O incêndio que deflagrou no domingo em Aljezur, no Algarve, e passou para o concelho de Lagos, foi dado como dominado ao início da manhã desta quarta-feira, 24 de Setembro, embora se registem alguns reacendimentos, disse a Protecção Civil. Na conferência de imprensa realizada pelas 10:30, em Tramelo, Aljezur, Abel Gomes revelou que os dois “reacendimentos complicados” verificados durante a noite na zona da Feiteira “foram dominados”.
De acordo com o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Protecção Civil (CREPC) do Algarve, as operações incidem agora “em acções de consolidação de alguns pontos, vigilância e rescaldo, com muita atenção às próximas horas”. Mais de 600 bombeiros e 223 meios terrestres combatiam este incêndio às 07:00 desta quarta-feira.
De acordo com a mesma fonte, não havia habitações em risco nem vítimas a registar.
O incêndio que deflagrou domingo na Bordeira, Aljezur, no Algarve, pouco depois do meio-dia, destruiu uma casa de segunda habitação em Aljezur, que se encontrava desocupada. O fogo aumentou de intensidade durante a tarde de terça-feira devido a projecções para fora do perímetro queimado que estava a ser controlado pelos bombeiros, segundo a Protecção Civil.
Em conferência de imprensa na terça-feira à noite, o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Protecção Civil (CREPC) do Algarve, Abel Gomes, afirmou que as chamas alimentadas “pela continuidade do vento dirigem-se agora para este” da região. O agravamento do incêndio deveu-se a um reacendimento na zona da Feiteira que originou quatro projecções num dos flancos do incêndio, numa altura em que os meios de combate estavam posicionados em acções de consolidação e de extinção, referiu.
Segundo Abel Gomes, as projecções fizeram alargar o perímetro do incêndio para este, “aumentando de 30% para 40% a área das chamas”. A mesma fonte esclareceu ainda que desde domingo se verificaram três feridos, ou seja, pessoas que precisaram de assistência hospitalar, e nove pessoas assistidas no local, não sendo estas classificadas como feridos.
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Fonte: Diário de Notícias
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