Nas próximas terça e quarta-feiras, os distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém serão atingidos por um sismo de magnitude 6.7, semelhante ao que há 100 anos afectou Benavente. Mas não se assuste! Trata-se de um exercício da Protecção Civil.
Designado PTQuake09, este exercício envolverá meios da protecção civil nacional, incluindo das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de Espanha, França e Grécia, num total de 1773 operacionais. Itália, devido ao sismo que afectou a região de Áquila, não irá participar, como estava inicialmente previsto.
Trata-se do primeiro exercício internacional de protecção civil a realizar em Portugal e terá como principais objectivos testar a interoperabilidade das entidades portuguesas e estrangeiras em acções de busca e salvamento e emergência médica, a operacionalização do Plano Especial de Emergência e Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML) e o sistema de comando e controlo de meios operacionais no terreno, como ontem explicou Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), durante a apresentação do exercício aos jornalistas.
Este simulacro permitirá também colmatar as falhas detectadas no exercício anterior, realizado em Novembro passado, nomeadamente no que diz respeito os meios e forças empenhados no teatro de operações e às dificuldades de comunicação.
"Não vamos estar tão dependentes das redes móveis. Queremos utilizar a rede de satélite - temos 72 telefones - e as equipas internacionais e das regiões autónomas trabalharão com os seus próprios equipamentos", referiu Gil Martins, comandante nacional d de operações da ANPC.
Quanto aos hospitais, que no exercício anterior também apresentaram bastantes dificuldades nas comunicações, "é possível colocar rapidamente meios da ANPC junto das respectivas direcções", garantiu Gil Martins.
Os cenários da catástrofe serão montados de acordo com os dados fornecidos pelo simulador do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), com base num evento semelhante ao que há precisamente um século atingiu Benavente: epicentro no vale inferior do tejo, com magnitude de 6.7 na escala de Richter; será afectada uma área com um raio de 40 quilómetros, em especial, em torno dos concelhos marginais ao rio Tejo e as intensidades sísmicas vão variar entre V e IX na escala de Mercalli modificada. Serão afectadas cerca de 300 mil pessoas, sendo que 3% morrerão ou ficarão gravemente feridas.
Uma vez que o exercício se realiza em dias úteis, a ANPC garante que não haverá condicionamentos rodoviários e que os cenários serão montados longe das principais vias de comunicação.
Designado PTQuake09, este exercício envolverá meios da protecção civil nacional, incluindo das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de Espanha, França e Grécia, num total de 1773 operacionais. Itália, devido ao sismo que afectou a região de Áquila, não irá participar, como estava inicialmente previsto.
Trata-se do primeiro exercício internacional de protecção civil a realizar em Portugal e terá como principais objectivos testar a interoperabilidade das entidades portuguesas e estrangeiras em acções de busca e salvamento e emergência médica, a operacionalização do Plano Especial de Emergência e Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML) e o sistema de comando e controlo de meios operacionais no terreno, como ontem explicou Arnaldo Cruz, presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), durante a apresentação do exercício aos jornalistas.
Este simulacro permitirá também colmatar as falhas detectadas no exercício anterior, realizado em Novembro passado, nomeadamente no que diz respeito os meios e forças empenhados no teatro de operações e às dificuldades de comunicação.
"Não vamos estar tão dependentes das redes móveis. Queremos utilizar a rede de satélite - temos 72 telefones - e as equipas internacionais e das regiões autónomas trabalharão com os seus próprios equipamentos", referiu Gil Martins, comandante nacional d de operações da ANPC.
Quanto aos hospitais, que no exercício anterior também apresentaram bastantes dificuldades nas comunicações, "é possível colocar rapidamente meios da ANPC junto das respectivas direcções", garantiu Gil Martins.
Os cenários da catástrofe serão montados de acordo com os dados fornecidos pelo simulador do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), com base num evento semelhante ao que há precisamente um século atingiu Benavente: epicentro no vale inferior do tejo, com magnitude de 6.7 na escala de Richter; será afectada uma área com um raio de 40 quilómetros, em especial, em torno dos concelhos marginais ao rio Tejo e as intensidades sísmicas vão variar entre V e IX na escala de Mercalli modificada. Serão afectadas cerca de 300 mil pessoas, sendo que 3% morrerão ou ficarão gravemente feridas.
Uma vez que o exercício se realiza em dias úteis, a ANPC garante que não haverá condicionamentos rodoviários e que os cenários serão montados longe das principais vias de comunicação.
Fátima Mariano
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Fonte: Jornal de Notícias
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