Estão hospitalizados 11, três
deles crianças, sete doentes crónicos e ainda uma grávida, de 16 anos, que foi
uma das duas primeiras pessoas infectadas no Funchal mas que já teve alta
hospitalar, encontrando-se "em casa a recuperar", afirmou ao CM fonte
dos Secretaria Regional dos Assuntos Sociais da Madeira. Esta fonte acrescentou
que "não há casos graves" e que os doentes internados estão em
"situação estável". Francisco George explicou que a propagação muito
rápida do vírus é "esperada", porque essa é uma característica do
vírus que circula no Funchal (o serotipo DEN-1), o menos perigoso dos quatro
serotipos do vírus da dengue que existem.
Segundo o responsável, para
combater o surto é preciso actuar em várias frentes, como a eliminação dos
mosquitos, o tratamento dos doentes e a divulgação de informação à população.
"É necessário eliminar as águas armazenadas, que propiciam a criação dos
mosquitos", sublinhou Francisco George, dando como exemplo as águas
paradas em pratos de plantas ou pneus. Segundo o responsável, todos os anos são
registados no continente "20 casos importados de dengue", doença que
existe em 100 países. A transmissão não é possível no continente porque não
existe o mosquito, desaparecido desde 1957.
Jorge Seixas, do Instituto de
Higiene e Medicina Tropical, afirmou ao CM que os casos de morte por dengue
"são raros" – dois a três por cento do total –, provocados,
sobretudo, pelos vírus dos serotipos 3 e 4.
Cristina Serra
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Fonte (texto e imagem): Correio da Manhã
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