Os danos registados pelas seguradoras na sequência da depressão Martinho, no final de Março, foram revistos em alta para 50 milhões de euros, quase o dobro da estimativa inicial, segundo uma actualização feita nesta sexta-feira pela associação sectorial. Segundo um inquérito realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) junto das suas associadas foram participados 22.319 sinistros cobertos por apólices de seguros, a que corresponde um valor agregado de danos de cerca de 50 milhões de euros.
Deste valor total, cerca de 5,9 milhões de euros correspondem a indemnizações que já foram pagas, estando os restantes 44,2 milhões de euros provisionados.
Dos sinistros participados, 97,9% são relativos a seguros de habitações e a seguros de actividades comerciais e industriais. O primeiro balanço, divulgado em 31 de Março e que a APS previa já que iria ser revisto em alta, apontava para danos de 28 milhões de euros e 14.681 sinistros cobertos por apólices de seguros.
A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, entre os dias 19 e 23 do passado mês de Março, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.
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Fonte: Observador
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