quinta-feira, 25 de julho de 2019

7335. Alemanha, Bélgica, Holanda e Paris mais quentes do que nunca

A onda de calor extremo que está a afectar milhões de pessoas na Europa central, e que deve terminar na sexta-feira, fez com que os termómetros de vários países europeus atingissem temperaturas históricas, desde que há contabilização validada.
A Alemanha chegou esta quinta-feira (15.50 horas locais) aos 41,6 graus Celsius, ultrapassando a marca de 41 graus que era até agora o recorde máximo. A cidade de Lingen, distrito de Emsland, foi o lugar mais quente da Alemanha, de acordo com dados preliminares do Serviço Meteorológico Alemão, que prevê que o valor volte a aumentar durante a tarde. Bonn-Roleber registou 40,6 graus, Geilenkirchen chegou aos 40,5 graus. A capital, Berlim, tem registado cerca de 35/37 graus.
Depois de, na quarta-feira à tarde, o serviço meteorológico holandês (KNMI) ter anunciado um novo recorde máximo de temperatura (39.3ºC em Eindhoven) que quebrava a marca de Agosto de 1944 em Warnsveld, o instituto veio actualizar os dados. O recorde na Holanda voltou a ser quebrado esta quinta-feira, com a cidade de Gilze-Rijen a chegar aos 40.4°C, às 14.54.
Na Bélgica, a cidade de Beitematingiu os 40,4 graus, a temperatura mais elevada no país desde 1833. O valor foi divulgado pelo Instituto Real de Meteorologia (IRM), esta quinta-feira, poucas horas depois de ter anunciado um recorde de 40,2 em Angleur [Liège].
A cidade de Paris bateu o recorde da História, atingindo os 42,6 graus Celsius, segundo a imprensa francesa. Os serviços de meteorologia já avisaram os parisienses e os habitantes de cidades do Centro e Norte, como Lille e Reims, para se prepararem para um aumento de temperatura máxima, que poderá chegar aos 43 graus ao longo do dia. Até agora, a temperatura mais elevada remontava ao dia 28 de Julho de 1947, quando a capital francesa registou 40,4 graus Celsius.
Espera-se que a partir de sexta-feira o fenómeno de calor extremo se extinga, com a chegada à Europa central de uma frente fria que atravessou o Atlântico e que hoje deixou Portugal continental com uma descida de temperaturas e ocorrência de chuva em várias regiões.
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