 O presidente da Câmara de Constância, António Mendes, disse à Agência Lusa que a intenção anunciada pelo Governo de construir uma barragem no Tejo, nas proximidades do Castelo de Almourol, pode “submergir ou emparedar” a vila, o que considerou “incompreensível e absolutamente inaceitável”. António Mendes considera que a construção do empreendimento à cota de 31 metros “significaria a submersão pura e simples de toda a zona baixa da vila” de Constância, com água em permanência três metros acima do solo na Praça do Pelourinho, onde se situam habitações, estabelecimentos comerciais e hoteleiros.
O presidente da Câmara de Constância, António Mendes, disse à Agência Lusa que a intenção anunciada pelo Governo de construir uma barragem no Tejo, nas proximidades do Castelo de Almourol, pode “submergir ou emparedar” a vila, o que considerou “incompreensível e absolutamente inaceitável”. António Mendes considera que a construção do empreendimento à cota de 31 metros “significaria a submersão pura e simples de toda a zona baixa da vila” de Constância, com água em permanência três metros acima do solo na Praça do Pelourinho, onde se situam habitações, estabelecimentos comerciais e hoteleiros. “Submersos ficariam não só as casas como todos os equipamentos culturais, recreativos e desportivos recentemente construídos na zona ribeirinha, como a própria Fábrica do Caima, o maior empregador do concelho”, disse o autarca, que apelidou de “absurda e inaceitável” tal situação. 
O presidente do Instituto da Água (INAG) disse à Lusa que as declarações de António Mendes “não fazem sentido”, classificando-as de “elevado exagero e dramatismo”. Orlando Borges disse que “nenhuma edificação será atingida com a eventual construção da barragem” e que esta só provocaria inundação da praia fluvial junto ao rio, mas que a mesma “já é inundada em época de cheias”. 
“As declarações do presidente da Câmara de Constância não fazem sentido porque a eventual construção da barragem de Almourol não agravaria a actual área de cheia em Constância e até ajudaria a minimizar o impacto das mesmas”, disse. 
O presidente da Câmara de Abrantes, Nelson Carvalho, por sua vez, disse ser “a favor de um esforço nacional para obtenção de energia através do recurso aos rios” mas que “antes da tomada de posições é preciso saber que barragem é esta”. 
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Fonte (Imagem e texto): O Primeiro de Janeiro
Fonte (Imagem e texto): O Primeiro de Janeiro
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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