O Instituto Português do Mar e da
Atmosfera sublinha que "não há dados científicos neste momento que possam
prever temperaturas acima dos 40 graus, para dias seguidos durante o
verão". Esta é a reacção às previsões do site AccuWeather, que anunciou
dias escaldantes, com o termómetro a marcar 43 graus, e a bater recordes
históricos.
"Não sabemos", afirma o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), responsável pelas previsões meteorológicas.
"É muito cedo para saber" e não há elementos disponíveis que apontem
nesse sentido, explica ao JN Vânia Lopes, responsável pela comunicação do
organismo. Recorde-se que, desde terça-feira, o portal norte-americano
AccuWeather indica que Portugal será um dos países europeus onde serão
esperadas ondas de calor no próximo verão. Uma onda de calor acontece quando as
temperaturas estão cinco graus acima do que tem sido média durante os últimos
30 anos e isto durante seis dias seguidos. Vânia Lopes esclarece que o que está
em causa é a "robustez científica" e neste caso "a falta
dela" para se avançar com tanta certeza para um cenário de ondas de calor
e noites quentes.
O IPMA faz sobretudo previsões
das condições meteorológicas para os próximos 10 dias, salienta, e mesmo estas
são sempre sujeitas a ajustes. Para o longo prazo, um mês e três meses, as
indicações são bastante mais gerais e também cautelosas, e sempre em
consonância com o que é divulgado pelo Centro Europeu de Previsões a Médio
Prazo, a sua fonte principal. Nas próximas três semanas, o IPMA prevê
temperaturas acima da média (dos últimos 30 anos) entre um e três graus. Nos
últimos dias do mês e primeiros dias de Junho a subida pode alcançar uma
elevação maior: seis graus superior à norma.
Dina Margato
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Fonte (Texto e imagem): Jornal deNotícias
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