Pelo menos 36 pessoas morreram
nos mais de 500 incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia do ano no que
diz respeito a fogos florestais. A última vítima mortal confirmada na tarde
desta segunda-feira trata-se de um internado no Hospital de Viseu que não
resistiu aos ferimentos.
A Autoridade Nacional da Protecção
Civil (ANPC) confirmou a existência de um bebé de um mês entre as vítimas.
Estão ainda sete pessoas desaparecidas, duas no distrito de Coimbra e cinco em
Viseu. Segundo a informação divulgada às 15h30 desta segunda-feira pela adjunta
de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, há ainda a registar 56 feridos, 16 dos
quais em estado grave, um deles bombeiro. De registar ainda que 23 bombeiros
tiveram de ser assistido no teatro de operações, por inalação de fumo e
ferimentos no combate às chamas. Durante esta segunda-feira, apenas dois meios
aéreos estão a ser utilizados devido às más condições atmosféricas. Todos os
números são provisórios e admite-se que o número de mortos possa ainda
aumentar.
Costa fala ao país esta
segunda-feira – O Primeiro-ministro, António Costa, fala esta segunda-feira ao
país sobre a situação após os incêndios de domingo, a partir das 20:00, na
residência oficial em São Bento, em Lisboa, afirmou à agência Lusa fonte
oficial do executivo.
Centro de Coordenação Operacional
Nacional reúne – O Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) vai voltar
esta segunda-feira a reunir para fazer um ponto da situação dos incêndios
florestais disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna. A mesma
fonte adianta que a ministra da Administração Interna vai presidir à reunião do
CCON, que vai decorrer às 17h00 na Autoridade Nacional de Protecção Civil
(ANPC). Esta é a segunda reunião do CCON, depois de uma outra realizada no
domingo ao fim da tarde devido aos incêndios.
Fazem parte do CCON todas as
entidades envolvidas no sistema de protecção civil, como a GNR, PSP, Instituto
Nacional de Emergência Médica e Instituto Português do Mar e da Atmosfera, além
de outras entidades que cada ocorrência em concreto venha a justificar.
Mais de uma centena de famílias
desalojadas em Oliveira do Hospital – Mais de uma centena de pessoas ficaram
desalojadas no concelho de Oliveira do Hospital por causa dos incêndios de
domingo e desta segunda-feira, disse à agência Lusa o presidente da Câmara
daquela cidade, José Carlos Alexandrino.
"Mais de uma centena de
famílias ficaram desalojadas" porque as suas casas, que são, em regra,
habitações em permanência, foram atingidas pelas chamas, muitas das quais
"ficaram completamente destruídas", disse o presidente da Câmara de
Oliveira do Hospital. O fogo, que, de acordo com o autarca, provocou oito
mortes no concelho (número que admite possa ser ainda mais elevado), também
destruiu diversas empresas, designadamente no parque industrial de Oliveira do
Hospital, que representam, no seu conjunto, "cerca de 400 postos de
trabalho". José Carlos Alexandrino descreve os incêndios neste município
do interior do distrito de Coimbra como "uma enorme bola de fogo",
formada por três fogos, que "varreu todo o concelho, ameaçando os seus 84
núcleos" e devastando parte de muitos dos aglomerados populacionais.
Marcelo fala ao país após
estabilização dos fogos – O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,
pediu esta segunda-feira acção urgente face aos incêndios, prometendo falar ao
país após a estabilização dos fogos que se registam por todo o continente. Esta
posição consta de uma mensagem divulgada no portal da Presidência da República
na Internet, intitulada "Presidente da República reafirma urgência de
agir", na qual se lê que "o chefe de Estado espera a rápida
estabilização dos fogos e o balanço da tragédia, e falará depois ao país".
Segundo a mesma nota, Marcelo
Rebelo de Sousa "irá visitar, ao longo dos dias seguintes, as principais
áreas ardidas, cancelando a agenda programada esta semana e ponderando, se for
caso disso, adiar também a visita aos Açores na próxima".
Mais de 90 mortes em incêndios em
quatro meses – Mais de 90 pessoas morreram nos últimos quatro meses nos
incêndios florestais em Portugal, que no final de Setembro tinham destruído
mais de 215 mil hectares, equivalente ao território da Área Metropolitana do
Porto. Depois de um verão com temperaturas elevadas e muito pouca chuva,
Portugal chegou a Outubro com mais de 80% do território continental em seca
severa, segundo o último Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e
da Atmosfera (IPMA).
