quinta-feira, 25 de setembro de 2025

AÇORES: ciclone tropical Gabrielle (actualização)

Hoje, dia 25 de Setembro, às 09:00 UTC (hora local dos Açores), o ciclone tropical Gabrielle localizava-se a aproximadamente 940 km a oeste (W) da ilha do Faial. No seu centro, registava-se uma pressão mínima de 979 hPa, deslocando-se para leste a uma velocidade de 52 km/h. Neste momento, o ciclone Gabrielle é classificado como um furacão de Categoria 1 na escala de Saffir-Simpson. Segundo os últimos resultados dos modelos meteorológicos, a trajectória do ciclone tropical Gabrielle indica que deverá agora passar muito próximo ou até mesmo sobre o Grupo Central, mantendo a força de furacão de categoria 1. Sendo assim, prevê-se um maior agravamento das condições meteorológicas nas ilhas dos Grupos Central e Oriental do que o referido em anteriores comunicados. Os primeiros efeitos deverão começar a sentir-se no arquipélago a partir do final do dia de hoje, quinta-feira.

No Grupo Ocidental, a precipitação será forte, o vento com rajadas até 130 km/h de sul a rodar para norte, e a agitação marítima com ondas entre os 8 a 10 metros de altura significativa, podendo a onda máxima atingir os 14 a 18 metros.

No Grupo Central, poderá ocorrer precipitação forte, o vento com rajadas na ordem dos 200 km/h de sul a rodar para noroeste, e a agitação marítima com ondas entre os 8 a 10 metros de altura significativa, podendo a onda máxima atingir os 14 a 18 metros.

No Grupo Oriental, é esperada precipitação por vezes forte, o vento agora soprará com rajadas entre 100 a 120 km/h e a ondulação até 9 metros de altura significativa.

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Fonte: IPMA(Açores)

 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

AÇORES: ciclone tropical Gabrielle

Hoje, dia 24 de Setembro, às 21:00 UTC (hora local dos Açores), o ciclone tropical Gabrielle localizava-se a aproximadamente 1630 km a oeste (W) do Grupo Ocidental dos Açores. No seu centro, registava-se uma pressão mínima de 970 hPa, deslocando-se para és-nordeste a uma velocidade de 44 km/h. Neste momento, o ciclone Gabrielle é classificado como um furacão de Categoria 2 na escala de Saffir-Simpson.
Mantém-se a previsão de que o centro do ciclone deverá passar entre os Grupos Ocidental e Central, mais próximo das ilhas do Grupo Central. Os primeiros efeitos deverão começar a sentir-se no arquipélago a partir do final do dia de quinta-feira, 25 de Setembro. Espera-se que, à medida que se aproxima dos Açores, o Gabrielle perca gradualmente intensidade, atingindo a região com força de furacão de Categoria 1.
Tendo em conta a informação meteorológica disponível à hora da emissão deste comunicado, são esperadas condições meteorológicas adversas em especial nos Grupos Ocidental e Central.
No Grupo Ocidental, a precipitação será forte, o vento com rajadas até 150 km/h de sul a rodar para norte, e a agitação marítima com ondas entre os 8 a 10 metros de altura significativa, podendo a onda máxima atingir os 14 a 18 metros.
No Grupo Central, poderá ocorrer precipitação por vezes forte, o vento com rajadas que poderão atingir os 200 km/h de sul a rodar para noroeste, e a agitação marítima com ondas entre os 8 a 10 metros de altura significativa, podendo a onda máxima atingir os 14 a 18 metros.
O Grupo Oriental deverá ser o menos afectado, sendo esperada precipitação por vezes forte, vento a soprar com rajadas até 90 km/h e a ondulação a variar entre os 6 a 7 metros de altura significativa.
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Fonte: IPMA (Açores)

 

Fogo no Algarve está controlado

O incêndio que deflagrou no domingo em Aljezur, no Algarve, e passou para o concelho de Lagos, foi dado como dominado ao início da manhã desta quarta-feira, 24 de Setembro, embora se registem alguns reacendimentos, disse a Protecção Civil. Na conferência de imprensa realizada pelas 10:30, em Tramelo, Aljezur, Abel Gomes revelou que os dois “reacendimentos complicados” verificados durante a noite na zona da Feiteira “foram dominados”.

