quarta-feira, 12 de julho de 2006

280. Instituto de Meteorologia prevê "noites tropicais" até domingo

As temperaturas mínimas vão permanecer altas em todo o país até domingo, proporcionando as denominadas "noites tropicais", com temperaturas entre os 18 e os 24 graus, revelou o Instituto de Meteorologia (IM).
Em comunicado, o IM assinala que "as temperaturas máximas nas regiões do interior poderão sofrer um incremento no dia 16", registando-se uma descida de temperatura apenas a partir da próxima segunda-feira. Tendo em conta estas previsões de tempo quente, "a probabilidade de no Alentejo, Nordeste Transmontano e Beira Interior se confirmar uma onda de calor é deveras elevada", afirma ainda o Instituto de Meteorologia.
O IM esclarece que se está perante uma onda de calor quando, durante seis dias consecutivos, pelo menos, se observam valores da temperatura máxima superiores em 5 graus ao valor médio diário. Nas regiões do Nordeste Transmontano e Beira Interior terça- feira foi o quarto dia consecutivo em que esta fasquia foi ultrapassada, mas no Alentejo foi já o quinto dia. Por isso, o comunicado considera que o aumento da temperatura em todo o território teve início a 06 deste mês, acentuando-se após domingo, dia 09.
No dia 09, três estações da rede meteorológica do IM registaram temperaturas máximas iguais ou superiores a 40 graus e cinco estações anotaram temperaturas mínimas iguais ou superiores a 20 graus, o que é designado por "noite tropical". No dia seguinte, as temperaturas continuaram a subir e, esta terça-feira, 11 estações meteorológicas assinalaram temperaturas máximas acima dos 40 graus, tendo metade delas obtido valores da temperatura mínima acima dos 20 graus.
Desde 24 de Maio, os valores elevados da temperatura do ar, em particular da máxima, causaram uma onda de calor que, em alguns locais, se prolongou até 08 de Junho, afirma ainda o Instituto de Meteorologia. Apesar destas elevadas temperaturas, o IM esclarece que 96 por cento do território estava em situação de "seca fraca" a 30 de Junho, quando, na mesma data do ano passado, 97 por cento de Portugal sofria com uma "seca severa ou extrema".
Agência LUSA 2006-07-12 20:41:15

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