terça-feira, 5 de setembro de 2006

417. Poluição: Ozono ultrapassa valor de alerta em três concelhos do Norte

Os níveis de ozono ultrapassaram hoje o valor de alerta, a partir do qual existem repercussões para a saúde humana, em Braga, Santo Tirso e Paços de Ferreira, informou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
As estações de medição do Centro de Lacticínios (Paços de Ferreira), Horto (Braga) e Santo Tirso, registaram entre as 14:00 e as 15:00 concentrações de, respectivamente, 323, 272 e 269 microgramas por metro cúbico, acima do valor de 240 microgramas por metro cúbico definido como alerta à população. A partir deste limite, as concentrações de ozono podem ter efeitos negativos sobre a população, manifestando-se através de sintomas como tosse, dor de cabeça, náuseas, dores peitorais e falta de ar.
As autoridades recomendam que durante estes períodos, as pessoas evitem inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente (durante a tarde), reduzam a actividade física ao ar livre e evitem outros factores de risco, tais como o fumo do tabaco ou a utilização de produtos contendo solventes.
O limiar de informação ao público (acima dos 180 microgramas por metro cúbico, e que pode ter efeitos sobre a população mais sensível como crianças, idosos, asmáticos e doentes respiratórios) foi também ultrapassado nalguns concelhos do Norte e do Centro.
Entre as 14:00 e as 15:00, registaram-se valores de 225 microgramas por metro cúbico nas Antas (Porto), 191 na Senhora do Minho (Viana do Castelo), 189 em Vila Nova da Telha (Maia), 182 em Vermoim (Maia) e 182 em Custóias (Matosinhos), valores que se agravaram uma hora mais tarde, com excepção do Porto.
Na zona Centro, o limiar de informação foi excedido, entre as 14:00 e as 15:00 na Teixugeira, em Estarreja (189 microgramas por metro cúbico) e Ílhavo (187 microgramas por metro cúbico).
O ozono troposférico forma-se quando determinados poluentes atmosféricos (como os compostos orgânicos voláteis e monóxido de carbono), emitidos pelas indústrias e transportes, reagem com a luz do Sol.
Agência LUSA 2006-09-05 17:21:44

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