De acordo com o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Protecção Civil (CREPC) do Algarve, as operações incidem agora “em acções de consolidação de alguns pontos, vigilância e rescaldo, com muita atenção às próximas horas”. Mais de 600 bombeiros e 223 meios terrestres combatiam este incêndio às 07:00 desta quarta-feira.

De acordo com a mesma fonte, não havia habitações em risco nem vítimas a registar.

O incêndio que deflagrou domingo na Bordeira, Aljezur, no Algarve, pouco depois do meio-dia, destruiu uma casa de segunda habitação em Aljezur, que se encontrava desocupada. O fogo aumentou de intensidade durante a tarde de terça-feira devido a projecções para fora do perímetro queimado que estava a ser controlado pelos bombeiros, segundo a Protecção Civil.

Em conferência de imprensa na terça-feira à noite, o segundo-comandante do Comando Regional de Emergência e Protecção Civil (CREPC) do Algarve, Abel Gomes, afirmou que as chamas alimentadas “pela continuidade do vento dirigem-se agora para este” da região. O agravamento do incêndio deveu-se a um reacendimento na zona da Feiteira que originou quatro projecções num dos flancos do incêndio, numa altura em que os meios de combate estavam posicionados em acções de consolidação e de extinção, referiu.

Segundo Abel Gomes, as projecções fizeram alargar o perímetro do incêndio para este, “aumentando de 30% para 40% a área das chamas”. A mesma fonte esclareceu ainda que desde domingo se verificaram três feridos, ou seja, pessoas que precisaram de assistência hospitalar, e nove pessoas assistidas no local, não sendo estas classificadas como feridos.

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Fonte: Diário de Notícias

 

domingo, 21 de setembro de 2025

Fogo que começou em Aljezur chega a Lagos. “Algumas pessoas retiradas de casa por precaução”

Um incêndio deflagrou ao início da tarde deste domingo, 21 de Setembro, no concelho de Aljezur, no Algarve, e progrediu para sul. Pelas 20h, já depois da retirada dos meios aéreos, estavam empenhados no combate às chamas cerca de 460 operacionais, apoiados por 161 viaturas. Em conferência de imprensa, o segundo comandante regional do Algarve da Protecção Civil, Abel Gomes, admitiu que o fogo "continua fora de controlo, avançando com intensidade, alimentado pelo vento forte que afecta a região". E já depois das 22h a Lusa noticiou que "algumas pessoas tiveram de ser retiradas de casa", na freguesia de Barão de São João, em Lagos.

"O vento está muito forte, com rajadas muito fortes. Há muitos meios no terreno a combaterem o fogo, mas, por uma questão de precaução, algumas pessoas tiveram de ser retiradas de casa", na freguesia de Barão de São João, afirmou Hugo Pereira, presidente da Câmara de Lagos. O autarca não precisou quantas pessoas foram retiradas, mas especificou que foram as das "casas espalhadas pela mata [de Barão de São João] e da zona do perímetro urbano com a mata". Essas pessoas estão concentradas em "dois ou três locais mais seguros" de Barão de São João, disse Hugo Pereira. Reafirmando que estão muitos meios no local e empenhados no combate ao fogo, o presidente da câmara sublinhou que o objectivo principal foi "salvaguardar a população".

Horas antes, numa conferência de imprensa ao fim do dia, o segundo comandante regional do Algarve da Protecção Civil explicava: "O fogo está fora da nossa capacidade de extinção e não fez, até agora, qualquer vítima." Mas o vento, com uma intensidade constante de 30 quilómetros por hora (km/h) e rajadas entre os 50 e os 60km/hora, "tem sido o grande problema no combate", fazendo com que as chamas tenham avançado 1360 metros por hora, destruindo 52 hectares de mato e floresta em cada hora. Além do mato e floresta, as chamas destruíram uma casa de segunda habitação, que se encontrava desocupada, "a única situação confirmada até agora", referiu.
O presidente da Câmara de Aljezur, José Gonçalves, também presente na conferência de imprensa, confirmou a destruição da habitação, explicando que os serviços municipais "andam no terreno a fazer o levantamento e a verificar se houve outras casas afectadas". De acordo com o comandante Abel Gomes, o fogo "terá tido origem em trabalhos agrícolas", cabendo à Guarda Nacional Republicana a investigação para apurar as causas.
Abel Gomes reafirmou que o vento continua a dificultar as operações de combate ao fogo, decidindo os bombeiros efectuar o combate aos flancos do fogo para diminuir a sua intensidade, "para depois atacar a cabeça". "Existe um potencial muito grande de as chamas evoluírem rapidamente, sendo a nossa preocupação a segurança de pessoas e animais", realçou. Manifestou-se ainda preocupado com as condições meteorológicas, dado que, "a previsão aponta a continuação do vento até terça-feira".

