O satélite de observação terrestre mais complexo até agora colocado em órbita, o MetOp, primeiro de uma série de três satélites meteorológicos e climatológicos europeus de órbita polar, será lançado segunda-feira de Baikonur, no Cazaquistão.Com seis metros de altura e 4085 toneladas de peso, o satélite leva a bordo onze instrumentos de ponta, cinco dos quais europeus, capazes de fornecer informações de alta precisão sobre a humidade, a temperatura do ar, a fusão dos gelos e os gases com efeito de estufa. O MetOp-A terá como missão completar dados recolhidos de órbitas geoestacionárias pelos satélites Meteosat, melhorando a qualidade das previsões meteorológicas e as informações climáticas.
Um dos instrumentos chave do satélite - que circulará continuamente entre o Pólo Norte e o Pólo Sul, a 817 quilómetros da Terra - é o interferómetro de infravermelhos Iasi, capaz de medir a humidade e a temperatura em todas as camadas da atmosfera com um quilómetro de resolução, quando a dos instrumentos actuais norte-americanos é de dois a três quilómetros. Outro instrumento, o Gome-2 medirá o ozono da atmosfera que contribui para o efeito de estufa nas camadas baixas e cujo famoso "buraco" a alta altitude é fonte de inquietação devido às radiações ultravioleta.O Ascat medirá com grande precisão a velocidade e direcção dos ventos à superfície do oceano e dos gelos flutuantes, cuja superfície está a diminuir.
A série de satélites MetOp-A resulta de um programa conjunto da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Organização Europeia de Satélites Meteorológicos (Eumetsat), que operará os satélites em parceria com o sistema de satélites meteorológicos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). Os três satélites do programa MetOp representam um investimento total de 2,4 mil milhões de euros, dos quais 1,8 mil milhões por parte da Eumetsat, a organização europeia que os explorará, e cabendo o restante essencialmente à ESA.
O programa tem a duração prevista de 15 anos, com cada satélite a ter cinco anos de vida útil. O MetOp deverá partir para o espaço do cosmódromo de Baikonur num foguetão russo Soyuz às 17h20 (hora de Lisboa) de segunda-feira.
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Fonte: Jornal "O PÚBLICO" on line
Um dos instrumentos chave do satélite - que circulará continuamente entre o Pólo Norte e o Pólo Sul, a 817 quilómetros da Terra - é o interferómetro de infravermelhos Iasi, capaz de medir a humidade e a temperatura em todas as camadas da atmosfera com um quilómetro de resolução, quando a dos instrumentos actuais norte-americanos é de dois a três quilómetros. Outro instrumento, o Gome-2 medirá o ozono da atmosfera que contribui para o efeito de estufa nas camadas baixas e cujo famoso "buraco" a alta altitude é fonte de inquietação devido às radiações ultravioleta.O Ascat medirá com grande precisão a velocidade e direcção dos ventos à superfície do oceano e dos gelos flutuantes, cuja superfície está a diminuir.
A série de satélites MetOp-A resulta de um programa conjunto da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Organização Europeia de Satélites Meteorológicos (Eumetsat), que operará os satélites em parceria com o sistema de satélites meteorológicos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA). Os três satélites do programa MetOp representam um investimento total de 2,4 mil milhões de euros, dos quais 1,8 mil milhões por parte da Eumetsat, a organização europeia que os explorará, e cabendo o restante essencialmente à ESA.
O programa tem a duração prevista de 15 anos, com cada satélite a ter cinco anos de vida útil. O MetOp deverá partir para o espaço do cosmódromo de Baikonur num foguetão russo Soyuz às 17h20 (hora de Lisboa) de segunda-feira.
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Fonte: Jornal "O PÚBLICO" on line
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