domingo, 15 de setembro de 2024

Domingo, 15 de Stembro (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00

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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 36,4 ºC

Alvega – 35,6 ºC

Coruche (Cruz do Leão) – 35,5 ºC

Coruche – 35,4 ºC

Alcochete (Campo de tiro) – 35,4 ºC

Tomar (Valdonas) – 35,2 ºC

Ponte de Sôr (Aeródromo) – 35,2 ºC

Pegões – 35,2 ºC

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Cabo da Roca – 21,4 ºC

Cabo Raso – 20,7 ºC

Santa Cruz (Aeródromo) – 20,2 ºC

São Pedro de Moel – 19,7 ºC

Esposende (CIM) – 18,8 ºC

Cabo Carvoeiro – 18,7 ºC

Areeiro (Madeira) – 15,0 ºC

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Fonte: IPMA


Governo declara Situação de Alerta em todo o território continental devido a agravamento de risco de incêndio

O Governo determinou este domingo a declaração de Situação de Alerta em todo o território de Portugal continental devido ao agravamento do risco de incêndios. A medida, que entra em vigor às 13h deste domingo e se prolonga até às 23h59 de terça-feira, prevê um conjunto de proibições e restrições.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os Ministros da Administração Interna, da Defesa Nacional, da Saúde, das Infraestruturas e Habitação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas determinaram a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do Continente”, diz um comunicado do Governo. “A declaração decorre da elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adoptar medidas preventivas e especiais de reacção face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo, previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em grande parte do território continental”, diz ainda.

A medida inclui a proibição de acesso, circulação e permanência nos espaços florestais incluídos nos planos municipais contra incêndios, a proibição de queimadas (incluindo das que já tenham sido autorizadas), a proibição de trabalhos em espaços florestais e em espaços rurais com maquinarias, e ainda a proibição de uso de fogo-de-artifício e pirotecnia (incluindo as que já tenham sido autorizadas). Por outro lado, a declaração implica a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional” por parte das várias autoridades e a mobilização de múltiplos agentes de protecção civil.

“A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitirá avisos à população sobre o perigo de incêndio rural. As Forças Armadas disponibilizam os meios aéreos para, em caso de necessidade e em função das disponibilidades existentes, operarem nos locais a determinar por aquela Autoridade”, diz o Governo.

João Francisco Gomes

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Fonte: Observador


sábado, 14 de setembro de 2024

Sábado, 14 de Setembro (16h00)

 Algumas temperaturas às 16h00
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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 35,2 ºC
Portel (Oriola) – 34,0 ºC
Alvalade – 34,0 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 33,1 ºC
Tomar (Valdonas) – 32,8 ºC
Pegões – 32,7 ºC
Viana do Alentejo – 32,7 ºC
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Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 22,9 ºC
Trancoso (Bandarra) – 22,1 ºC
Cabo Raso – 21,7 ºC
São Pedro de Moel – 21,6 ºC
Penhas Douradas – 20,7 ºC
Esposende (CIM) – 20,2 ºC
Pico Alto (Madeira) – 17,7 ºC
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Fonte: IPMA

Incêndio do Fundão já afetou mais de mil hectares e falta estabilizar 10% do perímetro. "Vamos ter um dia longo de trabalho"

O incêndio em Silvares (Fundão) continua a ser aquele que “preocupa mais” a Protecção Civil, diz o comandante nacional André Fernandes, revelando que até agora já foi afectada uma área de 1.042 hectares. “Mas este incêndio tem um potencial de 10 mil hectares”, revela. “Vamos ter um dia longo de trabalho, cujas prioridades são continuar as manobras de rescaldo e consolidação do perímetro, até se poder dar o incêndio como totalmente estabilizado e daí passar à fase de dominado.”

O incêndio “envolve um total de 664 operacionais”, diz André Fernandes. “O incêndio tem neste momento 90% do seu perímetro estabilizado, faltando apenas estabilizar 10% do mesmo.” O comandante nacional diz ainda que existem actualmente oito incêndios em curso, envolvendo um total de 1.001 operacionais, 296 meios terrestres e 15 meios aéreos, destacando-se, além do incêndio do Fundão, os incêndios de Aguiar da Beira e o de Pombal.

Há 26 ocorrências em resolução, que mobilizam mais de mil operacionais, mais de 300 meios terrestres e dez meios aéreos. André Fernandes terminou o ponto de situação com um reforço do apelo à “adequação de comportamentos” e à “redução do número de ignições”.

João Francisco Ramos

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Fonte: Observador


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

IPMA (Portugal Continental): Fim de semana e início de semana com temperaturas elevadas

O estado do tempo em Portugal continental está a ser influenciado por um anticiclone localizado nas ilhas Britânicas, estendendo-se em crista até aos Açores, originando uma corrente de leste sobre a Península Ibérica.

