sábado, 21 de junho de 2008

1844. Taxa de mortalidade em hospitais sem ar condicionado aumenta 60 por cento

A taxa de mortalidade nos hospitais sem ar condicionado aumenta 60 por cento, indica um estudo do Instituto Nacional Ricardo Jorge. Segundo este estudo, citado pelo Correio da Manhã, os mais afectados por esta ausência são os utentes com mais de 65 anos.
Segundo o estudo levado a cabo por este instituto, os utentes com mais de 65 anos são os mais afectados pela falta do ar condicionado, sendo nos serviços de medicina geral que se regista um maior impacto devido à ausência destes aparelhos. Este estudo, citado na edição deste sábado do Correio da Manhã, foi realizado no Verão de 2003, um dos mais quentes dos últimos anos, em que morreram cerca de duas mil pessoas por causa do calor.
O documento acrescenta que grande parte destas mortes ocorreu no interior dos hospitais, o que faz com que um dos responsáveis do estudo entenda que a exposição ao calor nestes locais é responsabilidade do Estado. Desde 2003, que há recomendação para que haja uma climatização dos hospitais, uma competência da responsabilidade das Administrações Regionais de Saúde e dos próprios estabelecimentos hospitalares.
Há cinco anos, sete dos 41 hospitais públicos não tinham ar condicionado, não dispondo agora a Direcção-geral de Saúde, segundo o Correio da Manhã, de números relativos a esta situação.
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Fonte: TSF

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