O Governo moçambicano precisa de
900 milhões de meticais (12 milhões de euros) para repor as infra-estruturas
destruídas pelo ciclone DINEO. "O processo de levantamento de dados
continua, mas este pode ser assumido como o valor oficial necessário para a
reposição dos estragos", disse à Lusa o porta-voz do Instituto Nacional de
Gestão de Calamidades (INGC), Paulo Tomás, avançando que o número de afectados
pode aumentar.
O Centro Nacional Operativo de
Emergência (CENOE) informa que, além de causar a morte de sete pessoas e ferir
outras 55, em Inhambane, o ciclone destruiu 106 edifícios públicos, 70 unidades
hospitalares, 998 salas de aula, três torres de comunicação e 48 postos de
transporte de energia eléctrica.
O porta-voz do INGC diz que um
dos principais problemas no levantamento dos dados tem sido a comunicação, uma
vez que, com a queda das torres, o contacto com as equipas no terreno está
condicionado. "Continuamos a fazer o trabalho, mesmo com estas
limitações", observou, e acrescenta que o mais complexo tem sido escalar o
interior dos distritos afectados pelo ciclone.
Os distritos de Massinga,
Morrumbene, Maxixe, Jangamo, Zavala, Homoíne, Vilanculos, Inharrime e Inhassoro
foram os mais atingidos pelo ciclone, o que levou as autoridades moçambicanas a
activarem os centros operativos de emergência em todos os locais afectados.
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Fonte: TSF
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