Países industrializados são principais responsáveis: secas cíclicas, diminuição do rendimento das culturas de cereais, zonas submersas pelas águas, fazem da África o continente mais pobre e mais vulnerável a estes riscos.
“A pobreza e a mudança de clima estão profundamente ligadas uma à outra. São os pobres do mundo quem mais sofre e de maneira desproporcionada os efeitos do aquecimento climático”, recorda a organização “Christian Aid”, num relatório de Maio de 2006. “A África é provavelmente o continente mais vulnerável aos efeitos negativos da mudança climática e o mais confrontado aos maiores desafios da adaptação”, acrescenta a organização “Oxfam”, em Outubro de 2006.
Mais de 70 por cento da população africana vive da agricultura, cujo rendimento depende em mais de 95 por cento das águas das chuvas, segundo um relatório das Nações Unidas (ONU). Daí a sua extrema vulnerabilidade.
As consequências do aquecimento poderão ser catastróficas. “O rendimento das culturas de cereais baixará de cinco por cento” nas próximas décadas, afirma a ONU. “O número de pessoas ameaçadas por inundações ribeirinhas passará de um milhão, em 1990, a 70 milhões em 2080”, lê-se num documento preparatório da 12ª conferência internacional sobre o clima. “Mais de 185 milhões de africanos, a sul do Sara, poderão morrer, até ao fim do século, de doenças, como a malária ou a desnutrição, directamente relacionadas com a mudança de clima, afirma a “Christian Aid”.
A mudança climática limita “o desenvolvimento da África” e tem a capacidade de abafar alguns avanços conseguidos ultimamente. O paradoxo é que a África é o continente mais afectado e, ao mesmo tempo, o que menos contribui para a produção dos gases causadores do efeito-estufa.
“A pobreza e a mudança de clima estão profundamente ligadas uma à outra. São os pobres do mundo quem mais sofre e de maneira desproporcionada os efeitos do aquecimento climático”, recorda a organização “Christian Aid”, num relatório de Maio de 2006. “A África é provavelmente o continente mais vulnerável aos efeitos negativos da mudança climática e o mais confrontado aos maiores desafios da adaptação”, acrescenta a organização “Oxfam”, em Outubro de 2006.
Mais de 70 por cento da população africana vive da agricultura, cujo rendimento depende em mais de 95 por cento das águas das chuvas, segundo um relatório das Nações Unidas (ONU). Daí a sua extrema vulnerabilidade.
As consequências do aquecimento poderão ser catastróficas. “O rendimento das culturas de cereais baixará de cinco por cento” nas próximas décadas, afirma a ONU. “O número de pessoas ameaçadas por inundações ribeirinhas passará de um milhão, em 1990, a 70 milhões em 2080”, lê-se num documento preparatório da 12ª conferência internacional sobre o clima. “Mais de 185 milhões de africanos, a sul do Sara, poderão morrer, até ao fim do século, de doenças, como a malária ou a desnutrição, directamente relacionadas com a mudança de clima, afirma a “Christian Aid”.
A mudança climática limita “o desenvolvimento da África” e tem a capacidade de abafar alguns avanços conseguidos ultimamente. O paradoxo é que a África é o continente mais afectado e, ao mesmo tempo, o que menos contribui para a produção dos gases causadores do efeito-estufa.
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