Dezoito trabalhadores foram resgatados, na noite de segunda-feira, das obras do molhe da Foz do Douro, no Porto, por helicóptero, depois de terem sido surpreendidos por grandes ondas. O 19º conseguiu atravessar o paredão a pé. Nenhum ficou ferido.
O alerta foi dado cerca das 19 horas: 19 trabalhadores da empresa Somague estavam retidos nas obras do novo farol, em construção na ponta do novo molhe Norte, devido à forte ondulação que lhes cortou a passagem. Para agravar a situação, ontem verificou-se uma das maiores marés do ano, com uma altura de 3,90 metros na preia-mar. Meios da estação de náufragos da Foz do Douro tentaram fazer o resgate com barcos semi-rígidos, mas o estado do mar tornava a operação demasiado perigosa. Entretanto, um dos trabalhadores decidiu, por sua conta e risco, correr pelo paredão fora, enfrentando as ondas e saindo da zona de risco.
Foram então activados, cerca das 20.30 horas, dois helicópteros: um da Protecção civil, outro da Força Aérea. O primeiro conseguiu retirar quatro trabalhadores. A seguir entrou em cena o helicóptero "Merlin" da Força Aérea que resgatou os restantes 14. A operação foi dada por terminada pelas 23 horas. Todos foram transportados para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, onde tinha sido montado um dispositivo de assistência médica. Nenhum dos trabalhadores apresentava ferimentos, pelo que a assistência se concentrou em eliminar os efeitos de algumas horas passadas ao frio e de sinais de pânico.
"São imponderáveis que acontecem. Foi uma situação sem grande risco, apesar do aparato provocado pelos helicópteros. A ansiedade de quem está à espera dos meios de socorro é natural. A primeira opção foi tentar a recolha através de meios náuticos. Mas não foi possível lá chegar com as embarcações semi-rígidas ao dispor da Capitania e do Instituto de Socorros a Náufragos", disse ontem Martins dos Santos, comandante da Capitania do Douro. "Depois, avaliou-se a possibilidade de se fazer um compasso de espera, para voltar a tentar uma abordagem com as embarcações. Com o aproximar da noite, e uma vez que as condições do mar se mantinham instáveis, optámos por usar os helicópteros", explicou aquele responsável.
O alerta foi dado cerca das 19 horas: 19 trabalhadores da empresa Somague estavam retidos nas obras do novo farol, em construção na ponta do novo molhe Norte, devido à forte ondulação que lhes cortou a passagem. Para agravar a situação, ontem verificou-se uma das maiores marés do ano, com uma altura de 3,90 metros na preia-mar. Meios da estação de náufragos da Foz do Douro tentaram fazer o resgate com barcos semi-rígidos, mas o estado do mar tornava a operação demasiado perigosa. Entretanto, um dos trabalhadores decidiu, por sua conta e risco, correr pelo paredão fora, enfrentando as ondas e saindo da zona de risco.
Foram então activados, cerca das 20.30 horas, dois helicópteros: um da Protecção civil, outro da Força Aérea. O primeiro conseguiu retirar quatro trabalhadores. A seguir entrou em cena o helicóptero "Merlin" da Força Aérea que resgatou os restantes 14. A operação foi dada por terminada pelas 23 horas. Todos foram transportados para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, onde tinha sido montado um dispositivo de assistência médica. Nenhum dos trabalhadores apresentava ferimentos, pelo que a assistência se concentrou em eliminar os efeitos de algumas horas passadas ao frio e de sinais de pânico.
"São imponderáveis que acontecem. Foi uma situação sem grande risco, apesar do aparato provocado pelos helicópteros. A ansiedade de quem está à espera dos meios de socorro é natural. A primeira opção foi tentar a recolha através de meios náuticos. Mas não foi possível lá chegar com as embarcações semi-rígidas ao dispor da Capitania e do Instituto de Socorros a Náufragos", disse ontem Martins dos Santos, comandante da Capitania do Douro. "Depois, avaliou-se a possibilidade de se fazer um compasso de espera, para voltar a tentar uma abordagem com as embarcações. Com o aproximar da noite, e uma vez que as condições do mar se mantinham instáveis, optámos por usar os helicópteros", explicou aquele responsável.
Tiago Rodrigues e Leonel de Castro
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Fonte: Jornal de Notícias
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