Os quatro activistas da Greenpeace que desde a madrugada de dia 31 de Agosto estavam suspensos da plataforma petrolífera Stena Don, da companhia Cairn Energy, para protestar contra a exploração petrolífera no Árctico foram detidos, informou hoje a organização. A intensidade dos ventos e a forte ondulação levaram os activistas a abandonar as suas posições, a 15 metros do nível da água, por motivos de segurança.
Quando chegaram à plataforma da infra-estrutura, a polícia estava à sua espera e procedeu à sua detenção, informou a Greenpeace em comunicado. “Impedimos as perfurações por dois dias, mas o clima do Árctico derrotou-nos. A noite passada foi gelada e o mar por baixo de nós e o vento estavam muito fortes”, disse Sim Mckenna, activista norte-americano que fazia parte do grupo que foi detido. A companhia escocesa Cairn já anunciou que retomou as operações de perfuração.
O objectivo do protesto "Go Beyond Oil" era pedir uma moratória à exploração petrolífera a grande profundidade no Árctico e pedir à Cairn Energy para deixar de perfurar naquela zona. “O acidente da BP no Golfo do México mostrou que já é altura de abandonarmos o petróleo”, comentou ontem Mckenna. Este receia que a exploração da Cairn Energy possa abrir as portas para uma corrida ao ouro negro no Árctico, com “riscos para o frágil ambiente daquela região”.
Segundo a Greenpeace, outras companhias – como a Exxon e a Chevron – já estão a comprar licenças para explorar no Árctico. "As implicações para a área – que tem populações de baleias-azuis, ursos polares, focas e aves migradoras – podem ser devastadoras", diz a organização em comunicado.
O objectivo do protesto "Go Beyond Oil" era pedir uma moratória à exploração petrolífera a grande profundidade no Árctico e pedir à Cairn Energy para deixar de perfurar naquela zona. “O acidente da BP no Golfo do México mostrou que já é altura de abandonarmos o petróleo”, comentou ontem Mckenna. Este receia que a exploração da Cairn Energy possa abrir as portas para uma corrida ao ouro negro no Árctico, com “riscos para o frágil ambiente daquela região”.
Segundo a Greenpeace, outras companhias – como a Exxon e a Chevron – já estão a comprar licenças para explorar no Árctico. "As implicações para a área – que tem populações de baleias-azuis, ursos polares, focas e aves migradoras – podem ser devastadoras", diz a organização em comunicado.
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Fonte: PÚBLICO
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