Imagem de Satélite às 19h00
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Fonte: Sat24.com
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No seguimento de contacto com o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) realizado no Comando Nacional
de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Protecção Civil
(ANPC), salientasse que o estado do tempo, para os próximos dias (quinta-feira
e sexta-feira) e em especial para a região sul do território, será condicionado
por um aumento da intensidade do vento (acima dos 40km/h) soprando do quadrante
sul, favorecendo o aumento da ondulação que poderá atingir valores de 4 metros, na costa sul. Este
aumento da intensidade do vento será igualmente acompanhado pela ocorrência de
aguaceiros que poderão ser moderados a fortes, com início na tarde de
quinta-feira.
Considerando a imprevisibilidade
deste quadro meteorológico existe alguma dificuldade em estabelecer com rigor
que áreas territoriais poderão ser mais afectadas, podendo, contudo alguns dos
episódios de precipitação mais forte e agitação marítima mais intensa, serem
coincidentes com a preia-mar.
EFEITOS EXPECTÁVE I S
Em função das condições
meteorológicas presentes e previstas é expectável:
-piso rodoviário escorregadio e
eventual formação de lençóis de água;
-possibilidade de cheias rápidas
em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas
de drenagem;
-possibilidade de inundação por
transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
-danos em estruturas montadas ou
suspensas;
-possíveis danos e acidentes na
orla costeira;
-inundações de estruturas urbanas
subterrâneas com deficiências de drenagem.
MEDIDAS DE AUTO-PROT E C ÇÃO
A ANPC recomenda à população a
tomada das necessárias medidas de prevenção e precaução, tomando especial atenção:
-às informações do Instituto de
Meteorologia, indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança, mantendo-se
atentos à situação;
-à necessidade de desobstrução
dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos
que possam ser arrastados ou criem obstáculo ao livre escoamento das águas;
-à adopção de uma condução
defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação
de lençóis de água nas vias;
-ao não atravessamento de zonas
inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
-às actividades relacionadas com
o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos, passeios à beira-mar
e estacionamento de veículos na orla marítima;
-à adequada fixação de estruturas
soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
-à circulação junto da orla
costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas.
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Fonte: ANPC
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