terça-feira, 25 de março de 2025

Sismo de magnitude 4,4 sentido nas ilhas de São Miguel e Terceira

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou hoje, em comunicado, que na noite desta terça-feira, às 20h48 (hora local), foi registado um sismo de magnitude 4.4 na escala de Richter, com epicentro no Banco D. João de Castro, a cerca de 70 km a sudeste de S. Sebastião, na ilha Terceira. Um minuto depois, às 20h49, ocorreu um novo sismo, desta vez de magnitude 3.6, com o epicentro na mesma região.
No total, foram registados nove sismos no espaço de uma hora entre as ilhas Terceira e São Miguel. De acordo com a informação disponível até ao momento, os sismos foram sentidos com intensidade máxima IV na Escala de Mercalli Modificada em ambas as ilhas.
No entanto, segundo um comunicado posterior do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), o mesmo evento teve uma magnitude de 4.8 e o epicentro localizou-se a cerca de 73 km a sul-sudeste de Porto Judeu, na ilha Terceira.
Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excepcionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10). A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respectiva descrição”.
Com uma intensidade IV, considerada moderada, “os objectos suspensos baloiçam, a vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, os vidros e loiças chocam ou tilintam e na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem”.
Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objectos pendentes baloiçam, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve o IPMA na sua página da Internet.
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Fonte: Açores9

domingo, 23 de março de 2025

Closing the Early Warning Gap Together

Dia Meteorológico Mundial 2025

O Dia Meteorológico Mundial é celebrado, anualmente, no dia 23 de Março. Este dia foi escolhido por ser a data de criação da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), na sequência da entrada em vigor da Convenção da Organização Mundial de Meteorologia, em 1950.

Esta data recorda, todos os anos, a importância dos serviços meteorológicos nacionais para a salvaguarda de vidas e bens, especialmente num cenário de alterações climáticas. Como refere o Secretário-Geral da OMM, Petteri Taalas, «a meteorologia não conhece fronteiras e os serviços atuam em rede para potenciar o conhecimento do planeta e dos factores meteorológicos, do clima e hidrológicos de modo a promover a segurança e a resiliência das populações».

Uma maior coordenação entre os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais, autoridades de gestão de desastres e agências de desenvolvimento, é fundamental para uma melhor prevenção e prontidão na resposta para evitar catástrofes. Estar preparado e capaz de agir no momento certo e no lugar certo, pode salvar muitas vidas e proteger as comunidades em todos os lugares, tanto agora como no futuro.

Este ano, o tema é «Alerta antecipado para todos». Pretende realçar a importância dos sistemas de alerta precoce na prevenção e mitigação de catástrofes. A importância destes sistemas para ajudar as pessoas a anteciparem e a prepararem-se para vários perigos naturais, como tempestades, inundações e ondas de calor, antes que estes ocorram, pode salvar milhões de vidas.

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Fonte: Eurocid

 

sábado, 22 de março de 2025

Depressão Martinho: acumulados de precipitação mais expressivos

 


Fonte: IPMA

PORTUGAL CONTINENTAL: Tempo frio



O reposicionamento do anticiclone dos Açores sobre o arquipélago e a presença de baixas pressões a norte da Península Ibérica estão a favorecer a chegada a Portugal Continental de uma de massa de ar procedente de latitudes muito altas, húmida e fria.
Assim, a partir da tarde de hoje, espera-se para Portugal Continental tempo frio, com períodos de céu muito nublado e a ocorrência de aguaceiros, mais frequentes e intensos nas regiões do norte e centro, com vento moderado do quadrante norte; descida acentuada da temperatura do ar, em especial nas regiões do interior.
Queda de neve acima dos 800/1000 metros de altitude nas regiões do norte e centro.

 

sexta-feira, 21 de março de 2025

Sexta-feira, 21 de Março (17h30)


Linha de instabilidade cruzando o território de Portugal Continental, do litoral para o interior, e originando períodos de chuva, por vezes intensos, acompanhados por vento moderado a forte.

quinta-feira, 20 de março de 2025

Depressão Martinho: rajada mais intensa foi de 169km/h no Cabo da Roca

A rajada de vento mais intensa nas últimas horas em Portugal, durante a passagem da depressão Martinho,​  registou-se às 01h30 desta quinta-feira no Cabo da Roca e atingiu 169,2 quilómetros por hora, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A segunda rajada mais forte foi registada às 23h10 de quarta-feira na Fóia, o ponto mais alto do Algarve, situado na serra de Monchique, com 158,8km/h.

A informação do IPMA enviada à Lusa refere que entre as 08h00 de quarta-feira e as 08h00 desta quinta-feira a rede de estações meteorológicas registou rajadas superiores a 70 quilómetros por hora (km/h) em todo o país. O IPMA tinha colocado o país em aviso laranja devido à previsão de rajadas que poderiam atingir até 120km/h.

