Mais de quatro mil cientistas e turistas terão hoje a rara oportunidade de ver um eclipse total do Sol, na Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico. A população duplicou por causa do fenómeno, o que está a ameaçar a frágil ecologia desta ilha isolada, de apenas 160 quilómetros quadrados, que pertence ao Chile mas que está situada a mais de 3500 quilómetros da costa daquele país.
O eclipse acontecerá ao mesmo tempo que decorre a final do Campeonato do Mundo de Futebol. Na ilha de Páscoa está prevista para as 20.11 (21.11 em Lisboa) e, na totalidade, terá a duração de quatro minutos e 41 segundos, período invulgarmente longo.
A ilha de Páscoa é um dos raros locais habitados onde será visível o eclipse. A escuridão ocorrerá num vasto arco sobre o oceano Pacífico, das ilhas Cook até à Patagónia argentina.
O eclipse na ilha de Páscoa atraiu a atenção de cientistas, que farão observação do fenómeno, e também de muitos fotógrafos. Só hoje, estão previstos quatro voos, transportando mais de mil pessoas. As autoridades temem o impacto da presença dos turistas, que representam, em poucos dias, 10% do total anual.
A ilha tem cerca de 4000 habitantes, quase todos da etnia Rapa Nui (o nome da ilha em polinésio), descendentes da população que construiu as misteriosas esculturas gigantes Moai. A antiga cultura perdeu-se após aquilo que se pensa ter sido uma catástrofe ecológica motivada pela intensa desflorestação da ilha. No Século XVIII, os sobreviventes foram submetidos a escravatura.
* * * * * * * *O eclipse acontecerá ao mesmo tempo que decorre a final do Campeonato do Mundo de Futebol. Na ilha de Páscoa está prevista para as 20.11 (21.11 em Lisboa) e, na totalidade, terá a duração de quatro minutos e 41 segundos, período invulgarmente longo.
A ilha de Páscoa é um dos raros locais habitados onde será visível o eclipse. A escuridão ocorrerá num vasto arco sobre o oceano Pacífico, das ilhas Cook até à Patagónia argentina.
O eclipse na ilha de Páscoa atraiu a atenção de cientistas, que farão observação do fenómeno, e também de muitos fotógrafos. Só hoje, estão previstos quatro voos, transportando mais de mil pessoas. As autoridades temem o impacto da presença dos turistas, que representam, em poucos dias, 10% do total anual.
A ilha tem cerca de 4000 habitantes, quase todos da etnia Rapa Nui (o nome da ilha em polinésio), descendentes da população que construiu as misteriosas esculturas gigantes Moai. A antiga cultura perdeu-se após aquilo que se pensa ter sido uma catástrofe ecológica motivada pela intensa desflorestação da ilha. No Século XVIII, os sobreviventes foram submetidos a escravatura.
Fonte: DN
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