Os valores da temperatura do ar irão aumentar de forma gradual a partir de hoje, sexta-feira, dia 13, e até ao próximo dia 16, e a subida mais significativa será sentida no litoral Norte e Centro. Assim, esperam-se valores de temperatura máxima acima de 30°C na generalidade do território, com alguns locais da região Sul a atingirem valores acima de 35°C.

A temperatura mínima também irá registar uma subida, em especial na região do vale do Tejo e no Alto Alentejo, onde se esperam valores mínimos acima de 20°C (noites tropicais). As temperaturas previstas são claramente acima do usual para o mês de Setembro, não sendo de excluir o registo de uma onda de calor em alguns locais, mas não de forma generalizada no território continental.

O vento irá soprar do quadrante leste, com alguma entrada de brisa marítima no litoral oeste durante a tarde, estando prevista uma intensificação do vento nas terras altas a partir do final da tarde de domingo dia 15.

Na costa sul do Algarve estão previstas ondas de sueste até 1,5 metros, com a temperatura da água do mar da ordem de 18°C, podendo aumentar ligeiramente nos próximos dias. Na costa ocidental, a altura significativa das ondas não irá ultrapassar 1,5 metros e a temperatura da água do mar variará entre 14 e 16°C.

 Devido a esta situação, o IPMA vai emitir aviso de tempo quente para alguns distritos do litoral.

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Fonte: IPMA


quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Incêndios: Fogo que teve início no Seixal ainda não está dominado, diz Protecção Civi

O incêndio que teve início ao princípio da tarde numa zona de mato na Amora, no Seixal, continua a progredir com duas frentes em direcção à EN377, entre Fernão Ferro (Seixal) e Alfarim (Sesimbra), sem vítimas ou casas atingidas. A informação foi avançada à agência Lusa cerca das 20:00 pelo comandante sub-regional da Península de Setúbal da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), Sérgio Moura.

“Não temos, para já, vítimas a registar, nem habitações danificadas. Temos sim cinco veículos civis que arderam”, disse Sérgio Moura, lembrando que o incêndio continua activo e que o vento forte continua a dificultar o trabalho dos bombeiros. “O vento ainda se mantém intenso, a velocidade de propagação do incêndio ainda é elevada. Temos os meios empenhados em todo o perímetro do incêndio. Tencionamos dominá-lo no mais curto intervalo de tempo, mas ainda não é possível adiantar qualquer previsão”, acrescentou.

Questionado pela agência Lusa, Sérgio Moura disse que, como medida de prevenção, foram colocados vários meios para fazer face a qualquer eventualidade junto do paiol da NATO e num posto de abastecimento de combustíveis da EN378, entre Seixal e Sesimbra, no distrito de Setúbal. “Estamos a contar com um aumento ligeiro da humidade relativa com a entrada da noite, mas nada significativo. Mas estamos a trabalhar para concluir isto o mais rápido possível”, disse o comandante.

“Neste momento não há habitações em perigo. É importante que as pessoas se mantenham nas suas casas e que evitem deslocações desnecessárias para não se colocarem em perigo e para não comprometerem a mobilidade dos meios que estão no terreno”, frisou. Sérgio Moura disse ainda que já começa a ser difícil circular nas estradas nacionais 377 e 378, devido ao fumo intenso, deixando em aberto a possibilidade de as mesmas poderem ser encerradas a qualquer momento, se tal for necessário.
No combate ao incêndio permaneciam, cerca das 20:00, 416 operacionais apoiados por 141 viaturas.
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Fonte: O Jornal Económico

 

LITORAL OESTE: Nortada

Fonte: Meteociel

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Europa (Tendência climática)

Lista de estações com maior tendência de subida no
RANKING METEOROLÓGICO EUROPEU
(Actualização da postagem Nº 9400)
Temperaturas máximas diárias 
(acumuladas em doze meses)
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Ordem/Estação meteorológica/
Nº de Trimestre a subir no Ranking Europeu/
variação com o trimestre anterior
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Estas estações meteorológicas são as que têm registado um maior número de trimestres a subir no Ranking Meteorológico Europeu. Assim, estas são as vinte e cinco estações meteorológicas europeias que tendem a registar, cada vez com mais frequência, as dez temperaturas máximas absolutas diárias mais elevadas em todo o continente europeu, considerando um período de doze meses consecutivos. São estações meteorológicas com tendência a terem um clima com temperaturas máximas diárias mais elevadas ao longo do ano.
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Temperaturas mínimas diárias 
(acumuladas em doze meses)
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Ordem/Estação meteorológica/
Nº de Trimestre a subir no Ranking Europeu/
variação com o trimestre anterior
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Estas estações meteorológicas são as que têm registado um maior número de trimestres a subir no Ranking Meteorológico Europeu. Assim, estas são as vinte e cinco estações meteorológicas europeias que tendem a registar, cada vez com mais frequência, as dez temperaturas mínimas absolutas diárias mais baixas em todo o continente europeu, considerando um período de doze meses consecutivos. São estações meteorológicas com tendência a terem um clima com temperaturas mínimas diárias mais baixas ao longo do ano.
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Precipitação total em 24 horas
(acumuladas em doze meses)
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Ordem/Estação meteorológica/
Nº de Trimestre a subir no Ranking Europeu/
variação com o trimestre anterior
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Estas estações meteorológicas são as que têm registado um maior número de trimestres a subir no Ranking Meteorológico Europeu. Assim, estas são as vinte e cinco estações meteorológicas europeias que tendem a registar, cada vez com mais frequência, as dez precipitações máximas absolutas diárias mais elevadas em todo o continente europeu, considerando um período de doze meses consecutivos. São estações meteorológicas com tendência a terem um clima com maiores precipitações diárias acumuladas diariamente ao longo do ano.

