Um sismo de magnitude 3,1 na escala de Richter com epicentro em Paredes abalou,
esta quarta-feira, o Grande Porto. A população de Paredes, concelho onde o
tremor de terra atingiu mais directamente, sentiu o sismo registado às 17h22,
mas não há danos a registar, avançam o presidente da Câmara e responsáveis de 2
corporações de bombeiros.
Segundo o autarca Celso Ferreira, que disse ter
sentido o abalo durante alguns segundos, a protecção civil concelhia, a Polícia
Municipal e os presidentes de junta não reportaram quaisquer danos. “O abalo foi
perceptível e até senti alguma vibração nas janelas e mobiliário durante uns
segundos. Felizmente não há danos, de acordo com os contactos que fomos
fazendo”, diz o edil.
Também o comandante dos bombeiros de Paredes sentiu
“um abalo sem réplicas”, mas apenas uma pessoa telefonou para o quartel da
cidade a perguntar o que se passava. José Morais diz que a corporação esteve
atenta nos momentos após o sismo para qualquer necessidade de socorro, mas não
foi solicitada. “Mantivemos o nosso estado de prontidão azul, que garante meios
para uma primeira ocorrência”, explica. De acordo com o comandante, esse estado
de prontidão vai manter-se, até porque, sublinhou, não houve quaisquer
indicações de reforço dos serviços distritais ou nacionais de protecção
civil.
Epicentro em Rebordosa – Segundo comunicou o Instituto
Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o sismo ocorreu pelas 17h22 e foi
registado nas estações da rede sísmica do continente. O epicentro do abalo, com
a magnitude 3,1 na escala de Richter, terá ocorrido a cerca de 2 quilómetros a
Sul de Rebordosa, uma cidade do concelho de Paredes, segundo informação dos
bombeiros daquela localidade.
O adjunto de comando, Paulo Ferreira, diz que sentiu
as paredes do quartel “a estremecer ligeiramente”, mas garantiu que não se
registaram estragos. Na central telefónica dos bombeiros de Rebordosa também
foram recebidos vários telefonemas de residentes na zona a falar sobre o abalo,
mas nenhum reportou danos. “Ficamos atentos, mas não fomos chamados para
qualquer ocorrência”, afirma a mesma fonte.
Para as próximas horas, a corporação também não
recebeu indicação de reforço de meios de prevenção dos serviços distritais de
protecção civil. O Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto informa
que não houve qualquer tipo de registo de ocorrências resultantes do
abalo.
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Fonte: Porto24
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