O Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA) prevê que o agravamento das condições atmosféricas no
continente comece a fazer-se sentir a partir da tarde desta sexta-feira. Segundo
um comunicado do IPMA, que emitiu avisos amarelos (o segundo menos grave de uma
escala de quatro) para os 18 distritos, o agravamento do tempo vai evoluir de
sul para norte, prevendo-se que o sábado seja o dia de maior instabilidade, com
probabilidade de aguaceiros pontualmente fortes e com condições de trovoadas,
em especial durante a tarde.
O IPMA prevê, por isso, que
possam ocorrer dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente
durante os períodos de preia-mar, podendo originar inundações nos locais
historicamente mais vulneráveis. Podem ainda estar criadas condições para piso
rodoviário escorregadio com eventual formação de lençóis de água, cheias
rápidas em meio urbano, inundações por transbordo de linhas de água e em
estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem e danos em
estruturas montadas ou suspensas.
Segundo informação
disponibilizada no site do instituto pelas 11h, nos distritos de Évora, Beja,
Faro e Setúbal o aviso amarelo foi accionado às 12h desta sexta-feira,
perdurando até às 21h, mas outro aviso estará em vigor das 6h de sábado às 12h
de domingo; neste período vão também estar abrangidos os distritos de
Portalegre, Lisboa e Santarém. Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e
Leiria vão estar sob aviso das 12h de sábado às 12h de domingo e Viana do
Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e Porto das 00h às 18h de domingo.
No comunicado, o IPMA recorda que
a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) recomenda que a adopção de
comportamentos adequados pode minimizar o impacto desses efeitos e recomenda
que os sistemas de escoamento das águas pluviais estejam desobstruídos e que
sejam retirados os objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao
livre escoamento das águas. Uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e
tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias, o
não atravessamento de zonas inundadas e a fixação de estruturas soltas são
outras das recomendações da ANPC.
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Fonte: PÚBLICO
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