Fonte: GFS / MeteoPT
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Tempestade ELISABETH
(17.09.2014_06h00UTC), centrada a noroeste da Península Ibérica, com um
cavamento até aos 992 hPa – As linhas isobáricas (linhas de igual valor de pressão
atmosférica) muito próximas umas das outras mostram um elevado gradiente de
pressão atmosférica entre o centro da depressão e o interior da Península
Ibérica; este elevado gradiente é o responsável pela ocorrência dos ventos
fortes de sudoeste.
Tendo em conta que as massas de
ar circulam, no Hemisfério Norte, em sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio, o território de Portugal Continental encontra-se assim sob o efeito de
ar quente e húmido, procedente do Atlântico, favorável ao desenvolvimento de linhas
de instabilidade com nebulosidade propícia à ocorrência de precipitação, sob a
forma de períodos de chuva ou aguaceiros, que poderão ser acompanhados de
trovoadas devido à instabilidade atmosférica, e que cruzam o território do
continente, de sul para norte e do litoral para o interior.
A tendência do estado do tempo em
Portugal Continental será para uma melhoria a partir da tarde de Quarta-feira,
quando o centro da depressão entrar em fase de enchimento, correspondente a uma
subida da pressão atmosférica.
Esta tempestade (centro de baixas
pressões) encontra-se bloqueada no seu deslocamento para leste devido à
presença de anticiclones (centros de altas pressões) no interior da Europa,
pelo que se irá desgastando progressivamente e deverá dissipar-se no final da
semana.

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