 

sábado, 7 de setembro de 2024

Tendências de dados meteorológicos (EUROPA)

ACTUALIZAÇÃO DA POSTAGEM Nº 9392
Algumas das estações meteorológicas com tendência a
registar cada vez menos temperaturas máximas 
no TOP 10 diário
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Algumas das estações meteorológicas com tendência a
registar cada vez menos temperaturas mínimas 
no TOP 10 diário
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Algumas das estações meteorológicas com tendência a
registar cada vez menos precipitações em 24 horas 
no TOP 10 diário
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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Incêndio que ameaça Parque Nacional Peneda-Gerês combatido por mais de 200 bombeiros

O concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, está a enfrentar um incêndio de grandes proporções que deflagrou na noite de terça-feira, pelas 20h21, nas localidades de São Jorge e Ermelo. A combater as chamas, que já consumiram mais de 900 hectares de mato e se encontram perigosamente próximas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, estão mais de 230 operacionais, auxiliados por quatro meios aéreos. Segundo o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, as condições meteorológicas adversas, com ventos fortes, têm dificultado significativamente os esforços de contenção do incêndio. Contudo, é a suspeita de origem criminosa que mais preocupa as autoridades locais.

“Acho que podemos dizer que há fogo posto. Podemos dizer, por aquilo que se vai dizendo, que é intencional e, por isso, aquilo que eu peço e aquilo que tenho falado, já tive a oportunidade também, ainda hoje mesmo, de manhã, de falar com o secretário de Estado da Protecção Civil, em que ele me dava nota do empenhamento e dos meios aqui que seriam colocados. Temos de incrementar aquilo que são os meios de vigilância e de segurança e de judiciários para tratar este assunto”, afirmou o autarca em declarações à CNN Portugal, sublinhando a necessidade urgente de reforçar os meios de investigação e policiamento. A gravidade da situação levou o autarca a contactar directamente o secretário de Estado da Protecção Civil, solicitando um reforço das medidas de vigilância e investigação criminal para travar o que considera ser uma série de fogos de origem intencional. “Tudo indica que [o incêndio que lavra em São Jorge e Ermelo] é fogo intencional e de origem criminosa pelas circunstâncias em que ocorreu, a hora a que ocorreu, a forma como o fogo evoluiu. A informação que me vão dando é que será essa a origem deste e de muitos outros. Temos de ter uma acção concertada de forma que se consiga travar estas pessoas que têm intenções que são efectivamente criminosas”, reiterou à agência Lusa.

O presidente da Câmara também revelou que foi contactado pelo Presidente da República, que se mostrou preocupado com a situação e a necessidade de reforçar os meios de combate e prevenção a estes incêndios. Por seu lado, o segundo comandante do Comando Sub-regional do Alto Minho destacou as dificuldades adicionais causadas pelos ventos fortes que têm complicado as manobras de extinção. “Há zonas do incêndio que estão controladas, mas a cabeça do incêndio está mais complicada”, explicou em declarações à agência Lusa. Apesar dos desafios, mostrou-se cautelosamente optimista, afirmando que há a expectativa de resolver a situação até ao final do dia, embora reconhecendo que há fenómenos fora do controlo humano que podem alterar essa previsão.

Até ao momento, não foram registados feridos entre os operacionais que combatem as chamas, nem há aldeias em risco iminente, embora o avanço do fogo esteja a ser monitorizado de perto para evitar que atinja zonas habitadas. O presidente da Câmara destacou ainda os esforços incansáveis dos operacionais no terreno, bem como do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e das Juntas de Freguesia locais, que têm estado na linha da frente no combate a este e outros incêndios. Contudo, o autarca lamenta o elevado número de fogos que têm assolado a região, muitos dos quais com suspeitas de origem criminosa, o que, segundo ele, esgota os recursos disponíveis e desanima as populações envolvidas.

“O número muito elevado de incêndios, a esmagadora maioria, segundo o sentimento geral, tem origem criminosa. Isto esgota os meios, desanima as pessoas e é um combate desigual. Fazem-se todos os esforços, as pessoas passam horas atrás dos incêndios e, de repente, surge mais um e, a seguir, outro noutro lado”, desabafou o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, expressando a sua frustração com a situação e a necessidade de uma acção mais concertada para prevenir futuras ocorrências.

