O vereador do Ambiente na autarquia de Setúbal diz que o seu pelouro se debate com “insuficientes meios técnicos e humanos, poucas verbas e um financiamento diminuto”. Rui Higino explica que, para ultrapassar estas dificuldades, os projectos são obrigados a ter uma realização “faseada” e a obedecer a uma “ordem de prioridades”, além de recorrerem ao “mecenato” ou passarem “a adjudicação de espaços verdes a privados”, como no caso parque da Bela Vista. No entanto, o vereador garante que a câmara continua empenhada na “educação e sensibilização ambiental”, um dos seus principais objectivos.
Esta política passa por várias medidas, como “a utilização de energias renováveis, a recolha de óleos usados, a instalação de sistemas de regas em espaços com mais de cem metros quadrados, a instalação de furos nos maiores parques da cidade ou a requalificação dos sistemas de rega com a instalação de pluviómetros”. Rui Higino espera ainda implementar a “telegestão”, o controle dos sistemas de rega por telemóvel, e a “utilização de biodiesel nas viaturas de recolha do lixo”.
Para além disto, o autarca promete “a recuperação dos espaços verdes, dando-lhes uma parte didáctica”. Para isso, garante que “os patos e os cisnes voltarão ao parque do Bonfim”, assim como a “identificação das árvores, muitas delas de interesse municipal”, e revela iniciativas direccionadas especialmente ao público sénior, nomeadamente a “plantação de árvores no parque da Algodeia”. O objectivo é “mobilizar a sociedade civil”, porque se “as pessoas participarem, têm mais respeito”.
Estas declarações de Rui Higino aconteceram num seminário sobre alterações climáticas e energias renováveis promovido pela câmara municipal, onde o vereador do Ambiente abordou ainda a questão da co-incineração na serra da Arrábida, manifestando-se “contra” e comparando-a à energia nuclear, pela sua “perigosidade extrema”. O vereador entende que esta é “uma solução final”, que só deve ser utilizada depois de se esgotar “as energias renováveis”. Referiu, por isso, “a reciclagem, a redução e a incineração dedicada” como alternativas, exemplificando o centro de tratamento de resíduos perigosos da Chamusca como “um projecto antes do fim da linha”.
Apesar de garantir que a câmara irá “continuar a lutar contra a co-incineração na Arrábida”, Rui Higino acredita que “este Governo não irá inflectir a sua política”, até porque são muitos os “interesses económicos por detrás”, o que faz com se seja difícil “recuar”. Além disso, acredita que esta é “apenas uma forma de viabilizar a presença da Secil na serra da Arrábida”.
Esta política passa por várias medidas, como “a utilização de energias renováveis, a recolha de óleos usados, a instalação de sistemas de regas em espaços com mais de cem metros quadrados, a instalação de furos nos maiores parques da cidade ou a requalificação dos sistemas de rega com a instalação de pluviómetros”. Rui Higino espera ainda implementar a “telegestão”, o controle dos sistemas de rega por telemóvel, e a “utilização de biodiesel nas viaturas de recolha do lixo”.
Para além disto, o autarca promete “a recuperação dos espaços verdes, dando-lhes uma parte didáctica”. Para isso, garante que “os patos e os cisnes voltarão ao parque do Bonfim”, assim como a “identificação das árvores, muitas delas de interesse municipal”, e revela iniciativas direccionadas especialmente ao público sénior, nomeadamente a “plantação de árvores no parque da Algodeia”. O objectivo é “mobilizar a sociedade civil”, porque se “as pessoas participarem, têm mais respeito”.
Estas declarações de Rui Higino aconteceram num seminário sobre alterações climáticas e energias renováveis promovido pela câmara municipal, onde o vereador do Ambiente abordou ainda a questão da co-incineração na serra da Arrábida, manifestando-se “contra” e comparando-a à energia nuclear, pela sua “perigosidade extrema”. O vereador entende que esta é “uma solução final”, que só deve ser utilizada depois de se esgotar “as energias renováveis”. Referiu, por isso, “a reciclagem, a redução e a incineração dedicada” como alternativas, exemplificando o centro de tratamento de resíduos perigosos da Chamusca como “um projecto antes do fim da linha”.
Apesar de garantir que a câmara irá “continuar a lutar contra a co-incineração na Arrábida”, Rui Higino acredita que “este Governo não irá inflectir a sua política”, até porque são muitos os “interesses económicos por detrás”, o que faz com se seja difícil “recuar”. Além disso, acredita que esta é “apenas uma forma de viabilizar a presença da Secil na serra da Arrábida”.
Pedro Soares
* * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Setúbal na Rede
Sem comentários:
Enviar um comentário