sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

IPMA: Previsão especial para o final de semana de 19 a 21 de Dezembro

O estado do tempo em Portugal continental será influenciado, entre os dias 19 e 21 de Dezembro, por uma vasta região depressionária localizada entre a Islândia e a Península Ibérica, com a passagem de superfícies frontais frias associadas, e pelo posterior transporte de uma massa de ar polar marítima sobre o continente a partir da tarde de dia 20.

Para dia 19 prevê-se ocorrência de precipitação por vezes forte, com um desagravamento gradual a partir da madrugada do litoral oeste para o interior. A partir da tarde a precipitação será fraca e pouco frequente, restringindo-se às regiões junto à fronteira leste. A partir da manhã de dia 20 prevêem-se períodos de chuva no litoral Norte e Centro, que se estenderão às restantes regiões ao longo do dia, passando a regime de aguaceiros, que se irão manter no dia 21 e que poderão ser pontualmente de granizo nas regiões Norte e Centro.

A precipitação ocorrerá sob a forma de neve acima dos 1400/1600 metros de altitude, prevendo-se uma descida acentuada da cota a partir do final da tarde de sábado, dia 20, para os 800/1000 metros. No domingo, dia 21, a cota manter-se-á baixa, podendo descer pontualmente aos 600 metros. A acumulação de neve pode atingir valores entre 5 e 15 cm em várias serras das regiões Norte e Centro, podendo superar os 20 a 30 cm nos pontos mais elevados das serras, por exemplo da Serra da Estrela, Gerês, Larouco, Alvão/Marão e Montemuro.

A temperatura mínima registará valores próximos ou inferiores a 0°C no interior Norte e Centro, sendo superiores nas restantes regiões, com os mais elevados a serem registados na faixa costeira das regiões Centro e Sul, da ordem dos 10 a 12°C. As temperaturas máximas deverão variar entre 10 a 16°C, sendo inferiores a 10°C no interior Norte e Centro. Haverá condições favoráveis à formação de gelo nas estradas das regiões mais elevadas do Norte e Centro.

O vento soprará fraco a moderado, por vezes forte (até 40 km/h) na faixa costeira ocidental e nas terras altas. Salienta-se igualmente a forte agitação marítima que se irá fazer sentir na costa ocidental, com ondas de noroeste entre os 4 e os 6 metros.

* * * * * * * *

Fonte: IPMA

 

Sexta-feira, 19 de Dezembro (10h00)

Imagem de satélite às 10h00

* * *

Fonte: SAT24

===========

Superfície frontal atravessando o território de Portugal Continental, do litoral para o interior, provocando períodos de chuva por vezes intensos; queda de neve nas terras altas.

 

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

PORTUGAL CONTINENTAL: Tendência do estado do tempo para o Natal


O estado do tempo para o Natal (noite de 24 para 25 de Dezembro) será condicionado pela presença de um anticiclone centrado sobre as ilhas britânicas, estendendo-se em crista pelo interior da Europa, favorecendo uma corrente de leste seca e fria sobre todo o território de Portugal Continental; o mesmo anticiclone vai impedir a aproximação de qualquer perturbação frontal procedente do Atlântico.
Assim, para Portugal Continental, espera-se tempo seco e frio com o predomínio de céu pouco nublado ou limpo e vento fraco a moderado do quadrante leste; acentuado arrefecimento nocturno com formação de geada e a possibilidade de formação de nevoeiro persistente nos vales dos grandes rios do interior. Probabilidade de sincelo nos locais com formação de nevoeiro nas terras altas do interior norte e centro.
Esta é uma previsão elaborada segundo a análise dos modelos meteorológicos de hoje, havendo a possibilidade de alguma variação das previsões ao longo dos próximos dias. 

Terça-feira, 16 de dezembro (15h00)

Imagem de satélite às 15h00
* * *
Fonte: SAT24

==========
Tarde instável no interior do Alentejo, associado à entrada de nebulosidade de nordeste: tempo muito frio e com períodos de chuva.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

IPMA: sismos em Portugal Continental

Hoje, dia 15 de Dezembro, pelas 09h39m (UTC), ocorreu um sismo de magnitude local M3,5 (escala de Richter), com epicentro a cerca de 10 quilómetros a sul de Évora e uma profundidade estimada de 19 quilómetros. Não tendo causado danos, foi sentido com intensidade máxima IV na Escala de Mercalli Modificada (MM56) em diversas localidades do concelho de Évora.

