terça-feira, 23 de setembro de 2014

4939. Protecção civil aponta o dedo aos serviços municipais

O Conselho Português de Protecção Civil acusa a Câmara de Lisboa de não fazer o seu trabalho. "Parte dos prejuízos materiais podem ficar a dever-se à inacção dos seus serviços municipais, ao não efectuarem a desobstrução preventiva dos sistemas de drenagem de águas na via pública", diz em comunicado.
O Conselho começa por sublinhar que os serviços municipais estão em actividade reduzida ao fim de semana, "mesmo quando se prevêem condições meteorológicas adversas", o que resulta na "incapacidade de acompanhar atempadamente a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)".
A Câmara Municipal de Lisboa não deve ser um exemplo do tipo "faz o que eu digo e não faças o que eu faço", argumenta o Conselho Português da Protecção Civil (CPPC). E acrescenta que a situação poderia ser bem pior se não fosse a acção do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, "que uma vez mais deu provas de grande e eficaz capacidade operacional, apesar do número de ocorrências ter excedido a sua capacidade de resposta imediata".
O CPPC argumenta que "bastaria consultar as imagens de satélite e relatos disponibilizados por inúmeros meteorologistas amadores em Portugal e Espanha para se antever, com cerca de três horas de antecedência, o desfecho que viria a confirmar-se em Lisboa".
Finaliza lamentando a falta de disponibilidade dos agentes municipais para celebrar protocolos de cooperação com os meteorologistas amadores e organizações associativas de protecção civil.
Céu Neves
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Fonte: DN Portugal

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