A
temperatura mais elevada registada hoje foi de 46,6º Celsius em Mora, distrito
de Évora, um valor próximo do máximo absoluto no país, em 1 de agosto de 2003,
então 47,3 graus na Amareleja (Beja), segundo o IPMA. “Para já, a temperatura
mais elevada no dia de hoje, até esta hora, [foi] 46,6ºC em Mora”, afirmou a
meteorologista Alexandra Fonseca do Instituto Português do Mar e da Atmosfera,
ressalvando que são valores preliminares que carecem de confirmação pela Divisão
do Clima.
Segundo
Alexandra Fonseca, aquele valor foi registado às 15:30. Numa conversa
telefónica uma hora depois, a meteorologista adiantou que, à partida, a
temperatura já não deve aumentar hoje. Já no sábado, foram registados 45,4ºC em
Alvega, concelho de Abrantes, no distrito de Santarém.
A
meteorologista disse que o maior valor da temperatura máxima do ar registado em
Portugal foi em 1 de agosto de 2003, na Amareleja, concelho de Moura, distrito
de Beja, então 47,3ºC. Quanto à temperatura máxima para o mês de junho, “o
recorde registado até hoje foi um pouco mais baixo, de 44,9ºC, em Alcácer do
Sal [distrito de Setúbal], em 17 de junho de 2017″, declarou.
Alexandra
Fonseca adiantou que para segunda-feira “já começa a haver uma descida [das temperaturas]
em alguns locais do país, no entanto, ainda é uma descida que não é muito
significativa”. “Vai notar-se, principalmente, na faixa costeira da região
Centro e, portanto, o país, principalmente no Interior, vai manter-se com estas
temperaturas elevadas”, declarou.
A
meteorologista do IPMA explicou que, “apesar de descer um, dois graus, no
Interior essas temperaturas ainda estarão elevadas”, justificando o aviso
vermelho emitido pelo IPMA. Devido à onda de calor que está a atingir o país, o
IPMA colocou sete distritos do continente em aviso vermelho, entre hoje e
terça-feira: Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Castelo Branco e
Portalegre. Os restantes distritos estarão com avisos laranja (o segundo mais
grave) e amarelo, variando nos dias entre hoje e terça-feira.
*
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte
(texto e imagem): Jornal Económico