Na quarta-feira, de acordo com os dados disponíveis no site do IPMA, registaram-se quatro rajadas superiores às previsões: na Fóia, em Monchique, mas também em Fajão, na Pampilhosa da Serra (137,9km/h), no Cabo da Roca (133,6km/h) e nas Penhas Douradas, na serra da Estrela (129,6km/h). A estes registos o IPMA acrescenta ainda que no Cabo Carvoeiro, na península de Peniche, foi registada às 01h30 desta quinta-feira uma rajada de 137,9 km/h e em Torre de Moncorvo (Bragança) o vento atingiu os 122,8 Km/h às 04h10.

Ainda na madrugada de quinta-feira, o vento chegou aos 114 Km/h em Loulé. Em Lisboa, na estação do Geofísico, atingiu os 111 km/h às 01h30.

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Fonte: PÚBLICO

Milhares de árvores derrubadas, desalojados, edifícios danificados. Mau tempo provoca mais de oito mil ocorrências em todo o país

O mau tempo, com chuva e vento forte, que provocou queda de árvores e de infraestruturas, obrigando ao corte de estradas e de linhas de caminho de ferro, vai manter-se até sábado. O temporal, que se fez sentir na última noite e madrugada atingiu particularmente a zona da Grande Lisboa. A rajada de vento mais intensa registou-se às 1h30 desta quinta-feira no Cabo da Roca e atingiu 169,2 quilómetros por hora, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Desde a meia-noite de quarta-feira, registaram-se já mais de oito mil ocorrências em todo o país. Quinze pessoas ficaram desalojadas e outras 13 foram deslocadas, tendo já regressado a casa. Uma mulher ficou ferida com gravidade em Sintra e está internada no hospital São Francisco Xavier, com prognóstico “muito reservado”.

A circulação ferroviária na linha de Cascais esteve condicionada, mas foi retomada pelas 17h30 desta quinta-feira, efectuando-se agora em todos os troços. Já a circulação de comboios na ponte 25 de Abril esteve suspensa, mas também já foi restabelecida.

O Metropolitano de Lisboa anunciou que vai manter abertas esta madrugada, de quinta para sexta-feira, as estações de Santa Apolónia (norte, passeio junto ao edifício da estação), Oriente (entrada pelo portão lado Tejo/centro comercial) e Rossio (entrada pelo portão da Praça da Figueira, junto ao Rossio) devido às condições meteorológicas.

Durante a madrugada, o vento fez uma barcaça soltar-se e derramar combustível, mais especificamente gasóleo e hidrocarboneto, no cais da Matinha, em Lisboa. Paulo Vicente, capitão do Porto de Lisboa, disse à agência Lusa que o derrame foi “em quantidade reduzida e permitiu a atenção com matéria absorvente”, tendo sido “combatido e controlado”. “O derrame está contido, mas estamos a monitorizar”, referiu, acrescentando que a empresa responsável (ETE) está a “fazer um plano de reflutuação para normalizar” a embarcação.

A tempestade “Martinho” levou ao encerramento de alguns monumentos por segurança, como o Castelo de São Jorge em Lisboa e a Casa das Histórias de Paula Rego em Cascais. O Museu Nacional de História Natural e da Ciência revelou que encerrou os jardins devido a “alguns danos”, estando a decorrer trabalhos de remoção e limpeza. O Jardim Botânico de Lisboa e o Jardim Botânico Tropical também estarão encerrados na sexta-feira: “Neste sentido, o programa do Dia Internacional das Florestas está cancelado assim como, todas as actividades programadas para estes dias.”

Ainda em Lisboa, o Parque Botânico do Monteiro-Mor, adjacente ao Museu Nacional do Traje, está encerrado devido à queda de árvores. Já Sintra anunciou que o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos vão continuar encerrados até pelo menos sábado. A excepção é o Parque e Palácio de Monserrate, que tem reabertura prevista para esse dia, 22 de Março, ainda que as visitas estejam condicionados aos “trajectos delimitados devido aos trabalhos de limpeza em curso”. Esta sexta-feira, o Tribunal de Sintra também estará encerrado, após a queda de novas placas da cobertura e uma porta arrancada pelo vento.

Em Cascais, vários estabelecimentos comerciais ficaram danificados. Na rede social Instagram, a Casa da Guia informou que está “com as actividades suspensas e permanecerá encerrada por recomendação da Protecção Civil devido aos anos causados pela depressão Martinho”. A reabertura será “comunicada brevemente”.

Restabelecida na totalidade circulação na Linha de Cascais - A circulação na linha ferroviária de Cascais foi totalmente restabelecida. Depois de ter ficado totalmente interrompida desde cerca das 2h desta quinta-feira, a circulação nesta linha, no distrito de Lisboa, foi restabelecida parcialmente, cerca das 12h50, entre o Cais do Sodré (Lisboa) e Algés, nos dois sentidos, enquanto decorriam os trabalhos de manutenção da infraestrutura no restante percurso.

De acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP), a circulação entre Algés e Cascais foi retomada pelas 17h30, estando agora a Linha de Cascais a funcionar na totalidade, nos dois sentidos. Apesar disso, fonte da empresa ressalvou que a ligação entre Algés e Oeiras está condicionada, funcionado nos dois sentidos (Lisboa – Cascais), mas apenas através de uma via.

O mau tempo também provocou constrangimentos na ferrovia noutras zonas do país. Na linha do Douro, a circulação esteve suspensa entre Régua e Marco de Canaveses; na do Vouga esteve interrompida entre Águeda e Eirol devido à queda de uma árvore e na linha do Sul entre Pinheiro e Vale do Guizo, em Alcácer do Sal (no distrito de Setúbal).

Nas redes sociais, nomeadamente no X, começaram a surgir desde esta quarta-feira à noite várias fotografias e vídeos da intempérie que atingiu Portugal Continental (e particularmente as zonas Centro e Sul). No centro de Lisboa (na zona dos Anjos), uma árvore de grande porte foi derrubada pelo vento e acabou por impedir a circulação numa estrada.

Segundo a página Aviação TV, várias aeronaves ficaram viradas ao contrário no Aeródromo de Cascais.

Vários desalojados na Lourinhã. Dezenas de pessoas retiradas de parque de campismo - Mais a Norte, na Lourinhã, pelo menos treze pessoas ficaram desalojadas na quarta-feira à noite na sequência de danos provocados pelos ventos fortes nas habitações em que residiam na localidade de Miragaia. O telhado foi arrancado e as pessoas tiveram de ser realojadas na Pousada da Juventude da Praia da Areia Branca, disse fonte do Sub-Comando de Emergência e Protecção Civil do Oeste à Lusa. Esta quinta-feira à tarde, os 13 moradores puderam regressar a casa, avançou a SIC Notícias.

Na quarta-feira à noite, a queda de várias árvores de grande ao quilómetro 58 da autoestrada A8, no sentido Sul-Norte, provocou um acidente rodoviário, que causou um ferido ligeiro. Segundo a TVI, o mau tempo obrigou também à evacuação do parque de campismo do Montijo. Foram retiradas 50 pessoas do local.

A Escola Básica e o Jardim-de-infância de Santa Clara, na zona de Santa Apolónia (em Lisboa), não abriram portas esta quinta-feira devido a danos no edifício provocados pelo vento forte. Também a Escola Básica Bernardim Ribeiro, em Odivelas, esteve fechada, uma vez que parte do telhado foi arrancado, avançou a SIC Notícias.

Quatro escolas estiveram também fechadas no concelho de Pombal, distrito de Leiria, devido à falta de electricidade na sequência do mau tempo, disse à Lusa a vereadora da Câmara Catarina Silva. A ausência de luz motivou também o encerramento de várias escolas no concelho de Torres Vedras, com a autarca da região, Laura Rodrigues, a ter notado que a “E-Redes está a fazer um esforço para reparar as avarias e repor o fornecimento”.

Às 14h desta quinta-feira, a E-Redes — Distribuição de Electricidade disse que cerca de 18 mil clientes continuavam sem energia, sobretudo nos distritos de Leiria e Coimbra. A situação pior ocorreu pela 1h, quando 185 mil clientes ficaram sem luz devido aos estragos na rede eléctrica, mas o número de instalações afectadas tem vindo progressivamente a ser reduzido. A E-Redes está a utilizar cerca 40 geradores para “minimizar o impacto imediato associado a avarias com reparações mais demoradas”.

Parte do concelho de Sobral de Monte Agraço está desde esta madrugada sem água devido à falta de electricidade nos sistemas de bombagem, na sequência do mau tempo. “Estamos desde a madrugada sem água em parte do concelho e se os problemas eléctricos não forem resolvidos poderemos vir a ficar em todo o concelho”, afirmou José Alberto Quintino, presidente da câmara, à Lusa. Para colmatar a situação, os bombeiros locais vão colocar uma viatura de abastecimento de água potável para fazer face às necessidades da população.

Mais de oito mil ocorrências em todo o país - Portugal continental registou 8.727 ocorrências relacionadas com o mau tempo até às 24 desta sexta-feira, segundo balanço da Protecção Civil à Rádio Observador. A sub-região mais afectada continua a ser a de Lisboa e Vale do Tejo, com mais de cinco mil ocorrências (5.250), seguida do Centro (com um total de 1.722).

O maior número de ocorrências está relacionado com a queda de árvores (4.751), seguido da queda de estruturas (2.251). Há registo de 1.389 intervenções de limpeza de via. No terreno estiveram mais de 28 mil operacionais apoiados por mais de nove veículos, segundo a Protecção Civil.

