O Algarve é o destino de turismo de eleição para muitos. De forma a responder às necessidades dos que visitam a região, possibilitando-lhes os melhores cuidados de saúde possíveis, a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), implementa o Plano de Verão desde 1979, com o objectivo de reforçar a prestação de cuidados de saúde durante o período estival.
Este ano, a ARS do Algarve conta com um total de 28 apoios de saúde, distribuídos ao longo da faixa balnear dos vários concelhos. Para conhecer um pouco melhor o Plano de Verão 2006, entrevistámos a Dra. Valentina Tavares de Sousa, Vogal do Conselho de Administração da ARS Algarve, Delegada de Saúde e Coordenadora do Centro Regional de Saúde Pública do Algarve.
Em que consiste o Plano de Verão 2006 promovido pela ARS Algarve?
VTS - Para o êxito do Plano de Verão 2006, a ARS Algarve conta com a colaboração de várias entidades: Governo Civil de Faro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Região Turismo Algarve, INEM, Autoridades Marítimas e Portuárias, Corporações de Bombeiros, Autarquias e Cruz Vermelha Portuguesa, que assume a responsabilidade de gerir recursos e equipamentos nos postos de praia.
Este ano abrimos mais quatro do que no ano passado, num total de 28 apoios de saúde, distribuídos ao longo da faixa balnear dos vários concelhos.De modo inovador, e esperamos que eficiente, foram criadas consultas para turistas que funcionam em final de tarde em cinco centros de Saúde do litoral. O Plano de Verão de 2006 integra também as actividades do Plano Regional de Contingência para as Ondas de Calor, principalmente no âmbito da informação e divulgação dos cuidados a ter para minimizar os danos.
Durante os meses de Julho a Setembro reforçam-se também de meios humanos as unidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, nomeadamente dos Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde e do Serviço de Urgência do Hospital Distrital de Faro, através da colaboração dos profissionais dessas unidades e da captação de profissionais de saúde sem vínculo ao SNS, num esforço financeiro considerável.
Quais as principais queixas da população que recorre aos postos existentes nas praias?
VTS - Os principais motivos de procura têm a ver com a ocorrência de pequenos acidentes, nomeadamente, traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, indisposições digestivas, e insolações e desidratações resultantes de abusos na exposição ao sol. Igualmente se regista a procura de informações e esclarecimentos sobre continuidade de tratamentos.
Em 2005, foram efectuadas cerca de 35.000 intervenções nos postos de praia, das quais só um número reduzido, cerca de três por cento, necessitou de referência a uma unidade de saúde.
Qual o perfil das pessoas que recorrem aos postos de praia?
VTS - São em geral famílias que se encontram na região em férias, crianças e jovens vítimas de pequenos acidentes ou problemas relacionados com exposição inadequada ao sol, e adultos com doenças crónicas tipo diabetes ou hipertensão arterial, que pretendem determinar a glicemia ou medir a tensão arterial, ou esclarecer dúvidas sobre aspectos da medicação que estão a efectuar.
De que forma a ARS Algarve consegue dar resposta adequada à população em situação de Onda de Calor?
VTS - Este é o terceiro ano que o Plano de Emergência para as Ondas de Calor está em vigência e tem como principais objectivos minimizar os efeitos e a exposição da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular, limitar as consequências da exposição, e reforçar e adequar os cuidados de saúde.
Para atingir os dois primeiros objectivos, a ARS apoia-se numa rede de articulações com outras entidades comunitárias públicas e do sector social e comunicação social, de modo a obter uma ampla divulgação dos cuidados a ter e sensibilização dos vários responsáveis para a implementação das medidas necessárias nos sectores que dirigem. Por outro lado, procede à monitorização da afluência diária nos SAP e Serviços de Urgência Hospitalares de modo a delinear prioridades na adequação dos estabelecimentos a essa maior procura.
Um outro problema, que tem requerido a melhor atenção da parte da ARS, é a melhoria das condições de conforto térmico nos estabelecimentos de saúde, que tem sido objecto de um esforço apostado na climatização faseada dos vários serviços das Unidades de Saúde prioritariamente onde se encontram doentes em permanência. A luta contra os efeitos do calor excessivo na saúde, só pode diminuir os seus efeitos nefastos na mortalidade se as condições de cuidados e conforto térmico também existirem na comunidade, nos lares, nas creches, nas povoações, para que as pessoas não adoeçam ou vejam agravadas as suas doenças, a ponto de necessitarem de procurar cuidados médicos.
Tem que ser uma luta de todos, incluindo as Autarquias e os projectistas dos edifícios, mesmo públicos, que tão pouco adequados se revelam face aos extremos térmicos.
Quais os conselhos para enfrentar as altas temperaturas?
VTS - Quase todo o país esta sob altas temperaturas, pelo que, é preciso não descurar alguns cuidados a ter quer nos locais de trabalho, quer no laser. Apesar das orlas costeiras serem sempre mais frescas, no Algarve não esqueça de beber muita água (não bebidas doces nem alcoólicas), comer refeições leves e frescas aproveitando o bom peixe as óptimas frutas e hortícolas, descansar à sombra a meio do dia, aproveitar para actividades físicas de manhã cedo ou à noite e refrescar-se com belos banhos ou passagens em locais frescos ou climatizados.