De acordo com o Comando Distrital do Algarve da Protecção Civil, o vento forte e a vegetação seca têm alimentado uma "progressão muito rápida" do fogo que deflagrou perto das 12h20 na localidade da Bordeira, "obrigando a um reforço dos meios de combate". Durante a tarde chegaram a estar no local 11 aeronaves em simultâneo. O incêndio consumiu áreas de mato, pinhal e eucaliptal do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a poucos quilómetros do Atlântico.
Foram mobilizadas para o local várias corporações de bombeiros do Algarve, Alentejo e Lisboa. O fogo obrigou a cortar a estrada nacional 120 (integrada no IC4), entre Aljezur e Bensafrim (Lagos); e a estrada regional 268, entre Aljezur e Vila do Bispo. Foi também interrompida a circulação no troço da estrada municipal entre o cruzamento de Monte Ruivo e as Alfambras.

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Fonte: PÚBLICO

 

sábado, 20 de setembro de 2025

Incêndio que deflagrou em Montalegre combatido por aeronaves portuguesas e espanholas

O incêndio que deflagrou esta madrugada no concelho de Montalegre está a ser combatido por 11 meios aéreos, cinco dos quais espanhóis, disse à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC). No terreno, encontram-se 76 operacionais, apoiados por 14 meios terrestres, segundo a mesma fonte. As chamas estão a consumir mato, numa zona de difícil acesso e com vento. O incêndio lavra com "intensidade média", de acordo com a ANEPC. "Neste momento, não temos conhecimento de vítimas, nem de infraestruturas em risco", acrescentou a mesma fonte.

Em declarações à TSF, a presidente da câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, adianta que as chamas se dirigem para Espanha, mas acredita que o pior já 
passou. "É incêndio rural que lavra em mato, caminha em direcção a Espanha, mas está a ser controlado. Há algum vento, o que dificulta o combate, a temperatura está baixa e aquilo que presumimos é que estes incêndios não decorrem de alta temperatura, mas das práticas agrícolas. Aquilo que dizemos aos nossos agricultores é que têm mecanismos para fazer estas queimadas legalmente, mas, eventualmente, haverá sempre alguém que não pensa que pode fugir do seu controlo e depois originar estes incêndios maiores", explica à TSF Fátima Fernandes, sublinhando que, neste momento, o fogo está "praticamente dominado".

Também ouvido pela TSF, Alberto Fernandes, oficial de operações da Protecção Civil, reforça que, em breve, o incêndio deverá ser dado como controlado. "Tem apenas uma frente activa, o combate está a decorrer favoravelmente, estando a ceder aos meios. Não temos conhecimento de vítimas ou de qualquer infraestrutura em risco, praticamente todo o perímetro do incêndio está dominado, prevemos que nas próximas horas seja dado como dominado", refere.

As chamas tiveram pelas 01h20 e propagaram-se com duas frentes, uma das quais em direcção a Espanha. A agência de notícias espanhola EFE noticiou que as autoridades de Portugal e de Espanha se encontram em contacto para combater o incêndio, que arde "com grande intensidade" na fronteira galega.