No concelho de Vila Franca de Xira foram registadas 185 ocorrências até às 18h, a maioria queda de árvores e de estruturas, havendo ainda cinco escolas afectadas que tiveram de fechar. As aulas vão continuar suspensas na sexta-feira, segundo a autarquia da região, que disse estar a “trabalhar para garantir condições que permitam retomar as aulas nestas escolas com a maior brevidade possível”. “Não há registo de desalojados nem danos pessoais”, indicou a câmara.

Segundo a Protecção Civil, o cenário de chuva e vento forte vai manter-se, pelo menos até sábado. Poderá registar-se “algum desagravamento”, mas podem surgir “fenómenos de vento extremo”, particularmente no litoral e nas zonas Centro e Sul do país, disse aos jornalistas o adjunto de operações da Protecção Civil, Alexandre Penha, que desaconselha deslocações nesse período.

Mulher ferida após queda de árvore com “prognóstico muito reservado” - Na Lagoa Azul, em Sintra, uma mulher ficou ferida com gravidade, encontrando-se internada no hospital São Francisco Xavier com “prognóstico muito reservado”, devido à queda de uma árvore.

De acordo com fonte dos Bombeiros Voluntários de São Pedro de Sintra, que falou com a Lusa, o incidente ocorreu cerca das 14h desta quinta-feira, sendo que os meios de socorro se depararam com uma mulher, “com cerca de 30 anos”, sob uma árvore. Segundo fonte da Câmara Municipal de Sintra, a mulher “andava a passear a pé quando caiu uma árvore sobre ela”, encontrando-se com “prognóstico muito reservado”.

Entretanto, o carro de um casal que circulava na serra de Sintra, na madrugada desta quinta-feira, foi atingido por uma árvore, mas os bombeiros que se deslocaram ao local acabaram por passar a noite junto dos acidentados devido à queda de inúmeras árvores na Estrada dos Capuchos. O casal deslocou-se para a serra após as 2h, quando já se fazia sentir forte precipitação e vento, na Estrada dos Capuchos, perto do Chalet da Condessa, no Parque da Pena, e o carro foi atingido por uma árvore.

Os cinco operacionais mobilizados para prestar assistência ao casal acidentado foram, no entanto, surpreendidos com inúmeras “árvores que continuaram a cair”, impedindo que conseguissem sair do local, onde permaneceram até “cerca das 7h”, quando finalmente os bombeiros os resgataram. Na operação para alcançar o casal e os operacionais, os bombeiros tiveram de cortar “umas dezenas” de árvores caídas nos acessos à EN247-3, entre a vila de Sintra e o Convento dos Capuchos, devido ao vento forte que atingiu a região, provocado pela depressão Martinho.

À Rádio Observador, além de mencionar a mulher gravemente ferida em Sintra, a Protecção Civil adiantou que um maquinista da CP ficou com ferimentos leves na sequência de uma colisão com uma árvore em Paço de Arcos.

Principal produção nacional de morangos em risco em Torres Vedras - A principal produção nacional de morangos está em risco em Torres Vedras, depois de as estufas terem ficado danificadas pelo mau tempo. “Ainda estamos a fazer o levantamento da dimensão dos prejuízos nas estufas para enviar para a Direcção Regional de Agricultura de Lisboa e Vale do Tejo [DRALVT], mas a zona pior é a da produção de morangos do Ameal, que é a principal mancha de produção nacional de morangos a nível nacional”, afirmou Carla Miranda, técnica na única organização de produtores de morangos do concelho, à agência Lusa.

Os oito produtores do agrupamento “ficaram todos com prejuízos” e com 70 hectares de estufas danificadas. “Os agricultores andam a retirar plásticos e ferros destruídos da produção, que está em plena colheita, também vai continuar a chover e a produção, que já é sensível e por isso tem de ser protegida, vai ficar afectada e tenderá a ganhar doenças”, explicou.

Numa exploração, na localidade do Ameal, freguesia do Ramalhal, os prejuízos são superiores a 300 mil euros, somando os estragos dos plásticos e estruturas, na própria produção e os custos da mão-de-obra com as limpezas, disse o responsável André Roque. Dos 16 hectares de área, em cinco que estavam em plena colheita “a perda é total”, adiantou. “Estávamos a iniciar a colheita, não vamos conseguir repor até Abril as estruturas e estimamos uma quebra de produção de 50%”, apontou. Noutros três hectares ao ar livre, as plantas “ficaram arrancadas”.