Pedro Zagacho Gonçalves

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Fonte: Executive


terça-feira, 3 de setembro de 2024

Incêndios. Após reacendimento, fogo em Vinhais é dado como dominado

O comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes comunicou que o incêndio se encontra dominado em Vinhais. “Aquela reactivação muito forte que ocorreu acabou por ser dominada agora com o esforço de todos os operacionais que foram inexcedíveis no trabalho combate a este incêndio”, disse João Noel Afonso. A orografia específica do local e o vento dificultaram a acção dos bombeiros no combate ao incêndio.

O incêndio deflagrado domingo em Rebordelo, Vinhais, sofreu um reacendimento considerado forte pelos bombeiros, depois de ter sido dado como dominado durante a noite de domingo. O fogo, que reacendeu numa zona de mato, encontra-se perto da aldeia de Nuzedo de Baixo, na freguesia de Vale das Fontes, mas ainda não a está a ameaçar.

O presidente da Câmara de Vinhas, Luís Fernandes, afirmou esta segunda-feira que o incêndio já consumiu pelo menos 650 hectares de mato, floresta e área de cultivo, sobretudo castanheiro, vinha, amendoal e alguns apiários. O incêndio que começou no domingo em Rebordelo, Vinhais, distrito de Bragança, obrigou a que durante a noite cerca de 70 habitantes de Nuzedo de Baixo tenham sido colocados no centro da aldeia, por precaução.

O presidente da câmara de Vinhais já veio confirmar que durante a tarde de segunda-feira, 10 idosos foram colocados por precaução novamente no centro da aldeia, que entretanto já foram reconduzidos às suas habitações pelos bombeiros. “Uma das frentes aproximou-se muito e rodeou toda a aldeia de Nuzedo de Baixo. Como forma preventiva, foi activado o plano Aldeia Segura Pessoas Seguras, que consistiu no confinamento das pessoas num local seguro, no centro da aldeia. Foi uma situação momentânea, por precaução. Quando a frente de fogo foi extinta, as pessoas regressaram às suas habitações com normalidade”, explicou à Lusa o comandante João Noel Afonso, do Comando Sub-Regional das Terras de Trás-os-Montes.

Apesar de dominado durante a noite, mantiveram no local todos os meios no terreno, incluindo os aéreos, para ajudar a consolidar pontos quentes que ainda existem. Apesar desta medida, as chamas reacenderam esta tarde.

O fogo começou às 16h21 de domingo e chegou a ter três frentes activas. Às 22h40 desta noite, de acordo com a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, permaneciam no local 312 operacionais apoiados por 113 viaturas.

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Fonte: Observador

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Incêndio na Madeira: MP confirma que foi constituído um arguido

Um cidadão foi constituído arguido por suspeita de ter causado o incêndio de grandes dimensões que lavrou durante 13 dias, em Agosto, na ilha da Madeira, indicou hoje o Ministério Público (MP). “Há um arguido já constituído", refere a coordenadora do MP na região autónoma, Isabel Dias, em resposta escrita enviada à agência Lusa.

Já na quinta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) tinha indicado que o incêndio, que lavrou entre 14 e 26 de Agosto, tinha sido causado pelo lançamento de foguetes na freguesia da Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, na zona oeste da ilha, confirmando a informação divulgada nesse dia pelo DN/Madeira, que também dava conta da constituição de um arguido no processo. Em comunicado, a PJ explicava que, após diligências de investigação realizadas pelo Departamento de Investigação Criminal da Madeira, "apurou que tal incêndio terá tido origem no lançamento de foguetes".

"A investigação realizada, designadamente através da recolha de depoimentos com relevo, análises de circunstâncias, informação meteorológica, informação oficial de várias entidades, bem como análise indiciária de vários elementos, permitiu identificar quer o local, quer os responsáveis pelo lançamento dos foguetes", refere a nota. Na altura, contudo, a PJ não indicou se tinha efectuado detenções ou se foram constituídos arguidos.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de Agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Na segunda-feira, 26 de Agosto, ao fim de 13 dias, a Protecção Civil regional indicou que o fogo estava "totalmente extinto".

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.104 hectares de área ardida, embora as autoridades regionais tenham sinalizado 5.116. Durante os dias em que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infra-estruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.
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Fonte: PÚBLICO

domingo, 1 de setembro de 2024

Percentagem de acerto nas previsões climáticas trimestrais (Europa)

Actualização da postagem nº 9391)