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Fonte: TSF

 

Incêndios de Castro Daire e Oliveira do Hospital em resolução


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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

IPMA: Agosto 5º Mais Quente em Portugal Continental

O mês de Agosto de 2025 em Portugal continental classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação.
Foi o 5º Agosto mais quente desde 1931 (mais quente: 2003); o valor médio da temperatura média do ar, 24.40 °C, +1.48 °C em relação ao valor da normal 1991-2020. Temperatura máxima do ar: 4º valor mais alto desde 1931; valor médio da temperatura máxima do ar, 31.82 °C, com uma anomalia de +1.93 °C acima do valor médio. Temperatura mínima do ar: 7º valor mais alto desde 1931; valor médio da temperatura mínima do ar, 16.97 °C, +1.03 °C superior ao valor normal.
Durante o mês destaca-se o período extremamente quente, entre os dias 1 e 17 de Agosto, com valores de temperatura (máxima e mínima) do ar muito elevados, com destaque para as regiões do interior que registaram temperaturas máximas superiores a 40 °C. No período de 29 de Julho a 17 de Agosto ocorreu uma onda de calor (variou entre 6 e 17 dias) com características excepcionais quanto à sua extensão temporal, sendo mesmo para o período Julho/Agosto, a mais longa de sempre para as regiões do interior Norte e Centro.
Precipitação: 7º Agosto mais seco desde 2000; o total mensal de precipitação em Agosto, 3.0 mm, corresponde a 20% do valor médio 1991-2020. Durante o mês não se verificou precipitação significativa, excepto no dia 12 no Alentejo, e no final do mês na região Noroeste do território com ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros.
Seca meteorológica: aumento significativo da área em seca meteorológica que se estendeu a quase todo o território continental, e com agravamento da intensidade na região Noroeste, interior Centro-Sul e Baixo Alentejo. A 31 de Agosto 99% do território estava em seca meteorológica.
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Fonte: IPMA


Instabilidade no nordeste


Madrugada instável no Alto Douro e Trás - os - Montes, com aguaceiros e trovoadas dispersas.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Quinta-feira, 18 de Setembro (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00

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Pinhão (Santa Bárbara) – 38,8 ºC

Mirandela – 37,0 ºC

Zebreira – 36,7 ºC

Aldeia Souto (Q. Lageosa) – 36,3 ºC

Elvas – 36,3 ºC

Chaves (Aeródromo) – 36,1 ºC

Castelo Branco – 36,1 ºC

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São Pedro de Moel – 19,0 ºC

Cabo Carvoeiro – 19,0 ºC

Aveiro (Universidade) – 18,9 ºC

Viana do Castelo (Chafé) – 18,8 ºC

Porto (Serra do Pilar) – 18,7 ºC

Porto (Massarelos) – 18,2 ºC

Esposende (CIM) – 17,7 ºC

Ribeira das Nove/Terceira (Açores) – 14,9 ºC

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Fonte: IPMA


Instabilidade no vale do rio Tejo

Imagem de satélite às 15h00
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Fonte: SAT24

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Tarde de instabilidade no vale do rio Tejo, com períodos de céu muito nublado e ocorrência de aguaceiros, acompanhados por trovoadas dispersas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Quarta-feira, 17 de Setembro (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00

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Reguengos (São Pedro do Corval) – 39,1 ºC

Portel (Oriola) – 39,1 ºC

Alvalade – 38,4 ºC

Pinhão (Santa Bárbara) – 38,3 ºC

Mértola (Vale Formoso) – 37,9 ºC

Amareleja – 37,9 ºC

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Santa Cruz (Aeródromo) – 19,1 ºC

Cabo Carvoeiro – 17,8 ºC

Esposende (CIM) – 17,6 ºC

São Pedro de Moel – 17,6 ºC

Cabo Raso – 17,5 ºC

Cabo da Roca – 17,0 ºC

Pico Santos de Cima (Açores) – 17,5 ºC

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Fonte: IPMA

 

terça-feira, 16 de setembro de 2025

Terça-feira, 16 de Setembro (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00

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Reguengos (São Pedro do Corval) – 37,9 ºC

Amareleja – 37,1 ºC

Portel (Oriola) – 36,8 ºC

Mértola (Vale Formoso) – 36,7 ºC

Viana do Alentejo – 36,3 ºC

Alvega – 36,0 ºC

Alvalade – 36,0 ºC

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São Pedro de Moel – 20,0 ºC

Santa Cruz (Aeródromo) – 19,7 ºC

Cabo Carvoeiro – 19,6 ºC

Cabo Raso – 19,2 ºC

Cabo da Roca – 18,9 ºC

Esposende (CIM) – 18,2 ºC

Pico Santos de Cima (Açores) – 17,1 ºC

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Fonte: IPMA

 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

IPMA: Episódio de tempo quente em Portugal continental

O estado do tempo em Portugal continental está a ser influenciado por um anticiclone localizado a nordeste do arquipélago dos Açores, estendendo-se em crista até ao Golfo da Biscaia, e que nos próximos dias irá deslocar-se gradualmente para leste, promovendo o transporte de uma massa de ar quente e seco sobre o território do continente.

Assim, prevê-se uma subida de temperatura nos próximos dias, principalmente da temperatura máxima no dia 16 (terça-feira) e da mínima no dia 17 (quarta-feira). As temperaturas mais elevadas irão ocorrer no interior das regiões Norte e Centro, vale do Tejo e região Sul com valores entre 34 e 39°C, bem acima da normal para esta época do ano. A temperatura mínima deverá registar os valores mais elevados, da ordem dos 20°C, no sotavento algarvio, estendendo-se gradualmente a alguns locais do barlavento algarvio e ao interior do Alentejo e da região Centro, nomeadamente às terras altas. A acompanhar esta subida de temperatura, haverá um enfraquecimento generalizado do vento e um aumento de nebulosidade em alguns locais do litoral Norte e Centro, onde, junto à faixa costeira, a temperatura permanecerá mais baixa.

Este episódio de tempo quente deverá persistir até ao dia 19 (sexta-feira), prevendo-se uma descida acentuada de temperatura no fim-de-semana, para valores normais ou um pouco abaixo da normal para a época do ano, podendo registar-se uma descida de 8 a 10°C da temperatura máxima em alguns locais. Devido a esta situação meteorológica o IPMA emitiu avisos meteorológicos de tempo quente. Estes avisos serão actualizados ao longo dos próximos dias, aconselhando-se o seu acompanhamento.

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Fonte: IPMA

 

Segunda-feira, 15 de Setembro (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Alvalade – 35,5 ºC
Portel (Oriola) – 35,4 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 35,4 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 34,6 ºC
Alcoutim (Mart. Longo) – 34,6 ºC
Zebreira – 34,4 ºC
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Santa Cruz (Aeródromo) – 19,8 ºC
Sintra (Tapada do Mouro) – 19,6 ºC
Esposende (CIM) – 19,2 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,6 ºC
Cabo da Roca – 18,6 ºC
São Pedro de Moel – 18,3 ºC
Pico Santos de Cima (Açores) – 17,2 ºC
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Fonte: IPMA

sábado, 13 de setembro de 2025

Incêndio em Murça mantém-se ativo; tinha sido dominado esta manhã.

O incêndio que deflagrou na sexta-feira no concelho de Murça, distrito de Vila Real, mantém-se hoje activo, disse fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Protecção Civil do Douro.

Segundo a mesma fonte, que falava à Lusa pelas 16h00, não há conhecimento de vítimas. Hoje de manhã, este fogo chegou a ser dado como dominado. "Neste momento temos o incêndio dominado, em processo de resolução", disse na ocasião o comandante sub-regional do Douro, Miguel Fonseca.

Pelas 16:20, combatiam o incêndio em mato 355 operacionais apoiados por 106 veículos e nove meios aéreos, de acordo com os dados disponibilizados na página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil. O fogo deflagrou pelas 14h30 de sexta-feira, na União de Freguesias de Carva e Vilares, progrediu para a área de Asnela e, depois, no alto da serra dividiu-se para Perafita e Fiolhoso.

Durante a tarde de sexta-feira, o vento dificultou o combate e chegaram a estar mobilizados 14 meios aéreos para esta ocorrência, que teve duas frentes activas, uma delas a arder com intensidade virada à aldeia de Fiolhoso, e a outra virada a Perafita, já no concelho de Alijó.

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Fonte: Notícias ao minuto


 

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Incêndio em Chaves mobiliza obriga ao reforço de meios e mobiliza mais de 250 operacionais

Os meios de combate ao incêndio que lavra hoje em zona de mota em Santo António de Monforte, concelho de Chaves, foram reforçados para os 252 operacionais e 81 viaturas, de acordo com a Protecção Civil.

Segundo o comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Artur Mota, o vento forte que se faz sentir no local é uma das principais dificuldades no combate, tendo provocado várias projecções que colocaram o fogo nas proximidades das aldeias de Vilar de Iseu e Bobadela.

O responsável referiu ainda que no terreno há muito combustível disponível, o que facilita a propagação do incêndio que deflagrou às 13:20 desta segunda-feira.