Numa outra exploração, em Vila Facaia, na mesma freguesia, Paulo Rodrigues faz contas aos prejuízos, que aponta para 12 a 13 mil euros com estufas danificadas em 2,5 dos 4 hectares que possui. “Tenho de me aguentar, é o risco da agricultura, e tenho de andar para a frente”, afirmou este produtor de morangos há 12 anos, que tem os seus 22 colaboradores no campo a “repor estruturas”. “Comprei plástico a mais, caso contrário tinha de encomendar e ficar várias semanas à espera dele”, disse, com a esperança de conseguir “salvar a produção” e minimizar os efeitos do mau tempo na fruta, que começou a colher.

A Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO) está também a efectuar o levantamento dos prejuízos nas estufas hortícolas. As mais afectadas localizam-se nas freguesias de A-dos-Cunhados e Silveira, onde as principais produções são nesta altura de tomate e curgete, disse o seu presidente Sérgio Ferreira.

Empresas hortofrutícolas do sudoeste alentejano com danos bastante significativos - Empresas hortofrutícolas do sudoeste alentejano sofreram “danos bastante significativos” em estufas e outras estruturas, revelou uma associação do sector, que remeteu para os próximos dias a quantificação dos prejuízos. “Os danos nas estufas foram realmente substanciais e, ao ter danos nas estufas, tem danos nos produtos que estavam cultivados debaixo das estufas”, pelo que “o potencial produtivo fica questionado e precisa de ser recuperado”, afirmou o presidente da Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur (AHSA), Luís Mesquita Dias.

Segundo o dirigente, uma das empresas associadas relatou à associação que 10 estufas em túnel de um total de cerca de 20 foram derrubadas pelo vento, durante a madrugada. “Mas os danos que nos foram reportados não se limitaram às estufas, houve vários edifícios, houve painéis fotovoltaicos, que foram destruídos”, adiantou.

Luís Mesquita Dias referiu que as empresas que registaram estragos devido ao mau tempo produzem frutos vermelhos e produtos hortícolas, sobretudo, na zona de Odemira, distrito de Beja, mas também em Aljezur, no de Faro. “Nas culturas ao ar livre, com as chuvas das duas semanas anteriores, produtos bastante sensíveis, como hortícolas, alfaces e os espinafres, já tinham sido afectados, mas o grosso do dano foi nesta última noite”, realçou.

Seixal, Loures e Almada activam Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil - As câmaras municipais de Seixal, Loures e Almada activaram o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil devido ao mau tempo. O Seixal disse que existe a necessidade de serem “empreendidas medidas imediatas de recuperação e requalificação dos edifícios e equipamentos públicos afectados, garantindo a imperiosidade de devolver a normalidade à vida quotidiana da população”.

Embora não indique o número de ocorrências verificadas no concelho, essa autarquia refere que a queda de árvores provocou danos nas linhas de abastecimento de água e de electricidade e duas escolas sofreram danos nas coberturas pelo que actualmente encontram-se encerradas. A intempérie provocou ainda a queda de painéis publicitários, que complicaram a circulação rodoviária e obrigou a cortes de trânsito. Os danos materiais existentes não se encontram ainda totalmente contabilizados.

A autarquia de Loures, onde foram registadas mais de 500 ocorrências durante a noite, informou que o seu plano terá “a dotação orçamental de um milhão de euros para fazer face a despesas urgentes e inadiáveis, para empreitadas e aquisições de serviços, designadamente aluguer de maquinaria essencial para a remoção dos destroços de árvores das vias”.

A maioria das ocorrências registadas em Loures é “referente a quedas de árvores e estruturas de publicidade”. Seis estradas nacionais estiveram “momentaneamente impedidas” e cerca de 32 escolas registaram “ocorrências”, sendo que quatro encerraram por “decisão dos directores de agrupamento, salvaguardando as condições de segurança essenciais em meio escolar, com a previsão da total normalidade na segunda-feira”.

Em Almada foi assinado o despacho de activação do plano devido “à necessidade de acompanhar em permanência a situação e adoptar medidas de resposta adequadas e urgentes face às ocorrências registadas e ao que ainda possa acontecer nas próximas horas ou dias”. A decisão visa garantir a reposição das condições de normalidade, num concelho em que foram registadas mais de 300 ocorrências e 10 escolas foram encerradas devido à queda de árvores.

Registadas mais de 24 ocorrências junto à orla costeira - A Autoridade Marítima Nacional (AMN) registou durante a madrugada mais de 24 ocorrências com embarcações junto à orla costeira, sem vítimas a registar, devido ao mau tempo provocado pela depressão Martinho. Em comunicado, a AMN faz um balanço das ocorrências registadas durante a madrugada, alerta para um “agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima a norte de Portugal nas próximas horas” e reforça o apelo à adopção de medidas de segurança.

