A Camada de Ozono e o Clima: Restaurados por um Mundo Unido
Em 1994, a Assembleia
Geral das Nações Unidas proclamou o dia 16 de Setembro como o Dia Internacional
para a Preservação da Camada de Ozono, comemorando a data da assinatura em 1987
do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono
(resolução 49/114). Os países membros foram convidados a dedicar esta data para
a promoção de actividades de acordo com os objectivos do Protocolo e suas
emendas.
No
entanto, a destruição do ozono na Antárctida continua, acentuada agora pelo
efeito das alterações climáticas. A extensão do buraco de ozono na Antárctida
durante o evento de 2015 foi a mais longa e a mais tardia de sempre. Com efeito,
a diminuição da temperatura da estratosfera em resultado do aquecimento global à
superfície terá contribuído para a eficácia dos processos de destruição química
do ozono, promovidas pelas nuvens polares estratosféricas, cuja formação só é
possível com temperaturas muito baixas (<-78 b="">-78>
Neste contexto, é necessário continuar a monitorização
do ozono atmosférico e das substâncias que o destroem, com vista a verificação
dos objectivos previstos nos acordos internacionais.
O
tema deste ano para o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono
reconhece os esforços colectivos das partes da Convenção de Viena e do Protocolo
de Montreal na recuperação da Camada de Ozono durante as últimas três décadas e
no compromisso global para combater as mudanças
climáticas.
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Fonte: IPMA
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