Segundo as últimas informações do INSTITUTO PORTUGUÊS
DO MAR E DA ATMOSFERA, prevê-se para os próximos dias a continuação de tempo
frio, com acentuado arrefecimento nocturno e vento a soprar moderado a forte
nas terras altas, aumentando o desconforto térmico junto da população.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes
efeitos:
-Piso rodoviário escorregadio devido à formação de
geada, em especial nas regiões do interior;
-Intoxicações por inalação de gases, por inadequada
ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e
braseiras;
-Incêndios em habitações, resultantes da má
utilização de lareiras e braseiras ou avarias em circuitos eléctricos;
-É necessário especial atenção aos grupos
populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de
patologias crónicas e população sem abrigo.
A Direcção-Geral da Saúde recomenda a adopção das
seguintes medidas:
-Que se evite a exposição prolongada ao frio e as
mudanças bruscas de temperatura;
-O uso de várias camadas de roupa, folgada e
adaptada à temperatura ambiente;
-A protecção das extremidades do corpo (usando
luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
-A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o
álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
-Especial atenção com a protecção em termos de
vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua actividade no exterior,
e evitar esforços excessivos resultantes dessa actividade.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil recomenda
ainda:
-Especial atenção aos aquecimentos com combustão
(ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte;
-Que se assegure uma adequada ventilação das
habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
-Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento
durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
-Que se tenha em atenção a condução em locais onde
se forme gelo na estrada, adoptando uma condução defensiva;
-Especial atenção por parte das famílias e
vizinhos, e das redes sociais de proximidade, com as situações de pessoas
idosas e em condição de maior isolamento.
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Fonte: ANPC
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