Decorrida a primeira hora pós-sismo, tinham já sido recepcionados no IPMA, através do questionário macrossísmico online, mais de 150 testemunhos referenciando os efeitos deste sismo.

No dia 13 de Dezembro, pelas 00h38 (UTC), ocorreu um outro sismo de magnitude local M4,1 (escala de Richter), com epicentro localizado a cerca de cinco quilómetros a Sudoeste de Celorico da Beira e hipocentro a 22 quilómetros de profundidade.
Estes dois eventos ocorreram em zonas sismogénicas diferentes, pelo que não é possível estabelecer correlação entre ambos.

O sismo do dia 13 de Dezembro também não causou danos, tendo sido sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Seia (Guarda), Arganil, Oliveira do Hospital, Tábua (Coimbra), Moimenta da Beira, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, Tarouca e Viseu (Viseu) e da Covilhã (Castelo Branco). Em diversas outras localidades numa vasta área, até 150 Km do epicentro, abrangendo os distritos de Aveiro, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Santarém, Vila Real e Viseu, foi sentido com menor intensidade.

Decorrida a primeira hora pós-sismo, tinham já sido recepcionados no IPMA mais de 900 testemunhos, através do inquérito macrossísmico online, totalizando cerca de 1400 depois das primeiras 24 horas.

O mecanismo focal indica que o sismo foi gerado por uma compressão horizontal com orientação noroeste-sudeste (NO-SE), sendo expectável ter tido origem numa falha sub-vertical com orientação NNE-SSO. O mecanismo de movimento será de desligamento, ou seja, movimentação relativa horizontal ao longo duma falha quase vertical. Este mecanismo é compatível com o sistema de falhas da Vilariça, correspondente a uma estrutura tectónica que se estende por mais de 250 quilómetros desde Sanabria, Espanha, atravessa o Nordeste de Trás-os-Montes e termina na zona de Manteigas/Unhais da Serra.

O sismo em causa foi o maior dos últimos 51 anos, numa zona onde a sismicidade não é tão frequente como noutras do Continente. Ainda assim, esta área registou ao longo da história alguns sismos com impacto. Em particular, há a considerar o sismo de 1858, com epicentro próximo da Torre de Moncorvo, cerca de 70 quilómetros para NNE do actual, e que terá tido uma intensidade máxima de VII (MM56) na zona epicentral.
Nas primeiras 24 horas ocorreu uma réplica de magnitude inferior a 1.0, apenas registada instrumentalmente e que não foi sentida pela população, sendo expectável que outras possam ocorrer nos próximos dias.

O IPMA está a acompanhar a situação, podendo ser emitidos novos comunicados caso se justifique.

* * * * * * * *

Fonte: IPMA

 

Segunda-feira, 15 de Dezembro (14h30)

Imagem de satélite às 14h30

* * *

Fonte: SAT24

===========

Passagem de superfície frontal fria sobre Portugal Continental, seguida por novas linhas de instabilidade. Períodos de chuva passando a regime de aguaceiros, em especial no litoral oeste e terras altas do norte e centro; descida de temperatura e queda de neve nas terras altas.

 

sábado, 13 de dezembro de 2025

DataClima


Link: https://dataclima.ipma.pt/pt/homepage/

IPMA lança DataClima

A sensibilidade da actual sociedade e o interesse público pelo tema do clima tem aumentado de forma significativa na última década, impulsionado pelo crescente impacto de uma maior frequência e magnitude dos fenómenos meteorológicos e climáticos extremos.