Na nota, a AMN começa por dar conta que, na jurisdição da capitania do Porto da Nazaré, no distrito de Leiria, as autoridades registaram um encalhe e um afundamento na localidade de São Martinho do Porto. No concelho de Cascais, no distrito de Lisboa, dois veleiros encalharam, uma embarcação de pesca local naufragou e cinco embarcações auxiliares ficaram “semisubmersas”. Em Lisboa, o mau tempo que se fez sentir fez soltar uma barcaça no cais da Matinha, que embateu contra o Terminal de Cruzeiros e derramou combustível.

Em Setúbal, as autoridades registaram “vários danos de pequenas dimensões em diversas embarcações, sendo que cinco delas afundaram, segundo a AMN. A sul de Portugal, na jurisdição da capitania de Portimão, a AMN registou que dois veleiros ficaram à deriva e duas embarcações encalharam numa praia portuária não balnear. Ainda no distrito de Faro, as autoridades indicam que houve quatro veleiros que ficaram à deriva no Rio Guadiana, na zona de Vila Real de Santo António, devido a descargas de barragens.

Reaberto trânsito na Rua Fernandes Tomás no Porto - A circulação na Rua Fernandes Tomás, no Porto, já foi retomada, após ter sido encerrada ao trânsito esta quinta-feira de madrugada devido à queda de chapas de protecção de um prédio, provocada pelo vento forte que se fez sentir. Fonte dos Sapadores Bombeiros do Porto confirmou à Lusa que, após ter sido feito “o reconhecimento do telhado” do edifício e “retiradas as chapas”, a circulação foi reaberta, sublinhando que “a segurança está garantida”.

Tiago Caeiro, Cátia Andreia Costa, Agência Lusa, Inês Capucho e António José Soares

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Fonte: Jornal Observador

 

PORTUGAL CONTINENTAL: Agravamento do estado do tempo




Centro de baixas pressões centrado a sudoeste de Portugal Continental; linha de instabilidade cruzando o centro e sul de Portugal Continental, rodando no sentido contrário dos ponteiros do relógio relativamente ao centro de baixas pressões, originando períodos de chuva por vezes fortes e acompanhado por trovoadas dispersas.

A forte instabilidade irá permanecer em Portugal Continental até ao próximo sábado e vai passar a afectar todo o território do continente, incluindo também a região norte; a forte precipitação, as rajadas de vento e o mar alteroso vão continuar a constituir os principais factores de severidade do estado do tempo nas próximas 48 horas em todo o território de Portugal Continental.


quarta-feira, 19 de março de 2025

Tendência do tempo para Portugal Continental (Actualização)

Carta sinóptica de Superfície prevista para

Quinta-feira, 20 de Março de 2025_00h00

Fonte: MetOffice

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Complexidade dos sistemas de baixa pressão a oeste da Península Ibérica. Para Portugal Continental predominam os períodos de céu muito nublado, com vento moderado a forte do quadrante sul; precipitação, por vezes forte, sobretudo na faixa litoral do centro e sul.

Esta situação de acentuada instabilidade irá continuar ao longo dos próximos dias.


Análise sinóptica e tendência do estado do tempo para Portugal Continental

 


segunda-feira, 17 de março de 2025

PORTUGAL CONTINENTAL: Análise sinóptica e tendência do estado do tempo



Cut-Off, centrada às 12h00 a sudoeste da Península Ibérica, em deslocamento para leste; rotação dos sistemas nebulosos em torno do centro barométrico (B), com rotação contrário aos ponteiros do relógio. Instabilidade em Portugal Continental, especialmente nas regiões do centro e sul, com períodos de céu muito nublado e ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros, pontualmente fortes e acompanhados de trovoadas dispersas.

Melhoria temporária do estado do tempo em Portugal Continental para amanhã, Terça-feira, uma vez a Cut-Off ter-se já deslocado para o interior da Península Ibérica.
Novo agravamento substancial do estado do tempo em Portugal Continental ao longo de Quarta-feira, com a aproximação de uma nova tempestade procedente do Atlântico, que irá cavar a oeste de Lisboa e provocar ventos bastante fortes do quadrante sul; previsão de intensas precipitações para as regiões do centro e sul a partir da tarde de Quarta-feira.

sábado, 15 de março de 2025

Sábado, 15 de Março: Instabilidade

Intensidade da precipitação às 22h30

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Fonte: IPMA

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Períuodos de chuva ou aguaceiros, progredindo do litoral para o interior.


