativa, mas o ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, afirma que há um quadro legal e de cooperação com Espanha que dá boas garantias."Há uma vinculação política muito forte entre os dois países para a plena consideração dos impactes transfronteiriços", disse o ministro ontem, numa conferência de imprensa em Lisboa.
"Nada me faz pensar que Espanha não tenha em devida conta aquilo que Portugal está a dizer", completou Nunes Correia.
Ricardo Garcia
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Fonte (Texto e Imagem): PÚBLICO

quarta-feira, 6 de maio de 2009

2412. Sudeste asiático deve sofrer mais com aquecimento

O sudeste da Ásia deverá sofrer mais com as mudanças climáticas do que a média global, alertou um estudo divulgado pelo Banco de Desenvolvimento Asiático (BDA). De acordo com o relatório, a economia da região poderá perder até 6,7% do seu PIB por ano até 2100. O número é mais de duas vezes superior à previsão para o resto do mundo.
O sudeste asiático, com seus extensos litorais e economia baseada na agricultura e administração florestal, ficará altamente vulnerável aos efeitos do aquecimento global, disse o documento, focado na Indonésia, Filipinas, Tailândia e Vietname. "O combate às mudanças climáticas requer acção urgente, tanto em adaptação quanto em mitigação - não há tempo a perder", advertiram os cientistas.
Nas últimas décadas, o aquecimento global já provocou diversas ondas de calor, secas, enchentes e ciclones tropicais na região, lembrou o BDA. A estimativa é que a temperatura média anual dos quatro maiores países da região deverá aumentar em 4,8 ºC até 2100 em comparação com os níveis de 1990.
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Fonte (Texto e imagem): Veja.com

terça-feira, 5 de maio de 2009

2411. Terça-feira, 5 de Maio (16h00)

Temperaturas às 16h00
(rede principal de estações meteorológicas)
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Beja - 30.6 ºC
Bragança - 25.1 ºC
Cabo Carvoeiro - 18.5 ºC
Castelo Branco - 28.5 ºC
Coimbra (Aeródromo) - 28.1 ºC
Évora (Aeródromo) - 30.6 ºC
Faro (Aeroporto) - 23.5 ºC
Flores (Aeroporto) - 17.6 ºC
Funchal - 23.7 ºC
Horta (Obser. P. Alberto Mónaco) - 17.2 ºC
Leiria (Aeródromo) - 26.3 ºC
Lisboa (G.Coutinho) - 27.7 ºC
Ponta Delgada (Aeroporto) - 17 ºC
Penhas Douradas - 19.5 ºC
Portalegre - 26.7 ºC
Porto Santo (Aeroporto) - 19.2 ºC
Sagres - 23.2 ºC
Santarém (Fonte Boa) - 30.6 ºC
Sines - 22.7 ºC
Viana Castelo/Chafé - 20.3 ºC
Vila Real - 25.2 ºC
Viseu (Aeródromo) - 24.9 ºC
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

2410. Estudo atribui aumento do gelo na Antárctida a buraco na camada de ozono

Cientistas do British Antartic Survey e da NASA (agência espacial dos EUA) atribuem a mudanças meteorológicas causados pelo buraco da camada de ozono o aumento do volume do gelo marinho observado ultimamente na Antárctida.
Em artigo na publicação especializada "Geophysical Research Letters", os cientistas explicam que, enquanto o Árctico teve uma dramática diminuição do gelo polar, na Antárctida ele aumentou. Isto, segundo eles, deve-se ao buraco na camada de ozono ter atrasado o impacto do efeito estufa no clima desse continente.
O gelo dos oceanos desempenha um papel-chave no meio ambiente global ao reflectir o calor do sol e fornecer um habitat para a vida marinha. Em ambos os pólos, a camada de gelo está no seu nível mínimo durante o verão, mas, durante o inverno, a da Antárctida expande-se até cobrir uma área quase do tamanho da Europa. Isto acontece porque essa camada de gelo, cuja grossura oscila entre menos de 1 metro e vários metros, isola as águas temperadas do mar na Antárctida.
As imagens, captadas com ajuda de satélites, indicam que, desde os anos 70, o gelo marinho da Antárctida aumentou a um ritmo de 100 mil metros quadrados a cada dez anos. Segundo o professor John Turner, do British Antarctic Survey, "os resultados obtidos mostram a complexidade da mudança climática em toda a Terra". "Enquanto há provas crescentes de que a diminuição do gelo marinho no Árctico se deve à actividade humana, na Antárctida a influência do homem por meio da camada de ozono teve o efeito inverso e resultou num aumento do gelo", explica.
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domingo, 3 de maio de 2009