A necessidade de uma maior representatividade espacial e temporal dos dados, incorporação de novas tecnologias no que diz respeito às fontes de dados observados, disponibilização de dados em tempo quase real, integração de processos de Machine Learning e Inteligência Artificial,  plataformas digitais ágeis de fácil acesso aos dados e informação em regime de dados abertos são alguns dos inúmeros desafios que a monitorização climática enfrenta nos dias de hoje. Procurando responder a estes desafios, o IPMA desenvolveu a plataforma digital DatacClima, que tem por base os dados observados na rede de estações meteorológicas de superfície, mas também os dados modelados obtidos através do Copernicus Climate Change Service (C3S), que servem de base ao processo de downscaling dinâmico desenvolvido para gerar um novo conjunto de dados climáticos modelados, com resolução espacial de três quilómetros.
Foi durante a 30.ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30 – UNFCCC), que decorreu entre os dias 10 e 21 de Novembro, em Belém, no Brasil, que o  IPMA apresentou oficialmente DataClima, a sua mais recente aplicação digital. Trata-se de uma plataforma interactiva dedicada à consulta e análise de indicadores climáticos modelados e observados para Portugal Continental e Regiões Autónomas (calculados para diversas unidades territoriais, NUTS 2 e 3, distritos, concelhos e bacias hidrográficas), abrangendo o período de 1981 até à actualidade no caso dos indicadores modelados, e desde 1941 para os indicadores observados.
Deste modo, a plataforma DataClima apresenta-se como um instrumento essencial no que concerne ao reforço da capacidade de apoio ao planeamento e à tomada de decisão mais informada nos diversos sectores socioeconómicos.

* * * * * * * *

Fonte: IPMA

 

PORTUGAL CONTINENTAL: Precipitação acumulada 12.12.2025

Fonte: IPMA

Mau tempo obriga ao encerramento de estradas na Madeira

O mau tempo que afecta a Madeira obrigou, este sábado, ao encerramento de várias estradas, cais, zonas balneares e acessos pedonais em diferentes concelhos da ilha, por razões de segurança.

No concelho de Porto Moniz, encontram-se encerrados o Porto e Cais do Seixal, os acessos pedonais da Frente Mar, o Cais do Porto Moniz, a Rua do Figueiral e a Estrada Regional 101, no troço entre a Ponta do Pargo e as Portas da Vila.

Em Machico, estão interditos o Cais de Machico, o Cais do Porto da Cruz, a promenade e a Praia da Alagoa, a ER 207 junto ao campo de golfe, a ER 102 no Caminho da Portela, bem como o Caminho da Cova do Castanheiro, o Caminho do Margaçal e o Impasse do Arrebentão.

No concelho de Câmara de Lobos, o Cais de Câmara de Lobos permanece encerrado, situação que se repete em Santa Cruz, onde estão interditos o Cais de Boaventura e o Cais de Santa Cruz.

Na Calheta, o mau tempo levou ao encerramento do Cais do Paul do Mar, da Estrada do Rochão entre o Bar do Rochão e a ER 105, no Paúl da Serra, do Cais da Ribeira das Galinhas, do Jardim do Mar, da promenade da Vila da Calheta, do Caminho do Pinheiro no Arco da Calheta e de vários troços da ER 222, nomeadamente na Zona das Florenças, entre a Raposeira e a Maloeira, e no Estreito da Calheta.

Na Ribeira Brava, encontra-se encerrado o respectivo cais. Já em São Vicente, estão interditos os troços da ER 228 entre o Alto da Encumeada e o Chão dos Louros e da ER 211 entre a Boaventura e o Arco de São Jorge.

No concelho da Ponta do Sol, estão encerrados o Cais da Ponta do Sol e o Cais da Madalena do Mar. Em Santana, registam-se constrangimentos no Porto do Cais da Fajã do Mar, na Praia da Ribeira do Faial, na foz da Ribeira de São Jorge, no Cais de São Jorge, no Caminho da Furna, na zona do Porto do Arco de São Jorge e na ER 218, entre o Pico das Pedras e a Achada do Teixeira.

No Funchal, permanecem encerradas a Praia Formosa, os complexos balneares da Frente Mar, a área do Gorgulho, a zona balnear de São Tiago, o Cais do Carvão, a Estrada Florestal da Eira do Serrado, a Estrada Municipal do Chão da Lagoa, no Parque Ecológico do Funchal, e a ER 202, no troço entre o Poço da Neve e o Pico do Areeiro.

As autoridades apelam à população para que evite deslocações desnecessárias, respeite a sinalização existente e acompanhe as actualizações oficiais enquanto se mantiverem as condições meteorológicas adversas.