O IPMA, aliás, classificou o mês
de Setembro como o mais quente dos últimos 87 anos. As condições meteorológicas
excepcionais fizeram o Governo prolongar este ano até final de Outubro o
período crítico do Sistema de Defesa da Floresta, que prevê a proibição de
lançar foguetes e fazer queimadas e fogueiras nos espaços florestais, por causa
das condições meteorológicas. Foram também estas condições excepcionais que
ajudaram a dificultar o combate às chamas este ano, agravando as consequências
como nunca na história do país, com um balanço negro superior a 90 mortos (64
em Junho e pelo menos 31 este fim de semana) e a 250 feridos.
E estas consequências inéditas,
designadamente as dos incêndios na Região Centro, levaram mesmo a oposição a
exigir que o primeiro-ministro, António Costa, assumisse consequências
políticas da tragédia e a pedir a demissão da ministra da Administração
Interna, Constança Urbano de Sousa. De lá até hoje, houve poucas mudanças na Protecção
Civil: demitiu-se o assessor de comunicação, Fausto Coutinho, em Julho. O comandante
nacional da Protecção Civil, Rui Esteves, também saiu, mas por se ter tornado
pública a informação de que fez a licenciatura com recurso a equivalências.
Incêndios encerram pelo menos
vinte agrupamentos de escolas – Pelo menos duas dezenas de agrupamentos de
escolas estão encerrados, quer em consequência directa das chamas quer por
estarem a servir de centros de acolhimento às populações, informou esta
segunda-feira o Ministério da Educação.
No norte do país estão encerrados
os agrupamentos de escolas de Alijó, Castelo de Paiva, Couto de Mineiro de
Pejão (Castelo de Paiva), Moimenta, Monção e Murça. No centro está encerrada a
Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos e mais o
agrupamento de escolas de Vagos. Também foram encerrados os agrupamentos de
Carregal do Sal, Fornos de Algodres, Gouveia, Mira, Oliveira de Frades,
Oliveira do Hospital e Penacova. Ainda na região centro, estão também
encerrados os agrupamentos de escolas de S. Pedro do Sul, Tábua, Tondela
(Cândido de Figueiredo e Tomaz Ribeiro), Vieira de Leiria (Marinha Grande),
Vouzela e Campia, Henrique Sommer (Maceira, Leiria) e Marinha Grande Nascente.
O Ministério da Educação actualiza
a informação no portal do Governo na Internet ou na página da Direcção-geral
dos Estabelecimentos Escolares.
Ministra da Administração Interna
diz que "não é o momento para a demissão" – Constança Urbano de Sousa
voltou a reforçar que não se vai demitir esta segunda-feira, depois da Protecção
Civil revelar que pelo menos 32 pessoas morreram nos incêndios que devastam o
País. "Para mim seria mais fácil, pessoalmente, ir-me embora e ter as
férias que não tive, mas agora não é altura de demissões", afirmou a
ministra aos jornalistas, depois de questionada várias vezes sobre as suas
condições para permanecer no cargo.
"Não é na altura mais
difícil que as pessoas abandonam o barco. A demissão seria o mais fácil, mas
agora não é o momento para a demissão. É o momento para a acção",
assegura.
Mais de 500 ignições no domingo é
número inaceitável – Os incêndios que deflagraram no domingo e provocaram pelo
menos 32 mortos tiveram na origem "muita negligência", afirmou esta
segunda-feira a adjunta de operações da Protecção Civil, que considerou
inaceitável o número de 523 ignições. Patrícia Gaspar afirmou que o número de
mortos é provisório e que há zonas onde os meios de socorro ainda não
conseguiram chegar, pelo que pode aumentar.
Entre as vítimas mortais estão
pessoas que foram encontradas na via pública e pelo menos duas, em Penacova,
foram encontradas dentro de um barracão de uso agrícola. A responsável indicou
que os fogos fizeram ainda 51 feridos, 15 dos quais em estado grave. Quanto aos
desaparecidos, não há número definitivo.
Patrícia Gaspar reforçou que o
número de ignições no domingo "é inaceitável", salientando que
"era preciso cuidado", uma vez que todo o continente estava em alerta
vermelho de risco de incêndio, uma condição que se manterá até às 20h00 desta
segunda-feira. "Era difícil pedir mais a este dispositivo", considerou,
lembrando que os meios em prontidão são mais reduzidos do que em relação à fase
mais crítica do verão.
Ardeu 80% do Pinhal de Leiria – O
presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Paulo Vicente, estimou hoje
que cerca de 80% do Pinhal de Leiria tenha sido consumido pelas chamas, depois
de ter alertado para a falta de limpeza desta mata. Contactado pela agência
Lusa, o autarca retratou que "cerca de 80% da manta verde do Pinhal de
Leiria já ardeu" e alertou para "todas as consequências que isso
acarreta". Paulo Vicente referiu que se vive um "cenário devastador e
dantesco" no concelho.
