Imagem de satélite às 13h00
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Fonte: SAT24
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Passagem de sistema frontal sobre o território de Portugal Continental, com aumento da nebulosidade e ocorrência de precipitação que se estende do litoral para o interior.
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Imagem de satélite às 13h00
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Fonte: SAT24
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Passagem de sistema frontal sobre o território de Portugal Continental, com aumento da nebulosidade e ocorrência de precipitação que se estende do litoral para o interior.
Os danos registados pelas seguradoras na sequência da depressão Martinho, no final de Março, foram revistos em alta para 50 milhões de euros, quase o dobro da estimativa inicial, segundo uma actualização feita nesta sexta-feira pela associação sectorial. Segundo um inquérito realizado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) junto das suas associadas foram participados 22.319 sinistros cobertos por apólices de seguros, a que corresponde um valor agregado de danos de cerca de 50 milhões de euros.
Deste valor total, cerca de 5,9 milhões de euros correspondem a indemnizações que já foram pagas, estando os restantes 44,2 milhões de euros provisionados.
Dos sinistros participados, 97,9% são relativos a seguros de habitações e a seguros de actividades comerciais e industriais. O primeiro balanço, divulgado em 31 de Março e que a APS previa já que iria ser revisto em alta, apontava para danos de 28 milhões de euros e 14.681 sinistros cobertos por apólices de seguros.
A passagem da depressão Martinho, com chuva, vento e agitação marítima fortes, provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, entre os dias 19 e 23 do passado mês de Março, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.
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Fonte: Observador
Imagem de satélite às 19h00
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Fonte: SAT24============
Tarde instável com aguaceiros e trovoadas dispersas, em especial na região centro-sul.
Algumas temperaturas às 16h00
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Aeródromo de Mortágua (CIM) – 30,6 ºC
Vila Nova Famalicão – 30,1 ºC
Mealhada/Quinta do Vale (CIM) – 30,1 ºC
Pinhão (Santa Bárbara) – 29,9 ºC
Barcelos (CIM) – 29,6 ºC
Dunas de Mira – 29,6 ºC
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Portimão (Praia da Rocha) – 21,4 ºC
Loulé (Cavalos de Caldeirão) – 21,2 ºC
Sagres – 20,2 ºC
Lousã (Trevim) – 19,7 ºC
Penhas Douradas – 18,4 ºC
Fóia – 16,9 ºC
Morro Alto/Flores (Açores) – 8,0 ºC
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A Câmara Municipal de Matosinhos adiantou esta quarta-feira que, nos últimos dois dias, foram salvas 18 pessoas nas praias do concelho, pedindo, por esse motivo, atenção redobrada e máxima cautela porque as praias ainda não estão vigiadas. Numa informação publicada na sua página oficial de Facebook, a autarquia do distrito do Porto, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, apela às pessoas para terem máxima cautela nas idas ao mar.
“Embora as condições atmosféricas sejam favoráveis à ida à praia, a época balnear ainda não começou e as praias não se encontram vigiadas”, advertiu. Insistindo na importância de atenção redobrada, a câmara referiu que é fundamental reconhecer os riscos associados à presença de agueiros (correntes de retorno) que ocorrem com frequência e podem ser difíceis de identificar.
A autarquia explicou que se alguém for apanhado por um agueiro deve manter a calma, conservar a energia, pedir ajudar, flutuar com a corrente e nadar até sair do agueiro e, depois, regressar à costa com o apoio das ondas. “Aproveite os dias de sol com responsabilidade. A segurança de todos começa com a prevenção”, sublinhou.
Na terça-feira, mas na Póvoa de Varzim, duas adolescentes foram resgatadas do mar depois de terem ficado em dificuldades devido às correntes.
Matosinhos tem um Sistema de Salvamento Balnear que funciona durante todo o ano, e não apenas durante a época balnear, desde 2008. A equipa é composta por nadadores-salvadores que estão equipados com moto 4, moto de água para intervenção rápida e pickup adaptadas para salvamento balnear.
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Fonte: Observador
O mês de Março de 2025 classificou-se como muito chuvoso e frio em Portugal Continental.
