segunda-feira, 14 de agosto de 2006

379. Ozono: população não é avisada a tempo

A Quercus alertou ontem para a falta de informação atempada dos portugueses, que viveram esta semana os piores dias de poluição do ar por ozono, situação que coloca em risco a saúde pública da população.
De acordo com dados disponibilizados na Internet pelo Ministério do Ambiente, a semana que passou foi considerada a “pior em termos de poluição por ozono”, disse o presidente da Quercus. Desde segunda-feira, durante 354 horas “foram ultrapassados os valores de concentração de ozono [180 micrograma por metro cúbico] que são considerados preocupantes para a população mais sensível”, explicou Hélder Spínola, referindo-se às crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.
Ainda esta semana, durante nove horas foram ultrapassados os valores que têm consequências para a saúde de toda a população, acima dos 240 microgramas por metro cúbico, e que podem causar danos nos pulmões e inflamação das vias respiratórias. Quando os valores do ozono são ultrapassados, a população deve permanecer dentro de casa com as janelas fechadas, evitando frequentar os locais mais problemáticos assim como realizar actividades físicas intensas ao ar livre. No entanto, de acordo com a Quercus, a informação de que os valores máximos foram ultrapassados chega ao público tarde de mais. “Devia haver um alerta e deviam ser tomadas medidas, mas infelizmente não se faz nada”, lamentou Hélder Spínola.
Sábado, seis concelhos registaram níveis elevados de concentração de ozono no ar.
FONTE: Jornal "
O Primeiro de Janeiro"

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