Cinco fogos mobilizam mais de 800
homens nos distritos de Coimbra, Viseu e Vila Real – Cinco incêndios nos
distritos de Coimbra, Viseu e Vila Real estão hoje a consumir áreas florestais
e são combatidos por mais de 800 operacionais, em dois dos casos com auxílio de
meios aéreos, segundo informação da Proteção Civil.
O fogo que começou há mais tempo,
no início da tarde, é em Arganil, distrito de Coimbra, tem duas frentes ativas
e é combatido por 400 operacionais, com mais de 100 veículos e nove meios
aéreos. Pouco antes das 18h00, foi acionado o Grupo de Reforço para Combate a
Incêndios Florestais de Castelo Branco, que se juntou aos grupos de Aveiro,
Leiria e Lisboa.
No concelho de Viseu, em Maeiras
de Cima, estão 199 operacionais auxiliados por 56 veículos e dois meios aéreos
a enfrentar o fogo que tem três frentes ativas. Na zona de Cabouco, concelho de
Coimbra, deflagrou outro incêndio florestal que foi dominado às 17:55 e está a
mobilizar mais de uma centena de bombeiros e meios aéreos. Fonte do Centro
Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra revelou que o alerta foi
dado 15:50 de hoje e as chamas estavam a consumir uma zona florestal no limite
dos concelho de Coimbra com o de Miranda do Corvo. Cerca das 17:30 de hoje
encontravam-se envolvidos no combate 110 bombeiros apoiados por 26 viaturas e
um meio aéreo, acrescentou.
Segundo informação do site da
Proteção Civil, em Castro D´Aire, Viseu, estão 51 bombeiros a combater um fogo
em mato que tem duas frentes ativas. Igualmente a consumir mato, está o
incêndio de Chaves, distrito de Vila Real, na zona de Pastorai, onde estão 80
operacionais e 19 veículos. (Fonte: Jornal i on line)
Circulação na A24 retomada após
queda de cabo de alta tensão – A circulação na autoestrada A24, que atravessa o
distrito de Vila Real, foi retomada ao começo da noite depois de ter estado
cortada desde as 16:30 devido à queda de um cabo de alta tensão. De acordo com
a página na Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), a
circulação foi reposta a partir das 19:10. O cabo de alta tensão caiu na
sequência de um incêndio florestal na zona de Pastoria, Chaves, fogo que se
encontra já dominado, nota a Proteção Civil. (Fonte: SIC Notícias)
Cabos de alta tensão provocaram
fogo em Viseu - A Viseu, o inferno chegou pela primeira vez este Verão e não
deu tréguas: o fogo que começou segunda-feira e só foi controlado dois dias
depois é considerado o maior dos últimos 30 anos. Um problema com um cabo
eléctrico esteve na origem do incêndio. «O inquérito preliminar revelou que o
fogo terá começado num cabo de alta tensão», revelou ao SOL fonte da Polícia
Judiciária (PJ).
É o segundo incêndio deste Verão
provocado por fenómenos pouco comuns: no final de Julho, foi a negligência de
12 trabalhadores da empresa CME, no parque eólico do Cachopo, em Tavira, que
ateou as chamas que acabaram por consumir 26 mil hectares de mato e floresta
naquela região do Algarve. Esta semana, foi a vez do Norte e Centro do país,
onde as chamas não deram tréguas a populações e bombeiros, alimentadas pela
combinação de temperaturas elevadas, ventos fortes e acessos difíceis. Na
quarta-feira, os dados provisórios das autoridades já estimavam quase 13 mil
hectares de floresta ardida – que vêm somar-se aos 34 mil consumidos até 15 de
Agosto.
Um dos mais violentos incêndios
da semana – na terça-feira, dia em que 300 chegaram a estar activos por todo o
país, o que obrigou Portugal a pedir ajuda à União Europeia – foi precisamente
o de Viseu que, segundo as contas do autarca local, Fernando Ruas, consumiu
três mil hectares de floresta, sobretudo pinhal e eucaliptal. No terreno, já
com a ajuda dos quatro meios aéreos espanhóis e franceses, estiveram nove
aviões e 503 operacionais.
A origem da maioria dos fogos que
nestes dias devastaram a região Centro – de Ourém a Seia – ainda é
desconhecida. E o que aconteceu em Viseu é caso raro: «Lembro-me só de outro
caso semelhante, há sete anos, em Mortágua», diz fonte da PJ. Nem a REN nem a
EDP contabilizaram qualquer incêndio devido a problemas com cabos de média e
alta tensão nos últimos anos. «Não temos registo de incêndios relacionados com
a rede de distribuição», assegurou fonte oficial da EDP – que detém a maioria
dos cabos de média e alta tensão no país.
A eléctrica nacional foi, aliás,
uma das grandes lesadas pelos incêndios recentes: a EDP foi obrigada a
substituir «20 km de linhas queimadas pelas chamas», só este ano. (Fonte: Sónia
Balasteiro, Sol)
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