* * * * * * * * * * * *

Fonte: RTP Madeira

 

Mais de quatro centenas de emigrantes madeirenses retidos no aeroporto de Gatwick

Devido às condições meteorológicas decorrentes da passagem da depressão 'Emília' pela Madeira foram cancelados vários voos oriundos do Reino Unido, o que afectou vários emigrantes que programaram as suas férias para passar o Natal na Região junto das suas famílias. Nos vários aeroportos do Reino Unido estão retidos algumas centenas de emigrantes madeirenses à espera que o tempo melhore para poderem descolar com destino à Madeira.

No aeroporto de Gatwick estima-se que estejam retidos mais de quatro centenas de emigrantes madeirenses, uma grande parte vindos das Ilhas do Canal, apurou o DIÁRIO junto da comunidade. Um dos exemplos é de Marco Fernandes, emigrante em Jersey que já está a viajar desde da passada quinta-feira e ficou retido no aeroporto de Gatwick. Ontem começou o voo na companhia aérea British Airways até à Madeira. Relata que chegou a fazer 2h30 de voo e a certa altura o piloto informou os passageiros que devido às condições climatéricas na Madeira o aparelho teria de fazer inversão de marcha e regressar ao aeroporto de Gatwick. E assim aconteceu. Nesse voo viajaram cerca de 220 passageiros, a grande maioria composta por emigrantes madeirenses.

Marco Fernandes explicou que hoje, sábado, tinha voo marcado para o Funchal às 12h10. Contudo, não houve melhorias e voltou a ver o seu voo novamente cancelado. A depressão Emília não tem dado tréguas. O emigrante explicou que tenciona passar o Natal junto da família durante três semanas. Para já, tem um novo voo marcado para amanhã (domingo) às 10h10 a partir do aeroporto Londres-Gatwick para a Madeira.

Este caso não é o único, há vários emigrantes que residem em Jersey nesta situação e que só chegarão à Madeira nos próximos dias, uns amanhã, outros segunda-feira e ainda outros na próxima terça-feira. Alguns emigrantes que o DIÁRIO contactou disseram que para chegarem à Madeira vão ter viajar para o aeroporto do Porto e outros para aeroporto de Lisboa e ainda há uma família que vai viajar esta tarde do aeroporto Londres para o Porto, do aeroporto do Porto para o aeroporto de Lisboa e só próxima segunda-feira estão previstas as respectivas chegadas à Região.

Ontem e hoje no aeroporto de Gatwick foram cancelados os voos das companhias Easyjet e da British Airways.

O último balanço realizado pelo DIÁRIO nesta manhã de sábado dá conta que dos 136 voos, entre chegadas e partidas, programados para hoje no Aeroporto da Madeira, 105 estão já dados como cancelados: 53 chegadas e 52 partidas. No total, entre sexta-feira e este sábado, são já 185 os voos cancelados no Aeroporto da Madeira devido aos efeitos da depressão Emília, marcada por vento muito forte, com rajadas que ultrapassaram os 100 km/h.

Eugénio Perregil

* * * * * * * * * *

Fonte: dnotícias

 

Sismo de magnitude 4,5 sentido no Centro de Portugal e em zonas de Espanha

Um sismo de magnitude estimada de 4,5 foi sentido na madrugada deste sábado em várias regiões do Centro de Portugal, tendo também sido percepcionado em algumas zonas de Espanha.
De acordo com a informação preliminar disponível, o abalo ocorreu pelas 00h38 e teve epicentro a cerca de 15 quilómetros de Penalva do Castelo, no distrito de Viseu. O fenómeno foi inicialmente assinalado pelo sistema Android Earthquake Alerts, que indica uma área alargada de percepção do sismo. Até ao momento, não há registo de danos materiais nem de vítimas associados a este evento sísmico. Fonte da Protecção Civil confirmou que não foram recebidas ocorrências relacionadas com o abalo nas primeiras horas após o sismo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), entidade oficial responsável pelo registo e validação da actividade sísmica em Portugal, poderá actualizar nas próximas horas os dados relativos à magnitude, localização exacta e profundidade do sismo, uma vez que os primeiros valores divulgados são sempre provisórios. A região em causa insere-se numa zona de sismicidade moderada, onde, embora pouco frequentes, podem ocorrer abalos sentidos pela população. As autoridades recordam que, em caso de novos sismos, devem ser adoptados comportamentos de autoprotecção, como procurar abrigo em locais seguros e afastar-se de estruturas que possam cair.
A população é aconselhada a acompanhar a evolução da situação através de fontes oficiais, nomeadamente o IPMA e a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
* * * * * * * * * * * * *
Fonte: SAPO Notícias

