quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

7082. AVISO À POPULAÇÃO: PRECIPITAÇÃO, NEVE, VENTO E AGITAÇÃO MARÍTIMA

1. SITUAÇÃO METEOROLÓGICA: De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se para os próximos dias um agravamento das condições meteorológicas, com risco associado derivado da precipitação persistente, queda de neve, intensificação do vento, com possibilidade de formação de fenómenos extremos de vento e agravamento da agitação marítima em toda a costa:
-Precipitação: Pontualmente forte (10 a 20 mm/h), a afectar as regiões Norte e Centro com mais intensidade a partir da tarde de hoje estendendo-se progressivamente às restantes regiões. Prevêem-se acumulados durante o dia de hoje da ordem dos 40 mm/12H, em especial no litoral Norte e Centro. Amanhã (01fev) prevê-se precipitação mais significativa até final da manhã (25 mm/12h) nas regiões Norte e Centro, que pode acompanhada de trovoada e granizo, sendo as regiões do Sul mais afectadas no período da tarde (15 mm/12h).
-Vento: Do quadrante Oeste moderado a forte no litoral (<45 110="" 65="" 85="" a="" agravamento="" altas="" as="" atingir="" cabo="" com="" da="" do="" e="" h="" intensidade="" km="" litoral.="" litoral="" mais="" mondego="" nas="" no="" norte="" os="" podem="" que="" rajadas="" respectivamente.="" ser="" significativo="" span="" terras="" vento="">
-Neve: Precipitação acima dos 1000 m a partir do final do dia de hoje (31jan), descendo a cota para os 600 a 800 m (nordeste trasmontano) e até 800 m nas restantes formações montanhosas no Norte e Centro (podendo ainda atingir a serra de S. Mamede), até final da manhã de amanhã (01fev).
-Agitação marítima: Forte com ondas de noroeste de 4 a 5 metros a norte do Cabo Raso, com previsão de agravamento a partir da próxima madrugada, com ondulação que pode exceder 7 m e picos máximos até 15 m (com forte rebentação na costa), prevendo-se que o período mais crítico ocorra entre 12h e as 21h de amanhã (01fev).
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
-Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
-Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
-Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
-Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
-Danos em estruturas montadas ou suspensas;
-Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
-Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
-Possíveis acidentes na orla costeira;
-Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Protecção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
-Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
-Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
-Transporte e colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
-Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
-Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placares e outras estruturas suspensas;
-Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
-Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
-Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
-Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.
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Fonte: ANPC

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