Mais de 60 países reunidos na Conferência Mundial sobre os Oceanos defenderam uma mobilização mundial contra a degradação dos mares, o que passa por incluir a questão em negociações internacionais como as relativas às alterações climáticas. As 64 delegações nacionais participantes na conferência que decorreu em Manado, grande porto da ilha indonésia de Sulawesi, concluíram que a sobreexploração dos recursos marinhos, a poluição, a subida do nível dos mares e a urbanização excessiva das costas, entre outros, sujeitam o ambiente marítimo a uma pressão humana cada vez mais forte.
A declaração final da conferência "convida a que sejam considerados" os efeitos do aquecimento global nos oceanos na Conferência de Copenhaga de Dezembro próximo, um encontro decisivo onde deverá ser aprovado um documento que substitua o Protocolo de Quioto. O anfitrião da Conferência de Manado, o Presidente indonésio, Susilo Bambang Youdhoyono, frisou na sua intervenção que é "uma obrigação" de todos os países do mundo "defender os oceanos", "uma questão de vida ou morte para a comunidade das nações".
Na declaração, os países participantes comprometem-se a promover "a preservação" e a "utilização razoável" dos recursos marítimos num contexto de "degradação do ambiente" e de "ameaças à biodiversidade". O documento, que não é vinculativo, sublinha a necessidade de fomentar a cooperação internacional política e científica no âmbito marítimo e recomenda aos países mais ricos que dêem ajuda técnica e financeira aos países menos desenvolvidos.
Os países participantes sublinham também a necessidade de aumentar a investigação oceanográfica e o intercâmbio de informação científica entre os países. O ministro dos Assuntos Marítimos e da Pesca indonésio, Freddy Numbery, afirmou ao apresentar a declaração final da conferência estar profundamente satisfeito por ter sido dado o primeiro passo na direcção certa, "especialmente a proposta de inclusão dos oceanos na agenda das Nações Unidas sobre alterações climáticas".
A declaração final da conferência "convida a que sejam considerados" os efeitos do aquecimento global nos oceanos na Conferência de Copenhaga de Dezembro próximo, um encontro decisivo onde deverá ser aprovado um documento que substitua o Protocolo de Quioto. O anfitrião da Conferência de Manado, o Presidente indonésio, Susilo Bambang Youdhoyono, frisou na sua intervenção que é "uma obrigação" de todos os países do mundo "defender os oceanos", "uma questão de vida ou morte para a comunidade das nações".
Na declaração, os países participantes comprometem-se a promover "a preservação" e a "utilização razoável" dos recursos marítimos num contexto de "degradação do ambiente" e de "ameaças à biodiversidade". O documento, que não é vinculativo, sublinha a necessidade de fomentar a cooperação internacional política e científica no âmbito marítimo e recomenda aos países mais ricos que dêem ajuda técnica e financeira aos países menos desenvolvidos.
Os países participantes sublinham também a necessidade de aumentar a investigação oceanográfica e o intercâmbio de informação científica entre os países. O ministro dos Assuntos Marítimos e da Pesca indonésio, Freddy Numbery, afirmou ao apresentar a declaração final da conferência estar profundamente satisfeito por ter sido dado o primeiro passo na direcção certa, "especialmente a proposta de inclusão dos oceanos na agenda das Nações Unidas sobre alterações climáticas".
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Fonte: Agência LUSA
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