A maior parte do território de Portugal Continental está sob a influência de uma massa de ar de origem polar que provoca temperaturas claramente frescas para esta época do ano em que nos encontramos.
A disposição Sudoeste/Noroeste das altas pressões no Oceano Atlântico, estendendo-se desde o Norte do Arquipélago dos Açores até à Escandinávia e o Norte da Rússia, bloqueou uma zona de baixas pressões sobre a França, que se estende até à Península Ibérica; trata-se de uma depressão fria, centrada sobre a França, mas com um cavado (em altitude) que abrange toda a Península Ibérica, com temperaturas bastante baixas nas camadas intermédia e superior da troposfera com temperaturas na ordem dos 10 a 15 ºC negativos a cerca de 5 600 metros de altitude). Este facto cria condições propícias para que possa ocorrer uma grande instabilidade vertical da atmosfera.
Com o estrangulamento do cavado, os modelos disponíveis hoje apontam para a formação de uma depressão ou núcleo de ar frio isolado em altitude junto ao Golfo de Cádis ou no interior sul da Península Ibérica na Sexta-feira e que, possivelmente, terá movimento retrógrado nos dias seguintes, ao centrar-se numa posição a Oeste da Península Ibérica.
Se estas condições ocorrem conforme os modelos apontam hoje, então espera-se uma significativa alteração do estado do tempo em Portugal Continental nos próximos dias, com o surgimento de instabilidade atmosférica, traduzida pelo aumento de nebulosidade de desenvolvimento vertical, à qual estarão associados aguaceiros e trovoadas, pontualmente moderados a fortes. Esta instabilidade dar-se-á inicialmente nas regiões do interior do Centro e do Sul do Continente, estendendo-se depois à maior parte do território de Portugal Continental.
A disposição Sudoeste/Noroeste das altas pressões no Oceano Atlântico, estendendo-se desde o Norte do Arquipélago dos Açores até à Escandinávia e o Norte da Rússia, bloqueou uma zona de baixas pressões sobre a França, que se estende até à Península Ibérica; trata-se de uma depressão fria, centrada sobre a França, mas com um cavado (em altitude) que abrange toda a Península Ibérica, com temperaturas bastante baixas nas camadas intermédia e superior da troposfera com temperaturas na ordem dos 10 a 15 ºC negativos a cerca de 5 600 metros de altitude). Este facto cria condições propícias para que possa ocorrer uma grande instabilidade vertical da atmosfera.
Com o estrangulamento do cavado, os modelos disponíveis hoje apontam para a formação de uma depressão ou núcleo de ar frio isolado em altitude junto ao Golfo de Cádis ou no interior sul da Península Ibérica na Sexta-feira e que, possivelmente, terá movimento retrógrado nos dias seguintes, ao centrar-se numa posição a Oeste da Península Ibérica.
Se estas condições ocorrem conforme os modelos apontam hoje, então espera-se uma significativa alteração do estado do tempo em Portugal Continental nos próximos dias, com o surgimento de instabilidade atmosférica, traduzida pelo aumento de nebulosidade de desenvolvimento vertical, à qual estarão associados aguaceiros e trovoadas, pontualmente moderados a fortes. Esta instabilidade dar-se-á inicialmente nas regiões do interior do Centro e do Sul do Continente, estendendo-se depois à maior parte do território de Portugal Continental.
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Cartas referentes aos 500 hPa
24.08.2007_00h00
24.08.2007_12h00
25.08.2007_00h00
Fonte: Wetter3
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