O Bloco de Esquerda (BE) requereu hoje a presença do presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) no Parlamento para prestar esclarecimentos aos deputados sobre a proposta de aumentos de 15 por cento na electricidade dos consumidores domésticos.
A Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) propôs segunda-feira que as tarifas de electricidade para os consumidores domésticos subam 15,7 por cento em 2007. Em requerimento dirigido à comissão parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, o deputado do BE Francisco Louçã solicitou a convocação, “com carácter de urgência”, do presidente da ERSE, Jorge Vasconcelos, para “prestar esclarecimentos aos deputados sobre a política tarifária proposta para a EDP”.
Francisco Louçã sublinhou que os aumentos penalizam “as camadas sociais com menores rendimentos”. “Numa economia como a nossa, que é altamente ineficiente em termos energéticos, vão continuar a ser os consumidores domésticos a subsidiar todos os restantes consumidores”, frisou no requerimento.
Por seu lado, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) repudiou igualmente o aumento das tarifas de electricidade, considerando que a proposta “consubstancia claramente uma benesse oferecida em bandeja de prata, pelo Governo, às empresas do sector para tornar mais apetecível a liberalização do mercado”.
“São já muitos os portugueses, em particular os idosos, que sofrem de frio no Inverno, nas suas habitações, por não poderem recorrer ao aquecimento para não aumentar a sua factura energética”, sublinha o PEV, em comunicado.
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Fonte: Jornal PÚBLICO
Francisco Louçã sublinhou que os aumentos penalizam “as camadas sociais com menores rendimentos”. “Numa economia como a nossa, que é altamente ineficiente em termos energéticos, vão continuar a ser os consumidores domésticos a subsidiar todos os restantes consumidores”, frisou no requerimento.
Por seu lado, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) repudiou igualmente o aumento das tarifas de electricidade, considerando que a proposta “consubstancia claramente uma benesse oferecida em bandeja de prata, pelo Governo, às empresas do sector para tornar mais apetecível a liberalização do mercado”.
“São já muitos os portugueses, em particular os idosos, que sofrem de frio no Inverno, nas suas habitações, por não poderem recorrer ao aquecimento para não aumentar a sua factura energética”, sublinha o PEV, em comunicado.
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