O orvalho
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Para além das precipitações que ocorrem por queda, devido à força da gravidade, existem outras que têm a sua origem directamente sobre a superfície terrestre, embora o processo de condensação seja semelhante. O orvalho é a mais conhecida dessas precipitações; consiste no apare-cimento de gotas de água sobre os objectos e corpos em contacto com o ar, principalmente sobre as plantas.
O orvalho forma-se porque os corpos, como por exemplo as plantas, são maus condutores de calor, esfriando-se consideravelmente nas noites de céu limpo e sereno, ao emitirem grande quantidade de radiação calorífica para o espaço. Devido a este processo, as camadas de ar em contacto com o solo e as plantas arrefecem demasiado, não podendo conter, portanto, toda a água em forma de vapor de água, pelo que parte da mesma se vai condensar em gotas de água, sempre que a temperatura seja superior a 0º C.
Estas pequenas gotas de água depositam-se directamente sobre os objectos que estão em contacto com o ar frio ou caiem deste uma altura inferior a um metro. Existe a convicção de que o orvalho se forma às primeiras horas da noite ou da madrugada, mas o que realmente acontece é que se forma sempre que a temperatura do solo desça o suficiente. Este fenómeno é mais frequente na estação estival, quando a irradiação do calor terrestre para o espaço é mais intensa.
É preciso ter em conta de que não é apenas o vapor de água existente no ar próximo do solo que se condensa; também, em parte, tem que se considerar o procedente da transpiração das plantas.
O orvalho, ao contrário do que muitos opinam, não deve ser menosprezado como precipitação útil, uma vez que quando não ocorra chuva ou queda de neve, a quantidade de água que se pode acumular por este processo é relativamente importante. Nos climas áridos e semi-áridos tem uma importância vital para a agricultura; nas regiões terrestres em que a humidade do ar é demasiado alta, o orvalho pode proporcionar uma boa quantidade de água. Em Israel, por exemplo, medir a quantidade de água proveniente do orvalho é uma prática quotidiana, pois trata-se de uma região bastante necessitada de água.
Assim, o orvalho assume primordial papel em regiões agrícolas onde a chuva seja um fenómeno quase desconhecido; sem o orvalho, essas regiões deixariam de ser cultivadas em pouco tempo.
O orvalho forma-se porque os corpos, como por exemplo as plantas, são maus condutores de calor, esfriando-se consideravelmente nas noites de céu limpo e sereno, ao emitirem grande quantidade de radiação calorífica para o espaço. Devido a este processo, as camadas de ar em contacto com o solo e as plantas arrefecem demasiado, não podendo conter, portanto, toda a água em forma de vapor de água, pelo que parte da mesma se vai condensar em gotas de água, sempre que a temperatura seja superior a 0º C.
Estas pequenas gotas de água depositam-se directamente sobre os objectos que estão em contacto com o ar frio ou caiem deste uma altura inferior a um metro. Existe a convicção de que o orvalho se forma às primeiras horas da noite ou da madrugada, mas o que realmente acontece é que se forma sempre que a temperatura do solo desça o suficiente. Este fenómeno é mais frequente na estação estival, quando a irradiação do calor terrestre para o espaço é mais intensa.
É preciso ter em conta de que não é apenas o vapor de água existente no ar próximo do solo que se condensa; também, em parte, tem que se considerar o procedente da transpiração das plantas.
O orvalho, ao contrário do que muitos opinam, não deve ser menosprezado como precipitação útil, uma vez que quando não ocorra chuva ou queda de neve, a quantidade de água que se pode acumular por este processo é relativamente importante. Nos climas áridos e semi-áridos tem uma importância vital para a agricultura; nas regiões terrestres em que a humidade do ar é demasiado alta, o orvalho pode proporcionar uma boa quantidade de água. Em Israel, por exemplo, medir a quantidade de água proveniente do orvalho é uma prática quotidiana, pois trata-se de uma região bastante necessitada de água.
Assim, o orvalho assume primordial papel em regiões agrícolas onde a chuva seja um fenómeno quase desconhecido; sem o orvalho, essas regiões deixariam de ser cultivadas em pouco tempo.
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