Em termos de precipitação registou-se um valor 229,4% acima do normal (período 1990-2020), sendo o quinto mais elevado desde 2000. Em nove estações meteorológicas foram registados extremos da precipitação.
Em resultado da depressão Martinho, em 36 estações meteorológicas foram registados extremos de vento, dez dos quais extremos absolutos. O valor mais elevado foi registado na estação meteorológica do Cabo da Roca, com 169,2km/h.
Em relação à temperatura do ar de realçar a máxima, sendo que é a nona mais baixa desde 2000.
O território continental encontra-se actualmente sem classes de seca meteorológica.
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Fonte: IPMA
O número de mortos do sismo de 28 de março em Myanmar aumentou para 3.471, com mais de 4.600 feridos e 214 desaparecidos, avançou este domingo a junta militar no poder no país. As forças armadas divulgaram este novo balanço através do jornal oficial Global New Light de Myanmar, numa altura em que as equipas de resgate, incluindo algumas estrangeiras, continuam a remover escombros e a procurar os desaparecidos.
O anterior balanço, divulgado no sábado, apontava para 3.354 mortos, 4.850 feridos e 220 desaparecidos, tendo sido resgatadas pelas equipas de socorro 653 pessoas. Nas últimas horas houve um aumento do número de mortes. O sismo de magnitude 7,7 atingiu uma grande área do país, causando danos significativos em seis regiões e estados, incluindo a capital Naypyitaw, deixando ainda muitas áreas sem energia e comunicações. O abalo agravou também a crise humanitária desencadeada pela guerra civil do país, que deslocou internamente mais de três milhões de pessoas, de acordo com as Nações Unidas.
O líder do Governo militar, general Min Aung Hlaing, adiantou que o sismo foi o segundo mais forte da história do país, após o terramoto de magnitude 8 registado a leste de Mandalay, em maio de 1912. O regime explicou ainda que mais de 150 toneladas de ajuda humanitária — de países como a China, Estados Unidos, Singapura, Índia e Tailândia — entraram no país desde o sismo.
Uma estimativa indica que houve colapsos ou danos parciais em pelo menos 21.783 casas, 805 edifícios de escritórios, 1.690 pagodes, 1.041 escolas, 921 mosteiros e conventos, 312 edifícios religiosos, 48 hospitais e clínicas e 18 hectares de plantações.
Min Aung Hlaing, confirmou — noutro artigo publicado este domingo pelo jornal oficial — o plano de construir escolas temporárias para garantir que as crianças regressam às aulas o mais rapidamente possível.
As forças armadas voltaram também este domingo a acusar as guerrilhas étnicas e a oposição democrática de cometerem “atos terroristas”, referindo-se a alegados ataques contra instalações estatais e militares, em plena disputa territorial que se agravou desde o golpe de Estado de fevereiro de 2021. Os militares e vários grupos de resistência armada declararam um cessar-fogo temporário na quarta-feira, após o terramoto, para facilitar o fluxo de ajuda humanitária. Na quarta-feira, o Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos acusou a junta militar de não respeitar o cessar-fogo, tendo efetuado, pelo menos, 16 ataques desde a trégua e um total de 61 desde o terramoto.
A 28 de março, um sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter, com epicentro em Myanmar (antiga Birmânia) foi sentido em vários países do Sudeste Asiático, incluindo a Tailândia, onde um total de 22 pessoas morreram na capital.
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Fonte: Observador
A depressão Martinho provocou a queda de 98 mil árvores e afectou 280 hectares dos cerca de 1000 sob gestão da Parques de Sintra, no perímetro florestal da serra, avançou fonte oficial da empresa. "Fizemos um primeiro diagnóstico para garantir o acesso das nossas equipas ao espaço em segurança e, neste momento, dos mil hectares que estão sob gestão da Parques de Sintra, cerca de 280 foram afectados pelo temporal Martinho", afirmou Sofia Cruz, presidente da sociedade de capitais públicos, em declarações à agência Lusa. A responsável acrescentou que, destes 280 hectares (ha), cerca de 89 ha "estão severamente afectados pelo temporal, o que significa que há árvores sobrepostas umas sobre as outras, o que vai dificultar a sua recolha".
