O Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA) alertou esta quarta-feira para a descida da temperatura máxima
devido à persistência de nevoeiro. Em comunicado, o IPMA refere que as baixas
temperaturas máximas devido ao nevoeiro vão prevalecer até às 12:00 de
quinta-feira.
O IPMA adianta que «uma massa de
ar frio e húmida associada a forte estabilidade atmosférica e vento de nordeste
fraco favoreceu a ocorrência de nevoeiro que persistiu nas regiões do nordeste
transmontano, vale do Tejo e Alentejo». Segundo o IPMA, a temperatura máxima
registou, esta quarta-feira, valores baixos devido à persistência do nevoeiro,
tendo ocorrido «diferenças muito significativas da temperatura entre locais
próximos». Como exemplo, o IPMA indica que, na estação meteorológica de Lisboa
Gago Coutinho, a temperatura, às 14:00, era de quatro graus centígrados,
enquanto na estação meteorológica de Sintra, onde não havia nevoeiro, era de 14
graus centígrados. O organismo ressalva que «a previsão da temperatura máxima
esteve acima do valor observado, uma vez que os modelos de previsão não
conseguiram reproduzir adequadamente a persistência de nebulosidade baixa ou de
nevoeiro».
Na terça-feira, a Autoridade
Nacional da Proteção Civil (ANPC) emitiu um aviso à população devido à previsão
de tempo frio, com «temperaturas abaixo de normal para a época», alertando para
as medidas preventivas a adotar. Em comunicado, a ANPC destaca as previsões,
para os próximos dias, de tempo frio e seco, com temperaturas «mínimas abaixo
do normal para a época», e condições para persistência de nevoeiros, que
poderão ser gelados em especial nas regiões do interior.
Face às previsões meteorológicas,
a ANPC alerta para a possibilidade de piso escorregadio devido à formação de
geada, em especial nas regiões do interior e visibilidade reduzida em zonas de
nevoeiro, intoxicações por inalação de gases e incêndios em habitações. A
Proteção Civil diz também que é necessário ter «especial atenção aos grupos
populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de
patologias crónicas e população sem-abrigo».
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Fonte: TVI24
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