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3º Trimestre 2022 até 2º Trimestre 2024 = 65,92 %
2º Trimestre 2022 até 1º Trimestre 2024 = 65,08 %
1º Trimestre 2022 até 4º Trimestre 2023 = 64,66 %
4º Trimestre 2021 até 3º Trimestre 2023 = 65,00 %
3º Trimestre 2021 até 2º Trimestre 2023 = 65,48 %
2º Trimestre 2021 até 1º Trimestre 2023 = 65,83 %
1º Trimestre 2021 até 4º Trimestre 2022 = 65,25 %
4º Trimestre 2020 até 3º Trimestre 2022 = 65,33 %
3º Trimestre 2020 até 2º Trimestre 2022 = 66,75 %
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1º Trimestre 2021 até 4º Trimestre 2022 = 65,25 %
1º Trimestre 2019 até 4º Trimestre 2020 = 66,00 %
1º Trimestre 2017 até 4º Trimestre 2018 = 67,42 %
1º Trimestre 2015 até 4º Trimestre 2016 = 65,08 %
1º Trimestre 2013 até 4º Trimestre 2014 = 58,00 %


sábado, 31 de agosto de 2024

Estimativa climática (resumo)

(Actualização da postagem número 9390)
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Em Abril de 2024 foi apresentada uma estimativa (postagem nº 9331) para para as estações do Ranking Meteorológico Europeu sobre a provável evolução das temperaturas máximas diárias acumuladas, temperaturas mínimas diárias acumuladas e precipitações máximas diárias acumuladas, ao longo do segundo trimestre de 2024 (Primavera). Terminado o período para o qual foram feitas as previsões, apresentam-se os quadros de apuramento final com os dados acertados.




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SÍNTESE RELATIVAMENTE AOS APURAMENTOS
(percentagem de acerto nas previsões)  
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2º Trimestre de 2024 (MÉDIA = 67 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 56 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 24 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 100 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 % 
1º Trimestre de 2024 (MÉDIA = 65 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 12 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 56 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 100 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
4º Trimestre de 2023 (MÉDIA = 69 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 56 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 44 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 88 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 100 %

3º Trimestre de 2023 (MÉDIA = 63 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 32 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 32 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 32 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 84 %
2º Trimestre de 2023 (MÉDIA = 65 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 20 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 64 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 100 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 76 % 
1º Trimestre de 2023 (MÉDIA = 71 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 32 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 60 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 40 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 100 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 96 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
4º Trimestre de 2022 (MÉDIA = 65 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 20 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 52 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 92 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
3º Trimestre de 2022 (MÉDIA = 63 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 20 %

Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 60 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 12 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 92 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 96 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
2º Trimestre de 2022 (MÉDIA = 61 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 24 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 52 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 16 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 96 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 88 %  
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 88 %  
1º Trimestre de 2022 (MÉDIA = 62 %)
Temperatura máxima diária acumulada superior à média - 12 %
Temperatura mínima diária acumulada superior à média - 36 %
Precipitação máxima diária acumulada superior à média - 28 %
Temperatura máxima diária acumulada inferior à média - 100 %
Temperatura mínima diária acumulada inferior à média - 100 %
Precipitação máxima diária acumulada inferior à média - 96 %

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Quinta-feira, 29 de Agosto (10h30)

Imagem de satélite às 10h30
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Fonte: SAT24

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Manhã com nevoeiros e neblinas matinais em Portugal Continental.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

PORTUGAL: Análise ponderada para dia de 30 de Junho de 2024

(Actualização da postagem número 9371)

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Para Portugal, em relação à acumulação da temperatura máxima (calculada a partir das máximas atingidas diariamente ao longo de doze meses consecutivos no TOP ten do ranking europeu do portal Weatheronline), a situação meteorológica no dia 30 de Junho de 2024, relativamente à acumulação da temperatura máxima diária acumulada ao longo de doze meses consecutivos, era a seguinte: 

a) as estações meteorológicas das Flores, no Arquipélago dos Açores, de Viana do Castelo, Porto/Pedras Rubras, Aeródromo de Ovar (17), Coimbra, Monte Real, Castelo Branco, Portalegre e Beja, em Portugal Continental, e o Funchal e o Aeroporto da Madeira, no Arquipélago da Madeira, apresentam valores mais elevados (comparativamente a 31 de Março de 2023), traduzindo que os últimos doze meses foram mais quentes que o ano anterior nessas estações meteorológicas.

Comparativamente à situação que ocorria no final do anterior trimestre (31 de Março de 2024), continuam a manter-se em 30 de Junho de 2024 nesta situação (estações meteorológicas com valores mais elevados de temperatura máxima acumulada do que há um ano atrás) as estações meteorológicas das Flores, no Arquipélago dos Açores, de Viana do Castelo, Porto/Pedras Rubras, Aeródromo de Ovar (17), Coimbra, Monte Real, Castelo Branco e Beja, em Portugal Continental, e o Funchal e o Aeroporto da Madeira, no Arquipélago da Madeira.

Passaram também a ser estação meteorológica com valores mais elevados de temperatura máxima acumulada do que há um ano atrás, a estação meteorológica de Portalegre, em Portugal Continental (esta estação meteorológica não tinha valores mais elevados de temperatura máxima do que há um ano atrás em 31 de Março de 2024).