Sábado, 15 de Março (07h00)

Algumas temperaturas às 07h00
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Faja/Flores (Açores): 17,0 ºC
Sagres: 12,5 ºC
Cabo Raso: 12,1 ºC
Cabo Carvoeiro: 11,5 ºC
Barreiro (Lavradio): 10,5 ºC
Cabo da Roca: 10,3 ºC
Sines: 9,7 ºC
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Penalva do Castelo (CIM): - 1,4 ºC
Chaves (Aeródromo): - 1,5 ºC
Mirandela: - 1,8 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro): - 2,3 ºC
Seia (Aeródromo): - 2,3 ºC
Carrazeda de Ansiães: - 3,3 ºC
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Fonte: IPMA

quinta-feira, 13 de março de 2025

quarta-feira, 12 de março de 2025

Sismo de magnitude 4,3 sentido em São Miguel

O CIVISA registou às 17h13 um evento com magnitude 4,3 – Escala de Richter – e epicentro a cerca de 24 quilómetros a Sul do Faial da Terra, na ilha de São Miguel. O sismo foi sentido em toda a ilha com intensidade máxima IV/V – Escala de Mercalli Modificada – no concelho da Povoação.
O evento foi ainda sentido com intensidade IV nos concelhos de Vila Franca do Campo, Ponta Delgada e Ribeira Grande. O CIVISA continua a acompanhar o evoluir da situação.
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Fonte: RTP Açores

 

terça-feira, 11 de março de 2025

Açores: Sismo de magnitude 5,2 sentido em São Miguel e Santa Maria


Um sismo de magnitude 5,2 na escala de Richter foi esta terça-feira registado ao largo de São Miguel, nos Açores, sem notícia de danos. O abalo foi também sentido na Ilha de Santa Maria e o número de réplicas atinge já as dezenas.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera adianta, em comunicado, que o sismo foi registado pelas estações da Rede Sísmica dos Açores pelas 7h14 locais (8h14 em Lisboa). As populações sentiram o abalo com uma intensidade de 4 a 5 na escala de Mercalli.O epicentro localizou-se a cerca de 25 quilómetros a sul-sudeste de Faial da Terra, em São Miguel.

A partir do CIVISA – Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores, a técnica Rita Carmo sintetizou os dados coligidos desde que o sismo foi detectado. "Hoje às 7h14, hora local, 8h14 UTC, registámos um sismo com magnitude 5,2 localizado a cerca de 25 quilómetros a sul do Faial da Terra. Foi um sismo com uma magnitude já considerada moderada, abalou e acordou praticamente toda a Ilha de São Miguel", descreveu.

Quanto a réplicas, Rita Carmo adiantou que foram entretanto registadas dezenas. "Neste momento, o que estamos a registar é uma crise sísmica. No caso da crise de Santa Bárbara, estamos a registar uma sismicidade que está associada à reactivação do vulcão de Santa Bárbara. Existe uma sismicidade num sistema vulcânico activo. Ali, na região da Povoação, não há indicação de termos vulcões activos. Estamos a falar de um sismo de natureza tectónica", precisou.

Os sismos são classificados de acordo com a magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excepcional (9,0-9,9) e extremo (superior a dez).

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Fonte: RTP Notícias


segunda-feira, 10 de março de 2025

Segunda-feira, 10 de Março (13h30)


Linha de instabilidade cruzando o território de Portugal Continental, do litoral para o interior, dando origem a períodos de chuva por vezes fortes e acompanhados de trovoadas.

domingo, 9 de março de 2025

PORTUGAL CONTINENTAL: Tempo instável



Instabilidade em Portugal Continental, condicionada pela depressão estacionária a noroeste da Península Ibérica e a passagem de sucessivas linhas de instabilidade sobre o território do continente, originando períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes acompanhados de trovoadas.

 

sábado, 8 de março de 2025

PORTUGAL CONTINENTAL: Tempo instável

Fonte: IPMA

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Madrugada instável com a passagem de novas linhas de instabilidade sobre o território de Portugal Continental, dando origem a períodos de chuva, por vezes fortes e acompanhados de trovoadas.


sexta-feira, 7 de março de 2025

Sexta-feira, 7 de Março (16h00)



Passagem de superfície frontal fria sobre o território de Portugal Continental, com períodos de chuva passando a regime de aguaceiros; descida de temperatura, com possibilidade de queda de neve nas terás altas do norte e centro.

DEPRESSÃO JANA: Efeitos em Portugal Continental e Arquipélago da Madeira

PORTUGAL CONTINENTAL

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JANA é o nome atribuído pela AEMET (Agência Estatal de Meteorologia Espanhola) a uma depressão que às 12UTC de dia 07 de Março estará centrada aproximadamente em 45°N 15°W, com uma pressão atmosférica no centro de 985hPa. Esta depressão ficará quase estacionária a noroeste da Península Ibérica até dia 10 de Março, estando associadas uma superfície frontal fria e diversas linhas de instabilidade que condicionarão o estado do tempo em Portugal continental. No dia 10, já em fase de enchimento, a depressão deslocar-se-á para sueste, atravessando o território do continente a partir da tarde desse dia.

Assim, até dia 10, segunda-feira, prevêem-se períodos de chuva ou aguaceiros que serão fortes à passagem da superfície frontal fria, durante a tarde de dia 7, e à passagem de linhas de instabilidade entre a manhã de sábado, dia 8, e o final de dia de segunda-feira, dia 10. Os aguaceiros, a partir de dia 8, poderão ser de granizo e acompanhados de trovoada.