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Sexta-feira, 12 de Dezembro (15h00)

Imagem de satélite às 15h00
* * *
Fonte: Windy
===========
Tempo instável, com períodos de chuva ou aguaceiros a afectarem Portugal Continental e o Arquipélago da Madeira.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

IPMA: Depressão EMÍLIA (Portugal Continental)

EMILIA é o nome atribuído pela AEMET (Serviço Meteorológico Espanhol) a uma depressão que às 12UTC de dia 12 de Dezembro se prevê centrada a sudoeste de Portugal continental, aproximadamente em 37°N e 10°W, com uma pressão atmosférica estimada no centro de 1008hPa, e em deslocamento para sul/sudoeste.

Em Portugal continental, a influência da referida depressão irá resultar na ocorrência de precipitação na sexta-feira, dia 12, que em alguns locais poderá ser pontualmente forte, em especial na região Sul. A precipitação irá ocorrer sob a forma de neve acima dos 1400/1600 metros de altitude, podendo temporariamente a cota descer a 1200 metros nas serras da região Norte. Nos pontos mais elevados da Serra da Estrela a acumulação de neve poderá ser superior a 25 cm, pelo que foi emitido aviso LARANJA de neve nos distritos da Guarda e Castelo Branco.

O vento irá soprar fraco a moderado do quadrante sul, rodando para o quadrante leste a partir da manhã de dia 12, soprando por vezes forte nas terras altas.

Embora não esteja directamente relacionada com a depressão EMILIA, tendo sido gerada por outras depressões muito cavadas presentes no Atlântico Norte, a agitação marítima será forte na costa ocidental, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 6 metros entre a manhã de sexta-feira, dia 12, e o final da tarde de sábado, dia 13. Por esse motivo foi accionado o aviso LARANJA na costa ocidental.

A previsão da localização das maiores quantidades de precipitação nesta situação apresenta uma incerteza muito elevada, aconselhando-se o acompanhamento das actualizações dos avisos meteorológicos.

* * * * * * * *

Fonte: IPMA

 

IPMA: Depressão EMÍLIA (Madeira)

EMILIA é o nome atribuído pela AEMET (Serviço Meteorológico Espanhol) a uma depressão que às 12UTC de dia 12 de Dezembro se prevê centrada a nordeste do arquipélago da Madeira, aproximadamente em 37°N e 10°W, com uma pressão atmosférica estimada no centro de 1008hPa, e em deslocamento para sul/sudoeste.

No arquipélago da Madeira, a influência da referida depressão irá resultar num aumento da intensidade do vento, do quadrante norte, que irá soprar forte a muito forte, em especial nas terras altas, onde as rajadas irão atingir valores da ordem dos 130 km/h, e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, com rajadas até 110 km/h, bem como na ilha de Porto Santo, com rajadas entre 80 e 100 km/h. Por este motivo foram emitidos avisos LARANJA de rajada, com o período mais gravoso entre o final da manhã de sexta-feira dia 12 e o final da tarde de sábado, dia 13.

A agitação marítima também irá aumentar de forma significativa, com ondas de norte entre 6 a 7,5 metros, podendo atingir alturas máximas da ordem dos 14 metros. Por este motivo foi emitido aviso VERMELHO na costa norte da ilha da Madeira e Porto Santo, com o período mais gravoso entre o final da tarde de dia 12 e o final da tarde de dia 13. A costa sul da ilha da Madeira estará mais abrigada da ondulação, mas na parte mais oeste poderão ocorrer ondas entre 4 a 6 metros de altura significativa, tendo sido emitido aviso LARANJA.