Por outro lado, saíram deste grupo (deixaram de ser estações meteorológicas com valores mais elevados de temperatura máxima acumulada do que há um ano atrás) as estações meteorológicas do Porto/Serra do Pilar, Aeroporto de Lisboa, Lisboa/Geofísico, Montijo, Alverca do Ribatejo, Évora, Sines/Montes Chaos, Base Aérea de Beja e Faro, em Portugal Continental.

b) pelo contrário, as estações meteorológicas de Angra do Heroísmo, no Arquipélago dos Açores, de Ovar (17), Zebreira, Aeroporto de Lisboa, Lisboa, Lisboa/Geofísico, Alverca do Ribatejo, Montijo, Estremoz, Évora, Reguengos (São Pedro do Corval), Amareleja, Base Aérea de Beja, Mértola (Vale Formoso), Sagres e Faro, em Portugal Continental, e do Porto Santo, no Arquipélago da Madeira.

Comparativamente à situação que ocorria no final do anterior trimestre (31 de Março de 2024), continuam a manter-se nesta situação (estações meteorológicas com valores mais baixos de temperatura máxima acumulada do que há um ano atrás) as estações meteorológicas de Angra do Heroísmo, no Arquipélago dos Açores, de Ovar (17), Zebreira, Lisboa e Sagres, em Portugal Continental, e do Porto Santo, no Arquipélago da Madeira.

A estação meteorológica de Portalegre, em Portugal Continental, passou de estação meteorológica com registo de temperatura máxima acumulada inferior ao normal em 31 de Março de 2024 para estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada superior ao normal em 30 de Junho de 2024.

As estações meteorológicas de Bragança e Viseu, em Portugal Continental, passaram de estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada inferior ao normal em 31 de Março de 2024 para estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada normal em 30 de Junho de 2024.

As estações meteorológicas de Alverca do Ribatejo, Aeroporto de Lisboa, Lisboa/Geofísico, Montijo, Évora, Base Aérea de Beja, Sines/Montes Chaos e Faro, em Portugal Continental, passaram de estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada superior ao normal em 31 de Março de 2024 para estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada inferior ao normal em 30 de Junho de 2024.

Por fim, as estações meteorológicas de Estremoz, Reguengos (São Pedro do Corval), Amareleja, Mértola (Vale Formoso), em Portugal Continental, passaram de estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada normal em 31 de Março de 2024 para estações meteorológicas com registo de temperatura máxima acumulada inferior ao normal em 30 de Junho de 2024.

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Em relação à acumulação de precipitação (calculado a partir dos máximos atingidos diariamente ao longo de doze meses consecutivos), constata-se que, em 30 de Junho de 2024, era esta a situação:

a) as estações meteorológicas do Aeródromo da Graciosa, Horta/Faial, Lajes/Terceira, Ponta Delgada e de Santa Maria, no Arquipélago dos Açores, de Viana do Castelo, Vila Real, Ovar (17), Coimbra, Monte Real, Portalegre, Évora, Beja, Sines/Montes Chaos e Sagres, em Portugal Continental, e do Funchal e do Aeroporto da Madeira, no Arquipélago da Madeira, apresentavam valores mais elevados de precipitação acumulada do que há um ano atrás, traduzindo que os últimos doze meses foram mais húmidos que o ano anterior nestas estações meteorológicas.

Comparativamente à situação que ocorria no final do anterior trimestre (31 de Março de 2024), continuam a manter-se nesta situação em 30 de Junho de 2024 (estações meteorológicas com valores de precipitação acumulada mais elevados do que há um ano atrás) as estações meteorológicas do Aeródromo da Graciosa, Horta/Faial e Lajes/Terceira, o Arquipélago dos Açores, de Viana do Castelo, Vila Real, Ovar (17), Coimbra, Monte Real, Portalegre, Évora, Beja, Sines/Montes Chaos e Sagres, em Portugal Continental, e do Funchal e do Aeroporto da Madeira, no Arquipélago da Madeira (todas estas estações meteorológicas já tinham valores de precipitação acumulada superiores ao normal no final do trimestre anterior).

A estação meteorológica de Ponta Delgada, no Arquipélago dos Açores, que apresentava valores inferiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 31 de Março de 2024, passou a apresentar valores superiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 30 de Junho de 2024.

A estação meteorológica de Bragança, em Portugal Continental, que apresentava valores superiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 31 de Março de 2024, passou a apresentar valores inferiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 30 de Junho de 2024.

b) pelo contrário, as estações meteorológicas das Flores, Aeródromo do Corvo, Horta, Lajes (10) e Angra do Heroísmo no Arquipélago dos Açores, do Porto/Pedras Rubras, Bragança, Aeródromo de Viseu, Penhas Douradas, Cabo Carvoeiro, Castelo Branco, Lisboa, Lisboa/Geofísico, Aeroporto de Lisboa, e Faro, em Portugal Continental, e do Porto Santo, no Arquipélago da Madeira, apresentavam valores mais baixos de precipitação acumulada, traduzindo que os últimos doze meses foram mais secos que os doze meses anteriores nestas estações meteorológicas.