FONTES: Médicos de Portugal e Jornal do Centro de Saúde de Carnaxide
Este ano, a ARS do Algarve conta com um total de 28 apoios de saúde, distribuídos ao longo da faixa balnear dos vários concelhos. Para conhecer um pouco melhor o Plano de Verão 2006, entrevistámos a Dra. Valentina Tavares de Sousa, Vogal do Conselho de Administração da ARS Algarve, Delegada de Saúde e Coordenadora do Centro Regional de Saúde Pública do Algarve.
Em que consiste o Plano de Verão 2006 promovido pela ARS Algarve?
VTS - Para o êxito do Plano de Verão 2006, a ARS Algarve conta com a colaboração de várias entidades: Governo Civil de Faro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Região Turismo Algarve, INEM, Autoridades Marítimas e Portuárias, Corporações de Bombeiros, Autarquias e Cruz Vermelha Portuguesa, que assume a responsabilidade de gerir recursos e equipamentos nos postos de praia.
Este ano abrimos mais quatro do que no ano passado, num total de 28 apoios de saúde, distribuídos ao longo da faixa balnear dos vários concelhos.De modo inovador, e esperamos que eficiente, foram criadas consultas para turistas que funcionam em final de tarde em cinco centros de Saúde do litoral. O Plano de Verão de 2006 integra também as actividades do Plano Regional de Contingência para as Ondas de Calor, principalmente no âmbito da informação e divulgação dos cuidados a ter para minimizar os danos.
Durante os meses de Julho a Setembro reforçam-se também de meios humanos as unidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, nomeadamente dos Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde e do Serviço de Urgência do Hospital Distrital de Faro, através da colaboração dos profissionais dessas unidades e da captação de profissionais de saúde sem vínculo ao SNS, num esforço financeiro considerável.
Quais as principais queixas da população que recorre aos postos existentes nas praias?
VTS - Os principais motivos de procura têm a ver com a ocorrência de pequenos acidentes, nomeadamente, traumatismos por quedas, escoriações, equimoses, picadas de peixe-aranha, indisposições digestivas, e insolações e desidratações resultantes de abusos na exposição ao sol. Igualmente se regista a procura de informações e esclarecimentos sobre continuidade de tratamentos.
Em 2005, foram efectuadas cerca de 35.000 intervenções nos postos de praia, das quais só um número reduzido, cerca de três por cento, necessitou de referência a uma unidade de saúde.
Qual o perfil das pessoas que recorrem aos postos de praia?
VTS - São em geral famílias que se encontram na região em férias, crianças e jovens vítimas de pequenos acidentes ou problemas relacionados com exposição inadequada ao sol, e adultos com doenças crónicas tipo diabetes ou hipertensão arterial, que pretendem determinar a glicemia ou medir a tensão arterial, ou esclarecer dúvidas sobre aspectos da medicação que estão a efectuar.
De que forma a ARS Algarve consegue dar resposta adequada à população em situação de Onda de Calor?
VTS - Este é o terceiro ano que o Plano de Emergência para as Ondas de Calor está em vigência e tem como principais objectivos minimizar os efeitos e a exposição da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular, limitar as consequências da exposição, e reforçar e adequar os cuidados de saúde.
Para atingir os dois primeiros objectivos, a ARS apoia-se numa rede de articulações com outras entidades comunitárias públicas e do sector social e comunicação social, de modo a obter uma ampla divulgação dos cuidados a ter e sensibilização dos vários responsáveis para a implementação das medidas necessárias nos sectores que dirigem. Por outro lado, procede à monitorização da afluência diária nos SAP e Serviços de Urgência Hospitalares de modo a delinear prioridades na adequação dos estabelecimentos a essa maior procura.
Um outro problema, que tem requerido a melhor atenção da parte da ARS, é a melhoria das condições de conforto térmico nos estabelecimentos de saúde, que tem sido objecto de um esforço apostado na climatização faseada dos vários serviços das Unidades de Saúde prioritariamente onde se encontram doentes em permanência. A luta contra os efeitos do calor excessivo na saúde, só pode diminuir os seus efeitos nefastos na mortalidade se as condições de cuidados e conforto térmico também existirem na comunidade, nos lares, nas creches, nas povoações, para que as pessoas não adoeçam ou vejam agravadas as suas doenças, a ponto de necessitarem de procurar cuidados médicos.
Tem que ser uma luta de todos, incluindo as Autarquias e os projectistas dos edifícios, mesmo públicos, que tão pouco adequados se revelam face aos extremos térmicos.
Quais os conselhos para enfrentar as altas temperaturas?
VTS - Quase todo o país esta sob altas temperaturas, pelo que, é preciso não descurar alguns cuidados a ter quer nos locais de trabalho, quer no laser. Apesar das orlas costeiras serem sempre mais frescas, no Algarve não esqueça de beber muita água (não bebidas doces nem alcoólicas), comer refeições leves e frescas aproveitando o bom peixe as óptimas frutas e hortícolas, descansar à sombra a meio do dia, aproveitar para actividades físicas de manhã cedo ou à noite e refrescar-se com belos banhos ou passagens em locais frescos ou climatizados.
FONTES: Médicos de Portugal e Jornal do Centro de Saúde de Carnaxide
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