terça-feira, 1 de dezembro de 2020

7976. Seis mil raios assustam madeirenses

Maior raio deu-se em cima do Caniço e teve a potência de 197 Kilovoltampere.
 
É a consequência da depressão Clement. Para além da chuva e do vento intenso, os madeirenses passaram uma noite de sobressalto devido às fortes trovoadas.
De acordo com a informação prestada pela delegação na Madeira do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, graças ao recurso da rede de detectores de trovoadas instalada na Madeira, à melhoria e redimensionamento da rede de detectores de trovoada em Portugal Continental e ainda, ao intercâmbio de dados em tempo real com a rede da AEMET (Espanha Peninsular e Canárias), tem sido possível acompanhar a actividade electromagnética da atmosfera, na região atlântica que vai das Canárias à Madeira e Portugal Continental. A actividade electromagnética (avaliada pela quantidade de raios) registou 6859 raios, dos quais, 1520 positivos, 3172 negativos e 2167 intra-nuvens ou entre-nuvens.
É de referir que os raios, em regra, estão associados a nuvens de grande desenvolvimento vertical (cúmulos-nimbos), que dão origem a períodos de chuva ou aguaceiros por vezes fortes e também precipitação na forma de granizo, como tem sido registado nesta situação.
Sob a influência desta depressão, a precipitação registada foi de 113,6 mm no Areeiro, seguindo-se em Santana, (55,9 mm), Funchal (52,4 mm), Porto Santo (24,7 mm) e Porto Moniz (53,3 mm). Já as maiores rajadas foram registadas em Santa Cruz (122 km/hora), Ponta do Pargo (107 km/h) e Lombo da Terça/Santa de Porto Moniz (104 km/h).
As previsões para os próximos dias indicam aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes, e ainda condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
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Fonte: RTP Madeira

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