A precipitação irá ser temporariamente forte à passagem de uma superfície frontal durante a noite de dia 12 para dia 13, passando a regime de aguaceiros, que serão mais frequentes e intensos na costa norte da ilha da Madeira e terras altas, podendo ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada. Após a passagem da frente fria, a temperatura deverá sofrer uma descida, em especial nas terras altas, podendo os aguaceiros ocorrer sob a forma de neve acima dos 1500 metros de altitude entre a manhã de dia 12 e a manhã de dia 13, estando aviso AMARELO de neve emitido nesse período por acumulações da ordem dos 10 cm nos pontos mais altos.

* * * * * * * *

Fonte: IPMA

 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Terça-feira, 9 de Dezembro (15h30)

Imagem de satélite às 15h30

* * *`

Fonte: SAT24

==========

Passagem de superfície frontal fria sobre o território de Portugal continental; períodos de chuva ou aguaceiros, estendendo-se do litoral para o interior.

 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Mais de 1.600 mortos e 1,1 milhões de desalojados nas cheias do Sudeste Asiático

Pelo menos 1.608 pessoas perderam a vida devido às inundações que continuam a afectar a Indonésia, Tailândia e Sri Lanka, com a previsão de chuvas fortes que podem agravar a situação nas próximas horas.

Na Tailândia, o número de mortos subiu para 276, enquanto as autoridades estimam que quatro milhões de pessoas tenham sido afectadas pelo mau tempo. Muitas ruas permanecem inundadas em sete províncias do sul, e 367 pessoas estão dadas como desaparecidas, segundo o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Na Indonésia, o país mais atingido pela convergência de ciclones no Sul e Sudeste Asiático, o número de mortos subiu para 862, com 571 desaparecidos, cerca de 2.700 feridos e aproximadamente 3,5 milhões de pessoas afectadas. O ciclone Senyar provocou chuvas torrenciais, deslizamentos de terra e inundações, afectando principalmente a província de Aceh, seguida pela Sumatra do Norte e Sumatra Ocidental. Cerca de 1,1 milhões de pessoas foram desalojadas e quase 10.000 casas foram danificadas.

No Sri Lanka, as autoridades reportaram 486 mortos e 341 desaparecidos, com milhares de pessoas deslocadas para abrigos e locais mais seguros.

O mau tempo também provocou inundações no Vietname, na província central de Lam Dong, danificando cerca de 2.000 casas. Especialistas apontam o aquecimento dos oceanos como uma das causas da intensidade das tempestades, agravada por factores como desflorestação e planeamento urbano insuficiente. As operações de busca e salvamento prosseguem, envolvendo o Exército, voluntários e equipas de emergência, que enfrentam grandes dificuldades devido às condições extremas.

* * * * * * * * * *

Fonte: 24notícias

 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Com neve, estradas são mais perigosas e podem ser cortadas. Que riscos?

Condições meteorológicas adversas podem provocar condicionamentos à circulação automóvel - em especial se forem de neve e gelo. Isto porque, no essencial, as condições põem seriamente em causa a segurança do tráfego. Em Portugal, o exemplo mais óbvio é o da Serra da Estrela - em que as estradas são frequentemente cortadas ao longo do inverno devido à queda de neve.

Mas não é caso único: por exemplo, aqui ao lado em Espanha, em meados de Novembro a Direcção Geral de Trânsito do país deu conta do encerramento de pelo menos uma estrada por causa destas condições.

Já na Suíça, que tem um clima propenso a nevões invernais, há vias cortadas durante boa parte ou todo o inverno. Casos, por exemplo, da Klausen Pass e a Gotthard Pass, que segundo a Swissinfo fecharam no início de Novembro "por motivos de segurança" e assim permanecerão até à primavera.

Noutros locais da Suíça e do mundo - mais ou menos habituados à neve - mesmo com limpeza, o trânsito pode ser encerrado por conta da neve. Como acontece tantas vezes a cada inverno por cá, na Serra da Estrela. Por outro lado, os automóveis podem ser equipados com pneus de inverno e com correntes para enfrentarem essas condições.

Então, por que é que mesmo assim as estradas nevadas e geladas podem ser fechadas - e que riscos apresentam?

Desde logo, pode ler-se num documento disponível no site da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária: "Com grandes nevões o mais seguro é não viajar".

