Com a alteração, Portugal passa a
ter uma hora acima do Tempo Universal Coordenado (UTC+1), regulado a partir do
meridiano de Greenwich, à semelhança do Reino Unido e da Irlanda.
A hora manter-se-á assim até ao
próximo dia 25 de Outubro, altura em que se atrasam os relógios uma hora, de
modo a entrar no horário de inverno. Os restantes países da União Europeia
regem-se pela hora centro europeia, tendo, na sua maioria, uma hora a mais que
o Tempo Universal Coordenado (UTC+1), no inverno, passando a estar duas horas
acima (UTC+2), no verão, ao adiantarem os relógios em 60 minutos, na próxima
madrugada.
Os outros países da Europa que
não fazem parte dos "28" escolheram seguir as mesmas normas, com excepção
da Arménia, Bielorrússia, Geórgia, Rússia e Islândia, que não adiantam os
relógios. A Ucrânia efectua a mudança de hora às 03:00, com excepção de Luhansk
e Donetsk. As duas cidades separatistas resolveram não mudar a hora, ficando
com o mesmo horário da Rússia.
A prática de mudança de hora não
reúne consenso a nível mundial, optando grande parte do Globo por não alterar
os relógios em função das estações do ano. Em África, apenas Namíbia, Marrocos
e Egipto alteram a hora. Na Oceânia, à semelhança do que acontece no Continente
Africano, apenas Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Samoa adiantam o relógio no
verão e atrasam no inverno.
Na América do Norte e Central,
praticamente todos os países procedem à alteração da hora, o que não acontece
na maioria dos países do sul do continente. O Chile decidiu adoptar a política
dos países vizinhos e não vai alterar a hora este ano.
No Médio Oriente, apenas
Azerbaijão, Irão, Israel, Jordânia, Líbano e Síria adiantam os relógios. O
território da faixa de Gaza também entra na hora de verão, segundo o sítio na
internet World Time Zone, que não cita a Cisjordânia.
Na Europa, a prática de mudança
de hora iniciou-se na I Guerra Mundial, com o objectivo de poupar combustível. Actualmente,
prende-se essencialmente a preocupações ecológicas e sociais, de modo a fazer
coincidir o horário de trabalho com as horas de luz solar.
Ainda assim, a União Europeia faz
uma reavaliação desta prática de mudança de hora, de cinco em cinco anos. A
próxima reavaliação deverá ser feita no próximo ano, para os cinco seguintes
(2017-2021).
Em 1992, o Governo português adoptou
o horário da Europa Central (CET), mas a opção foi muito criticada, porque, no
inverno, a noite prolongava-se pelas horas da manhã e, no verão, o dia
estendia-se até depois das 22:00. Em 1996, o Governo retomou o horário de
referência do Tempo Universal Coordenado (UTC), à semelhança do Reino Unido e
da Irlanda.
A mudança de hora é definida por
legislação nacional e comunitária. Em Portugal é regulada pelo Observatório
Astronómico de Lisboa.
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Fonte: Jornal de Notícias
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