Comparando a situação que ocorreu em 30 de Junho de 2024 com que a que ocorria no final do anterior trimestre (31 de Março de 2024), continuam a manter-se nesta situação (estações meteorológicas com valores mais baixos de precipitação acumulada do que há um ano atrás) as estações meteorológicas das Flores, Aeródromo do Corvo, Horta, Lajes (10) e Angra do Heroísmo, no Arquipélago dos Açores, Aeródromo de Viseu, Penhas Douradas, Cabo Carvoeiro, Castelo Branco, Aeroporto de Lisboa, Lisboa/Geofísico, Lisboa e Faro, em Portugal Continental, e do Porto Santo, no Arquipélago da Madeira.

Como já foi referido, a estação meteorológica de Ponta Delgada, no Arquipélago dos Açores, que apresentava valores inferiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 31 de Março de 2024, passou a apresentar valores superiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 30 de Junho de 2024, e a estação meteorológica de Bragança, em Portugal Continental, que apresentava valores superiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 31 de Março de 2024, passou a apresentar valores inferiores ao normal de precipitação acumulada do que há um ano atrás em 30 de Junho de 2024.

Todos os dados foram compilados a partir da base de dados publicada diariamente pelo portal WeatherOnline.


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

IPMA: Sismo sentido em Portugal Continental


No dia 26 de agosto de 2024, pelas 05h11m (hora local), ocorreu um sismo de magnitude local M5,3 (escala de Richter), com epicentro a cerca 60 km a Oeste de Sines (Setúbal) e a 25 km de profundidade. Este sismo, que não causou danos, foi sentido com intensidade máxima IV/V na Escala de Mercalli Modificada (MM56) na região de Setúbal, Lisboa, Beja, Faro, Santarém e Leiria, tendo sido sentido com menor intensidade no resto do território do continente.

Até ao momento foram registadas (e não sentidas) 6 réplicas de pequena magnitude:

05:47 - 1.2 ML
06:40 - 1.1 ML
07:14 - 0.9 ML
07:27 - 1.0 ML
11:44 - 1.6 ML
11:56 – 1.5 ML

Decorridas as primeiras horas pós-sismo tinham já sido recepcionados no IPMA, através do questionário macrossísmico online, mais de 10000 testemunhos referenciando os efeitos deste sismo. Se a situação o justificar esta notícia será actualizada e serão emitidos novos comunicados.

A localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação. Em todos os casos acompanhe sempre as indicações dos serviços de protecção civil. Toda e qualquer utilização do conteúdo deste comunicado deverá sempre fazer referência à fonte.

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Fonte (texto e imagem): IPMA


domingo, 25 de agosto de 2024

Incêndios/Madeira: Situação dificilmente estaria controlada sem meios do exterior, diz Autarca

O presidente da Câmara de Santana defendeu hoje que é preciso retirar conclusões do combate ao incêndio na ilha da Madeira, alertando que sem os meios nacionais e europeus dificilmente a situação estaria controlada. “Sem os meios que foram disponibilizados pela República, nomeadamente a equipa especial de bombeiros, e depois a activação do meio europeu com as aeronaves, muito dificilmente tínhamos a situação na Região Autónoma da Madeira controlada”, declarou Dinarte Fernandes (CDS-PP).
O autarca reforçou que na zona do Pico Ruivo, localizado no concelho de Santana, já vigora a “situação de fogo extinto”, explicando que a precipitação registada hoje permitiu evitar reacendimentos. “Esta manhã foi feita uma visita por parte da equipa especial de bombeiros até ao Pico Ruivo. Essa equipa conclui que a precipitação que se fez sentir naquela zona, embora não tenha sido uma precipitação por aí além, foi o suficiente para extinguir os pontos quentes que existiam naquela zona, que era o que nos preocupava”, afirmou.
Dinarte Fernandes defendeu que os “responsáveis políticos e técnicos”, quer das áreas das florestas, quer da Protecção Civil, “têm de retirar conclusões para que situações como essas possam ser atendidas e acudidas mais rapidamente”. “Não podemos deixar que as repercussões de um incêndio que se inicia na outra ponta da ilha sejam estas. Já todos percebemos. Andámos 20 e tal anos a dizer que o helicóptero não dava, afinal dá e funciona. Andamos outros 20 e tal a dizer que os ‘canadair’ e os meios aéreos de asa fixa não funcionariam e afinal funcionam”, referiu.
O presidente da Câmara Municipal ressalvou que existirá “sempre o risco de incêndio” na floresta, mas defendeu que é preciso “pensar no tipo de floresta que se quer” para o futuro. “É preciso sermos mais realistas nestas questões e experimentar as soluções que o mundo nos oferece para combater incêndios e não sermos tão bairristas ao ponto de acharmos que temos aqui as soluções todas”, acrescentou.
Questionado sobre se as autoridades desvalorizaram o incêndio na fase inicial, Dinarte Fernandes rejeitou comentar, mas apelou ao parlamento para “retirar conclusões”. “Não vou ser eu a dar resposta a isto. Acho que o parlamento tem a responsabilidade de inquirir os responsáveis políticos e não só. O parlamento tem uma palavra a dizer e é cada vez mais soberano no actual cenário político e partidário”, insistiu, aludindo ao contexto em que o PSD governa em minoria, apesar do acordo parlamentar com o CDS-PP.
O edil adiantou que não acredita que “nos próximos tempos existam condições de segurança” para reabrir os percursos da Achada do Teixeira ao Pico Ruivo, do Pico Ruivo ao Pico do Areeiro e do Pico Ruivo à Encumeada e Curral das Freiras. O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou a 14 de Agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Hoje de manhã, ao 11.º dia, a Protecção Civil regional indicou que o fogo está controlado e que os operacionais se mantêm no terreno em operações de rescaldo, controlando alguns pontos quentes.
Nestes dias as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.
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Fonte: Jornal Económico