Gelo negro

Um dos maiores riscos potenciais é o gelo negro. Trata-se de uma camada de gelo transparente que pode facilmente passar despercebida por deixar ver o piso da estrada abaixo. Ora, o condutor, alheio à presença deste perigo, pode abordar a estrada como se não existisse qualquer gelo e ser apanhado desprevenido.

Piso escorregadio

Com chuva, o asfalto pode ficar muito escorregadio e, por vezes, é difícil manter o carro sob controlo. A neve e o gelo reduzem ainda mais a aderência: "A aderência é quase nula e o veículo facilmente pode patinar, tornando-se difícil controlá-lo", segundo a ANSR.

Muitas vezes, as estradas encerradas devido à neve são de montanha - sinuosas e estreitas. São características que reduzem significativamente a margem de erro e de reagir a imprevistos (e corrigi-los a tempo), sendo que as distâncias e tempo de reacção necessários com muito pouca aderência são, só por si, maiores.

Neve acumulada

Mesmo com limpeza regular, um nevão pode deixar uma estrada intransitável pela acumulação da neve na via. Se a estrada se mantiver aberta até um local em que a passagem seja impossível, os carros presos (e, eventualmente, em busca de voltar atrás) podem gerar uma situação de trânsito muito complicada.

Segundo a agência Lusa, que citou o Comando Sub-Regional Viseu Dão-Lafões, aconteceu ontem (2 de Dezembro) uma situação em que um autocarro ficou preso na neve na região. E, de acordo com a SIC, outras viaturas ficaram igualmente bloqueadas devido à neve.

Visibilidade reduzida

A chuva e o nevoeiro, por si só, podem ter um impacto muito prejudicial na visibilidade. Com a neve, este impacto é ainda maior e influencia não só a visibilidade geral, como também pode tornar imperceptíveis as marcações rodoviárias e até a sinalização vertical, recorda a ANSR.

Imprevisibilidade

A queda de neve pode estar nas previsões meteorológicas, mas nunca se sabe, ao certo, se irá mesmo ocorrer (e se irá ocorrer na faixa horária antecipada pelos especialistas) e qual a sua intensidade. O clima não tem horas certas.

Por isso mesmo, os automobilistas podem ser apanhados de surpresa no meio da neve, sem equipamento adequado (correntes) nos veículos e ficarem até presos na estrada.

De resto, foi o que aconteceu esta terça-feira (2 de Dezembro) em Montemuro. Carlos Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Cinfães, explicou à agência Lusa: "O nevão foi muito rápido e intenso, e apanhou alguns condutores na estrada".

Bernardo Matias 

* * * * * * * * * * * * * * * `*

Fonte: Notícias ao Minuto

 

ACP: Se conduzir na neve siga estas recomendações

A queda intensa de neve que se verificou na terça-feira, 2 de Dezembro, no maciço central da Serra da Estrela, incluindo zonas dos distritos das Guarda e Castelo Branco, e no Parque Nacional da Peneda-Gerês, pode levar muitas famílias a fazer-se à estrada nos próximos dias para ver as Terras Altas de Portugal cobertas de branco. Para que a viagem seja feita em segurança considere seguir à risca as dicas que o ACP preparou.

Atenção à aderência do seu carro, use correntes nos pneus – Nas zonas de maior altitude, a neve, gelo ou geadas fortes, influenciam a condução, diminuindo a aderência do seu veículo ao piso da estrada e, assim, retirando capacidade de tração. Se não se prevenir as derrapagens podem acontecer mesmo numa estrada com uma fina camada de gelo.

Antes de se fazer à estrada, avalie bem o estado dos pneus do seu carro. Existem pneus de verão, pneus de inverno e pneus mistos. Em Portugal, onde a maior parte dos dias do ano tem sol, os pneus de inverno devem ser considerados só para regiões altas, onde a maior parte do inverno as temperaturas não passam dos 7º C. E os pneus mistos são usados por quem conduz regularmente tanto o asfalto como pisos de terra batida. Desta forma, a melhor maneira de preservar a aderência do seu veículo na neve é com correntes de neve, que vão melhorar a sua tração na estrada.

Não escolha as correntes de forma leviana. Considere os seguintes critérios:

-Tamanho do eixo: 7 e 9 mm para veículos leves, 13 e 16 mm para veículos médios, 25 mm para veículos pesados.

