sábado, 2 de janeiro de 2010

2772. Trovoadas e raios ...

Queda de raio em Vale Verde leva ao realojamento de seis pessoas - A queda de um raio provocou, na madrugada do dia 31 de Dezembro, danos consideráveis na estrutura de uma habitação na zona de Vale Verde, em Santiago do Cacém, tendo levado ao realojamento de uma família de seis pessoas de nacionalidade romena. O responsável pela Protecção Civil da Câmara de Santiago do Cacém afirma que o raio «terá caído cerca das 03h20 causando a destruição de toda a instalação eléctrica da casa, e nas janelas e provocou danos no telhado e na estrutura da casa». Ainda de acordo com o técnico, a onda de choque «terá provocado danos elevados na estrutura da habitação que vai ser agora avaliada».
Segundo a autarquia, a Protecção Civil Municipal desencadeou «de imediato» todos os procedimentos para o realojamento da família. Embora a Câmara tenha disponibilizado uma habitação camarária, no entanto, o proprietário da residência afectada pelo raio disponibilizou-se para ajudar e a família foi realojada numa outra habitação. (Fonte do texto e imagem: I Mais)
Paderne: Raio cai e mata 29 ovelhas e cão - Um pastor, que tem cerca de três centenas de ovelhas à sua guarda, num barracão, no sítio da Cabanita, na freguesia de Paderne, escapou da morte por pouco. Na madrugada do dia 23 de Dezembro, cerca das 03h15, com o mau tempo que se fez sentir na região, a queda de um raio partiu um cabo de alta tensão, motivando a morte por electrocussão a 29 ovelhas e ao cão de guarda.
"Por sorte, não estava no barracão, como é habitual, tinha-me refugiado do frio e da chuva numa cabana contígua", conta o pastor, ainda a recompor-se do susto. "Vi um clarão e ouvi um grande estrondo", continua, "o cabo caiu ao pé de uma oliveira e as ovelhas começaram a tombar, moribundas umas, mortas outras, parecia o fim do mundo", explica o pastor.
O proprietário do rebanho lamenta a perda "do melhor cão", um serra d’Aires com ano e meio, e de tantas ovelhas. "Uma prenda de Natal que não estávamos à espera", afirma, resignado, lembrando a sorte do seu funcionário não estar no local. "Foi um acaso, poderíamos agora estar a lamentar, igualmente, a sua morte", reconhece.
O facto de, no seu terreno, a EDP ter colocado dois postes de alta tensão também é motivo de revolta. "Já pedi aos funcionários, várias vezes, que retirassem aquilo dali, mas nunca me ouviram e agora ninguém se vai responsabilizar por tão grande prejuízo", protesta.
O CM sabe que a violenta descarga causou prejuízos nos equipamentos eléctricos de casas vizinhas. Os respectivos proprietários vão avaliar os danos e responsabilizar a empresa de distribuição de electricidade.
Teixeira Marques (Fonte: Correio da Manhã)

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