domingo, 30 de junho de 2019

7280. O calor extremo na Europa em Junho

Estamos no início do Verão e o calor já se faz sentir na Europa. Muitas regiões do continente europeu registaram as temperaturas mais elevadas deste ano de 2019, com valores máximos absolutos em algumas cidades.
A onda de calor é representada no mapa acima, que mostra a temperatura máxima em toda a Europa no dia 27 de Junho de 2019. O mapa foi obtido através do modelo Goddard Earth Observing System (GEOS) e representa a temperatura do ar a 2 metros acima do solo. As áreas vermelhas mais escuras são onde o modelo mostra temperaturas superiores a 40 °C (100 °F).
O modelo GEOS, como todos os modelos climáticos, usa equações matemáticas que representam processos físicos (como precipitação ou o desenvolvimento da nebulosidade) para calcular o que realmente acontece na troposfera. Medições reais de propriedades físicas, como temperatura, a humidade e os ventos, são rotineiramente inseridos no modelo para manter a simulação o mais próxima possível da realidade observada.
No dia 27 de Junho, os Serviços Meteorológicos Europeus previram temperaturas “muito perigosas” – o nível mais alto de alerta – em partes de Espanha, França, Suíça e Croácia. O departamento de meteorologia da França listou várias cidades onde os registos para o dia mais quente de Junho foram batidos, muitos dos quais foram superiores aos que se registaram durante a onda de calor mortal em 2003. O registo nacional da França para a temperatura mais quente (de qualquer época do ano), estabelecida em 2003, foi batido na cidade de Carpentras, que atingiu 45,9 ° C (114,6 ° F) em 28 de Junho às 16h20 (hora local).
A onda de calor de 2019 começou no final de Junho, quando massas de ar quente do Saara atingiram a Espanha e depois se espalharam para a Europa Central. Um sistema de altas pressões foi responsáveis por atrair o ar quente e suprimir a cobertura de nuvens. Esperava-se que o calor excepcional durasse até ao final do mês.
A Imagem é do Observatório da Terra da NASA, de Joshua Stevens, usando dados GEOS-5 do Gabinete Global de Modelagem e Assimilação do GSFC da NASA.
Texto traduzido do original em Inglês
Kathryn Hansen
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