quinta-feira, 28 de agosto de 2014

4872. PORTUGAL CONTINENTAL: Incêndios florestais

Trabalhos de limpeza florestal na origem do incêndio de Mogadouro – Trabalhos de limpeza florestal estiveram na origem de um incêndio florestal que na terça-feira deflagrou junto à localidade de Paradela, no concelho de Mogadouro, informou esta quarta-feira a GNR em comunicado. Segundo o comunicado, foi apurado, logo após o incêndio, que o mesmo teve origem quando uma equipa de trabalhadores realizava operações de limpeza e gestão florestal junto a uma linha de água, tendo a ignição das chamas sido provocada pela utilização de uma moto-roçadora.
O comunicado refere ainda que foi identificado um individuo de 29 anos, de nacionalidade estrangeira, ao qual foi aplicada a medida de coação mínima (Termo de Identidade e Residência) e aprendido algum do equipamento que estava a ser utilizado na altura da deflagração das chamas. A GNR avança que "é presunção de que o incêndio teve origem acidental, não dolosa".
Segundo as autoridades o incêndio consumiu cerca de 40 hectares de mato e floresta. O comando Distrital de Bragança da GNR, durante o corrente ano já deteve dois indivíduos pelo crime de incêndio florestal e identificou 32 pela prática do mesmo crime.
Fogo destruiu mil hectares de floresta – O fogo que lavrou na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, entre as 14h00 de segunda-feira e as 01h07 desta terça-feira, consumiu uma área de cerca de mil hectares de floresta, disse o presidente da Câmara. Apesar de as chamas terem ameaçado algumas povoações, nomeadamente a localidade de Foz do Ribeiro, que chegou a ser evacuada parcialmente, o autarca José Brito Dias salientou que não se registou destruição de habitações, sendo os prejuízos ao nível do material lenhoso, algumas culturas agrícolas e estradas municipais.
"Não foi ainda possível quantificar os estragos", referiu o presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, salientando que os prejuízos são maioritariamente dos produtores florestais privados e das empresas de celulose. Segundo José Brito Dias, algumas estradas também ficaram danificadas devido à passagem das máquinas de rasto que "foi necessário colocar no terreno" e que ainda procedem à abertura de faixas de segurança.
As chamas chegaram a ser combatidas por 502 operacionais, apoiados por 147 veículos. Às 12h00 desta terça-feira ainda se mantinha no terreno um dispositivo de 441 bombeiros e 133 veículos, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra.
GNR identificou 36 suspeitos de incêndios no distrito de Santarém – A GNR identificou, desde o início do ano, um total de 36 suspeitos de responsabilidade pela ocorrência de incêndios florestais no distrito de Santarém, estando dois deles a ser investigados pela Polícia Judiciária, segundo dados fornecidos esta quarta-feira à agência Lusa. De acordo com o balanço disponibilizado à Lusa, os dois suspeitos identificados nos passados dias 20 e 21 de julho devido a ocorrências registadas na freguesia de Santa Maria dos Olivais, em Tomar, estão a ser investigados pela PJ por incêndio doloso.
O concelho de Ourém foi aquele que registou maior número de indivíduos identificados entre Março e Agosto (10), seguindo-se Tomar (nove), Mação (cinco), Cartaxo (quatro), Constância (três), Abrantes (dois) e Almeirim, Sardoal e Ferreira do Zêzere (um cada). O mês com maior número de suspeitos detidos foi Julho (nove), seguindo-se Maio (oito), Junho (sete), Agosto (cinco), Março (quatro) e Abril (três).
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