
Imagem de satélite infravermelha e
mapa de pressão a nível do mar
(24.11.2006; 09h00)
Fonte: Allmetsat
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mapa de pressão a nível do mar
(24.11.2006; 09h00)
Fonte: Allmetsat
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A injecção de ar polar desde o Mar do Labrador para o Atlântico Norte tem sido uma constante. Este frio, em contacto com a superfície do Oceano Atlântico, muito mais quente, provoca um desequilíbrio térmico que é compensado mediante uma transferência de calor do mar para o ar.
Como sempre o fluído pelo qual ocorre essa transferência é a água; portanto o vapor de água que se liberta da superfície oceânica ascende pela massa de ar mais fria, dando origem a uma situação instável. É exactamente o que se tem observado desde há várias semanas com o surgimento de centros de baixas pressões no Atlântico Norte.
Esta situação tem sido favorecida também pelas altas temperaturas das águas do Oceano Atlântico que se registam este Outono (em torno dos 20 ºC junto à linha de costa de Portugal Continental), reforçando a evaporação e a ocorrência de ciclogéneses.
Como sempre o fluído pelo qual ocorre essa transferência é a água; portanto o vapor de água que se liberta da superfície oceânica ascende pela massa de ar mais fria, dando origem a uma situação instável. É exactamente o que se tem observado desde há várias semanas com o surgimento de centros de baixas pressões no Atlântico Norte.
Esta situação tem sido favorecida também pelas altas temperaturas das águas do Oceano Atlântico que se registam este Outono (em torno dos 20 ºC junto à linha de costa de Portugal Continental), reforçando a evaporação e a ocorrência de ciclogéneses.
Por outro lado, uma vasta área de altas pressões estende-se desde o Mar Mediterrâneo até ao interior da Europa Oriental, constituindo uma barreira de penetração das baixas pressões na Europa, que tomam uma circulação em tipo de ondulação bastante prenunciada, descendo bastante de latitude no Atlântico e depois “roçam” o litoral da Europa Ocidental em deslocamento para Nordeste.
O Met Office situa uma baixa pressão complexa com 960 mb a Oeste da Irlanda e Reino Unido, apresentando um grande gradiente isobárico; assim, será de esperar um forte temporal nas Ilhas Britânicas, Península Ibérica, França, Holanda, Bélgica, …
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