-Dimensões dos pneus: escolha modelos compatíveis para as dimensões das laterais dos seus pneus.

Atenção: o uso de correntes para a neve é obrigatório sempre que a estrada está coberta com neve e, mesmo que não esteja, mas haja gelo e sinalização a indicar o uso de corrente nos pneus deve colocá-las. Nessas condições, a velocidade do veículo não deve ser superior a 50km/h. A multa para quem não respeitar esta norma varia entre os 40 euros e os 80 euros.

Evite derrapagens com travagens suaves – Correntes aplicadas e o próximo factor a ter em conta é a velocidade. Circule devagar e com precaução redobrada na neve ou num piso com gelo, uma vez que a travagem pode ser mais difícil. Aumentar a distância de segurança para o veículo da frente também é um imperativo. A distância de segurança deve ser dez vezes superior ao habitual. Assim, evite derrapagens com travagens suaves. E a não ser que tenham espalhado sal nas estradas, deve evitar conduzir directamente nos trilhos criados por outros veículos, quando conduzir na neve ou no gelo, porque é mais difícil obter aderência na neve compactada do que na neve fresca.

Faça uma revisão rápida e escolha o equipamento correto – É aconselhável fazer uma breve revisão antes de iniciar viagem. Verifique o estado do limpa pára-brisas, certifique-se que a bateria está a funcionar correctamente (o frio tende a gerar problemas) e encha o líquido de limpeza do pára-brisas com anticongelante.

Para alguma eventualidade, tenha no seu carro um raspador para gelo ou uma escova especial. Se necessário um spray de degelo. Um saco impermeável para guardar correntes molhadas também é recomendável.

Conduz um eléctrico? Tenha especial cuidado na neve – Os carros eléctricos são mais sensíveis às baixas temperaturas no que diz respeito à autonomia. Isto porque enquanto um carro com motor a combustão gera muito calor residual, os motores dos veículos eléctricos convertem quase toda a energia produzida para impulsionar o veículo sem perdas. Se estiver a conduzir com um veículo eléctrico ou um híbrido plug-in, deixamos algumas dicas específicas para o ajudar a optimizar a vida útil da bateria.

Conduzir um carro automático na neve – Se estiver a conduzir um carro automático na neve, poderá verificar que já dispõe de um “modo neve”, que ajuda a conduzir com mais segurança e a reduzir a potencial derrapagem das rodas.

Alguns carros automáticos podem ter 2 posições no selector de velocidades, neste caso coloque na posição 2: são utilizadas apenas as 2 primeiras velocidades. A caixa de velocidades mantém uma condução a baixa velocidade, que é muito útil caso tenha de abordar uma inclinação acentuada, gelo ou neve. Também permite a utilização do travão-motor. Para os condutores com caixa manual, use uma mudança mais alta para melhor controlo.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Fonte: ACP(Automóvel Clube de Portugal)

 

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

PORTUGAL CONTINENTAL: Tempo de inverno

Imagem de satélite às 16h00

* * *

Fonte: SAT24

==========

Território de Portugal Continental afectado pela passagem de sucessivos sistemas frontais intercalados por erupções de massas de ar polares húmidas muito instáveis, favoráveis à ocorrência de instabilidade, em especial nas regiões do norte e centro; aguaceiros e trovoadas dispersas, com queda de neve nas regiões montanhosas do interior.

 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Segunda-feira, 1 de Dezembro (07h00)

Algumas temperaturas às 07h00

* * *

Porto Moniz (Madeira): 18,8 ºC

Olhão (EPPO): 12,0 ºC

Cabo da Roca: 11,2 ºC

Cabo Carvoeiro: 10,8 ºC

Faro (Aeródromo): 9,7 ºC

Oeiras/Vila Fria (CMO): 9,3 ºC

Sines: 9,0 ºC

* * *

Oliveira do Hospital (CIM): - 1,3 ºC

Macedo Cavaleiros (Bagueixe): - 1,6 ºC

Bragança: - 2,0 ºC

Bragança (Aeródromo): - 2,2 ºC

Miranda do Douro: - 2,9 ºC

Carrazeda de Ansiães: - 2,8 ºC

* * *

Fonte: IPMA