Carta de 500 hPa
prevista para 1 de Fevereiro de 2019_12h00
Fonte: MeteoPT
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Carta Sinóptica de Superfície
prevista para 1 de Fevereiro de 2019_12h00
Fonte: MetOffice
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O deslocamento de um núcleo de ar
muito frio em altitude (temperaturas inferiores a 30 ºC negativos aos 500 hPa,
sensivelmente aos 5300 metros de altitude) para as imediações do Golfo da
Biscaia contribuirá para a formação de centro de baixas pressões muito profundo
à superfície, que se centrará a norte da Península Ibérica ao meio – dia de Sexta-feira,
de 1 de Fevereiro.
Assim, a partir de amanhã,
Quinta-feira (dia 31 de Janeiro) espera-se um acentuado agravamento do estado
do tempo no território de Portugal Continental, nomeadamente nas regiões do
norte e centro. A enorme diferença de pressão entre o centro de baixas pressões
(977 hPa) e a crista anticiclónica centrada no arquipélago dos Açores (1024
hPa) será responsável pela intensificação do vento que se tornará moderado a
forte, inicialmente do quadrante oeste e rodando progressivamente para
noroeste; a intensidade do vento será particularmente sentida no litoral oeste
e terras altas, onde poderão ocorrer rajadas muito fortes, não sendo de excluir
a ocorrência de fenómenos muito pontuais e isolados de ventos extremamente fortes.
Também a partir de amanhã espera-se
a entrada de uma linhas de instabilidade (superfície frontal fria) que, rodando
em torno do centro de baixas pressões em sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio, irão atravessar o território de Portugal Continental, progredindo do
litoral para o interior e estendendo-se de norte para sul, afectando todo o
território de Portugal Continental até ao início da manhã de Sexta-feira. Esta
superfície frontal dará origem ao aumento da nebulosidade e ocorrência de
precipitação, que poderá por vezes ser forte.
Na Sexta-feira, dia 1 de
Fevereiro, novas linhas de instabilidade irão cruzar o território de Portugal
Continental, afectando sobretudo as regiões do norte e centro; simultaneamente,
em altitude entrará ar muito frio, que acentuará a instabilidade atmosférica,
criando condições para a ocorrência de trovoadas e aguaceiros, por vezes de
granizo, sendo de neve nas terras altas do norte e centro. Possibilidade de
ocorrência de queda de neve nos pontos mais altos do nordeste alentejano. Sensação
de muito frio.
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