2409. Domingo, 3 de Maio (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Coruche (Estação do I.N.I.A.) – 30,9 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 30,7 ºC
Rio Maior – 30,1 ºC
Alvega – 29,9 ºC
Setúbal (Estação da Fruticultura) – 29,8 ºC
Tomar (Valdonas) – 29,5 ºC
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Viana do Castelo (Chafé) – 22,5 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 21,5 ºC
Sagres – 21,7 ºC
Guarda – 20,1 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,8 ºC
Penhas Douradas – 17,9 ºC
Areeiro (Madeira) – 7,1 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sábado, 2 de maio de 2009

2408. Portugal palco de exercício sísmico internacional

Nas próximas terça e quarta-feiras, os distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém serão atingidos por um sismo de magnitude 6.7, semelhante ao que há 100 anos afectou Benavente. Mas não se assuste! Trata-se de um exercício da Protecção Civil.
Designado PTQuake09, este exercício envolverá meios da protecção civil nacional, incluindo das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de Espanha, França e Grécia, num total de 1773 operacionais. Itália, devido ao sismo que afectou a região de Áquila, não irá participar, como estava inicialmente previsto.
Trata-se do primeiro exercício internacional de protecção civil a realizar em Portugal e terá como principais objectivos testar a interoperabilidade das entidades portuguesas e estrangeiras em acções de busca e salvamento e emergência médica, a operacionalização do Plano Especial de Emergência e Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML) e o sistema de comando e controlo de meios operacionais no terreno, como ontem explicou Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), durante a apresentação do exercício aos jornalistas.
Este simulacro permitirá também colmatar as falhas detectadas no exercício anterior, realizado em Novembro passado, nomeadamente no que diz respeito os meios e forças empenhados no teatro de operações e às dificuldades de comunicação.
"Não vamos estar tão dependentes das redes móveis. Queremos utilizar a rede de satélite - temos 72 telefones - e as equipas internacionais e das regiões autónomas trabalharão com os seus próprios equipamentos", referiu Gil Martins, comandante nacional d de operações da ANPC.
Quanto aos hospitais, que no exercício anterior também apresentaram bastantes dificuldades nas comunicações, "é possível colocar rapidamente meios da ANPC junto das respectivas direcções", garantiu Gil Martins.
Os cenários da catástrofe serão montados de acordo com os dados fornecidos pelo simulador do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), com base num evento semelhante ao que há precisamente um século atingiu Benavente: epicentro no vale inferior do tejo, com magnitude de 6.7 na escala de Richter; será afectada uma área com um raio de 40 quilómetros, em especial, em torno dos concelhos marginais ao rio Tejo e as intensidades sísmicas vão variar entre V e IX na escala de Mercalli modificada. Serão afectadas cerca de 300 mil pessoas, sendo que 3% morrerão ou ficarão gravemente feridas.
Uma vez que o exercício se realiza em dias úteis, a ANPC garante que não haverá condicionamentos rodoviários e que os cenários serão montados longe das principais vias de comunicação.
Fátima Mariano
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Fonte: Jornal de Notícias

sexta-feira, 1 de maio de 2009

2407. Fogão solar ganha prémio de melhor invenção ecológica

Um fogão solar foi o vencedor de um concurso que premiou invenções que preservam o meio ambiente. A Caixa Kyoto, como o fogão foi chamado, é feita de papelão e pode ser usada para ferver água e cozinhar alimentos.
O criador do produto, Jon Bohmer, disse que espera espalhar a sua ideia nos países em desenvolvimento, evitando que o uso da lenha continue a devastar florestas em todo o mundo. Organizado pelo Fórum para o Futuro, uma instituição beneficente que promove o desenvolvimento sustentável, a competição concedeu ao vencedor um prémio de 75 mil dólares.
A Caixa de Kyoto é feita de duas caixas de papelão nas quais se cola uma folha de papel laminado no fundo. O papel laminado é pintado de preto para maximizar a absorção de calor. Ao cobrir a caixa com uma tampa transparente, o calor é retido podendo elevar a temperatura dentro do objecto a até 80 C.
Os juízes dizem ter ficado impressionados com a capacidade de produção em larga escala do fogão solar. "Nós podemos usar as fábricas de papel e começar a construir milhares e milhares de fogões todos os meses", disse John Bohmer, que também é fundador da fábrica Kyoto Energy, no Quénia. Bohmer espera ganhar patrocínio do mercado internacional do carbono. Ao demonstrar que o uso da Caixa de Kyoto reduz as emissões de dióxido de carbono, poderá ganhar créditos de carbono de países e empresas ocidentais.
Entre outros finalistas da competição, estava um acessório que diminui a resistência do ar em camiões de carga, reduzindo o uso de combustível, um forno de microondas gigante que transforma madeira em carvão, e um painel que, acoplado ao tecto, refresca ambientes fechados.
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Fonte: O Globo