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Incêndio na Madeira: ajuda da UE chega a território português

Portugal pediu e a União Europeia respondeu ao pedido de assistência no combate ao fogo que há vários dias lavra na ilha da Madeira. A Comissão Europeia anunciou hoje a activação do Mecanismo Europeu a Protecção Civil, enviando dois aviões Canadair que chegaram entretanto a território português. “Na sequência da activação por Portugal do Mecanismo de Protecção Civil da UE ontem à noite, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência (CCRE) da Comissão coordenou imediatamente o envio de dois aviões Canadair de combate a incêndios que chegarão hoje de Espanha à Madeira. Estas aeronaves ajudarão as autoridades locais a combater os incêndios, prestando um apoio aéreo essencial em condições difíceis. O sistema de emergência por satélite Copernicus foi também activado para fornecer mapas às autoridades locais”, é possível ler numa nota publicada pela Comissão.
Além dos meios já disponibilizados, a Comissão Europeia garantiu que a situação está a ser monitorizada e que, se necessário, meios adicionais poderão ser activados para o terreno. O incêndio na Ilha da Madeira lavra desde o dia 14 de Agosto. As chamas já percorreram as serras do município da Ribeira Brava e os concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. Actualmente o fogo tem três frentes activas. As chamas lavram no Pico Ruivo, no Pico das Torres e na Ponta do Sol, tudo zonas com difíceis acessos. Mais de cinco mil hectares de terreno arderam no arquipélago.
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Fonte: EuroNews


PORTUGAL CONTINENTAL: Temperaturas máximas (12 a 22 de Agosto)

Temperas máximas em Portugal Continental
(Temperaturas iguais ou superiores a 40,0 ºC)
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Quarta-feira, Domingo, 21 de Agosto
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Olhão (EPPO) – 40,8 ºC
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Domingo, 18 de Agosto
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Olhão (EPPO) – 40,8 ºC
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Sábado, 17 de Agosto
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Reguengos (São Pedro do Corval) – 42,4 ºC
Alvalade – 41,6 ºC
Alvega – 41,0 ºC
Amareleja – 40,8 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 40,8 ºC
Portel (Oriola) – 40,7 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 40,6 ºC
Elvas – 40,5 ºC
Évora (C. Coordenação) – 40,4 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 40,4 ºC
Viana do Alentejo – 40,2 ºC
Beja – 40,1 ºC
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Sexta-feira, 16 de Agosto
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Alvega – 42,6 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 42,2 ºC
Alcochete (Campo Tiro) – 41,1 ºC
Ponte de Sôr (Aeródromo) – 41,0 ºC
Alvalade – 41,0 ºC
Pinhão (Santa Bárbara) – 40,9 ºC
Santarém (Fonte Boa) – 40,9 ºC
Pegões – 40,8 ºC
Coruche (Cruz do Leão) – 40,7 ºC
Coruche – 40,6 ºC
Évora (C. Coordenação) – 40,6 ºC
Viana do Alentejo – 40,6 ºC
Portel (Oriola) – 40,4 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 40,4 ºC
Tomar (Valdonas) – 40,2 ºC
Amareleja – 40,1 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 40,0 ºC
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Quinta-feira, 15 de Agosto
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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 40,9 ºC
Alvega – 40,8 ºC
Alvalade 40,3 ºC
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Fonte: IPMA

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Quarta-feira, 21 de Agosto (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Alvega – 38,8 ºC
Elvas – 38,6 ºC
Reguengos (São Pedro do Corval) – 38,2 ºC
Ponte de Sôr (Aeródromo) – 38,1 ºC
Zebreira – 37,9 ºC
Amareleja – 37,9 ºC
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Sagres – 21,7 ºC
Santa Cruz (Aeródromo) – 21,2 ºC
Cabo Carvoeiro – 19,4 ºC
Cabo da Roca – 19,2 ºC
Cabo Raso – 18,9 ºC
Pico do Areeiro/São Jorge (Açores) – 18,8 ºC
Esposende (CIM) – 18,4 ºC
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Fonte: IPMA