Fonte da GNR disse que a Estrada Nacional 103 está cortada entre a zona da Bolideira e o cruzamento da Estrada Municipal 503.

Durante a tarde, chegaram a estar mobilizados 14 meios aéreos para este fogo, com o objectivo de tentar conter a propagação numa zona de acessos difíceis, mas o fumo intenso dificultou a sua actuação.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), pelas 21:15 estavam mobilizados para esta ocorrência 252 operacionais e 81 viaturas, estando algumas equipas ainda em trânsito para o concelho do norte do distrito de Vila Real.

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Fonte: SIC Notícias

 

PORTUGAL CONTINENTAL Primeiras chuvas de Setembro

Precipitação acumulada dia 7 de Setembro
(Tecle na imagem para ampliar)
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Fonte: IPMA


sábado, 6 de setembro de 2025

Empresários e agricultores queixam-se de atrasos nos apoios após incêndios


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Mais de 600 bombeiros combatem um incêndio no concelho de Seia


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PORTUGAL CONTINENTAL: Análise sinóptica e tendência do estado do tempo

Imagem de satélite às 15h30

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Fonte: SAT24

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O estado do tempo em Portugal Continental vai estar condicionado a partir da tarde de hoje pela aproximação e passagem de uma superfície frontal fria que atravessará o território do continente ao longo da próxima madrugada e ao longo do dia de domingo.

Assim, a partir da tarde de hoje espera-se um aumento da nebulosidade do litoral para o interior e o aumento da intensidade do vento, que soprará do quadrante sul; a partir do final da tarde de hoje e ao longo da próxima noite começara a ocorrer precipitação, que irá progredindo de norte para sul e do litoral para o interior.

O dia de domingo será caracterizado por uma acentuada descida da temperatura máxima do ar.


domingo, 31 de agosto de 2025

ALENTEJO CENTRAL: Aguaceiros acompanhados por lama

Imagem de satélite às 12h00
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Fonte: SAT24

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Aguaceiros fracos pelo Alentejo Central, acompanhados por lama, visível sobre os veículos automóveis. Temperatura significativamente abaixo dos valores normais para esta época do ano.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

IPMA: Resumo do mês de Julho em Portugal Continental

O mês de Julho de 2025 em Portugal continental classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação.

-Foi o 9º Julho mais quente desde 1931 (mais quente: 2022);

-O valor médio da temperatura média do ar, 23.65 °C, foi +1.02 °C em relação ao valor da normal 1991-2020;

-Temperatura máxima do ar: 7º valor mais alto desde 1931; valor médio da temperatura

máxima do ar, 30.94 °C, com uma anomalia de +1.44 °C acima do valor médio;

-Temperatura mínima do ar: 6º valor mais alto desde 2000; valor médio da temperatura

mínima do ar, 16.36 °C, + 0.61 °C superior ao valor normal;

-Durante o mês de Julho ocorreram dois períodos quentes (01 a 09; 25 a 31) com valores de temperatura do ar mais de 3.0 °C acima do valor médio mensal nos dias 3, 4, 30 e 31. Nos dias 1, 3 e 16 de Julho mais de 50% das estações do IPMA registaram dias muito quentes (Tmáx ≥ 35 °C), destacando-se o dia 01 com cerca de 20% das estações a registarem dias extremamente quentes (Tmáx ≥ 40 °C) e 35% das estações com noites tropicais (Tmin ≥ 20 °C). No final de Julho teve início nos distritos de Viseu e Vila Real uma onda de calor que se prolongou pelo mês de Agosto.

-Precipitação: 7º Julho mais seco desde 2000; o total mensal de precipitação em Julho, 3.3 mm, corresponde a 33% do valor médio 1991-2020. Durante o mês não se verificou

precipitação significativa, apenas alguma precipitação fraca e/ou chuvisco, em meados do mês, e à passagem de superfícies frontais frias de fraca actividade .

-Seca meteorológica: aumento significativo da seca que se estendeu a 2/3 do território

continental, com destaque para o agravamento na região noroeste. A 31 de Julho cerca de 67% do território estava em seca meteorológica.

