Trabalhos de limpeza florestal na
origem do incêndio de Mogadouro – Trabalhos de limpeza florestal estiveram na
origem de um incêndio florestal que na terça-feira deflagrou junto à localidade
de Paradela, no concelho de Mogadouro, informou esta quarta-feira a GNR em
comunicado. Segundo o comunicado, foi apurado, logo após o incêndio, que o
mesmo teve origem quando uma equipa de trabalhadores realizava operações de
limpeza e gestão florestal junto a uma linha de água, tendo a ignição das
chamas sido provocada pela utilização de uma moto-roçadora.
O comunicado refere ainda que foi
identificado um individuo de 29 anos, de nacionalidade estrangeira, ao qual foi
aplicada a medida de coação mínima (Termo de Identidade e Residência) e
aprendido algum do equipamento que estava a ser utilizado na altura da
deflagração das chamas. A GNR avança que "é presunção de que o incêndio
teve origem acidental, não dolosa".
Segundo as autoridades o incêndio
consumiu cerca de 40 hectares de mato e floresta. O comando Distrital de
Bragança da GNR, durante o corrente ano já deteve dois indivíduos pelo crime de
incêndio florestal e identificou 32 pela prática do mesmo crime.
Fogo destruiu mil hectares de
floresta – O fogo que lavrou na Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, entre
as 14h00 de segunda-feira e as 01h07 desta terça-feira, consumiu uma área de
cerca de mil hectares de floresta, disse o presidente da Câmara. Apesar de as
chamas terem ameaçado algumas povoações, nomeadamente a localidade de Foz do
Ribeiro, que chegou a ser evacuada parcialmente, o autarca José Brito Dias
salientou que não se registou destruição de habitações, sendo os prejuízos ao
nível do material lenhoso, algumas culturas agrícolas e estradas municipais.
"Não foi ainda possível
quantificar os estragos", referiu o presidente da Câmara da Pampilhosa da
Serra, salientando que os prejuízos são maioritariamente dos produtores
florestais privados e das empresas de celulose. Segundo José Brito Dias,
algumas estradas também ficaram danificadas devido à passagem das máquinas de
rasto que "foi necessário colocar no terreno" e que ainda procedem à
abertura de faixas de segurança.
As chamas chegaram a ser
combatidas por 502 operacionais, apoiados por 147 veículos. Às 12h00 desta
terça-feira ainda se mantinha no terreno um dispositivo de 441 bombeiros e 133 veículos,
disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de
Coimbra.
GNR identificou 36 suspeitos de
incêndios no distrito de Santarém – A GNR identificou, desde o início do ano,
um total de 36 suspeitos de responsabilidade pela ocorrência de incêndios
florestais no distrito de Santarém, estando dois deles a ser investigados pela
Polícia Judiciária, segundo dados fornecidos esta quarta-feira à agência Lusa.
De acordo com o balanço disponibilizado à Lusa, os dois suspeitos identificados
nos passados dias 20 e 21 de julho devido a ocorrências registadas na freguesia
de Santa Maria dos Olivais, em Tomar, estão a ser investigados pela PJ por
incêndio doloso.
O concelho de Ourém foi aquele
que registou maior número de indivíduos identificados entre Março e Agosto
(10), seguindo-se Tomar (nove), Mação (cinco), Cartaxo (quatro), Constância
(três), Abrantes (dois) e Almeirim, Sardoal e Ferreira do Zêzere (um cada). O
mês com maior número de suspeitos detidos foi Julho (nove), seguindo-se Maio
(oito), Junho (sete), Agosto (cinco), Março (quatro) e Abril (três).
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Fonte: Correio da Manhã
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