O Executivo aprovou a proposta da eléctrica, a qual adia as compensações financeiras que esta recebe pelas centrais para 2013. O Governo cedeu à proposta da EDP, garantindo assim 180 milhões de euros para abater aos chamados custos ‘políticos' das tarifas eléctricas, de modo a assegurar que o aumento dos preços para as famílias, em 2012, se situe entre os 4% e os 7%.
A palavra de ordem do Executivo era evitar, a todo o custo, a concretização do pior cenário, avançado pelo Diário Económico, que apontava para uma subida dos preços da electricidade na ordem dos 30%. Tudo isto sem prejudicar o valor da EDP, cujo processo de privatização está actualmente a decorrer. A pressionar as contas do Executivo e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que hoje divulga a proposta que será submetida ao Conselho Tarifário, sendo depois fixada a 15 de Dezembro, está o agravamento dos custos da energia. Mas, acima de tudo, os encargos que não estão directamente relacionados com o negócio. Uma extensa lista que inclui desde os apoios à produção em regime especial (cogeração e renováveis) até aos custos de manutenção do equilíbrio contratual, um mecanismo de compensação financeira que as centrais da EDP recebem por terem abdicado, no âmbito da liberalização do sector, dos contratos de aquisição de energia que garantiam a venda de toda a produção à REN.
E é precisamente sobre estes contratos de manutenção do equilíbrio contratual que reside a solução encontrada pelo Governo para travar a subida drástica da electricidade no próximo ano.
Francisco Teixeira
A palavra de ordem do Executivo era evitar, a todo o custo, a concretização do pior cenário, avançado pelo Diário Económico, que apontava para uma subida dos preços da electricidade na ordem dos 30%. Tudo isto sem prejudicar o valor da EDP, cujo processo de privatização está actualmente a decorrer. A pressionar as contas do Executivo e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que hoje divulga a proposta que será submetida ao Conselho Tarifário, sendo depois fixada a 15 de Dezembro, está o agravamento dos custos da energia. Mas, acima de tudo, os encargos que não estão directamente relacionados com o negócio. Uma extensa lista que inclui desde os apoios à produção em regime especial (cogeração e renováveis) até aos custos de manutenção do equilíbrio contratual, um mecanismo de compensação financeira que as centrais da EDP recebem por terem abdicado, no âmbito da liberalização do sector, dos contratos de aquisição de energia que garantiam a venda de toda a produção à REN.
E é precisamente sobre estes contratos de manutenção do equilíbrio contratual que reside a solução encontrada pelo Governo para travar a subida drástica da electricidade no próximo ano.
Francisco Teixeira
Ana Maria Gonçalves
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Fonte: Económico
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