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Fonte: IPMA


domingo, 24 de agosto de 2025

IPMA: Agitação marítima forte no continente a partir de dia 26

O ciclone pós-tropical ERIN encontra-se no dia 23 a oeste do arquipélago dos Açores, em deslocamento para nordeste, prevendo-se que permaneça quase estacionário a oeste das ilhas Britânicas até ao final da próxima semana. O campo de vento muito forte associado a este sistema irá gerar ondulação no Atlântico Norte, que se irá propagar e chegar a Portugal continental a partir de dia 26.

Assim, prevê-se ondas com altura significativa até 4 metros na costa ocidental no dia 26, e que poderão atingir altura máxima até 7 metros. Salienta-se os valores muito elevados do período de pico, esperados, entre 15 a 20 segundos, o que se traduzirá em ondas muito energéticas e com volume de água elevado, aumentando significativamente o risco de fortes correntes de retorno junto à costa. No período de maré-cheia durante a tarde, conjugado com uma amplitude de maré previsivelmente elevada, várias praias poderão ficar sem areal disponível. Face a este cenário, foram emitidos avisos AMARELO de agitação marítima para a costa ocidental.

Derivado à ondulação ter uma direcção de noroeste, a costa sul do Algarve não ficará tão exposta a esta situação, prevendo-se ondas de sudoeste até 1 metro.

A ondulação manter-se-á forte na costa ocidental ao longo da semana, com alturas significativas entre 2 a 3 metros.

Esta situação, não sendo inédita, é pouco frequente nos meses de Julho e Agosto, pelo que se recomenda o acompanhamento dos avisos e o cumprimento das recomendações sugeridas pelas autoridades competentes.

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Fonte: IPMA


sábado, 23 de agosto de 2025

Chamas em rescaldo perto de povoações evacuadas em Pedrógão Grande

Os incêndios que deflagram este sábado em Pedrógão Grande estão a ser combatidos como tratando-se de “um só”, devido à sua proximidade, e as chamas estão afastadas das povoações evacuadas, rumando em direcção ao Zêzere, informou fonte da protecção civil.

“Na parte dos dois incêndios que estava encostada às localidades, a situação já está resolvida, estamos a consolidar rescaldo, agora existe uma frente extensa em direcção ao rio Zêzere”, disse à Lusa o segundo comandante sub-regional de Emergência e Protecção Civil de Leiria, Ricardo Costa. O combate a esta frente que consome floresta “é onde incidem os trabalhos durante a noite, que neste momento estão a decorrer favoravelmente”, acrescentou. O mesmo responsável avançou que os dois incêndios das freguesias de Pedrógão Grande e da Graça, no mesmo concelho do distrito de Leiria, “estão mais menos do mesmo tamanho” e, “como são muito próximos”, estão a ser geridos “como se fosse um único incêndio”.

O comandante sub-regional de Emergência e Protecção Civil de Leiria, Carlos Guerra, afirmou à Lusa que os dois incêndios surgiram com a diferença de cerca de uma hora numa curta distância um do outro, tendo causado projecções que atingiram o concelho vizinho da Sertã, no distrito de Castelo Branco. O segundo comandante sub-regional confirmou que o incêndio do lado da Sertã “está consolidado”. As chamas que começaram durante a tarde em São Vicente, na freguesia de Pedrógão Grande, pelas 22h40 mobilizavam 922 operacionais e 292 veículos, agrupando os meios humanos e terrestres do sinistro que deflagrou na Graça.

Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), pelas 18h50 estavam no incêndio da freguesia de Pedrógão 663 operacionais, apoiados por 192 viaturas e 18 meios aéreos, e na Graça estavam 183 operacionais, apoiados por 47 veículos e dois meios aéreos. Segundo Ricardo Costa, “as povoações estão em segurança” e “partes do” Itinerário Complementar (IC) 8 e da Estrada Nacional (EN) 2 estão “temporariamente cortadas”.

Segundo fonte do Comando Territorial da GNR de Leiria, por precaução foram evacuadas as aldeias de Marroquil, Torneira, Romão, Agria e Sobreiro, na freguesia de Pedrógão Grande, e os moradores foram encaminhados para Derreada Cimeira.

Com estes dois incêndios, a população de Pedrógão Grande voltou hoje a ser surpreendida pelas chamas, oito anos depois dos grandes fogos que atingiram aquele concelho.

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Fonte: Observador