Os níveis de dióxido de enxofre previstos na lei (500 miligramas por metro cúbico) foram hoje ultrapassados na unidade industrial de produção de amoníaco da AP Amoníaco de Portugal, no Barreiro, o que levou o Ministério do Ambiente a suspender a laboração naquele complexo. "Esta situação observou-se entre as 01:00 e as 4:00 e entre as 14:00 e as 17:00, tendo-se registado, respectivamente, em cada um destes períodos, as concentrações médias horárias máximas de 758 miligramas por metro cúbico e de 1.545 miligramas por metro cúbico" refere um comunicado hoje divulgado.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) entendeu justificar-se a adopção de medidas cautelares para a prevenção ou eliminação de situações de perigo, num caso onde considera que existem "riscos para a saúde humana". A unidade industrial de produção de amoníaco da AP Amoníaco de Portugal, situa-se no Lavradio, Concelho do Barreiro.
A laboração foi suspensa "até que sejam adoptadas as necessárias medidas correctivas", refere o Ministério, que adianta que a situação já foi comunicada à autoridade regional de saúde.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) entendeu justificar-se a adopção de medidas cautelares para a prevenção ou eliminação de situações de perigo, num caso onde considera que existem "riscos para a saúde humana". A unidade industrial de produção de amoníaco da AP Amoníaco de Portugal, situa-se no Lavradio, Concelho do Barreiro.
A laboração foi suspensa "até que sejam adoptadas as necessárias medidas correctivas", refere o Ministério, que adianta que a situação já foi comunicada à autoridade regional de saúde.
No final da semana passada, um grupo de cidadãos recolheu mais de 1.500 assinaturas para garantir que a fábrica AP - Amoníacos de Portugal labore de acordo com as regras ambientais, evitando os alegados danos que provoca na qualidade de vida e bens da população. "O grupo popular nasceu da insatisfação das pessoas pelas partículas libertadas para a atmosfera nos últimos meses e a não existência de informação de nenhuma das entidades sobre o que se passa. Perante a insatisfação generalizada, em conversa de café, decidiu-se fazer um abaixo-assinado que, em menos de 48 horas, recebeu mais de 1.500 assinaturas", disse à Lusa Hugo Abade, um dos impulsionadores da iniciativa.
Luís Almeida, director da AP-Amoníacos de Portugal, explicou então à Lusa que não existem descargas na fábrica, lembrando que as emissões são controladas pelas entidades competentes. "Não existem descargas mas emissões fixas que emitem em continuidade e são controladas. Quando a caldeira é sujeita a intervenções, por vezes quando se ligam os ventiladores, as partículas são expelidas mas, em funcionamento, isso nunca acontece", garantiu então Luís Almeida.
A Associação Defesa do Ambiente no Lavradio (ASDAL) referiu em comunicado que depois de ter conhecimento dos problemas dos últimos tempos, entrou em contacto com a empresa que explicou que se tratava de problemas técnicos que estavam a ser resolvidos. "A ASDAL contactou, igualmente, a Direcção Geral do Ambiente da Comissão Coordenadora da Região de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de alertar para a situação anormal que se estava a registar e procurar obter informação sobre os índices de poluição, cujo controle é da responsabilidade daquela entidade", destaca o documento.
O director Luís Almeida disse à Lusa que a empresa está a trabalhar numa solução para os problemas que por vezes acontecem, que passa pela substituição dos hidrocarbonetos fósseis por gás natural. "Já temos gás natural mas precisamos que seja assegurado o necessário para alimentar todo o equipamento e, nesse sentido, estamos há seis meses à espera que ele nos seja garantido por uma empresa do ramo. Não é uma situação fácil de conseguir, pela dimensão do que é necessário", salientou.
O director confessou ainda que todos os dias é solicitado, nas reuniões diárias, que exista o máximo de cuidado com a população, situada a cerca de 12 metros da fábrica e com as questões ambientais. "Temos cuidados com a população e também existem objectivos ambientais que a empresa pretende cumprir mas existem situações que não podemos controlar", concluiu.
Luís Almeida, director da AP-Amoníacos de Portugal, explicou então à Lusa que não existem descargas na fábrica, lembrando que as emissões são controladas pelas entidades competentes. "Não existem descargas mas emissões fixas que emitem em continuidade e são controladas. Quando a caldeira é sujeita a intervenções, por vezes quando se ligam os ventiladores, as partículas são expelidas mas, em funcionamento, isso nunca acontece", garantiu então Luís Almeida.
A Associação Defesa do Ambiente no Lavradio (ASDAL) referiu em comunicado que depois de ter conhecimento dos problemas dos últimos tempos, entrou em contacto com a empresa que explicou que se tratava de problemas técnicos que estavam a ser resolvidos. "A ASDAL contactou, igualmente, a Direcção Geral do Ambiente da Comissão Coordenadora da Região de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de alertar para a situação anormal que se estava a registar e procurar obter informação sobre os índices de poluição, cujo controle é da responsabilidade daquela entidade", destaca o documento.
O director Luís Almeida disse à Lusa que a empresa está a trabalhar numa solução para os problemas que por vezes acontecem, que passa pela substituição dos hidrocarbonetos fósseis por gás natural. "Já temos gás natural mas precisamos que seja assegurado o necessário para alimentar todo o equipamento e, nesse sentido, estamos há seis meses à espera que ele nos seja garantido por uma empresa do ramo. Não é uma situação fácil de conseguir, pela dimensão do que é necessário", salientou.
O director confessou ainda que todos os dias é solicitado, nas reuniões diárias, que exista o máximo de cuidado com a população, situada a cerca de 12 metros da fábrica e com as questões ambientais. "Temos cuidados com a população e também existem objectivos ambientais que a empresa pretende cumprir mas existem situações que não podemos controlar", concluiu.
* * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Agência Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário