Uma tempestade de ventos e chuva
torrencial deixou, no fim-de-semana, um rasto de destruição em três aldeias de
Mirandela e Macedo de Cavaleiros, em Trás-os-Montes, com telhados, arruamentos
e culturas destruídos, alagamentos e estradas obstruídas. Os autarcas de cada
município disseram hoje à agência Lusa que os serviços municipais de Protecção
Civil, com a ajuda dos bombeiros, estão no terreno a limpar e a reparar os
danos. Do mesmo modo, as autarquias locais estão a efectuar um levantamento
completo dos prejuízos e custos.
A intempérie atingiu, na noite de
sábado para domingo, duas aldeias de Mirandela, com um pequeno tornado a
danificar, "sobretudo as coberturas de meia dúzia de casas em Suçães",
enquanto uma enxurrada deixou um cenário de destruição em Vale de Prados, como
indicou o presidente da Câmara, António Branco. As equipas camarárias e de
bombeiros encontram-se no terreno desde domingo para ajudar nas intervenções
necessárias nas habitações de Suçães, onde ninguém ficou desalojado, segundo
garantiu o autarca, apesar de "um dos casos ser mais graves". Os
danos, como relatou António Branco, ocorreram mais ao nível das coberturas das
habitações.
Já em Vale de Prados, as
intervenções que estão a decorrer destinam-se a "limpar, cortar e
reparar" a destruição e entulho deixados pela enxurrada que, na mesma
zona, afectou também a circulação na estrada que Mirandela a Torre D. Chama,
onde ainda prosseguem as operações de limpeza. Nesta aldeia a força da água e o
lixo que arrastou causaram prejuízos ainda em culturas agrícolas, sobretudo
hortas.
O presidente da Câmara adiantou
que ainda durante a tarde de hoje, uma equipa vai falar com todas as pessoas da
aldeia afectadas para um levantamento dos prejuízos que o município fará chegar
depois à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
No concelho vizinho de Macedo de
Cavaleiros, "duas horas de chuva torrencial e um minitornado" fizeram
estragos nos arruamentos e provocaram alagamentos em caves", na aldeia de
Vilarinho do Monte, de acordo com o relato feito pelo presidente da Câmara,
Duarte Moreno. Também aqui, as equipas municipais de Protecção Civil e de
bombeiros encontram-se no terreno a proceder à limpeza e arranjos, como
adiantou o autarca que não tem notícia de prejuízos agrícolas.
A autarquia vai agora proceder ao
levantamento do custo dos prejuízos causados e, segundo Duarte Moreno, será a
mesma a assumir a reparação ou contratará empresas nos casos em que for
necessário.
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Fonte: Porto Canal
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