"Esta é a parte não visível da nossa operação. São 1000 hectares, com alguma geografia muito acidentada e, portanto, numa primeira etapa foi exactamente verificar o edificado, ver que não haveria danos severos nos palácios, garantir e desobstruir estradas de acesso aos nossos portões de serviço em segurança, aos nossos funcionários e às entidades externas que nos estão a ajudar a fazer esta primeira recolha", salientou Sofia Cruz. Em comunicado, a Parques de Sintra-Monte da Lua referiu que "o mapeamento detalhado, realizado através de "drones" [veículo aéreo não tripulado] e inspecções no terreno, identificou cerca de 200 hectares de floresta severamente afectados, dos quais 89 hectares registam danos muito graves, totalizando cerca de 93 mil árvores derrubadas". "Nas matas e tapadas, especialmente as de Monserrate e de D. Fernando II, registou-se a queda adicional de mais cinco mil árvores em 80 ha", acrescentou a sociedade que gere os monumentos e parques da serra de Sintra.
Nas semanas anteriores à depressão Martinho, a serra de Sintra registou elevados níveis de precipitação, originando a saturação dos solos e, na noite de 19 para 20 de Março, registou-se chuva intensa e ventos fortes, com rajadas que chegaram aos 169 quilómetros/hora no Cabo da Roca. "A invulgar direcção dos ventos, oriundos predominantemente de sul, contribuiu decisivamente para a magnitude dos estragos. Adicionalmente, a própria morfologia dos vales da serra" intensificou "os efeitos devastadores destes ventos excepcionalmente fortes", lê-se na nota. A combinação de elevados níveis de precipitação em Fevereiro e Março, solos com elevados níveis de saturação de água e árvores com raízes pouco profundas, associados à condição do vento, "levaram ao derrube das cerca de 98 mil árvores de diversas espécies" no perímetro florestal de Sintra. "O grande grau de devastação deve-se à pluviosidade" nas semanas que antecederam a depressão Martinho, salientou Sofia Cruz, notando que, com "ventos na ordem dos 120 quilómetros" numa vertente não muito habitual, de sul, que atingiram até cerca de 170 km/h no Cabo da Roca, "as raízes ficaram instáveis" e "é difícil que alguma coisa fique de pé".
Além das zonas a sul do Parque da Pena, mais expostas ao vento, o Castelo dos Mouros também foi severamente afectado, bem como o Convento dos Capuchos", com danos principalmente no arvoredo, mas igualmente em "muros e taludes". Entre as acções estão a limpeza urgente das árvores caídas, a estabilização de muros, taludes e estradas que ficaram seriamente comprometidos, bem como uma avaliação rigorosa dos riscos e dos danos sofridos. "Neste momento, dois lotes que correspondem a uma área de 89 hectares estão classificados como prioritários, estando já a ser alvo de intervenções urgentes" e, até ao início do período crítico de incêndios, "dentro de três meses, decorrerão operações intensivas de remoção das árvores derrubadas e recuperação das condições de segurança nestes dois lotes", adiantou a sociedade. Este processo, que exigiu um investimento inicial imediato de 300 mil euros, terá de ser interrompido durante o período crítico por imposição legal, sendo retomado em Setembro e concluído até ao final do ano, tendo sido identificados outros oito lotes, correspondendo a 113 hectares, com diferentes níveis de prioridade. Esta intervenção, que implicará um investimento estimado em 1,2 milhões de euros, começará "no segundo semestre deste ano e deverá prolongar-se durante os próximos dois anos", apontou a empresa.
A
Parques de Sintra referiu que, paralelamente, está já "a desenvolver um
plano detalhado que visa mitigar os efeitos erosivos provocados por este
fenómeno e promover a rearborização das áreas afectadas", com prioridade
para "a plantação de espécies autóctones, estratégias para manter a
estabilização do solo, recuperação da cobertura vegetal, manutenção do equilíbrio
hídrico e restabelecimento dos "habitats" naturais", assegurando
maior "resiliência da floresta face a futuros eventos extremos". A avaliação do
risco e necessidades de investimento no património construído, provocados pelo
temporal, nomeadamente em muros, taludes e edifícios, identificou "12
intervenções urgentes, algumas delas já a decorrer, que implicam um investimento
de cerca de 1,5 milhões de euros". No caminho entre os Capuchos e a Azóia,
a Lusa constatou o trabalho em curso para desimpedir a estrada e o amontoado de
árvores, por baixo do Monge, neste caso maioritariamente acácias, fustigadas
pelo vento e deitadas ao chão como peças do jogo mikado, como notou um técnico
florestal da Parques de Sintra.
