Circulação Geral da Atmosfera (Parte IV)
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Precipitação, pressão e ventos predominantes
em JANEIRO e em JULHO
em JANEIRO e em JULHO
Fonte da Imagem: Faculdade de Letras da Universidade do Porto
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Nas figuras das postagens anteriores, relativas à circulação geral da atmosfera, estão representados os esquemas de distribuição dos ventos predominantes e localização dos principais centros de pressão à superfície da Terra, em perfeito equilíbrio caso a superfície terrestre fosse homogénea.
Porém, na realidade, a superfície dos continentes e dos oceanos aquecem e arrefecem de formas diferentes; além disso, no hemisfério norte predominam as grandes massas continentes, enquanto que no hemisfério sul predominam as grandes massas oceânicas. Assim, o modelo de circulação geral da atmosfera apresenta algumas variações, conforme cada caso, não existindo uma uniformidade quanto à distribuição dos centros de altas e baixas pressões dentro de cada hemisfério.
De um modo geral, no Verão (Julho no Hemisfério Norte e Janeiro no Hemisfério Sul) a zona anticiclónica dos 30º de latitude tende a interromper-se no interior dos continentes devido ao intenso aquecimento provocado pela elevada absorção de radiação solar terrestre que origina o aparecimento de depressões térmicas (o ar quente sobe). Trata-se das depressões sul-americana, sul-africana e australiana no Verão austral, e das depressões centro-asiática, norte-americana no Verão boreal.
No Inverno (Janeiro no Hemisfério Norte e Julho no Hemisfério Sul), a zona anticiclónica reforça-se sobre os continentes, ao dar-se um maior arrefecimento das massas de ar que se encontram sobre as superfícies continentais (quando em comparação com as massas de ar que se encontram sobre as superfícies oceânicas). Os anticiclones tornam-se mais densos nos continentes do hemisfério norte, onde a área de superfície terrestre é superior; trata-se dos anticiclones siberiano e norte-americano.
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