CDS pede audiência urgente a
Marcelo por causa dos incêndios – O CDS-PP pediu esta segunda-feira uma
audiência com carácter de urgência ao Presidente da República para abordar a
situação dos incêndios do fim-de-semana, disse à Lusa fonte do partido. Além de
analisar os incêndios deste fim-de-semana, que já vitimaram 32 pessoas, o CDS
quer também abordar as conclusões da comissão técnica independente sobre os
fogos na região centro, que causaram 64 mortos, acrescentou a mesma fonte.
Quatro comboios retidos na Linha
da Beira Alta – A circulação ferroviária na Linha da Beira Alta continuava às
12h00 desta segunda-feira suspensa, devido aos incêndios, estando retidos dois
comboios em Coimbra, um em Vilar Formoso (Guarda) e outro em Santa Comba Dão
(Viseu), informou a CP. Em comunicado, a CP fez o ponto de situação sobre as
quatro composições, que transportavam no total cerca de 760 passageiros.
125 incêndios devastam Norte e
Centro do País – Quase 6.000 homens estavam ao início da manhã no terreno a
combater as chamas em todo o país, apoiados por cerca de 1.800 veículos, após
um fim-de-semana com seis mortos, casas ardidas e famílias realojadas. Mais de
100 incêndios lavravam ainda no Norte e Centro de Portugal. Segundo os dados
disponíveis pelas 07h30 na página da Autoridade Nacional da Protecção Civil
(ANPC), são 22 os incêndios mais importantes e o que mais meios mobiliza, com
659 bombeiros, é o que lavra desde o início da manhã de domingo na freguesia de
Lousã e Vilarinho, na Lousã (Coimbra). Este incêndio tem duas frentes, os
homens no terreno estão apoiados por 192 veículos e o fogo obrigou a activar os
planos distrital de emergência de Coimbra e municipal da Lousã.
Governo assina despacho de
calamidade pública – O primeiro-ministro anunciou que o Governo assinou um
despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo,
para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade
dos bombeiros no combate aos incêndios. "Foi assinado por mim e pela
senhora ministra da Administração interna um despacho de calamidade pública em
todos os distritos a norte do Tejo, tendo em vista criar as melhores condições
da mobilização de meios e, em particular, para assegurar aos bombeiros
voluntários os seus direitos a participarem nesta missão, assegurando a
justificação das faltas nos locais de trabalho e dois dias de descanso por cada
um em que estiverem a participar no combate aos incêndios", justificou o
primeiro-ministro.
Costa assume que
"problemas" vão continuar – O primeiro-ministro sustentou hoje que
não há bombeiros que cheguem num dia com 523 incêndios, como no domingo, e
advertiu que não há soluções mágicas para os fogos florestais, admitindo mesmo
que os "problemas" vão repetir-se. António Costa assumiu estas
posições no Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Protecção
Civil, em Oeiras, distrito de Lisboa, tendo ao seu lado a ministra da
Administração Interna, Constança Urbano de Sousa e afirma que mantém a
confiança na ministra. Confrontado com as múltiplas queixas de populações sobre
falta de meios no combate aos incêndios florestais no domingo, o líder do
executivo reagiu: "Quando se tem 523 incêndios, é evidente que não há
bombeiros para acorrerem a todas as situações". Perante a questão se estas
tragédias são então uma inevitabilidade em Portugal, António Costa negou.
"Não, não é uma inevitabilidade", mas "dias com mais de 500
ocorrências não se registava desde 2006. Este é o 22.º dia com maior número de
ocorrências desde o princípio do século. E, portanto, é evidente que não há
meios para acorrer a todas as necessidades", justificou.
O primeiro-ministro António Costa
disse em declarações aos jornalistas no Comando Nacional de Operações de
Socorro da Autoridade Nacional de Protecção Civil, anunciou que o Governo
assinou um despacho de "declaração de calamidade pública" a norte do
Tejo. O primeiro-ministro afirmou que, a par das mudanças a introduzir na
estrutura das florestas, o Governo vai também avançar já com reformas de fundo
nos sistemas de prevenção e de combate aos incêndios florestais.
Quatro pessoas ficaram também em
estado grave num acidente ocorrido na auto-estrada A25, em Aveiro, quando
fugiam de um fogo, adiantou a responsável. Uma pessoa terá sido também
atropelada na A25 quando fugia às chamas. Patrícia Gaspar confirmou que a rede
de comunicações de emergência SIRESP regista "falhas em Viseu, Aveiro e
Leiria, que estão a ter impactos nas operações". "Têm sido intermitências,
as falhas não são generalizadas", especificou. Perante as falhas, a
Autoridade Nacional está a mobilizar duas estações de operações móveis, uma
para Viseu e outra para Aveiro. Questionada sobre um eventual reforço de meios
nas próximas horas, Patrícia Gaspar esclareceu que "todos os meios
disponíveis estão empenhados", que não se prevê até ao momento o reforço
de mais meios e que apenas poderão ser mobilizados "meios de um fogo para
outro".