Após o cruzamento da Peninha, uma grande sequóia tombou na berma da estrada
para o interior do perímetro florestal, expondo as raízes, e mais adiante o
parque das merendas de Adrenunes ficou totalmente destruído, debaixo de
arvoredo de grande porte, incluindo uma tuia, que tombou a partir da beira da
estrada. Entre as espécies afectadas estão acácias, eucaliptos, pitósporos,
ciprestes, pinheiros sequóias ou carvalhos, mas até ao momento não foram
encontrados vestígios de espécies animais directamente afectadas pelo mau
tempo. "Eu sei que as pessoas esperavam uma rápida resposta, mas a nossa
prioridade foi sempre abrir em segurança para trabalhadores, para
visitantes" e só depois "continuar este trabalho que nos vai dar
bastante tempo a concluir", resumiu Sofia Cruz, prevendo que no dia 8
reabram "mais algumas áreas do Parque da Pena, do Castelo dos Mouros e do
Convento dos Capuchos".
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Fonte: PÚBLICO
Imagem de satélite às 11h00
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Fonte: SAT24
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O centro da depressão NURIA estava, às 11h00, centrado a oeste da Figueira da Foz e em deslocamento para norte; as massas de ar giram em torno do seu núcleo no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Linhas de instabilidade percorrem o território de Portugal Continental, favorecendo a ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoadas; desagravamento do estado do tempo a partir desta tarde, inicialmente nas regiões do sul e posteriormente no centro e norte do continente.
NURIA é o nome atribuído pela AEMET (Agência Estatal de Meteorologia Espanhola) a uma depressão que às 12UTC de dia 4 de Abril estará centrada aproximadamente em 41°N 12°W, com uma pressão atmosférica no centro de 995hPa. Esta depressão irá posicionar-se a oeste da Península Ibérica, deslocando-se lentamente para norte e enchendo gradualmente até ao dia 5. A esta depressão está associada um sistema frontal e diversas linhas de instabilidade que condicionarão o estado do tempo em Portugal continental.
Assim, prevêem-se períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada até ao final do dia 4, diminuindo de intensidade e frequência no dia 5. O vento será do quadrante sul moderado, sendo por vezes forte no litoral e nas terras altas, com rajadas até 80 km/h, em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e até ao final da tarde de dia 4, podendo atingir 90 km/h no Algarve. A precipitação poderá ocorrer sob a forma de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela na noite de 4 para 5, não se esperando acumulação significativa.
Prevê-se um aumento da agitação a sul do Cabo Mondego durante o dia 4 com ondas de sudoeste com 4 a 4,5 metros.
Devido a esta situação meteorológica, foram já emitidos avisos de nível amarelo para vento, precipitação e agitação marítima.
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Fonte: IPMA
Imagem de Satélite às 12h00
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Fonte: SAT24
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Passagem de superfície frontal fria sobre o sul e centro de Portugal Continental, dirigindo-se para noroeste; aumento temporário de nebulosidade nas regiões do sul e centro, com ocorrência de aguaceiros.
Algumas temperaturas às 16h00
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Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 28,8 ºC
Vila Nova de Famalicão – 28,6 ºC
Amares (Caldelas) – 27,8 ºC
Vila Verde (CIM) – 27,8 ºC
Ponte de Lima – 27,7 ºC
Mealhada/Quinta do Vale (CIM) – 27,6 ºC
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Portimão (Aeródromo) – 19,1 ºC
Guarda – 18,9 ºC
Sagres – 18,4 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,2 ºC
Portimão (Praia da Rocha) – 17,8 ºC
Penhas Douradas – 15,2 ºC
Fóia – 14,0ºC
Morro Alto/Flores (Açores) – 4,8 ºC
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Fonte: IPMA