O vento irá intensificar a partir de amanhã, dia 7, soprando do quadrante sul com rajadas, que em alguns períodos poderão atingir valores da ordem de 85 km/h no litoral e de 100 km/h nas terras altas.

A precipitação deverá ocorrer sob a forma de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela, diminuindo gradualmente a cota para os 1000/1200 metros nas terras altas das regiões Norte e Centro, após a passagem da superfície frontal. O acumulado total de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela poderá atingir valores superiores a 50 cm até segunda-feira, dia 10.

A agitação marítima irá aumentar a partir de dia 8, esperando-se ondas de sudoeste com 4 a 5 metros a sul do Cabo Raso, passando a ondas de oeste/noroeste e estendendo-se a toda a costa ocidental, a partir da tarde, aumentando para ondas 5 a 6 metros no dia 9, com período de pico entre 14 e 15 segundos e podendo atingir uma altura máxima de cerca de 10 metros.

Devido a esta situação meteorológica foram já emitidos avisos de nível amarelo para o vento e precipitação, bem como avisos de nível laranja para a agitação marítima e neve. Aconselha-se o acompanhamento das actualizações dos avisos meteorológicos ao longo dos próximos dias.

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ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA

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JANA é o nome atribuído pela AEMET (Agência Estatal de Meteorologia Espanhola) a uma depressão que às 12UTC de dia 07 de Março estará centrada aproximadamente em 45°N 15°W, com uma pressão atmosférica no centro de 985hPa. Esta depressão ficará quase estacionária a noroeste da Península Ibérica até dia 10 de Março, estando associada uma superfície frontal fria e um pós-frontal com transporte de uma massa de ar frio sobre o arquipélago da Madeira.

Assim, prevêem-se períodos de chuva, que será por vezes forte à passagem da superfície frontal fria, durante a madrugada de dia 7, passando a regime de aguaceiros, que se manterão até domingo, dia 9. Esses aguaceiros ocorrerão sob a forma de neve acima de 1500 metros de altitude no sábado, dia 8.

O vento irá intensificar a partir de dia 7, soprando de sudoeste, a rodar para oeste/noroeste a partir da manhã, com rajadas da ordem dos 80 km/h, podendo atingir 110 km/h nas terras altas. Prevê-se que o vento diminua gradualmente de intensidade a partir da tarde de dia 9.

Espera-se também um aumento da agitação marítima, com ondas que irão atingir 5 a 6 metros de altura significativa na costa norte e ilha do Porto Santo, com altura máxima que pode chegar a 11 metros, no dia 8, começando a diminuir gradualmente a partir do dia 10. Na parte oeste da costa sul, prevêem-se ondas com altura significativa de 4 a 5 metros neste período.

Devido a esta situação meteorológica foram já emitidos avisos de nível amarelo para o vento e precipitação, bem como avisos de nível laranja para a agitação marítima. Aconselha-se o acompanhamento das actualizações dos avisos meteorológicos ao longo dos próximos dias.

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Fonte: IPMA


terça-feira, 4 de março de 2025

Nordeste: final da tarde com Instabilidade atmosférica

 



Instabilidade atmosférica no nordeste transmontano. Fotografia tirada às 17h30 em Chaves, na direcção sueste.

segunda-feira, 3 de março de 2025

A Madeira acordou pintada de branco e a queda de neve vai continuar

Não é um fenómeno assim tão comum, mas por vezes acontece. As baixas temperaturas que se fizeram sentir na madrugada desta segunda-feira, 3 de Março, levaram à queda de granizo e alguma neve nas regiões montanhosas mais altas da Madeira.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já tinha previsto a queda de neve acima dos 1.500 metros de altitude no arquipélago. O Pico do Areeiro foi um dos locais que acordou coberta por um manto branco, assim como Paul da Serra, o maior e mais extenso planalto da ilha.

O gelo já obrigou ao encerramento da estrada entre o sítio do Poço da Neve e o Pico do Areeiro, assim como a estrada entre a Encumeada e o Paul da Serra. Estas zonas de maior altitude registaram temperaturas de zero graus durante a manhã.

Segundo as previsões do IPMA, deverá continuar a nevar nos pontos mais altos da Madeira até à próxima quinta-feira, 6 de Março. No Funchal, as temperaturas vão continuar relativamente baixas, com máximas nos 18 graus e mínimas de 13.  

Para sexta-feira, dia 7, está prevista ainda a passagem de uma superfície frontal que poderá trazer alguma precipitação. A situação só deverá melhorar no fim-de-semana, com a subida das temperaturas para valores a rondar os 22 de máxima e 16 de mínima.

Sara Lopes

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Fonte: NiT