Alerta vermelho mantém-se até às
20h00 de segunda-feira – A adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional
da Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar afirmou hoje que o alerta vermelho
vai manter-se até às 20h00 de segunda-feira, apesar das previsões de chuva.
Falando num 'briefing' aos jornalistas pelas 22h00, na sede na ANPC, em Oeiras
(distrito de Lisboa), Patrícia Gaspar confirmou a ideia transmitida
anteriormente de ser este "o pior dia do ano" em termos de incêndios,
com 443 incêndios florestais, desde as 00:00. Portugal vive o "pior dia do
ano" em incêndios Várias habitações arderam e várias povoações foram
evacuadas devido aos incêndios de Monção, Seia e Lousã, segundo informação da
adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC)
Patrícia Gaspar, pelas 17h30 de domingo.
Portugal vive o "pior dia do
ano" em incêndios – Várias habitações arderam e mais de 15 povoações foram
evacuadas. Num 'briefing' à comunicação social por essa hora, a responsável da
ANPC indicou ainda que arderam habitações em Monção (em Velhas, São Paio e
Barbeita), em Vale de Cambrã ardeu um jardim-de-infância (Pintalhos) e na Lousã
"várias habitações foram afectadas". A porta-voz da Protecção Civil
refere que todos os meios que o país dispõe estão no terreno.
Chamas obrigam ao corte de
estradas – Vinte e cinco estradas das regiões do Norte e Centro estavam cerca
das 07:00 de segunda-feira cortadas ao trânsito na sequência dos incêndios que
estão a afectar aquelas zonas do país, segundo a Infra-estruturas de Portugal (IP).
De acordo com informação disponível na página da Internet da Infra-estruturas
de Portugal, às 06:54 estavam cortadas 25 estradas nacionais (EN), municipais
(EM), Itinerários Principais (IP)e itinerários complementares (IC).
Na região Centro, estão cortadas
a EN 238 devido ao incêndio do Cruz do Fundão até EN350 e entre os quilómetros
40 e 48, na localidade de Maxial, concelho da Sertã, distrito de Castelo
Branco. Segundo a IP, está também cortada a EN17 em ambos os sentidos devido a
um incêndio ao quilómetro 81 em Póvoas das Quartas -- Lagos da Beira, concelho
de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra. A EN 17 está também cortada
devido a incêndio em Folhadosa, concelho de Seia, distrito da Guarda.
Também na região Centro, estão
cortadas a EN entre os quilómetros 85 e 100 em Pedrógão Pequeno, concelho da
Sertã (Castelo Branco), a EN232 entre Gouveia e Manteigas, na Guarda, a EN
242-2 entre a Marinha Grande e São Pedro do Moel, distrito de Leiria, e a EN
242-1 na Marinha Grande (Leiria). Na região Centro estão também cortadas devido
a incêndios, a EN 339 no Sabugueiro, concelho de Seia, distrito da Guarda, a EN
231 em Paranhos da Beira, em Seia, Guarda, e a EN 112 ao quilómetro 80 na
localidade de Salgueiro do Campo, no distrito de Castelo Branco.
A A13 está cortada na zona de
Condeixa, a EN109 na localidade de Carriço, concelho Pombal, a EN8 em Gradil,
concelho de Mafra, distrito de Lisboa, e o IC8 na localidade de Carvalhal --
Sertã, distrito de Castelo Branco.
Na região Norte, também devido
aos incêndios, estão cortadas a EN202 aos quilómetros 03 e 05 na zona de
Trovisco-Bela-Barbeita , concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo , a
N235 em Mamodeiro, distrito de Aveiro, a A32 em Canedo, concelho de Santa Maria
da Feira (Aveiro) e a A25 no nó de Reigoso e ao quilómetro 53 (área de serviço
de Vouzela).
A A24 está cortada em Vil de
Souto, concelho de Viseu, e o IP5 também entre Vil de Souto e Ventosa (Viseu).
Segundo o IP, a A17 está cortada devido a incêndio na Marinha Grande, Leiria, a
N233 em Adão, na Guarda, a N333 em Paços Vilharigues - Vouzela, a N16 em
Almeidinha, Granja, na Guarda, e a N234 em Moimenta de Maceira Dâo, concelho de
Mangualde (Viseu).
João Tavares, Pedro Zagacho Gonçalves, Catarina Correia
Rocha, Manuel Colaço, Daniela Vilar Santos, Catarina Figueiredo e Natacha Nunes
Costa
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Fonte: Correio da Manhã
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