quinta-feira, 27 de setembro de 2012

4026. ALERTA: Situação meteorológica adversa

Imagem de Satélite às 19h00
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Fonte: Sat24.com
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No seguimento de contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), salientasse que o estado do tempo, para os próximos dias (quinta-feira e sexta-feira) e em especial para a região sul do território, será condicionado por um aumento da intensidade do vento (acima dos 40km/h) soprando do quadrante sul, favorecendo o aumento da ondulação que poderá atingir valores de 4 metros, na costa sul. Este aumento da intensidade do vento será igualmente acompanhado pela ocorrência de aguaceiros que poderão ser moderados a fortes, com início na tarde de quinta-feira.
Considerando a imprevisibilidade deste quadro meteorológico existe alguma dificuldade em estabelecer com rigor que áreas territoriais poderão ser mais afectadas, podendo, contudo alguns dos episódios de precipitação mais forte e agitação marítima mais intensa, serem coincidentes com a preia-mar. 
EFEITOS EXPECTÁVE I S
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
-piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
-possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

-possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
-danos em estruturas montadas ou suspensas;
-possíveis danos e acidentes na orla costeira;
-inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem.
MEDIDAS DE AUTO-PROT E C ÇÃO
A ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção e precaução, tomando especial atenção:
-às informações do Instituto de Meteorologia, indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança, mantendo-se atentos à situação;
-à necessidade de desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas;
-à adopção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
-ao não atravessamento de zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
-às actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos, passeios à beira-mar e estacionamento de veículos na orla marítima;
-à adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
-à circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas.
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Fonte: ANPC

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